domingo, novembro 30, 2014
PETIÇÃO EM DEFESA DO MONUMENTO NACIONAL CASTELO E MURALHAS DE MONSANTO DA BEIRA
Petição em defesa do Monumento Nacional, Castelo e Muralhas de Monsanto da Beira, A Aldeia Mais Portuguesa, que está a ser mutilado com a construção ilegal de enormes antenas.
(...)
No seguimento de obras que consideramos ilegais e criminosas, pedimos o apuramento das responsabilidades sobre quem tem permitido as infracções permanentes a Lei de Bases de Protecção do Património Cultural.
Denunciamos a destruição criminosa e a descaracterização permanente do património nacional, perante a indiferença das autoridades e instituições responsáveis (pagas para as proteger).
Tendo em conta que:
- A Constituição da República Portuguesa refere que é tarefa fundamental do Estado “proteger e valorizar o património (…)”;e que “todos cidadãos têm o direito de apresentar, individual ou colectivamente, aos órgãos de soberania, reclamações ou queixas para defesa dos seus direitos, conferindo a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infracções contra a preservação do património cultural”;
- Na Lei de Bases de Protecção do Património Cultural e demais legislação nacional refere o património arqueológico como património protegido e a sua destruição como um crime;
- A vila de Monsanto tem estatuto de Monumento Nacional, Aldeia histórica, Zona Arqueológica, o local da ocorrência se insere nas Zonas de Protecção de três imóveis classificados como Monumento Nacional e Imóvel de Interesse Público,
- A ausência de actuação da Direcção Nacional do Património Nacional em conformidade com o disposto na legislação em vigor, sendo sua missão a protecção do património cultural legalmente protegido;
- O licenciamento pelas autoridades locais de obras, em plena zona arqueológica, cuja lei claramente proíbe.
- Que o Ministério Público é o órgão do Estado encarregue de representar o Estado, exercer a acção penal e defender a legalidade democrática e os interesses que a Lei determina (artigo 1º do Estatuto do Ministério Público).
Estamos perante a destruição de vestígios arqueológicos e beleza natural, a descaracterização permanente de Monsanto, para o benefício de entidades privadas ao detrimento da riqueza de todos os portugueses.
Solicitáramos que as autoridades competentes apurem as responsabilidades, e a sanção desses mesmos responsáveis.
Exigimos que sejam retirados da zona do castelo as antenas e infraestruturas ilegais ai depositados por uma entidade privada.
Torna-se premente que se salvaguarde aquilo que é um legado civilizacional, histórico e cultural, salientando ser necessário consciencializar as populações e intervenientes, bem como, dar a conhecer os valores em presença. Pois infelizmente o “modus operandi” relativo à salvaguarda do património, em Monsanto, carece de grande atenção. O papel do Estado não é visível em Monsanto. Onde está a dinâmica e a mão do Estado? Onde estão as âncoras de desenvolvimento da Vila Histórica de Monsanto e a valorização do seu património? Como está o património monumental propriedade do Estado?
Consideramos estar na posse de bom senso e a desenvolver acções de defesa do património da Beira Baixa, apenas denunciámos, situações que constatámos – a destruição de vestígios arqueológicos e a construção de estruturas ilegais. Actuámos para que mais situações de destruição de património cultural não voltem a acontecer, mas infelizmente acontecem.
Aproveitamos para alertar que Monsanto, com o seu riquíssimo património histórico urge cada vez mais por medidas, objectivos e fortes actuações de dinamização, fiscalização e investimento da Nação, sob pena de se ir perdendo “a passos largos” uma jóia do património da Nação.
Solicitámos e aguardamos adequada acção das tutelas nacionais do Património, do Estado e da justiça, para que em Portugal, os autores de crimes contra bens patrimoniais sejam de uma vez por todas exemplarmente punidos, e, para que Monsanto e o seu património histórico-cultural tenham outro futuro, que não a cegueira e ganância de certos interesses privados.
Para assinar, clicar aqui: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N38305
sábado, novembro 29, 2014
É PROVÁVEL QUE OS CÃES COMPREENDAM O QUE OS HUMANOS LHES DIZEM
Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2014-11-28-Caes-compreendem-o-que-lhes-dizemos
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Os cães entendem realmente o significado das palavras de ordem e não apenas a entoação, revela um estudo britânico.
Investigadores da Escola de Psicologia da Universidade de Sussex fizeram uma experiência com 250 cães para ver como respondiam a comandos de voz, com palavras e entoações diferentes. Concluíram que, tal como os seres humanos, os cães também usam diferentes partes do cérebro para processar o que ouvem.
Victoria Ratcliffe, uma das autoras do estudo publicado esta semana na revista científica Current Biology, diz que "embora não consigamos determinar quantitativamente o que os cães percebem do que dizemos, podemos afirmar que reagem tanto às informações verbais como às não verbais que lhes transmitimos e que estas são processadas em diferentes regiões do cérebro".
Analisaram a forma como os cães respondiam à frase do dono "anda". Ao ser dita num tom familiar, os cães usaram o hemisfério esquerdo e viraram-se para a direita, o que indica que reconheceram o que foi dito. Pelo contrário, se a palavra fosse dita com uma entoação ou velocidade diferentes da que estavam habituados, os cães não conseguiram processá-la como se tratasse de um som familiar e olharam para a esquerda.
O co-autor do estudo David Reby explica que "os nossos resultados são interessantes porque mostram que os cães processam o que ouvem nos dois hemisférios do cérebro, tal como os seres humanos".
O cérebro humano "divide" o discurso que ouve em várias partes: o significado das palavras, o tom em que são ditas e as emoções que lhe são transmitidas. O cérebro do cão não é tão complexo, mas é possível concluir que também usa o hemisfério esquerdo para processar o conteúdo da palavra e o direito a entoação.
ISRAEL VOLTA A SER UM ESTADO VERDADEIRAMENTE ÉTNICO
Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/governo-israelita-aprova-lei-que-se-refere-a-israel-como-estado-judaico-1677227
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O governo israelita aprovou este domingo uma controversa lei que define Israel como um Estado judaico e que deverá aumentar a tensão vivida no país. Os opositores à lei falam em racismo e temem maior descriminação dos árabes israelitas.
O diploma identifica Israel como a pátria dos judeus, institucionaliza a lei judaica como uma fonte legislativa e retira ao Árabe o carácter de língua oficial, que passa apenas a contar com um “estatuto especial”. A proposta tem que ser aprovada pelo Knesset (Parlamento israelita), mas o mais provável é que o diploma que venha a ter luz verde seja uma versão mais suave, elaborada pelo próprio primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Segundo o jornal Yedioth, a versão de Netanyahu não abrange a questão linguística e refere-se a Israel como um Estado judaico e democrático. Os preceitos da proposta já se encontram na Declaração da Independência de Israel mas as preocupações principais centram-se na ausência de um garante do tratamento igualitário para todos os cidadãos. A lei “coloca os cidadãos árabes do Estado numa posição inferior ao estatuto dos judeus, a quem também são dados direitos colectivos”, nota o jornal Haaretz em editorial.
Para os defensores da lei, a prioridade é a defesa do direito de auto-determinação do povo judeu. “A lei do Estado judaico é muito necessária neste momento, não só para assegurar a viabilidade a longo prazo de Israel, mas também como precursora de uma futura solução para a ampla crise de legitimidade que mina todo o sistema de Estados no Médio Oriente”, escreve no Times of Israel o presidente do Instituto Herzl, Yoram Hazoni.
