segunda-feira, julho 27, 2015

PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO CONSIDERA QUE A IMINVASÃO EM CURSO PÕE EM PERIGO A IDENTIDADE EUROPEIA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia:
 - http://pt.euronews.com/2015/07/25/hungria-primeiro-ministro-considera-que-imigracao-aumenta-o-risco-de-terrorismo/
 - http://www.usnews.com/news/world/articles/2015/07/25/hungarys-orban-says-illegal-immigration-threatens-europe
*
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, afirmou, este sábado, que existe uma ligação entre o aumento da imigração, na Europa, e o aumento do risco de terrorismo.
O governo de Budapeste está a construir um muro na fronteira entre a Hungria e a Sérvia, para conter o fluxo de imigrantes provenientes dos Balcãs.
Para Orban é necessário lidar com o problema de modo a manter a Europa em segurança.
“Há uma clara ligação entre a imigração clandestina, que vem para a Europa e a propagação do terrorismo. O interessante é que isso é evidente nos países anglo-saxónicos, mas os outros negam-no. Há pouco tempo, um oficial norte-americano disse, na Hungria, que a relação entre esses dois factores é óbvia. É óbvio que nós não podemos, simplesmente, filtrar os terroristas hostis desta enorme multidão”, afirma o primeiro-ministro.
A Hungria faz parte do espaço Schengen e por isso os imigrantes provenientes de países como a Síria, o Afeganistão ou o Iraque, olham para o país como a porta de entrada para a Europa Ocidental.
De acordo com as autoridades entraram no país, desde o início do ano, mais de 80 mil imigrantes ilegais, o dobro do número registado em 2014.

É interessante que Orban tenha reparado na diferença na postura de diferentes países a respeito da imigração em massa. Efectivamente, a tradição de liberdade de expressão anglo-saxónica sempre vai permitindo que certas coisitas sejam ditas mais abertamente do que no continente onde a imposição da igualdade étnica faz lei e manda prender quem falar «demasiado» em separações étnicas...

Mas Viktor Orban disse mais do que aquilo que se lê no texto acima a itálico. Declarou que a maior ameaça vem com centenas de milhões de pessoas oriundas das «profundezas de África» tentando escapar à pobreza, e que «o norte de África já não pode defender a Europa contra as imensas massas de gente.»
Afirmou também que a União Europeia não está a defender os seus cidadãos contra as massas imigrantes cuja vinda para a Europa ameaça a identidade dos países europeus e contribui para aumentar o desemprego e a criminalidade, além de, como diz o texto acima a itálico, o terrorismo. O seu discurso é muito claro: «Para nós, a Europa está em risco. A sobrevivência, o desaparecimento ou, mais precisamente, a transformação para além do reconhecível do estilo de vida dos cidadãos europeus, dos valores europeus e das nações europeias.»
E com isto disse tudo - nas suas palavras cabe o essencial da preocupação identitária europeia dos tempos que correm.
Insistiu: «A questão agora é não apenas em que tipo de Europa queremos nós Húngaros viver, mas também, será que tudo aquilo a que agora chamamos Europa existirá sequer? (...) Quereríamos que a Europa continuasse a pertencer aos Europeus. Queremos que a Hungria continue húngara.»

Já o PNR dizia, há uma década, o essencial disto mesmo, aplicado, obviamente, ao caso português: um Portugal português numa Europa europeia. Este é o caminho do Nacionalismo europeu contemporâneo e o primeiro-ministro húngaro mostrou aqui ser, nesse aspecto, um dos líderes europeus mais válidos.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Cristãos católicos preocupados com nova constituição do Nepal que punir quem ser afasta das raízes ancestrais.
http://www.ncregister.com/daily-news/nepals-draft-constitution-worries-catholic-leaders/

27 de julho de 2015 às 20:47:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home