NA ÍNDIA - LÍDER NACIONALISTA AFIRMA QUE A ÍNDIA É DOS HINDUS E DENUNCIA PROSELITISMO TOTALITÁRIO CRISTÃO E MUÇULMANO
Fonte: http://indianexpress.com/article/india/india-others/bjp-leader-subramanian-swamy-all-those-residing-in-this-country-are-hindus/
*
Na Índia, o líder político Subramanian Swamy, do partido nacionalista Bharata Janata Party (BJP), actualmente no poder, declarou no final do mês passado, em Vadodara, falando sob o tópico «Religião em Tempestade ou Tempestade na Religião», que todos os que vivem na Índia são em princípio hindus e que todas as outras religiões no país devem por isso trabalhar de acordo com o Hinduísmo para evitar «conflitos de origem religiosa»: «Deve-se entender que quem quer que viva neste país é hindu, ou os seus antepassados eram hindus. Todos os que residem neste país são hindus, isto posso eu provar através de testes de ADN. Até o ADN dos muçulmanos e dos cristãos é como o nosso (hindus). São todos produto do mesmo solo e devem aceitar que não vieram de fora.»
A ocasião, evento estadual parlamentar denominado Gujarat Chhatra Sansad, apelou também a uma revisão da História «escrita pelos britanistas» e à aprendizagem do Sânscrito por parte da juventude: «A história que os britanistas escreveram deve ser alterada de maneira a que a verdade possa ser conhecida. Devemos todos aprender a língua que liga todas as línguas. É o Sânscrito. Nos EUA já começaram a aprendê-lo. Mas ao falar-se do Sânscrito no nosso país, é-se rotulado como elemento marginal.»
Swamy também culpou o Islão e o Cristianismo pelas conversões religiosas e comentou que tal atitude proselitista está imbuída nestes credos: «O Islão diz que aqueles que não acreditam no Islão são cafires. Os cristãos dizem, similarmente, que aqueles que não acreditam na sua religião são presas de Satanás e é dever cristão livrá-los disso. Por conseguinte o Islão e o Cristianismo acreditam totalmente na conversão religiosa e até a consideram como trabalho pio, religioso, e isso dá origem a tempestades. Na Índia, quando éramos cem por cento hindus, aos das outras religiões que vieram para o nosso país foi dado abrigo. Seguiam diferentes religiões. Quando os zoroastrianos estavam a ser convertidos ao Islão no Irão em larga escala por meio da violência, fugiram para cá. Demos-lhes guarida, construímos-lhes templos de fogo e os Parsis [zoroastrianos] nunca tiveram problemas aqui. Apesar de serem apenas sessenta mil pessoas, alcançaram muitas posições cimeiras neste país. Do mesmo modo, os Judeus também vieram para aqui. Eram explorados em toda a parte do mundo e quando para cá vieram demos-lhes abrigo em Kochi e em Bombaim.»
Disse também que as mesquitas eram como salões de oração que podiam ser demolidos e transferidos para outros lugares, como aconteceu em países islâmicos, entre os quais o Paquistão e a Arábia Saudita. «Certa vez, o presidente Pervez Musharraf (anterior presidente do Paquistão) ordenou a demolição de seis mesquitas no Paquistão. Quando lhe perguntei se isso causaria conflitos religiosos, respondeu-me que as mesquitas são salões de oração que podem ser transferidos para outro lado. Na Arábia Saudita também disseram que as mesquitas eram salões de oração que podem ser demolidos. A Turquia também demoliu várias mesquitas. No nosso país, as pessoas não estão prontas para substituir a mesquita pelo templo de Ram em Ayodhya. Clérigos xiitas, as quais a mesquita pertence, disseram não ter qualquer objecção a isso; mas os clérigos sunitas estão a arranjar problemas com o templo. Não concordam nisto, querem a mesquita no mesmo lugar.»