A própria forma como o diploma foi discutido na reunião do conselho de ministros é sintomática do carácter problemático da nova lei. A imprensa israelita descreveu um ambiente de grande divisão e até de alguma violência verbal entre os membros do executivo liderado por Benjamin Netanyahu.
Apesar de a proposta ter sido discutida à porta fechada, os gritos dos ministros eram “altos o suficiente para os repórteres no corredor poderem ouvir grande parte da discussão”, escreveu o Times of Israel. O diploma foi aprovado com o voto contra de seis ministros da coligação – que abrange partidos nacionalistas, sionistas, de centro e de direita.
Yariv Levin, o deputado do Likud (direita) que propôs o diploma, sublinhou o “significado histórico” da decisão. “Hoje demos um passo de significado histórico para fazer regressar Israel às suas raízes sionistas, após anos de danos contínuos feitos pelo sistema de justiça aos princípios sobre os quais este Estado foi fundado”.
Por trás da decisão de Netanyahu está a crescente pressão dos sectores mais conservadores dentro do seu próprio partido, o Likud, em plena convulsão interna e com eleições primárias marcadas para o início de Janeiro. O ministro das Finanças, Yair Lapid, que votou contra, afirmou que a versão aprovada no conselho de ministros foi formulada com “as primárias no Likud em mente”.
O procurador-geral, Yehuda Weinstein, foi uma das vozes mais críticas em relação à nova lei, que diz colocar em causa a natureza democrática de Israel. Mesmo a versão mais suavizada implica “mudanças significativas nos princípios fundadores da lei constitucional”, afirmou num artigo publicado pelosite noticioso Walla.
Também as organizações árabes criticaram a proposta que dizem confirmar “a institucionalização do racismo, que é já uma realidade nas ruas, tanto na lei como no coração do sistema político”. “A democracia garante que todos os cidadãos têm os mesmos direitos e são iguais perante o Estado, mas esta alteração racista introduz uma distinção com base na religião”, disse ao Al-Arabiya um representante do Centro Legal para os Direitos da Minoria Árabe em Israel.
A decisão promete incendiar ainda mais os ânimos entre os israelitas e a comunidade árabe (entre 17 e 20 % da população), numa altura em que se sucedem os episódios de violência em Jerusalém e que levantam receios de que se esteja a aproximar o início de uma nova Intifada– revolta palestiniana. No início da semana passada, dois palestinianos entraram numa sinagoga na parte ocidental da cidade e atacaram indiscriminadamente com facas e machados, matando cinco pessoas.
Saliento, a partir desta fonte, http://www.alertadigital.com/2014/11/24/el-gobierno-israeli-aprueba-una-ley-por-la-que-solo-habra-derechos-nacionales-para-los-judios/, o que diz o primeiro-ministro israelita: quer que Israel seja um Estado democrático no qual todos os cidadãos sejam iguais em direitos, «mas só há direitos nacionais para os Judeus: uma bandeira, um hino, o direito de todo o judeu a imigrar para Israel e outros símbolos nacionais.»
Criticou ainda a incoerência dos que querem que haja um Estado palestiniano, mas depois não aceitam sequer que haja um Estado verdadeiramente judaico.
É uma boa oportunidade para os Nacionalistas Europeus darem os seus parabéns a Israel, dizendo, no fim «... que é algo que todos nós, Nacionalistas europeus/portugueses/franceses/ingleses/etc., queremos no nosso país, pelo que teremos também nessa altura a solidariedade de Israel.»
SOBRE A INICIATIVA PARA RESTAURAR O FERIADO DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
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Promotores da iniciativa querem restaurar a Restauração e alterar o nome do feriado "Dia de Portugal, da Restauração e da Independência Nacional".
É um dos quatro feriados que o governo entendeu remover do calendário de 2013 para enfrentar a "crise económica e financeira que o país atravessa", mas que um grupo de cidadãos quer repor, antes do período de cinco anos de suspensão definido pelo executivo. Mais: ao restaurar a Restauração, os promotores de uma iniciativa legislativa de cidadãos querem alterar o nome do feriado do 1.º de Dezembro para "Dia de Portugal, da Restauração e da Independência Nacional".
Esta designação não choca, no entendimento da comissão representativa dos subscritores - que inclui o deputado José Ribeiro e Castro, o general Garcia Leandro, o constitucionalista Jorge Miranda, o advogado Ricardo Sá Fernandes, entre outros - com o 10 de Junho. No caso da data da Restauração trata-se de assinalar "o mais alto dos feriados nacionais", que "em nada contende" com o actual Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, uma vez que este "celebra Portugal no sentido da portugalidade, valor associado à língua, à universalidade, à diáspora portuguesa e a Camões".
Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN
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Fonte: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4265860
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Fonte: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4265860
sexta-feira, novembro 28, 2014
MAIORIA DOS CONSUMIDORES PORTUGUESES DÁ PREFERÊNCIA AO PRODUTO NACIONAL
Seis em cada dez consumidores preferem comprar produtos portugueses, sendo o azeite e o vinho as categorias mais procuradas, com mais de 93% a escolher a produção nacional, revela um estudo sobre hábitos de compra e portugalidade.
O inquérito, coordenado pela professora do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão), Helena Martins Gonçalves, vai ser apresentado hoje no Fórum Portugal Sou Eu, onde será feito um balanço dos dois anos de aplicação deste programa que visa valorizar a oferta nacional.
O estudo indica que 59% dos consumidores “tenta comprar produtos portugueses sempre que existam”, 28% preferem comprar portugueses “apenas para algum tipo de produtos” e apenas 13% dizem ser indiferente o país onde é feito o produto.
Em 13 das 17 categorias de produtos mais compradas, a escolha recai sobretudo na produção nacional, com destaque para o azeite e vinho (93,1% versus 0,9% de compras estrangeiras), pão, doçaria e pastelaria (91,3% vs. 1,5%), fruta e legumes (86,6% vs. 3%), peixe, carne e derivados (85,5% vs. 1,8%) e queijo (84,3% vs. 3,4%).
As compras estrangeiras predominam nos artigos electrónicos, ‘software’ e telemóveis (56,5% vs. 2,4%), electrodomésticos (47,1% vs. 7,1%), higiene e cosmética (30,7% vs. 22,9%) e vestuário (28,4% vs. 24,5%).
Quanto à frequência de compra, 53,7% dos respondentes afirmaram adquirir produtos portugueses “muitas vezes”, 26,8% “algumas vezes”, 8,9% disseram não ter essa preocupação, 8,7% declararam comprar “sempre” e 1,9%, “raramente”.
O estudo indica ainda que o vinho, o azeite, o peixe, o pastel de nata/Belém e o bacalhau são os produtos mais associados à “portugalidade”.
O inquérito foi feito por via telefónica e electrónica a pessoas de ambos os sexos, com 16 anos ou mais, residentes no território nacional, tendo sido validadas 1.301 respostas, das quais 52,5% de mulheres, sendo o erro da amostra de 2,7% para um intervalo de confiança de 95%.
O programa Portugal Sou Eu, uma parceria entre o Estado e as associações empresariais, foi lançado há dois anos “com o objectivo de valorizar a oferta nacional”.
Conta actualmente com 2.547 produtos qualificados de 319 empresas aderentes, estando ainda outras 900 empresas inscritas a aguardar a qualificação dos seus produtos. No total, o programa representa já 1.856 milhões de euros em volume de negócios.
O Portugal Sou Eu, que resulta de uma parceria entre o Estado e as associações empresariais contou com um investimento de 3,9 milhões de euros entre 2013 e 2014, dos quais 85% financiados com fundos comunitários, estando neste momento em curso o prolongamento do programa.
