terça-feira, junho 23, 2015

EMIRADO DO CÁUCASO JUNTA-SE AO CALIFADO DA SÍRIA E DO IRAQUE

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3134206/ISIS-opens-new-Europe-s-doorstep-Chechan-jihadi-group-15-000-fighters-pledge-allegiance-terror-horde.html#ixzz3doxrcYut
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Na Chechénia, o líder de grupo terrorista denominado Emirado do Cáucaso declarou lealdade ao califado da Síria e do Iraque.

Um Emirado (em árabe: imarah, plural: imarat) é o território administrado por um emir, mas pode significar também outros tipos de territórios. O termo em árabe pode ser generalizado a uma província ou país que é administrado por um membro da classe dominante. Um exemplo é o dos Emirados Árabes Unidos, que é um país que compreende sete emirados federados, cada um administrado por um emir. Dois outros emirados atuais são Catar e Kuwait. Bahrein foi um emirado antes de 2002. O sistema político de emirado é uma das grandes forças políticas da segunda metade do século 20, sendo muito requisitado por populações de alguns países.
Emir ou amir (termo que, em língua árabe, significa "comandante") é como se fosse um título de nobreza, historicamente usado nas nações islâmicas do Médio Oriente e Norte de África. Originalmente, foi um título de honra atribuído aos descendentes de Maomé. Séculos depois, tornou-se utilizado em vários contextos, como por exemplo, para se referir a chefes e nobres, como no caso dos Beduínos da Arábia e do Império Otomano.
(Fonte: Wikipedia)

O referido líder, Aslan Byutukayev, que comanda possivelmente cerca de quinze mil indivíduos na região do Cáucaso, afirmou pessoalmente a sua lealdade ao califa Abu Bakr Al-Baghdadi, justificando-o, num novo vídeo de propaganda, alegadamente filmado na Chechénia: «Temos de nos despachar e unirmo-nos para podermos cortar as cabeças aos infiéis».
Os comandantes curdos que fazem frente ao Estado Islâmico ou califado da Síria e do Iraque afirmam por seu turno que este califado tem já para cima de duzentos mil combatentes e controla oito milhões de pessoas depois da sua recente expansão à Líbia, no início deste ano. Também na Tunísia já há quem proclame estar a estabelecer uma base do Estado Islâmico nestoutro país norte-africano, do qual já terão aliás partido cerca de três mil jiadistas para a Síria e para o Iraque.
O Emirado do Cáucaso foi oficialmente considerado como organização terrorista pelo Reino Unido, os EUA, a Rússia e a ONU, na sequência de vários atentados cometidos entre 2009 e 2014, tais como o do desastre do Nevsky Express, em que uma bomba explodiu num comboio (de Moscovo a S. Petersburgo, com seiscentos e sessenta e um passageiros) a alta velocidade, matando vinte e sete pessoas e ferindo cinquenta. Outros dois ataques bombistas, suicidas, ceifaram a vida a trinta e quatro pessoas, em Volgogrado, no mês de Dezembro de 2013.
O Emirado do Cáucaso tem além disso quatrocentos dos seus combatentes a lutar ao lado do califado na Síria e no Iraque desde 2011. Mas ao todo poderá haver até mil chechenos nesta guerra, a favor do califado. Na conquista de Mosul por parte do califado, em Outubro de 2014, o comandante checheno Omar Al-Shishani declarou que iria vingar-se da Rússia. Diz-se até que telefonou ao seu pai, que está na Geórgia, a prometer-lhe que um dia o califado da Síria e do Iraque irá fazer guerra directamente ao presidente russo, Vladimir Putin: «Não te preocupes, pai, eu voltarei a casa e vou mostrar aos Russos... tenho agora muitos milhares de seguidores e irei ter ainda mais. Alcançaremos a nossa vingança contra a Rússia.»
Pensa-se que a muitos destes chechenos está a ser dito que voltem a casa para aí continuarem a jihad ou guerra «santa».
Às várias imagens de combatentes islamistas na Chechénia, declarando que aguardam os seus aliados do Estado Islâmico, membros desta organização respondem: «Sejam pacientes, irmãos e irmãs... não está longe o dia em que a bandeira do Islão será hasteada e a lei da charia estará nas ruas. Voarão as cabeças dos rasgam os hijabs (véus islâmicos) das nossas irmãs e arrancam as barbas aos nossos irmãos» (em regiões forçadamente laicas daquela parte do globo as barbas são muitas vezes proibidas por simbolizaram a aderência ao Islão integrista).

Isto vai servindo para, entre outras coisas, dar uma ideia do que é deixar entrar na Europa imigrantes ou aliás «refugiados» vindos do mundo islâmico.
Constitui o caso também um testemunho do que é o mundo islâmico, mesmo quando aparentemente sob controlo laico por algum tempo - o potencial do islamismo está sempre latente e pode facilmente vir ao de cima.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Essa postura irracional vai trazer consequências desastrosas para... os chechenos se os burros adoradores de alá começarem a fazer terrorismo naquela área,os Russos vão simplesmente aniquilar os chechenos.

23 de junho de 2015 às 12:36:00 WEST  

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