É mais um bom exemplo de Nacionalismo vindo da Índia. Este é de todos os países filhos dos Árias o único que manteve a lealdade à sua religião étnica indo-europeia e que eventualmente por isso dispõe de uma imensa ala política consciente do que é de facto a identidade nacional na sua integridade: povo, língua, religião nacional. Preserva subsequentemente o comportamento tradicionalmente politeísta de tolerância religiosa, admitindo naturalmente a existência de cultos diversos para Povos diversos. Trata-se por isso de um país onde o Nacionalismo inclui naturalmente uma dimensão de tolerância etno-religiosa, algo que nem sempre se encontra em solo europeu, de tal modo foi a «tradição» europeia envenenada pelo totalitarismo abraâmico, contrário ao mais autêntico modo de ser dos ancestrais étnicos da Europa.
7 Comments:
Pois, mas como é óbvio, por uma questão de dimensão e relevância internacional. Não por estar mais "acordada" que as outras nações indo-irano-europeias: já houve uma consciência europeia de raça, com fortes elementos "folkish" e tradicionalistas, desde Gobineau a Evola, passando claro por Liebenfels e pelo próprio Nietzsche, no seu "despertar" anti-cristão/anti-semita (que ficou curta, pela evidência do "Nietzsche contra Wagner"; Wagner esse sim, uma figura de proa na leitura da natureza de "Europa", numa das suas quatro facetas, a Germânica, que, tal como a Mediterrânica, a Celta e a Eslava, é sem dúvida, um produto de perfeição humana).
Infelizmente, bem sabemos como a 2ª Guerra trouxe a "patologia do espírito" aos Europeus, que se renegam, auto-flagelam e desesperam na incompreensão da sua originalidade.
O facto de a Índia se poder defender e a Europa não, mostra-nos que o nosso velho continente se tornou irrelevante, um lacaio descerebrado da morte-dissolução que lhe ordenaram.
----------------------
Numa outra nota, tenho de dizer que esse seu lado "pacifista" e "protector dos animais" não me parece consentâneo com a compreensão do Europeu. A oposição entre o europeu de outrora e o semitizado não é a recusa da violência, é a sua canalização no sentido correcto. Não há seres humanos "não violentos" e quem conhece a mitologia indo-europeia a fundo sabe que a violência é sagrada, um sinal de vitalidade, força e inteligência (a figura de Atena resume-o bem, mas também a de Odin, o Cruel, mas ao mesmo tempo aquele que viaja e trouxe as Runas e os enigmas, ou seja, o sábio, o poeta).
E depois, temos de falar de touradas, claro. Estas, que já vi que interpreta como um ritual de origem maniqueísta, se não me engano, para mim, têm uma leitura mais clara: a preparação do guerreiro. O cavaleiro, da classe dirigente, assim como o peão, agricultor, tinham ambos de enfrentar um inimigo. Há uma batalha, não uma tortura (como na morte kosher há).
Claro que com o tempo, a preparação do guerreiro (um aspecto essencial, por exemplo, entre os Germânicos, que nem podiam cortar a barba enquanto não houvessem morto um homem, ou entre os espartanos, mas transversal a toda a raça) identificou-se com o rito de passagem à maturidade do homem (a da mulher, a maternidade). E, por sua vez, a maturidade masculina, à virilidade (de que o touro sempre foi o símbolo).
Para os Indo-Irano-Arianos, o touro sempre foi sagrado (e não comestível, vide Audumbla, que é Gavaevodata, que é Surabi). Mas a sua ritualização feminina associou-se ao culto da maternidade, enquanto a masculina se associou ao da guerra, que inclui o sofrimento e a morte: aliás, poderá ler-se como um aviso ao futuro guerreiro, que mesmo mais forte que o seu inimigo, e mais corajoso, poderá um dia perecer às suas mãos).
Originalmente, de facto, a batalha ritual não era entre homens e touro, mas sim, entre os próprios mancebos mais admiráveis, que entre si lutavam, sendo os perdedores vítimas rituais, e os ganhadores os futuros líderes de sua tribo, pais de família - o que é, só por si, um mecanismo de selecção dos melhores, de aperfeiçoamento constante e geracional da raça e da tribo, claro.
Vendo tudo isto, tenho sérias dificuldades em perceber que um homem consciente como V., venha defender a proibição duma ancestral tradição (ainda que modificada) de virilização da juventude. Conhecendo a Europa (e o "Ocidente", em geral) bem se vê que foi a queda da masculinidade e a sua sujeição a uma feminilidade corrompida e desvirtuada (primeiro pelo Cristianismo, na sua castidade e adoração dos fracos; depois no feminismo e na sua transformação da mulher na mercadoria pré-masculina e frustrada) que nos trouxe ao lixo de época que vivemos.