O balanço vai ser feito hoje no Fórum Portugal Sou Eu que terá na sessão de encerramento o ministro da Economia, António Pires de Lima, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, e o secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias.
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Fonte: http://observador.pt/2014/11/27/seis-em-cada-dez-consumidores-dao-preferencia-produtos-nacionais/ (artigo originariamente escrito sob o novo acordo ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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Bom sinal, surpreendente, num país onde se costuma pensar que a população prefere sempre o que é estrangeiro. Por outro lado não é impossível que a estatística tenha sido feita com especial boa vontade para mostrar bons resultados na sequência da campanha estatal Portugal Sou Eu.
SEQUESTROS DE JOVENS HINDUS NO PAQUISTÃO - MANIFESTAÇÃO HINDU CANCELADA EM LONDRES
Kiran Kumari, jovem hindu raptada por muçulmanos no Paquistão |
Depois da divulgação de mais dois casos de sequestro de raparigas hindus por muçulmanos no Paquistão, a comunidade hindu no Reino Unido sofre mais um abalo com a negação da autorização de uma grande marcha que seria levada a cabo pela organização hindu World Sindhi Congress (WSC) em Londres, para protestar contra o que tem acontecido no referido país asiático, que é feito de território que os muçulmanos «arrancaram» à Índia hindu e que tem hoje armas nucleares. Correm rumores de que nos corredores do poder governamental britânico se quer favorecer ou cativar o líder do Partido Popular Paquistanês, Bilawal Bhutto Zardari, filho da falecida Benazir Bhutto, além de que parece haver participação de membros deste partido nos sobremencionados raptos.
Isto agrava a ferida aberta na comunidade hindu pela sequência de abduções que vitimam jovens hindus no Paquistão, sequestradas por muçulmanos. Um desses casos foi o da jovem Kiran Kumari (ver foto acima), levada à força do seu lar em Jamshed, à luz do dia. A princípio, a população local juntou-se aos familiares da moça na resistência aos sequestradores - mas quando viu que a rapariga era hindu perdeu o ímpeto e deixou que os agressores levassem a sua avante, segundo contam testemunhas do sucedido.
O sequestrador que organizou o rapto, Mian Mitho, foi levado a tribunal por este e outro caso, o sequestro da jovem Anjlee. Mitho declarou que Anjlee, de doze anos de idade, era «adulta» e que «abraçou o Islão de livre vontade». Mitho safou-se. E é apenas um caso entre outros.
O protesto de Londres seria realizado ao mesmo tempo que um outro, no Paquistão, diante do Clube de Imprensa de Hyderabad. Este acabou por não ir muito longe, dado o receio dos manifestantes, hindus num país de esmagadora e fanatizada maioria muçulmana, pelo que os que queriam protestar estariam automaticamente a pôr-se em risco de perderem as suas próprias filhas, ou irmãs, quando não a vida. Restaria o de Londres, marcado para dia 9 de Novembro, que foi cancelado com o pretexto de que teria lugar na altura das comemorações do «Dia da Recordação» (da I Grande Guerra). Isto num país que se glorifica pela sua liberdade de expressão e que em nome desta permitiu e permite a disseminação no seu território da agenda expansionista do Islão no Hindustão, que levou já à morte de milhões de hindus.
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Fonte: http://www.covertwires.com/index.php/articles/bilawals-triumph-british-gov-blocks-wsc-protest-march-as-2-more-hindu-kids
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Não é pois só no Estado Islâmico da Síria e do Iraque que há coisas destas, e doutras... onde quer que o Islão se imponha, e quanto mais se impuser sem interferência doutros valores, tudo isto que aqui se narra está previsto, de uma maneira ou doutra, de acordo com as orientações expressas do Alcorão.
O POSSÍVEL LUGAR DA EUROPA, PORTUGAL INCLUÍDO, NUMA CERTA GEOPOLÍTICA RUSSA
Fonte: http://observador.pt/opiniao/o-que-reserva-geopolitica-russa-para-portugal/
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Depois da anexação da Crimeia pela Rússia e da desestabilização da situação na Ucrânia, os sonhos de alguns geopolíticos russos começaram a tornar-se cada vez mais audaciosos e ambiciosos, indo já de “Lisboa a Vladivostok”.
A ideia da criação de uma zona de segurança europeia de “Lisboa a Vladivostok” foi avançada por Charles de Gaulle e relançada em Junho do ano corrente pelo Presidente russo Vladimir Putin.
Mas alguns geopolíticos russos têm uma interpretação muito especial dessa ideia. Em 2007, Mikhail Iuriev, presidente da Liga dos Industriais da Rússia, publicou um livro – “Terceiro Império” – onde, entre outras coisas, preconiza a divisão do mundo em cinco “continentes civilizacionais”: Império Russo (Eurasiático) de Lisboa até Vladivostok, Federação Americana do Alasca até ao Cabo Horn, República Celestial do Tibete até à Nova Zelândia, Califado Árabe, que inclui a África, e Confederação Indiana.
Isto poderia parecer um simples delírio, mas não é, pois o texto do citado livro voltou a ser publicado em partes pela revista Odnako (Todavia). Esta revista, acabada de sair para as bancas, é dirigida por Mikhail Leontiev, porta-voz da petrolífera Rosneft, uma das maiores empresas públicas da Rússia, que patrocina também essa edição dedicada à geopolítica e ao papel de Moscovo na futura partilha do mundo.
Eis apenas um extracto: “O Império Russo ocupará o território da Euroásia histórica: quase toda a União Soviética (sem algumas das repúblicas da Ásia Central) mais a península à esquerda no mapa, chamada Europa”.
Mas já que estamos com previsões, é curioso ler na página em língua portuguesa da Voz da Rússia, órgão de propaganda oficial russa, o artigo “Início de cenário catastrófico marcado para o ano 2016”. Segundo a autora Natalia Burkova, “o nome da vidente cega búlgara Vanga é um exemplo ilustrativo de previsões que se concretizaram. Alguns consideram que mais de 80% do que previu aconteceu. Principalmente, de acordo com as suas previsões, a Rússia voltaria a ter poder com o “príncipe Vladimir”, o que condiz perfeitamente com o nome de Vladimir Putin”.
Numa entrevista publicada este domingo (23-11-2014) pela agência russa TASS, o actual Presidente russo não excluiu a possibilidade de se vir a recandidatar a um novo mandato de seis anos em 2018.
Não acredito muito em futurologia, mas preocupa-me o facto de os adeptos da messiânica teoria “Rússia – Terceira Roma” ou de outras teorias claramente expansionistas como, por exemplo, a “defesa do mundo russo”, estarem cada vez mais presentes na vida política e nas estruturas do poder da Rússia.
