MAIS UMA VITÓRIA DOS NACIONALISTAS NA SUÍÇA

A subida dos partidos de direita na Suíça foi confirmada este domingo nas eleições legislativas, com a questão da imigração no topo das preocupações dos eleitores.

Na votação para a câmara baixa do Parlamento, as duas formações de direita ganharam votos e, nalguns casos, assentos parlamentares.

A União Democrática do Centro (UDC), partido populista anti-europeu e anti-imigração que é já o que tem maior representação parlamentar desde 2007, sai reforçada, ocupando um terço dos 200 lugares no Conselho Nacional, segundo uma projecção da agência suíça ATS.

A UDC terá conseguido eleger 11 novos deputados, ficando com um total de 64 representantes. A projecção foi feita com base nos resultados definitivos em 13 cantões e nas projecções feitas para outros 11.

O outro partido de direita, o Partido Liberal Radical, deverá eleger mais cinco deputados (tem 30 no parlamento cessante). O Partido Socialista, segunda formação do país, deverá perder 3 deputados (tinha 46), os Verdes perdem 4 e os Verdes-Liberais perdem 6.

“Infelizmente houve um tema muito dominante na campanha”, lamentou uma candidata socialista, Rebecca Ruiz, referindo-se aos debates sobre refugiados e imigração, temas favoritos da UDC. “As pessoas votaram guiadas pelo medo”, considerou a socialista.

A verdade é que as questões do asilo e da imigração constituem a “primeira prioridade” a ser resolvida para 48% dos inquiridos numa sondagem do instituto Gfs.bern, muito acima das relações com a União Europeia, prioridade apenas para 9% dos inquiridos.

Apesar de a Suíça ter sido, até agora, poupada pela vaga de migratória que assola a Europa, esta questão mobiliza eleitores e políticos.

“Queremos uma imigração controlada. Está fora de questão sobrecarregar as finanças públicas e o orçamento social abrindo as fronteiras, quando tantos jovens aqui vivem com dificuldades”, resumiu Roger Golay, líder do Movimento de Cidadãos de Genebra, uma pequena formação de direita populista.

Apesar desta inquestionável vitória da direita mais radical, a especificidade da democracia suíça continua a ser o multi-partidarismo que permite a sete partidos terem representação parlamentar.

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Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/direita-antiimigracao-vence-eleicoes-na-suica-1711596

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E mais uma vez, mais uma, mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra ainda, e mais, e mais, e mais, e mais? e mais? e mais?, sim, mais uma, mais outra, e mais outra, e mais outra ainda, se confirma o que tenho dito à saciedade desde há anos: quanto mais os Nacionalistas falam em discurso directo ao Povo, mais o Povo vota nos Nacionalistas. 

Por isso mesmo, a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo.

É de notar que num referendo do ano passado o SVP/UDC conseguiu que o povo apoiasse uma alteração da lei de maneira tal que a partir de 8 de Fevereiro de 2017 vai passar a haver quotas para imigrantes e os cidadãos nacionais vão passar a ter prioridade no emprego, como aqui se lê: http://www.elmundo.es/internacional/2015/10/17/562286e7268e3e5a328b4666.html

Agora repare-se nas palavras da socialista acima citadas: ela lamenta que a imigração seja um assunto tão importante.

Porque é que lamenta? Será que só os Nacionalistas é que podem falar da imigração?

Claro que os socialistas, e todos os outros sectores ideológicos, podem falar da imigração. 

Poder, podem... mas não é a mesma coisa... e não é a mesma coisa porque o que propõem não agrada ao povo. É tão simples como isto.

Por conseguinte, dizer que o sucesso eleitoral nacionalista é causado «pelas circunstâncias» constitui uma desonestidade cretina sem igual. 

Circunstâncias há muitas, há sempre. Tudo são circunstâncias. Diante de cada circunstância, cada qual apresenta a sua solução. Diante da circunstância da crise, do desemprego, da poluição, da guerra, do terrorismo, da inflação, dos direitos dos animais, do aborto, do casamento homossexual, da eutanásia, da co-incineração, da regionalização, da produção nacional, das portagens, de tanta pomba assassinada, do ramal não sei de onde, das scuts, das calçadas de Lisboa, da Palestina, do aquecimento global, das privatizações, da corrupção, da criminalidade, e claro, da imigração em massa, cada partido apresenta as suas soluções. 

Depois, 

o povo escolhe votar no partido cujas soluções mais parecerem valiosas aos olhos do povo. 

É preciso dizer isto desta maneira, salientando o vocábulo «depois» e repetindo a palavra «povo», para que o discurso pareça o mais simples possível, e mesmo assim suspeito que há-de haver atrasados mentais e labregos plenos de esperteza saloia a não perceber ou a tentar desconversar. 

Por conseguinte, circunstâncias há sempre. Sucede simplesmente que:

1) a imigração é a questão que mais interessa ao povo;

2) as soluções que os Nacionalistas apresentam para a  questão da imigração são as que mais agradam ao povo. 

Que os esquerdistas e anti-racistas em geral digam «ai, os racistas ganham votos por causa das circunstâncias, é por causa das circunstâncias!!!!!, por causa do medo que o povo tem!!!!!», enfim, é o jogo da Esquerda, cada qual faz o seu jogo. Mostra o mesmo mau perder cretino de quem diga, no futebol, «ai, a bola só entrou na nossa baliza porque o guarda-redes não chegou a tempo!!!!» ou coisa parecida, pertence ao mesmo âmbito da afirmação segundo a qual se a minha bisavó materna não tivesse morrido ainda era viva, mas como morreu, já não está viva, mas é só por isso que já não está viva, senão ainda estava viva. Mas, reforço, é o jogo político da tropa anti-racista, pois o que há-de essa gente dizer?

Agora, que haja alegados nacionalistas e extremo-direitistas em geral a fazer eco dessa declaração, «ai, o povo vota nos Nacionalistas mas é só por causa das circunstâncias!!!», eis o que revela uma mentalidade do mais asinino que imaginar se possa. É gente que odeia a Democracia, despreza o «povinho», por isso não sabe lidar com os bons resultados democráticos do Nacionalismo.

Pois se o fascistame anti-democrático dá por adquirido que o povinho é burro, depois não consegue descalçar a bota de haver cada vez mais povinho a votar nos Nacionalistas. Não se sente bem por ter o povinho tão próximo de si, ai credo, a gente somos da elite!!!!, somos uma cavalaria selecta dos últimos dias do Apocalipse!!!!!, enquanto o povinho está a ver televisão sionista e democrática estupidificante, a gente está no nosso gueto sozinhos a encher os cornos de leitura do Hitler, do Mussolini, do António José de Brito, do Alfredo Pimenta e do Primo de Rivera!!!, não nos damos bem com essas cenas do povinho e da democracia. 

Com todo este sector anti-democrático, autêntico atraso de vida - literalmente falando, atraso de vida, porque são os que mais atrasam o desenvolvimento do Nacionalismo - não se consegue fazer nada em condições e ainda bem que há, desde há décadas, nacionalistas europeus a entenderem, de um modo ou doutro, que o Nacionalismo é tão somente o sentido de Estirpe vertido em forma sistematizada e organizada. A função do militante nacionalista é precisamente a de colher o mineral em bruto - o instinto «Nós acima de tudo» da Estirpe - e de o trabalhar para daí criar uma jóia cristalina e luminosa - o Movimento Nacionalista. E isto só é possível quando se percebe que a Democracia é, repito, a maior aliada natural do Nacionalismo.