segunda-feira, junho 08, 2015

NO LUXEMBURGO - DEMOCRACIA DÁ DERROTA A QUEM QUERIA DAR DIREITO DE VOTO AO ALÓGENO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-06-07-Luxemburgo-rejeita-voto-dos-estrangeiros-com-esmagadora-maioria
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O "Não" ao direito de voto dos imigrantes nas legislativas venceu de forma esmagadora o referendo que se realizou este domingo, no Luxemburgo, com 78% dos votos, frustrando as aspirações de muitos portugueses, que representam 16% da população.
Apesar da vitória maciça do "Não", representantes da comunidade portuguesa consideraram "positiva" a realização do referendo, defendendo que representou "um passo em frente para a mudança de paradigma na sociedade luxemburguesa", disse à Lusa Mirandolina Fernandes, que faz parte da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL).
"Houve brechas que se abriram na sociedade luxemburguesa e nas mentalidades, e as vitórias não se fizeram com uma só batalha", defendeu.
A questão contemplava apenas o direito de votar e não de ser eleito, mas houve partidários do "não" que temiam a formação de partidos de estrangeiros e mesmo a eleição de um primeiro-ministro português.
O "Não" venceu nas três questões sobre as quais os luxemburgueses foram este domingo chamados a pronunciar-se, com 78,2% no caso do voto dos estrangeiros, 69,9% para a proposta de limitação de mandatos ministeriais e 80,8% contra a abertura das eleições aos maiores de 16 anos.
O primeiro-ministro luxemburguês reconheceu a derrota do Governo nas três questões. "A mensagem é clara e foi bem percebida", disse Xavier Bettel numa breve alocução, prometendo que o Executivo vai respeitar os resultados.
Durante a campanha, que polarizou o país, Xavier Bettel defendeu que "nenhum país no mundo, excepto o Dubai, tem um défice democrático" tão grande como o Luxemburgo, por causa da exclusão dos estrangeiros das eleições nacionais.
Segunda uma sondagem divulgada no início de Maio, a maioria dos Luxemburgueses também reconhecia que há um problema no país pelo facto de 46% da população não poder votar em eleições nacionais.
Apesar disso, o "Sim" recolheu apenas cerca de 22% dos votos, correspondentes a 44 mil eleitores dos cerca de 246 mil inscritos. 

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Mais uma vez, e mais outra, e outra ainda, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e ainda mais outra - em matéria de relação com os alógenos, a elite reinante pretende impingir ao povo o oposto do que o povo quer. 
O primeiro-ministro bem tentou distorcer o que estava em causa, querendo fazer crer que um país que não dá direito de voto ao imigrante não é um país democrático, quando a verdade é nítida, clara e cristalinamente contrária a isso: uma democracia só é verdadeiramente democracia se somente os autóctones puderem votar, caso contrário está-se perante a interferência de interesses naturalmente estranhos à Nação e, portanto, falsificando a Democracia. Aliás, a qualificação do Luxemburgo no chamado índice de Democracia é das melhores, como aqui se pode ver: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Democracia
Democracia é, literalmente, domínio do povo - e o povo é, à partida, uma entidade étnica. Se não é uma entidade étnica, não é povo, é uma mixórdia qualquer, um agregado; uma simples população, na melhor das hipóteses. 
Ora o povo, quer esteja consciente disto quer não, continua ainda a actuar como sempre actuou. Continua a ser um colectivo de indivíduos unidos pela estirpe que põe o «Nós» em primeiro lugar e não quer ser invadido pelo alienígena, a quem a elite actualmente reinante, naturalmente apátrida, chama, sem palavras, «Amado Outro». Porque, mais uma vez, acima do discurso quasi-humanitarista e garantidamente xenófilo está o instinto vital do povo, instinto este que a elite gosta de designar como «medo/ódio ao outro». Note-se que uma sondagem tinha indicado que a maioria do povo acharia mal a situação de «haver» um défice democrático por os estrangeiros não poderem votar; note-se também que o governo, ou seja, a hoste política eleita, queria alterar esse estado de coisas - ainda assim, mas é que ainda assim, o povo, «à última hora», acabou por lixar o esquema à tropa politicamente correcta e manteve a integridade étnica da sua democracia. 

Este é mais um caso, e mais outro, e outro ainda, a mostrar porque é que a elite reinante tem tanto medo do Nacionalismo político - porque percebe que o «racismo e a xenofobia» constituem precisamente a tendência política com mais potencial de crescimento no seio do povo, o que significa que quanto mais democrática for a sociedade, isto é, quanto mais influência na Política tiver a vontade popular, mais força terá, a médio ou longo prazo, o padrão de pensamento nacionalista.


4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

preparem-se, já não bastava o amor interracial, em breve poderemos vir a ter de lidar com o amor inter-especies

http://wp.clicrbs.com.br/holofote/2015/06/08/thaila-ayala-posta-foto-beijando-boneco-de-et-e-brinca-toda-forma-de-amor-e-amor/?topo=52,2,18,,186,77

8 de junho de 2015 às 17:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A mensagem é clara e foi bem percebida", disse Xavier Bettel numa breve alocução, prometendo que o Executivo vai respeitar os resultados."

respeitar, qual respeitar? ja se sabe que nestas questões eles vão tentar até alterar a lei.
de manha ao ver a noticia na sic noticias, em baixo dizia que para contornar, ministerio da justiça ia facilitar a nacionalidade a estrangeiros, ou algo parecido.
O novo sagrado correcto é o acolher todo o mundo em nossa casa e somos todos iguais e mesmos direitos, e portanto eles nao descansam enquanto nao forem alterando leis e mentalidades.

Por falar no Dubai, alguém viu os ditadores e comentadores da moralidade, indignados a acusar e pedir para o Dubai mudar a lei e permitir mais abertura de fronteiras e direitos de votos para os imigrantes? Alguém veio indignado dizer para boicotar o Dubai enquanto nao mudarem os seus governantes (como fizeram com a Austria quando o partido nacionalista ia formar governo)?

8 de junho de 2015 às 17:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É uma grande injustiça os imigrantes não poderem votar em partidos imigracionistas e/ou islâmicos.

8 de junho de 2015 às 20:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Deveriam sim é derrotar nas urnas este primeiro ministro! ele é eleito para defender os direitos dos autóctones e não fazer parte da agenda dos palhaços imigracionistas,é um absurdo que representante do povo contrarie a vontade do povo.

9 de junho de 2015 às 17:55:00 WEST  

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