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Preocupante, de facto. E triste. Uma ideia à partida grandiosa, a do francês de Gaulle, e, diga-se, de praticamente todos os identitários europeus, uma esperança para a salvaguarda da estirpe europeia, pode vir a tornar-se no pesadelo que seria mais um império em solo europeu. Gente que só acredita na força, que nutre ainda pretensões imperiais e que acha mesmo que «might is right» («o poder faz o direito»), mais não pode fazer do que trazer opressão, revolta, sangue, enfim, chatices e mais chatices. E o pormenor da vidente cega Vanga, cujo molde tem um aspecto tão arcaicamente indo-europeu - a figura cega que é senhora de grande saber ou do conhecimento do futuro, consulte-se http://books.google.pt/books?id=tzU3RIV2BWIC&pg=PA70&lpg=PA70&dq=BLIND+SEER+INDO-EUROPEAN&source=bl&ots=wWk3Y8d7aH&sig=vv3ZTLbAK4K3bM2RsUOJG0I5qmk&hl=pt-PT&sa=X&ei=w794VMPfCZLsaPyrgqAO&ved=0CCIQ6AEwAA#v=onepage&q=BLIND%20SEER%20INDO-EUROPEAN&f=false - nem este curioso elemento serve para amenizar o que estará eventualmente a tomar forma. Às tantas nem pode um tipo estar em casa a ver televisão sossegado porque um tarado qualquer meteu nos cornos que província x ou y «é nossa!!!» ou não sei de quem, e envia milhões para a morte. Enquanto os patriotas e nacionalistas todos não se convencerem de que nenhuma nação deve poder mandar noutras, e que, já que se fala em Nação, um dos princípios da Justiça à luz do Nacionalismo deverá ser que cada Nação tenha um só Estado e que a cada Estado corresponda uma só Nação, enquanto isso não estiver estabelecido com princípio ético sincero, não apenas como conveniência circunstancial mas sim como valor que em sendo desrespeitado traga vergonha ao prevaricador, enquanto assim não for, podem estar na forja mais e mais sarilhos, e contradições. Será uma infelicidade para militantes nacionalistas terem de alinhar com «antifas» e «antirras» para combater outros nacionalistas a marchar sob Estados imperiais e totalitários.
EX-MINISTRO DE CAVACO SILVA ACUSADO DE TER GANHO MILHÕES DE EUROS ILEGALMENTE
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/politica/52247/ex-ministro-de-cavaco-ganhou-mais-de-80-milh%C3%B5es-ilegais
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O antigo ministro da Saúde de Cavaco Silva, Arlindo de Carvalho, está acusado de ter ficado ilegitimamente com mais de 80 milhões de euros do Banco Português de Negócios (BPN), noticia esta sexta-feira o jornal i.
O despacho de acusação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a que o i teve acesso, revela que Arlindo de Carvalho, ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva, e José Neto, seu sócio e antigo também governante, seriam dois dos ‘testas-de-ferro’ do esquema comandado pelo presidente do BPN, José Oliveira Costa, para esconder os investimentos e a aquisição de património pelo grupo BPN/SLN.
Na edição de hoje, o jornal adianta que o antigo ministro de Cavaco e o seu sócio são acusados pelo Ministério Público de terem recebido ilegitimamente mais de 80 milhões de euros.
Os dois arguidos no processo BPN terão ganho 46 milhões de euros de financiamento do BPN e 32,4 milhões de financiamento do Banco Insular, que nunca foram pagos, explica o i, acrescentando que, além disso, os dois terão recebido ainda cerca de 2 milhões pela aquisição de imóveis a Ricardo Oliveira, outro dos alegados ‘testa-de-ferro’ igualmente acusado no processo, mais 889 mil euros de juros creditados “indevidamente” numa conta pessoal que tinham no BPN.
Os dois são acusados de um crime de burla qualificada, abuso de confiança e fraude fiscal qualificada, em co-autoria.
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A fartar vilanagem é assim. A ver vamos se este vai dar com os ossos na pildra ou se a acusação fica feita em fumos raquíticos e ao final de contas ninguém é culpado...
PNR SAÚDA A CONSAGRAÇÃO DO CANTE ALENTEJANO COMO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE
Da página Facebook do PNR:
Cante alentejano declarado Património Cultural Imaterial da Humanidade
Hoje é um grande dia para a cultura portuguesa. A UNESCO acaba de declarar, em Paris, o cante alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade, 3 anos depois do fado.
Este reconhecimento pode abrir muitas portas, pois ao objectivo de salvaguardar um aspecto importante da nossa cultura, junta-se a crescente transformação do cante num activo económico, que ajudará ao desenvolvimento de uma vasta região, nomeadamente através de um reforço do turismo e da consequente criação ou salvaguarda de negócios familiares e postos de trabalho.
O Partido Nacional Renovador saúda todos aqueles que, à custa de sacrifícios pessoais e da chamada "carolice", se empenham em manter vivas as nossas tradições. Com o PNR na Assembleia da República e no Governo, este seria o tipo de manifestação cultural que receberia apoios, em detrimento da pseudo-arte cujo propósito é meramente ir contra tudo o que está instituído e à qual são actualmente atribuídos subsídios escandalosos.
Parabéns Alentejo, parabéns Portugal!
Acrescente-se, da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cante_Alentejano)
No cante sobrevivem os modos gregos extintos tanto na música erudita como na popular europeia, as quais restringem-se aos modos maior e menor. 2 Esta face helénica do canto poderá provir tanto do canto gregoriano como da cultura árabe, se bem que certos musicólogos se apercebam no cante de aspectos bem mais primitivos, pré-cristãos e possivelmente mesmo pré-romanos.
Há entretanto uma semelhança notória entre o Cante Alentejano e os cânticos da Córsega e da Sardenha, o que poderá reforçar a teoria da sua remota origem pré-romana, quem sabe se não radicada em antigos Povos mediterrânicos tais como os Shardanas, indo-europeus arcaicos, vindos do Mediterrâneo Oriental na grande migração histórica dos chamados «Povos do Mar», que terão dado o seu nome à Sardenha e que tanto na Córsega como no sul de Portugal terão deixado imagens dos seus escudos de chanfra...
quarta-feira, novembro 26, 2014
SONDAGEM NO REINO UNIDO - ESMAGADORA MAIORIA DA POPULAÇÃO É CONTRA O MULTICULTURALISMO
Fonte: http://www.breitbart.com/Breitbart-London/2014/08/31/95-percent-of-BBC-viewers-think-multiculturalism-has-failed
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No Reino Unido, nada menos que noventa e cinco por cento (95%) dos inquiridos numa sondagem da BBC em Agosto afirmam que o multiculturalismo no país é um falhanço.
Num debate televisivo sobre o resultado da estatística, um dos intervenientes, James Delingpole, colunista de «Direita» (libertário conservador, como se considera a si próprio), lembrou o caso da pedofilia muçulmana de Rotherham como exemplo de muitos outros casos em todo o país a mostrar às pessoas que multiculturalismo é uma desgraça pegada; do lado contrário, o jornalista de Esquerda Owen Jones pôs-se a elogiar as virtudes da mistura étnica, a glorificar o facto de o Reino Unido ser o país do mundo com mais relações inter-raciais e a pedir mais derrube de barreiras entre as comunidades, alegando que a concentração de certas minorias em certos bairros.
Sucede simplesmente que os dados apontam para que seja o multiculturalismo a fortalecer a segregação. Como o DailyMail noticiou, e o blogue Gladius ecoou, pode desde há algum tempo constatar-se que há uma «white flight» ou «fuga branca», isto é, brancos a abandonar determinada região, devido precisamente à presença crescente de imigrantes. No caso mais flagrante em Inglaterra, o da capital, verifica-se que entre 2001 e 2011, mais de meio milhão de brancos - seiscentas e vinte mil pessoas - deixaram Londres para trás, que é hoje uma cidade de maioria imigrante. Apenas quarenta e cinco por cento dos habitantes actuais de Londres são britânicos. E há já zonas que estão declaradas como «muçulmanas», algumas com «polícia» da «charia» (patrulhas de muçulmanos que agridem quem na rua seja visto a beber álcool, por exemplo).
O raio do povinho é lixado, por mais que o queiram convencer que a misturada é que é boa, acaba sempre por rejeitá-la, de uma maneira ou doutra... esta é a verdadeira opinião popular, aquela que, a longo prazo, favorece as posições políticas nacionalistas, o que confirma o que ando a dizer há anos: a Democracia é mesmo uma aliada natural do Nacionalismo.