E não leve estas palavras como ofensa à sua posição, mas sim como a minha completa incompreensão do seu posicionamento neste campo.
Entendeu mal o que tenho dito. Por outro lado discordo de algumas das suas afirmações. Repare:
«Não por estar mais "acordada" que as outras nações indo-irano-europeias»
Eu penso que sim, que está. Os exemplos que cita situam-se ao nível de um ou outro intelectual, raramente de tomadas de posição por parte de políticos de primeiro plano. Entretanto cuidado que Evola no fundo é um universalista, bem menos etnicista do que possa parecer, além de ser também um inimigo da liberdade europeia e por isso da tolerância. Quanto a Nietzsche, pior ainda... este enaltecia a ideia do homem forte, que se supera e supera os outros, continuamente, mas de modo algum há na filosofia de Nietzsche um apelo etnicista, pelo contrário. Conta-se que um determinado colectivo nacionalista/etnicista da sua época lhe enviava periodicamente uma revista. Um dia Nietzsche escreveu-lhes o seguinte: «Peço que não me enviem mais nenhuma das vossas publicações. Temo pela minha paciência.» Aliás, um tipo que exaltava o Muçulmano, o Mouro, até mesmo acima do adorado Greco-Romano, ao mesmo tempo que expressava o seu desprezo pelo homem do norte germânico («A nobreza dos Alemães, pois sim, nobreza de viking!», no sentido pejorativo, entenda-se), de modo algum pode ser dado como um exemplo de consciência étnica.
«Numa outra nota, tenho de dizer que esse seu lado "pacifista" e "protector dos animais"»
Entendeu mal e mistura coisas bem diversas. Não há uma grama de «pacifismo» nas minhas palavras, pelo menos não no sentido que lhe está a dar. Sou e sempre fui a favor da posse de armas nucleares, e doutras, eventualmente mais destrutivas ou cirúrgicas, pelo Ocidente branco (Ocidente, pronto, deixando de lado os pleonasmos). Sou é contra a agressão imperialista, algo de bem diferente. Acho que cada qual deve ficar na sua terra e não ir chatear o vizinho. Quem quiser combater, pois que combata, mas contra quem também o quer fazer, sem estar a bater em fracos ou em quem tem outros planos e objectivos, ou em quem pura e simplesmente não está para isso. Por esse motivo acho repulsivo agredir animais ou colocá-los em circunstâncias que os obriguem ou levem à agressão. Quem quer experimentar a mística do combate e outras concepções juvenis pois que se encontre em clubes de combate com outros do mesmo jaez, que ali estejam voluntariamente. Façam novas escolas de gladiadores, sem contudo obrigarem seja quem for a lá aparecer.
«a violência é sagrada, um sinal de vitalidade, força e inteligência (a figura de Atena resume-o bem, mas também a de Odin, o Cruel,»
Sim, Atena, bem diferente de Ares, que esse é que quer a guerra pela guerra... Atena, que inspirava e até certo ponto protegia Ulisses, o qual queria era ter ficado por Ítaca, sua casa, em vez de ir combater para Tróia, e cujo objectivo é simplesmente voltar ao lar e aí permanecer em paz. Aquiles queria uma existência heróica mas breve e conseguiu-a; Ulisses queria estar descansado e também acabou por consegui-lo. No politeísmo há toda uma mentalidade de diversidade, em que há lugar para todos os tipos de pessoas.
Quanto ao Feminismo, é amplo e diversificado, mas na sua origem é um produto tipicamente ocidental - já os antigos clássicos observavam como as mulheres celtas e germânicas viviam livres e eram altivas, combatendo por vezes ao lado dos seus homens (e assustando de morte os romanos). As lendárias Amazonas fariam outro tanto - e hoje as suas eventuais descendentes, as curdas, dão provas de bravura em combate contra o Estado Islâmico. Mulheres há muitas, de diversos tipos, e isso também no politeísmo clássico se vê com clareza: há a marcial e sábia Atena/Minerva, como bem salientou, como há a casta e caseira Héstia/Vesta (celebrada precisamente nesta altura do ano na antiga Roma, de 7 a 15 de Junho), há a altiva e poderosa Hera/Juno, há a sensual e bela Afrodite/Vénus, enfim.
