SOBRE AS COMBATENTES CURDAS CONTRA O CALIFADO DA SÍRIA E DO IRAQUE
Na linha da frente da ofensiva entre combatentes curdos e os militantes do estado Islâmico, um grupo de mulheres está mobilizado e tem dado nas vistas. Estas guerrilheiras deixaram para trás a casa e as famílias e colocaram os sonhos em suspenso.
Auto apelidadas Mulheres das Unidades de Protecção, ou YPJ na sigla curda, estas brigadas femininas lutam lado a lado com as Unidades de Protecção Populares, as YPG, a organização armada curda na Síria que tem feito oposição ao presidente Bashar al-Assad e que agora está a conseguir vários sucessos na contra-ofensiva aos “jihadistas” no norte do país.
As mulheres do YPJ sentiram-se na obrigação de pegar nas armas e lutar lado a lado com os homens na defesa do país natal. Dilbreen, de apenas 17 anos, é uma delas e garante ter-se juntado “ao YPJ de forma voluntária”: “Alistei-me para defender os curdos, os árabes, os cristãos, enfim, todos os nacionais. Vou defender o meu país e todos aqueles que estão a lutar por ele.”
A comandante Çiçek explica as diferenças entre um homem e uma mulher na linha da frente da guerra contra o ISIL, a sigla inglesa do grupo estado Islâmico: “O combatente masculino recorre mais ao físico enquanto as mulheres utilizam mais a inteligência e o planeamento. A mulher sabe quando usar as armas e é com naturalidade contra a violência da guerra. No entanto, somos obrigadas a defender-nos. Fomos educadas com este tipo de pensamento.”
As mulheres não sentem qualquer diferença face aos homens em termos de prestação no combate. Os homens, alegam, confiam mais na força física, enquanto elas baseiam mais a sua acção na astúcia, na discrição e na paciência. Tudo para, no final, se obterem os mesmos resultados: vencer.
Zireena, de 18 anos, é oriunda de Qameshli e explica-nos que na guerra não há tempo a perder diante do espelho. “Em casa, todas as raparigas cuidam delas próprias. Mais do que na linha da frente. Quando eu vou para a linha da frente, sinto que não sou a mesma. Sinto-me mais crescida, percebo melhor o que me rodeia”, afirma Zireena.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, as Unidades de Protecção Populares curdas na Síria, as YPG, têm vindo a aumentar a força humana. Novos recrutas continuam a chegar oriundas da Europa, da Austrália e dos Estados Unidos para se juntarem à luta contra os “jihadistas” do grupo Estado Islâmico.
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Fonte: http://pt.euronews.com/2015/07/27/conheca-as-ypj-as-mulheres-que-combatem-o-grupo-estado-islamico/ - Página com vídeo incorporado - (Artigo originariamente escrito sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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Típico dos povos árias, isto - as mulheres que lutam ao lado dos homens, como já sucedia entre Celtas e Germanos. Por coincidência ou não, as lendárias Amazonas eram de uma região perto do actual Curdistão...
Esta é de todas as nações não europeias a que mais auxílio do Ocidente deveria receber, em larga escala, com apoio militar directo, no terreno, devido, antes de mais, à sua proximidade étnica com os Ocidentais, mas também porque um Curdistão soberano constituiria um aliado natural da Europa no Médio Oriente, eventualmente mais até do que Israel. Um Curdistão soberano incluiria, forçosamente, a alteração drástica da configuração das fronteiras, uma vez que teria obviamente de se fazer pelo menos, pelo menos, com território tirado ao actual Iraque e à actual Síria. O Curdistão (nome dado à zona habitada pelos Curdos) engloba também partes do Irão e da Turquia, o que tornaria o caso ainda mais complicado senão mesmo insolúvel, dado que tanto Turcos como Iranianos tudo fariam para que não nascesse na zona um novo Estado que pudesse vir a ter pretensões sobre territórios turcos e iranianos, respectivamente. Mas a seu tempo tudo se faz, até porque Israel poderá querer expandir a sua zona de segurança para leste; de notar que o Estado Judaico tem sido o país que mais apoia presta aos Curdos.
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Típico dos povos árias, isto - as mulheres que lutam ao lado dos homens, como já sucedia entre Celtas e Germanos. Por coincidência ou não, as lendárias Amazonas eram de uma região perto do actual Curdistão...
Esta é de todas as nações não europeias a que mais auxílio do Ocidente deveria receber, em larga escala, com apoio militar directo, no terreno, devido, antes de mais, à sua proximidade étnica com os Ocidentais, mas também porque um Curdistão soberano constituiria um aliado natural da Europa no Médio Oriente, eventualmente mais até do que Israel. Um Curdistão soberano incluiria, forçosamente, a alteração drástica da configuração das fronteiras, uma vez que teria obviamente de se fazer pelo menos, pelo menos, com território tirado ao actual Iraque e à actual Síria. O Curdistão (nome dado à zona habitada pelos Curdos) engloba também partes do Irão e da Turquia, o que tornaria o caso ainda mais complicado senão mesmo insolúvel, dado que tanto Turcos como Iranianos tudo fariam para que não nascesse na zona um novo Estado que pudesse vir a ter pretensões sobre territórios turcos e iranianos, respectivamente. Mas a seu tempo tudo se faz, até porque Israel poderá querer expandir a sua zona de segurança para leste; de notar que o Estado Judaico tem sido o país que mais apoia presta aos Curdos.
2 Comments:
Segundo os dados do Serviço Federal de Migração, Rússia acolhe mais de 11 milhões de estrangeiros que abandonaram seus países de origem....
“Pelos nossos dados, há cerca de 11 milhões de estrangeiros, incluindo refugiados ucranianos, vivendo na Rússia. O território russo barrou a entrada de quase 1,5 milhão de estrangeiros por violação das legislações de imigração”, disse o oficial.
http://br.rbth.com/2015/07/23/refugiados_327253
Angelique Sloss, uma jovem francesa de 21 anos, foi espancada por um grupo de raparigas muçulmanas, na semana passada, quando estava a apanhar sol, em biquíni, com umas amigas, num local público. Antes do ataque, uma das agressoras terá, alegadamente, gritado e ofendido a vítima por estar a fazer algo “imoral”.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/campanha/ataque-a-jovem-que-usou-biquini-num-parque-gera-onda-de-apoio
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