SINAIS DE QUE OS YEZIDIS PODERÃO APROXIMAR-SE DA ÍNDIA PARA SOBREVIVER AO ESTADO ISLÂMICO
Fontes:
http://www.dnaindia.com/world/report-hindu-americans-ask-us-to-protect-yezidis-from-isis-in-iraq-2029022
http://namtagupta.wordpress.com/2014/11/02/yezidis-last-hope-remains-hindus-and-india/
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O essencial une Yezidis e Hindus - a mesma remota e também presente raiz indo-europeia, a subsequente comunidade de origem religiosa, indo-europeia portanto e, nisso, a eventual comunidade de culto à mesma Divindade, dada a provável equivalência entre o Yezidi Taus-Melek e o hindu Murugan (acima, à direita e à esquerda, respectivamente). E claro, um mesmo grande oponente principal - o Islão. Para uma eventual aproximação política poderá contribuir a conhecida tolerância hindu, a circunstância de ter, há mais de um milénio, acolhido os zoroastrianos em fuga do Irão, que hoje constituem uma minoria étnica e religiosa próspera e tranquila em solo indiano.
«ANTES MORTA QUE MUÇULMANA»
Fontes:
http://gulfnews.com/news/world/pakistan/hindus-protest-over-minor-s-girl-abduction-forced-conversion-1.1406920
http://www.foxnews.com/opinion/2010/09/09/phyllis-chesler-hindu-human-rights-muslim-islamic-terrorism/
http://gulfnews.com/news/world/pakistan/hindus-protest-over-minor-s-girl-abduction-forced-conversion-1.1406920
http://www.foxnews.com/opinion/2010/09/09/phyllis-chesler-hindu-human-rights-muslim-islamic-terrorism/
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Continuam as conversões forçadas no Paquistão, potência regional muçulmana que possui armas nucleares. A cada mês, cerca de vinte raparigas hindus, e doutros credos, são sequestradas, forçadas à conversão e casadas à força com muçulmanos. Paradigmático foi o caso, em 2012, da jovem hindu Rinkel Kumari, que diante do Supremo Tribunal em Islamabad disse preferir morrer a converter-se ao Islão, como aqui se pode ler: http://www.asianews.it/news-en/Hindu-girl-tells-Supreme-Court-she-would-rather-die-than-convert-to-Islam-24358.html
Como é sabido, a conversão forçada é amplamente sustentada pelos textos sagrados do Islão - Alcorão e Hadits - como aqui se pode ler: http://www.thereligionofpeace.com/quran/013-forced-conversion.htm
O que agora se passa no tão falado califado da Síria e do Iraque é, no fundo, uma amostra do que há muito se faz não demasiadamente longe dali, na parte do Hindustão dominada pelo credo muçulmano.
ALEMANHA E ISRAEL PODERÃO FINANCIAR UM FUTURO ESTADO CATALÃO
El juez Santiago Vidal, en una entrevista al periódico Delta, afirma que cuando se produzca la independencia “no podremos acudir al Banco Central Europeo para financiar las deudas, porque todavía no seremos un estado miembro de la Unión Europea. Y , si lo somos, no lo seremos con pleno derecho”.
Vidal, sin embargo, dice que “esto tiene una solución, que se está trabajando a fondo: que otro estado con solvencia, y se habla básicamente de Israel y Alemania, nos haga de banco temporalmente”. El juez cree que hay datos objetivos que dentro de tres años “Cataluña habrá conseguido dar el paso de nación a estado” y lo hará “por vías legales, políticas y pacíficas”.
Según Vidal, entre el 2016 y finales del 2017 “se dará la construcción jurídica de este nuevo estado, con o sin pacto” con Madrid. Si el proceso no es acordado con España, “se hará mediante la Convención de Génova, de 1986, que establece que, cuando una nación, de forma mayoritaria, pacífica y democrática, decide secesionarse de su estado matriz, este estado matriz debe sentarse a negociar. Y, si no lo hace, interviene el Tribunal Internacional de Justicia como mediador”, añade.
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Fonte: http://www.alertadigital.com/2014/11/25/el-juez-santiago-vidal-cree-que-alemania-e-israel-financiaran-la-independencia-de-cataluna/
MENSAGENS RACISTAS CONTRA OS BRANCOS EM FACEBOOK DA CASA BRANCA NORTE-AMERICANA
Agradecimentos ao camarada RC por me ter dado a conhecer esta notícia:
http://independentfilmnewsandmedia.com/illegal-aliens-and-activists-on-white-house-facebook-page-f-all-you-white-people-we-won/
http://independentfilmnewsandmedia.com/illegal-aliens-and-activists-on-white-house-facebook-page-f-all-you-white-people-we-won/
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Como tem sido noticiado, o presidente mulato dos EUA assinou uma série de decretos com vista à regularização de cinco milhões de imigrantes ilegais nos EUA, (ler aqui: http://www.voaportugues.com/content/article/2529011.html), atitude criticada pela oposição, que o acusa de querer passar por cima da lei: "Não é assim que funciona a nossa democracia", disse o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner antes do discurso. "O presidente já disse que não é um rei, nem um imperador, mas comporta-se como tal", acrescentou.
Quanto aos ilegais, devem ter ficado contentes por se terem escapado de boa - serem postos dali para fora, de volta para à miséria de onde vieram - e alguns até parece que se sentem de costas quentes para insultar os brancos norte-americanos que não queriam lá mais alógenos... ou eles ou, mais provavelmente, os apoiantes da imigração ilegal, como se pode ver em diversos comentários colocados maioritariamente por não brancos na página oficial de Facebook da Casa branca (ver os dois primeiros links acima). E no Twitter idem.
Que havia gente cheia de ódio aos brancos nos EUA (e se fosse só nos EUA...) já se sabia, mas que as suas mensagens tenham podido ficar expostas ao público por pelo menos uma hora num meio de comunicação do Estado norte-americano, eis o que constitui novidade, talvez sintomática.
«UM DEUS PASSEANDO PELA BRISA DA TARDE»
Segundo o The New York Times Book Review, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde «é simultaneamente um estudo envolvente sobre a conduta moral de um homem e uma reflexão provocadora sobre a dificuldade de se levar uma vida virtuosa numa era em constante mudança». Este romance, internacionalmente conhecido e o mais premiado de Mário de Carvalho, (...)
Lúcio Valério Quíncio é o magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia no século II d. C. Como dirigente máximo, cabe-lhe tomar todas as decisões, enquanto tumultuosos acontecimentos conduzem a pequena cidade ao descontentamento geral. No exterior, notícias de uma invasão bárbara iminente, proveniente do Norte de África, obrigam-no a drásticas medidas, enquanto, no interior das muralhas, uma nova seita, a Congregação do Peixe, põe em causa os valores da romanidade, evocando os ensinamentos dum obscuro crucificado. No plano íntimo, a paixão devastadora por uma mulher, Iunia, perturba-o e confunde-o, mas sem o afastar do cumprimento do seu dever.
Neste romance em que a ficção se sobrepõe à História, traduzido em nove línguas e galardoado com o Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Fernando Namora, o Prémio Pégaso de Literatura e o Prémio Literário Giuseppe Acerbi, Mário de Carvalho reconstitui as características culturais, políticas e quotidianas do Império Romano (...)