"Quanto ao Feminismo, é amplo e diversificado, mas na sua origem é um produto tipicamente ocidental - já os antigos clássicos observavam como as mulheres celtas e germânicas viviam livres e eram altivas, combatendo por vezes ao lado dos seus homens"
Pois, então era produto de indígenas americanos e até africanos também. Mas o resultado que se viu foi a derrocada dessas nações e religiões. Mas o problema da religião fica ainda maior se considerarmos que a maioria dos politeísmos não tinha uma organização de sentido em comum e acaba por criar divergências e se tornar "superstitio", o que deixa as coisas mais "fáceis" para cristãos e muslos se fazerem de donos da verdade. Por sorte os hindus tem muitos adeptos e um tipo de religião mais organizada.
==1==
O que Nietzsche propunha era um homem futuro, o super-homem, que viria pelo aperfeiçoamento do ariano, pela sua purificação, ou seja, pela excisão de todos os elementos semíticos da sua existência (nomeadamente, a moral cristã/semita, que Nietzsche atacou como "consciência", daí o Anti-Cristo, daí as lições de "Zaratustra"). Claro que uma proposta de tal tipo era revolucionária. O nacionalismo, concedo que étnico e racial, que se praticava na altura vinha da escola de Gottfried Herder, que era, acima de tudo, enaltecedor do passado e da identidade, auto-laudatório e anti-revolucionário. Não surpreende pois, que aborrecesse Nietzsche. Já "competindo" na linha revolucionária, surge depois Wagner e há entre eles um desentendimento que atribuo a uma certa degradação espiritual de Nietzsche, com o prolongamento da solidão e maus-tratos sociais, familiares e até médicos que lhe foram ministrados.
Quanto à sua interpretação da violência como um aspecto da diversidade, claro, concordamos! Um homem não é apenas força (Vis=Bia). Mas sim, essa força é o veículo do espírito, o meio para fins mais elevados (e parabéns pelo exemplo de Atena e Ulisses). O confronto com tudo o que é desafio, incluindo o bruto, caótico e natural (aqui melhor citando os 12 trabalhos de Hércules, mas já sei que me vai dizer que ele não matou o touro; bom, mas matou o leão, a Hidra, o Gerião, os monstros do Estínfalo e domou tanto a corça como o javali).
Ainda Hércules me serve para ilustrar um outro aspecto da visão clássica da mulher: claro que ela tinha vários papéis (como o homem, que acabo de exemplificar), mas estes eram complementares e fásicos (uma forma de ser na infantilidade, uma na adolescência, outra na idade adulta, ou melhor dizendo, uma de castidade, outra de conquista, outra, a final, de maternidade e (clari)vidência). E por esta razão, Hércules, tirando o cinturão à rainha Hipólita, trá-la de volta da guerra, e com ela, as amazonas que citou. Um pouco como Brunhild, "domada" por Siegfried, dos mitos nórdicos.
=\1\=
==2==
Contudo, a maternidade nunca foi vista como uma redução à inferioridade, mas sim como uma metamorfose para o mais alto. Mesmo as Valkírias tiveram filhos, segundo a Edda. A maternidade é o veículo da eternidade, o laço com o divino que supera o individual e chega ao criador (diríamos, como Cronos persiste, mesmo Zeus reinando, que o tempo sobrevem mesmo ao real). Nem o feminino nem o masculino, por mais completos que sejam, o atingem sós (o que distingue homens e deuses, dado que Zeus pariu Minerva [por prudência, Métis, ou seja, medo do feminino] e Loki pariu Sleipnir, mas nunca sem um certo sofrimento associado).
É esse sim, o Cristianismo que afastou a Maternidade do divino, ao dizer que Deus se serviu da mulher para gerar divindidade. Ainda que o europeu nunca tenha aceitado essa visão e continue a laudar a divindade materna. (Aliás, o Cristianismo afastou a maternidade do sexo, o que é bem ridículo, se pensar nisso, mas também gerou a ideia de que o sexo é mau ou "inferior" - e com ele o prazer. Uma desgraça de religião, semitismo sem ponta por onde se pegue.)
