O QUE ESTÁ POR TRÁS DA SOLIDARIEDADE ORGANIZADA A FAVOR DA VINDA DE REFUGIADOS - A NECESSIDADE DE MÃO-DE-OBRA TERCEIRO-MUNDISTA

Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5935274#editor/target=post;postID=2566008443626983094   -   Página com vídeo incorporado   -   (artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)

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Cartazes de boas-vindas e uma população acolhedora e sorridente para receber uma vaga de refugiados sem precedentes. é a face que a Alemanha, novo Eldorado, quer oferecer aos cerca de 800.000 refugiados que devem chegar este ano.

Por detrás desta onda de solidariedade estão também motivos económicos e demográficos.

A primeira economia da Europa, com uma taxa de desemprego de apenas 6,4% e uma população a envelhecer, precisa desta mão-de-obra e vai precisar mais ainda dentro de alguns anos.

Os empresários alemães pedem um acesso rápido e simples destas pessoas ao mercado de trabalho.

Com 670.000 nascimentos contra 870.000 óbitos por ano, a população alemã tem dificuldade em renovar-se. A taxa de fertilidade é muito baixa, apenas de 1,36 por cada mulher em idade fértil. Os menores de 15 anos representam apenas 13% da população. Os menores de 25 anos são 22%, enquanto os maiores de 65 representam já mais de 20%. Em 2060, podem ser um terço da população.

A Alemanha faz assim apelo à mão-de-obra imigrante. Com a recente crise financeira, a Alemanha começou a recrutar licenciados vindos dos países do sul da Europa mais afectados, incluindo Portugal.

Neste momento, a Alemanha precisa de recrutar 140.000 engenheiros, programadores informáticos e técnicos, segundo a confederação patronal.

Se nada for feito, o país vai precisar de 1,8 milhões de trabalhadores de todos os sectores dentro de 5 anos e de 3,9 milhões em 2040.

Outros sectores a precisar de mão-de-obra são a saúde, a hotelaria e o pequeno comércio. Só este ano, há 40.000 postos de formação que devem ficar por preencher.

As iniciativas locais para recrutar estrangeiros multiplicam-se. Por enquanto, a lei exige que, antes de se dar emprego a um refugiado ou imigrante, haja uma prova de que nenhum candidato alemão é indicado para aquele posto de trabalho. Uma lei que pode ter os dias contados.

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Estranho... a lei pode ter os dias contados porquê, por a Alemanha «precisar de imigrantes»?... Qual será a relação entre uma coisa e outra? Como é que o alegado facto de a Alemanha precisar de mais trabalhadores impede que os trabalhadores alemães continuem a ter prioridade no emprego?... Tem todo o ar de constituir mais uma falácia anti-nacional e mundialista a ser enfiada pela garganta abaixo dos Europeus, a coberto de uma justificação muito mal amanhada para que o país receba mais e mais alógenos. Efectivamente, o espaço não estica, os recursos também não, pelo que a população não pode continuar a crescer indefinidamente. A Europa não morre se em vez de ter setenta milhões vier a ter sessenta e nove, sessenta e oito ou mesmo cinquenta milhões de pessoas. Morre, isso sim, morre seguramente, se em vez de ser povoada por Europeus for povoada por uma amálgama afro-asiática, aí sim, morre de certeza, porque isso já não será Europa.