Fonte da descrição que acima se lê: http://www.portoeditora.pt/imprensa/noticia/ver/um-deus-passeando-pela-brisa-da-tarde-de-mario-de-carvalho?id=8223
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Deve ser dos livros mais completos que tenho lido nos últimos tempos. Baseado em sólida erudição, consegue criar um ambiente verosímil que permite um mergulho trans-milenar do leitor numa das épocas mais ricas - para o melhor e para o pior - da História do Ocidente, isto em matéria de ideias, valores, influências, hábitos. Um tempo de cruzamento de culturas e de colisão de valores e crenças, devido sobretudo à irrupção, vinda do Oriente semita, de um novo credo que, inimigo declarado de todos os outros, pretende criar uma nova ordem mundial... Com razão se têm desde há muito, na época contemporânea, estabelecido paralelos entre esta Antiguidade tardia e o mundo actual, como já Alain de Benoist fez notar ao referir que os «modernos» se vêem espelhados nos romanos tardios. Isto reflecte-se nesta narrativa, e/ou aliás, na abordagem que tenho lido a esta obra de M. de Carvalho, em que a personagem principal é a todo o momento confrontada nos seus valores aristocráticos, e também no seu cepticismo, com um mundo igualmente céptico, cínico, mas cada vez mais plebeizado, e violentíssimo, e submerso numa crise de valores, termo que já se tornou, actualmente, num lugar-comum, talvez porque continue na ordem do dia. A palavra «crise» deve aqui entender-se no seu sentido literal e original, dado que, em Grego, «crisis» significa precisamente «mudança».
Passando-se a cena na Lusitânia, interessa mais particularmente à História da raízes de Portugal, assentes numa romanização de elementos indo-europeus arcaicos, nomeadamente lusitanos e não só, que a obra de Mário de Carvalho não deixa de referir.
Merece particular destaque, a meu ver, o modo como representa a postura dos primeiros cristãos e seus grupos geralmente marginalizados, odiosos pela atitude de conflito aberto que se empenham em criar com o resto da sociedade - «contra o mundo, que está sob Demo...» - chegando ao ponto de actuar de forma notoriamente subversiva, pondo por isso em risco a sobrevivência da polis diante dos seus inimigos externos.
Estereotipa talvez um pouco a aristocracia romana. A narrativa apresenta-a como uma classe toda ela cínica e descrente, quase ateia, a começar pela própria personagem principal, Lúcio Valério Quíncio, que, pedante de cima a baixo, enjoado com tanta «vulgaridade» da arraia-miúda e com o sangue que se derrama nos divertimentos das massas, prenhe de desprezo por tudo quanto é popular, populares incluídos, acredita pouco nos Deuses romanos e ainda menos nos Deuses lusitanos, que não se esquece de citar (nomeadamente Trebaruna e Endovélico). Recomendo-o todavia pelo seu valor de conjunto.
FRENTE NACIONAL FRANCESA RECEBE EMPRÉSTIMO DE BANCO RUSSO PORQUE A BANCA OCIDENTAL NÃO QUIS NEGOCIAR COM O PARTIDO
Fonte: http://www.alertadigital.com/2014/11/23/el-frente-nacional-pide-un-prestamo-de-9-millones-de-euros-a-un-banco-ruso-porque-nadie-en-europa-quiere-darnos-ni-un-centimo/
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O partido nacionalista francês Frente Nacional (FN) solicitou um empréstimo de nove milhões de euros a um banco russo. O tesoureiro desta formação política, Wallerand de Saint-Just, explicou assim à principal emissora noticiosa de rádio francesa o que se passou: «Nenhum banco europeu quer dar-nos um cêntimo» e «entrei em contacto com uma série de bancos franceses e europeus, tive algumas respostas, mas todas foram totalmente negativas».
Uma semana antes do seu congresso em Lyon, o partido confirma ter recebido dois milhões de euros do banco russo Forst Checa, com o qual negociou um empréstimo com taxa de juro a 6%, para, conforme diz Saint-Just, «financiar as campanhas eleitorais do partido.»
De notar que já em Outubro a presidente da FN, Marine Le Pen, denunciava o boicote geral dos bancos ao seu partido. Ao ser questionada sobre a possibilidade de um empréstimo da Rússia, declarou então que a FN tinha já solicitado apoio financeiro a várias instituições do estrangeiro, dos EUA, de Espanha e da Rússia, acrescentando que aguardava respostas.
* * *
Tal está a elite plutocrática acirrada contra os Nacionalistas que o cerco no Ocidente é quase total... e a excepção russa poderá eventualmente ter a ver com as negociações entre Marine Le Pen e Putin, o qual por sua vez controla todo o seu país com mão de ferro.
Já se sabe que o capital não tem pátria, nem vergonha, apenas conveniências. Estivesse a banca maioritariamente sob controlo estatal e já nenhum partido político legalizado poderia ser prejudicado, ou beneficiado, mercê dos caprichos ou preferências dos proprietários dos bancos.
O PNR EM CRESCIMENTO
De dia para dia, o crescimento e a visibilidade do PNR têm vindo a aumentar. E, nos últimos tempos, de uma forma assinalável. Em termos práticos, isso traduz-se neste momento num aumento de pedidos de filiação, pedidos de informação geral, muitas visualizações do nosso site oficial e crescente interesse pelas nossas páginas em redes sociais. O alcance das nossas publicações (que tem vindo a bater recordes sucessivamente) chega agora a muitos milhares de curiosos e simpatizantes, acompanhado de uma crescente capacidade nossa em termos de trabalho de rua e de organização de eventos, sendo que este crescente apoio é essencial para movimentar um partido como o nosso, ainda sem grandes meios.
Com este acréscimo de visibilidade, é natural que os media já não consigam boicotar-nos totalmente e comecem a falar de nós. Nestas últimas semanas, as referências ao PNR tem sido muitas: programas de rádio, televisão, colunas de opinião, etc. Claro que nunca são abonatórios nem tão imparciais como gostaríamos e mereceríamos (mas havemos de lá chegar), porque somos um partido com uma mensagem diferente e que contesta os poderes instalados e a mentalidade vigente.
Mas o facto é que toda esta movimentação em torno do nosso partido e do que defendemos significa duas coisas: por um lado, crescimento, e por outro, que estamos a caminhar a passos largos para que seja quase impossível não se falar do PNR.
Não podemos gastar muitas energias ou incomodarmo-nos com os comentadores do costume, pois eles são os restos de um sistema que dá sinais de abalo e nós somos o futuro. Cabe-nos continuar o bom trabalho e aprender a conviver com estas situações. São as “dores” de crescimento, e que venham muitas mais!
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Fonte: http://www.pnr.pt/discursos/dores-crescimento-venham-elas/
PAPA PEDE À EUROPA QUE RECEBA MAIS IMIGRANTES
Fontes:
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2014/11/25/papa-francisco-pede-que-europa-aceite-imigrantes.htm
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2014/11/25/papa-francisco-pede-que-europa-aceite-imigrantes.htm
http://spedeus.blogspot.pt/2014/11/discurso-integral-do-santo-padre-no.html
(...)
De igual forma, é necessário enfrentar juntos a questão migratória. Não se pode tolerar que o Mar Mediterrâneo se torne um grande cemitério! Nos barcos que chegam diariamente às costas europeias, há homens e mulheres que precisam de acolhimento e ajuda. A falta de um apoio mútuo no seio da União Europeia arrisca-se a incentivar soluções particularistas para o problema, que não têm em conta a dignidade humana dos migrantes, promovendo o trabalho servil e contínuas tensões sociais. A Europa será capaz de enfrentar as problemáticas relacionadas com a imigração, se souber propor com clareza a sua identidade cultural e implementar legislações adequadas capazes de tutelar os direitos dos cidadãos europeus e, ao mesmo tempo, garantir o acolhimento dos imigrantes; se souber adoptar políticas justas, corajosas e concretas que ajudem os seus países de origem no desenvolvimento sociopolítico e na superação dos conflitos internos – a principal causa deste fenómeno – em vez das políticas interesseiras que aumentam e nutrem tais conflitos. É necessário agir sobre as causas e não apenas sobre os efeitos.