Ainda que discutamos a teoria, na prática abordamos a questão do ritual de passagem, que é um elemento essencial à criação do homem (e da mulher) completos. Aceito de pleno que se acabe com a tauromaquia, mas dando-lhe um substituto digno, não apenas um "entretenimento" como sugere. E um substituto digno inclui sacrifício, porque assim se contentam os deuses e se compreende a dualidade de qualquer transformação (o ganho de algo, a perda de outro).
*E quase terminava este comentário sem dizer que mesmo a violência é transversal à diversidade do divino: o arco de Apolo, Diana e do próprio Cupido, os raios de Zeus, o tridente de Neptuno, as 3 cabeças de Cérbero, de Plutão. E a Justitia, que mesmo tendo espada, sempre falhou se não fosse acompanhada de Bia, Cratos, Zelo e Nike, a linda Nike... Numa nota cómica, veja bem é que a linda Eros, mesmo sendo toda ela amor, sempre preferiu o Ares de que me falava há bocado ao tranquilo e rezingão, mas sempre trabalhador Hefesto. Mas aqui concordamos...
Os meus honestos melhores cumprimentos e espero não o maçar com estas minhas cogitações... Mas sei que nos entendemos e isso dá-me um certo ânimo que não tenho com os assuntos medíocres da nossa actualidade, que se discutem com outros, noutros fóruns. Bem haja.
=\2\=
Não creio que houvesse na mensagem de Nietzsche qualquer apelo étnico, antes pelo contrário. Ele valoriza o forte, não necessariamente o nosso - e quando o nosso é fraco, prefere inequivocamente o outro se este for mais forte. O seu desprezo pelos Germânicos é notório, o seu apreço pelos Árabes incontornável; e o seu repúdio pelo etnicismo romântico da época parece estar bem expresso na sua recusa em receber mais edições de uma revista nacionalista.
Quanto a Hércules, se tivesse matado o touro em combate como solução inevitável do conflito, isso seria bem diferente de pegar no animal para seu divertimento e matá-lo para gáudio de uma plateia aos gritos. É isso que me incomoda na tourada. Que a continuem, se fizerem questão disso, preservem a parte dos forcados, escusam é de espetar farpas no animal, de lhe mutilar orelhas e de o matar por fim. Por isso não creio que seja necessário um sacrifício com sofrimento do animal, mas quem insistir no sacrifício é livre de se oferecer a si mesmo. No que diz respeito ao contentamento dos Deuses, as perspectivas são várias e já Pitágoras queria que os sacrifícios de sangue fossem abandonados.
No que respeita às Amazonas, atenção que não terminaram com a derrota diante de Hércules, pelo contrário, procuraram depois vingança contra os Gregos. De qualquer modo, Hércules tinha, tal como Ulisses, o apoio de Atena; e se Zeus tivesse medo do feminino, tê-La-ia dado à luz?...
A violência é frequente no mundo mitológico, sem dúvida, mas os que amam a violência pela violência são derrotados e o que os Povos antigos ao fim ao cabo quiseram sempre ou quase sempre foi a paz. A guerra era vista pela população em geral como uma fatalidade, aliás, o ideal romano, por exemplo, era o da Pax Romana, protegendo os fracos e abatendo os arrogantes. Não significa isto que Roma não fosse também arrogante, como todos os impérios, mas o simples facto de considerar errada a agressão sem justificação defensiva (mesmo que aldrabada) mostra que a iniciativa da violência não era bem vista.
Saudações e volte sempre, os Deuses estejam connosco...
«Pois, então era produto de indígenas americanos e até africanos também. Mas o resultado que se viu foi a derrocada dessas nações e religiões.»
Se americanos e africanos também tinham isso não sei. Sei é que os bárbaros germânicos, que tanto valorizavam as mulheres (Tácito até dizia, talvez exagerando como observador mediterrânico, que numa certa tribo germânica as mulheres mandavam nos homens) acabaram por se impor no final da Idade Média. E hoje as nações mais evoluídas do planeta são de origem germânica - Islândia, Noruega - e aí as mulheres mandam mais do que em qualquer outra parte do mundo.
Enviar um comentário
<< Home