DISCREPÂNCIA OBSCENA NAS PENSÕES - CASO CONCRETO
Por estas, e por muitas outras, o PNR defende que as pensões de reforma não sejam nem inferiores a seiscentos euros nem superiores a dois mil.
posted by Caturo at segunda-feira, outubro 19, 2015
3 Comments:
Errado. Quem não tiver carreira contributiva deve ficar cm pensão correspondente aos descontos efectuados.
As pensões dos políticos, já sujeitas à condição de recursos de 2.000 euros, devem pura e simplesmente ser abolidas. Descontassem, que ninguém se chateava. Assim, estão a ser chupistas dos que contribuíram.
Ou há moralidade...
desculpem lá, mas fizeram as contas? o pessoal com reformas milionarias é uma % muito pequena dos milhares de reformados. Mesmo que metesses essas reformas milionarias a 600 euros, nunca conseguirias distribuir o resto pelos restantes reformados. Fizeram as contas????? É bonito falar isso mas é impossivel na pratica.
Depois, ha alguns que merecem isso como o caso da foto, mas ha outros que arriscaram falencia ao investir em negocios, empresas e trabalharam e suaram, passaram fome ou nao compraram isto e aquilo para poupar e investiram para ter bastante dinheiro. Seria injusto tirar a esses e dar a pessoas que nao fazem nada, rigorosamente nada para poupar dinheiro ou investir na nossa economia.
Pessoas despreocupadas que gastam em viagens, grandes jantaradas, etc e nao se preocupam com o futuro depois vao receber o mesmo que outras que passaram sacrificios, nao viajaram, nao foram a muitos restaurantes para poupar e ter um pe de meia ou investir em algo. É injusto.
Pessoas que gastam em quê, em grandes viagens, grandes jantaradas, etc..? Essas pessoas que fizeram essa vida têm agora pensões de menos de seiscentos euros?... É muito mas muito pouco provável que assim seja... quem circula nessas andanças é quem normalmente vive bem acima dos dois ou três mil euros por mês, no mínimo.
Que entretanto tenha havido gente que correu riscos de falência e suou que se fartou e, coitadinha, fique só com dois mil euros de pensão - ui tanto sofrimento, fome e amargura, ter só dois mil euros de pensão, esses estariam quase tão vitimados como Cavaco Silva, outro injustiçado e sacrificado... - enfim, pode ser injusto que não tenham possibilidade de trocar de Mercedes todos os anos, pois se trabalharam para isso de facto é lastimável que não o possam fazer, mas a injustiça maior, mais grave e mais repelente é que haja milhares e milhares de pessoas que viveram toda a vida de cinto apertado, e a trabalhar se calhar bem mais de oito horas por dia, e depois quando chegam à idade do descanso ainda se vejam completamente enrascadas, não podendo com mais de trezentos ou quatrocentos euros por mês para sobreviverem. Gente assim acaba por ter de poupar na farmácia ou na alimentação.
Quanto à possibilidade de distribuir as quantias das reformas mais avultadas pelos que recebem menos de seiscentos euros, só até estes receberem seiscentos, será que fizeste tu também as contas? Sim? Por exemplo, quantos indivíduos que ganham trezentos é que chegariam aos seiscentos se um só dos tipos que aufere dez mil euros de reforma visse esta reforma a ser reduzida aos dois mil? Em oito mil, quantas vezes cabem trezentos? E quantos são os fulanos que ganham dez mil ou mais euros de reforma, como o da foto, que está nos dezoito mil e tal? E quantos são os que mesmo na vida activa ganham mais do que deviam? Num regime governado pelo PNR, o professor Marcelo Rebelo de Sousa, por exemplo, não iria receber dez mil euros por mês só por ir à televisão mandar umas larachas de dez minutos uma vez por semana. E o presidente da TAP não iria ter um salário de trezentos e setenta e seis mil euros por ano. Quanto aos rendimentos dos futebolistas e treinadores dos clubes maiores, dificilmente se poderiam manter nos actuais níveis se os ditos clubes tivessem de pagar impostos como deve ser.
E isto é só em meia dúzia de linhas, em escassos minutos, o que se pode referir como exemplos de desequilíbrios obscenos. Eventualmente muito mais haveria por cortar.
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