(...)
* * *
Nisto, o papa mais não faz do que ser coerente com a sua doutrina cristã - já há dois mil anos o JC dizia que era moralmente obrigatório dar tudo a quem o pedisse, aliás, mesmo a quem o roubasse, quanto mais a quem o pedisse... esta é a moral cristã, profundamente adversa aos mais vitais e legítimos interesses da Europa ou de qualquer outro bloco civilizacional, que se quer salvaguardado por fronteiras e pelo princípio da primazia dos seus. * * *
Note-se aliás qual o contexto em que o papa diz o que diz: a Europa está com graves problemas de desemprego, mas este continua a dizer que os Europeus devem deixar entrar ainda mais alógenos. E nem sequer falta o leve aflorar de alguma suposta culpa do Europeu por causa das violências endémicas do terceiro-mundo, a condizer com um dos principais traços da elite ideológica da Europa, o da eterna e incontornável culpa do homem branco, como se não fosse precisamente o Europeu aquele que mais garante o pouco que há de bom no terceiro-mundo...
Ainda bem que a Igreja já está em queda e a perder poder em todo o continente europeu, porque haver um tipo destes a influenciar as massas só dá chatices.
Ainda bem que a Igreja já está em queda e a perder poder em todo o continente europeu, porque haver um tipo destes a influenciar as massas só dá chatices.
Etiquetas: Nacionalismo X Cristianismo
SOBRE O USO POR MUÇULMANOS DE UMA DAS PRINCIPAIS CATEDRAIS DA MAIOR POTÊNCIA DO OCIDENTE
Fonte do artigo original do qual se fez a adaptação do texto abaixo: http://www.libertar.in/2014/11/islamizacao-mundial-muculmanos-invadem.html
Foi publicado nos EUA a 14 de Novembro, data emblemática do Islão.
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Há 100 anos, hoje, o último califa ou imperador do islamismo, declarou a última Jihad contra os infiéis – e hoje é a primeira vez que a Catedral Nacional, na capital dos EUA vai sediar orações muçulmanas.
A maioria dos americanos não tem ideia de que, como parte da I Guerra Mundial, o então califa do Império Otomano declarou uma guerra santa contra os infiéis, como era seu direito dentro da lei charia e da teologia islâmica. Pode ler-se a fatwa completa aqui (ignore a data de 1915, que é um erro de digitação original).
Esta afirmação do último califa do que era o império teocrático do Islão foi o catalisador que levou ao genocídio religiosamente alimentado contra os cristãos arménios e assírios.
Os líderes das igrejas episcopais que aceitaram as orações muçulmanas de acolhimento no interior da catedral de Washington provavelmente não têm ideia do que aconteceu há um século na Ásia Menor, ou sequer que houvesse um califa no cargo no início do século 20.
No entanto, podemos ter a certeza de que os co-organizadores sabem [o que se passou] porquanto incluem o Conselho de Relações Islâmicas (CAIR), a Sociedade Islâmica da América do Norte (ISNA), o Conselho Muçulmano de Assuntos Públicos (MPAC) e os Centros All-Dulles da Sociedade da Área Muçulmana (ADAMS).
Ambos, CAIR e ISNA, estão plenamente conscientes do significado do 14 de Novembro, visto que ambas as organizações foram declaradas por um tribunal federal para não serem incriminadas como co-conspiradores do Hamas, o grupo terrorista da Irmandade Muçulmana, no maior estudo sobre o financiamento do terrorismo na história dos EUA.
Aqueles muçulmanos que têm uma compreensão da supremacia de sua religião, como os membros da Al-Qaeda e a Irmandade Muçulmana – que foi recentemente declarada uma organização terrorista ilegal no país da sua fundação, o Egipto – têm uma relação especial com datas históricas e aniversários.
Não foi obviamente por acaso que os ataques de 11/9, o pior ataque terrorista da história mundial, ocorreram exactamente no dia em que no ano de 1683 as forças otomanas islâmicas foram derrotadas fora das muralhas da cidade de Viena, e é nesse dia em 2001 que as mais profundas forças do califado islâmico fizeram o ataque no coração do Ocidente cristão.
Não há nada de intrinsecamente errado sobre as iniciativas inter-religiosas, desde que comecem a partir do mesmo ponto: respeito mútuo entre o sistema de crenças, e concepção da sua inerente dignidade como seres humanos criados por Deus. Quando um partido age de má-fé com base no seu compromisso ideológico para ver as outras crenças destruídas ou submetidas a uma outra, o evento corre o risco de tornar-se um golpe de propaganda para os extremistas e seus seguidores.
O facto de que este evento está ocorrendo num momento em que antigas comunidades cristãs estão sendo destruídas no Médio Oriente e “não-crentes” estão sendo realmente crucificados pelos jihadistas do EIIS, torna o facto ainda mais flagrante.
Sabemos que a Igreja Episcopal está em apuros com muitos crentes conservadores deixando-a em grande número e os adeptos restantes não superam exactamente os seus primos católicos em termos de reproduzirem a próxima geração de crentes. Mas duvido que também compreendam os pontos mais delicados da doutrina jihadista, uma das quais é que, se um local de culto é usado pelos muçulmanos para as suas orações, posteriormente este território torna-se parte da Dar al-Islam, ou seja, terra sagrada muçulmana. Para sempre.
Texto original em Inglês: Muslim Brotherhood Overruns National Cathedral in DC
SOBRE O PODER DA OPUS DEI EM PORTUGAL
Fonte: http://www.tugaleaks.com/opus-dei-portugal.html
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Jovens com pouco mais de 14 anos e oriundos de famílias abastadas são a base de recrutamento. São educados para se tornarem santos e difundir “a mensagem de que o trabalho e as circunstâncias habituais são ocasião para o encontro com Deus, o serviço aos outros e o melhoramento da sociedade”. Estamos a falar da Opus Dei, a “secreta” e polémica organização da Igreja Católica, que em Portugal tem cerca de 1500 seguidores, na sua maioria mulheres e casados. A forma de atingir tais fins e o vasto património que as várias entidades ligadas à Obra de Deus possuem é que levanta muitas dúvidas sobre os verdadeiros objectivos da instituição.
A alimentar estas dúvidas está o facto de se desconhecerem quem são e que cargos ocupam os referidos “seguidores” na sociedade portuguesa, sendo certo que deles fazem parte nomes sonantes como Ramalho Eanes, ex-presidente da República, e a sua mulher, o conhecido bancário Jardim Gonçalves, o conselheiro de Estado e ex-ministro da Segurança Social, Bagão Félix, e o antigo presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, para dar apenas alguns exemplos.
Oficialmente, o Opus Dei não tem nada em seu nome. Está tudo nas mãos de várias instituições que têm ligações evidentes à organização. A principal é a Fundação Maria António Barreiro, fundada após a morte desta mulher, em meados da década de 80 do século passado, e que deixou, em testamento, a sua gigantesca fortuna nas mãos do ex- advogado do BCP, José Afonso Gil, um membro da Opus Dei e que é o presidente vitalício da instituição, da qual fazem ainda parte, Francisco Oliveira Dias, ex-presidente da Assembleia da República, e Carlos Câmara Pestana, ligado ao BPI e ao Banco Itaú, mais dois destacados membros do Opus Dei.
Metade de um quarteirão
Da fortuna deixada por Maria Antónia Barreiro e que deu origem à fundação ligada ao Opus Dei faziam parte 50% do quarteirão onde funciona a Pastelaria Suíça, no Rossio, em pleno coração de Lisboa, que foi vendido pouco depois da morte da benemérita. O negócio terá rendido cerca de 10 milhões de euros em valores actuais. A herança incluía ainda mais 18 prédios espalhados por Lisboa, jóias, depósitos a prazo em vários bancos e títulos do tesouro. A sua fortuna tem sido usada em obras do Opus Dei desde então e a Fundação tem um património superior a 41 milhões de euros. Em seu nome estão quase uma centena de imóveis espalhados pelas freguesias de Penha de França, S. Sebastião da Pedreira, Olivais e S. Domingos de Benfica. Só em Marvila, a fundação tem 10 prédios, nove lojas e nove armazéns, sendo que um deles vale cerca de 500 mil euros. A instituição é igualmente proprietária de mais de metade da Rua Fernando Palha, na zona Oriental de Lisboa.
Em nome da Fundação Maria Antónia Barreiro está um terreno junto à Universidade Católica, em Lisboa, onde nasceu a residência universitária Montes Claros e o Oratório S. Josemaria Escrivá, o santo fundador do Opus Dei.
O Centro de Orientação Familiar, que promove acções de formação para casais, a funcionar num prédio da Rua do Possolo, ao lado da residência do presidente da República, Cavaco Silva, é também da Fundação e na sua criação esteve envolvido o conhecido banqueiro Jardim Gonçalves.
Uma financeira
O Opus Dei tem igualmente ao seu serviço a Cooperativa de Fomento de Iniciativas Culturais (Cofic), entidade que financia o governo da Obra e que possui quatro imóveis localizados em Viseu e dois em Coimbra, cujo valor ronda os dois milhões de euros. A cooperativa tem 18 imóveis registados em seu nome, entre os quais está a Quinta do Paço do Lumiar, com mais de 10 mil metros quadrados, onde funciona a sede do Opus Dei e vive o líder da organização em Portugal, o vigário regional José Rafael Espírito Santo. Só esta quinta, com o seu sumptuoso palacete, está avaliada em cerca de 20 milhões de euros.
A cooperativa é ainda dona de um prédio no Campo Grande, onde funciona o Clube Xénon, vocacionado para organizar actividades para rapazes e que é um dos principais pontos de captação de novos membros para a Obra. O prédio foi uma doação da ISCAL, Sociedade Imobiliária Civil, administrada por três membros do Opus, que também deixou uma quinta em Vila Nova de Gaia, onde a organização construiu um edifício para acolher os participantes nos seus retiros espirituais. Um complexo igual foi construído em Almançor, no Alentejo, em terrenos doados à cooperativa por Alfredo Cunhal, tio do fundador do PCP, Álvaro Cunhal.
Mas o investimento onde o Opus Dei aparece envolvido e que provoca mais estranheza é a Naves, uma sociedade de capitais de risco.
A Naves funciona na própria escola superior, na Calçada da Palma de baixo, em Lisboa e tem activos superiores a um milhão de euros e participações na imobiliária In Time (de Gaia) e na Várzea da Rainha Impressores, um empresa que é presidida por Zita Seabra, que também dirige a editora Althêia, responsável pela publicação, no ano passado, de uma biografia do fundador do Opus, Josemaria Escrivá.
A Escola Profissional Val do Rio, em Oeiras, o Centro de Actividades Culturais do campo Grande, o Colégio Universitário da Boavista e o Clube Vega, no Porto, são outras instituições ligadas ao Opus Dei, que também tem o Hotel 3 Pastorinhos, localizado a escassos 50 metros do Santuário de Fátima.
“O Opus Dei é uma instituição legítima, existente ao abrigo do Direito Concordatário, que pertence à organização da Igreja, e por isso também sujeita ao escrutínio das normais instâncias judiciais. A missão do Opus Dei é evangelizadora. Tal como todas as outras instituições da Igreja, cada uma à sua maneira, procura que cada pessoa se abra a Deus, aprenda a encontrá-lo na vida diária, integrando-se na vida da Igreja. A actividade do Opus Dei resume-se na formação dos fiéis da prelatura para que desenvolvam – cada um no lugar que tem na Igreja e no mundo – uma actividade apostólica multiforme, promovendo em seu redor o ideal da chamada universal à santidade”, explicou o assessor de Imprensa do Opus Dei, Pedro Gil.
Segundo o porta-voz da Obra, “os projectos de evangelização que as pessoas do Opus Dei realizam com outras pessoas, e para os quais solicitam a atenção pastoral da prelatura, são projectos autónomos, com responsáveis próprios e gestão independente. Por isso, as informações que lhes dizem respeito devem-lhe ser solicitadas.”
Opus Dei Conheça o poder secreto do Opus Dei
Pedro Gil salientou ainda que cada um dos membros integrantes da prelatura (é assim que também se designa o Opus) faz face às suas necessidades económicas pessoais e familiares por meio do trabalho profissional habitual. “Além de se sustentarem pessoalmente, os fiéis do Opus Dei e os cooperadores cobrem os gastos inerentes às necessidades pastorais da prelatura. Estes gastos reduzem-se, basicamente, aos do sustento e formação dos sacerdotes da prelatura, às despesas referentes à sede da cúria prelatícia, bem como às dos governos regionais ou das delegações e às esmolas que a prelatura concede. Como é natural, os fiéis do Opus Dei ajudam também igrejas, paróquias, etc”, concluiu o assessor do Opus Dei em Portugal.
Os numerários e agregados são outra categoria de membros do Opus Dei, porventura os de mais difícil reprodução. Além de lhes serem feitas as mesmas exigências que aos supranumerários (seguidores casados), conhecem imposições que os aproximam de figuras claustrais sem hábito, como o celibato apostólico, a permanência nos centros da Obra, e a mortificação corporal, que passa pelos tradicionais jejuns e abstinências e, aos sábados, pela autoflagelação e uso de cilícios – espécie de cinto áspero, de corda ou arame, aplicado sobre a pele. Aos numerários não lhes é consentido celebrar com as famílias as festas do Natal, Páscoa e Ano Novo. Há uma vigilância sobre os quartos, a correspondência, e o acesso a espectáculos públicos. Todos os proventos – intelectuais ou outros – são entregues à Obra, que por sua vez apenas lhes dá dinheiro para despesas mínimas. Os agregados não têm normalmente formação universitária nem vivem nas casas da Obra mas assumem os mesmos compromissos.
Além dos castigos corporais e da confissão, outra tarefa semanal é o encontro com o director espiritual, papel atribuído a um leigo designado pela estrutura. Se for caso disso, é proposta a “correcção fraterna”, que não passa de uma punição ou acto de contrição exigidos pelo director espiritual e que é um dos métodos de controlo das consciências no interior da Obra de Balaguer. Segundo testemunhos de dissidentes que circulam na Internet, estes métodos têm produzido enormes estragos no tecido mental dos membros.
D. Alberto Cosme do Amaral, falecido bispo de Leiria, foi, antes de receber o episcopado, o primeiro padre diocesano a associar-se às estruturas da organização em Portugal. São cerca de meia centena os padres portugueses da Prelatura, cifrando-se a nível mundial nos 1800, incluindo diáconos. Dispersos pelos centros do Opus Dei, os padres fazem serviço de confissões e dão apoio aos tribunais diocesanos.