PROGRAMA DO PNR PARA AS AS ELEIÇÕES EUROPEIAS DE 2014
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Como os nossos políticos e governantes vassalos de Bruxelas tão bem sabem, o projecto que defendem não respeita a vontade dos povos europeus, mas sim o interesse das “elites” político-económicas. Razão pela qual tudo é feito pela calada, sem muitas consultas relevantes junto das populações, consultas essas que, de resto, vão sendo progressivamente desvalorizadas. E, quando ganha um “Não” inconveniente, repetem-se essas consultas até a resposta ser um “Sim”.
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Queremos uma Europa onde os valores europeus, próprios do nosso espaço geográfico e civilizacional, possam ser defendidos. Uma Europa, em suma, onde não tenhamos de abdicar de nada do que somos para sermos algo que já nos é inato: sermos Europeus. É pois com alegria que o PNR verifica que há cada vez mais europeus e forças políticas europeias a defender o mesmo modelo de estados soberanos mas cooperantes entre si que aqui propomos.
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Os políticos portugueses, ao embarcarem irresponsavelmente no barco dos mundialistas que pululam em Bruxelas, e demonstrando face à imigração uma permissividade incompreensível, permitem que toda a miséria do mundo se instale clandestinamente em Portugal, ao arrepio das próprias leis em vigor sobre a matéria. Também neste aspecto, abdicaram das suas responsabilidades na defesa incondicional do bem-estar dos Portugueses.
Com efeito, os clandestinos ou não são expulsos (como a Lei determina) ou são regularizados através de campanhas escandalosas. (...) Os grupos de pressão anti-nacionais e os lóbis imigracionistas procuram inculcar na opinião pública o pensamento único de que a vinda de mão-de-obra não qualificada estrangeira é uma “vantagem para nós”. Mas que vantagem, num país com um desemprego real a rondar os 20%? Que vantagem, se somos um país pobre? Que vantagem, se estamos em crise e corremos o risco de estarmos a atrair pessoas de fora para virem acabar por cair em situações de pobreza, criando assim um autêntico barril de pólvora social? Na situação actual, abrirmos as portas a trabalhadores estrangeiros é, pura e simplesmente, enganá-los.
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O modelo económico adoptado pela União Europeia, baseado em zonas centrais e zonas periféricas, é causador de profundas clivagens entre os vários países que a compõem, e criou um modelo económico desequilibrado. Desastrosas políticas comuns provocaram nos países periféricos o abandono das zonas rurais e significaram o fim das pequenas e médias explorações agrícolas e pecuárias, utilizadoras de técnicas de cultivo mais saudáveis, porque extensivas.
Passou-se assim a praticar uma agricultura intensiva, que tem um impacto muito mais acentuado no meio ambiente, aliada a um desrespeito profundo pelas condições de vida dos animais, criados de acordo com métodos absolutamente antinaturais e exploratórios para satisfazer os desígnios do “lucro a qualquer preço”. E, como uma desgraça nunca vem só, tudo isto coloca obstáculos ao acesso ao mercado por parte dos pequenos e médios empresários agrícolas, que vêem cada vez mais o seu negócio cair nas mãos dos mais poderosos, o que é altamente prejudicial para um desenvolvimento sustentado das regiões e para uma justa distribuição da riqueza.
No actual modelo europeu, os países centrais da União Europeia (Alemanha, França, Itália) exercem uma política económica neo-colonial em relação às zonas periféricas (Portugal, Grécia, Irlanda, Roménia), transformando-as em áreas de serviço, que são na prática gigantescos campos de férias, totalmente virados para a área dos serviços e turismo. Para que tal fosse possível, as políticas económicas comunitárias dos anos 80 e 90 destruíram os tecidos produtivos dos países periféricos. Por outro lado, a abertura das águas territoriais portuguesas a frotas pesqueiras estrangeiras coloca em perigo irreparável os bancos de pesca e os habitats marinhos nacionais. Reclamamos o direito a mandarmos nas nossas águas e exigimos o fim da pesca intensiva e do arrasto descontrolado.
Portugal e a Europa vivem um perigoso espírito de racionalismo iluminista que considera o homem superior à Natureza. Foi este pensamento que conduziu à industrialização e à exploração até à exaustão dos recursos, situações pelas quais podemos apontar o dedo aos Estados comunistas da Europa de Leste e ao capitalismo selvagem em voga no Ocidente. Ora, para o PNR, a produção e o lucro a todo o custo não são aceitáveis se esse custo for colocar em risco a existência do próprio ser humano e da biodiversidade que torna a Natureza num todo orgânico e equilibrado.
O PNR considera pois que não podemos continuar a aceitar a degradação do ambiente e a separação do ser humano em relação ao seu meio natural. Para nós, existe um elo sagrado entre cada Povo e a sua Terra. Por isso, as gerações presentes não têm o direito de destruir, para seu suposto proveito, aquela que será a fonte de subsistência das futuras gerações, sob risco de as condenarem à morte.
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Embora rejeite o federalismo europeu, o PNR defende uma estreita cooperação europeia no domínio militar (sem acabar com os exércitos nacionais). Uma verdadeira cooperação e não qualquer situação de directório, ou de supremacia deste ou daquele grupo de Estados. O conjunto de Estados europeus deve trabalhar no sentido do desenvolvimento e criação de uma indústria bélica dissuasora mais activa e de afastamento do eixo comandado pelos EUA, que apenas serve os interesses económicos desse país e mantém a Europa sob a sua alçada.
Quanto a Portugal, tem de assumir sem medos o seu papel na defesa da cultura e valores europeus, hoje ameaçados mais do que nunca pelo mundialismo orientado pelos EUA, pelas migrações africana e asiática e pelo expansionismo islâmico. Portugal deve envidar esforços no sentido de vir a tornar-se um país equiparável aos seus congéneres europeus, particularmente nos campos científico e tecnológico. Uma indústria de defesa nacional saudável é não só fonte de segurança e de receitas, mas também uma importante fonte de emprego para os cidadãos nacionais.
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A Questão de Olivença e as ilações a tirar da mesma
Não podendo esta ser, naturalmente, uma questão prioritária num momento em que os Portugueses passam por tantas dificuldades, não pode o PNR, neste seu programa para as Eleições Europeias, deixar de recordar esta questão tão emblemática da demissão do Estado numa das suas principais funções. Num momento em que tanto se fala de violações ao Direito Internacional, não pode o PNR silenciar esta grosseira violação que nos ocupa uma parte do Alentejo. É uma questão de dignidade nacional e uma elementar função do Estado exigir o cumprimento dos Tratados.
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Há que votar PNR, para dar força à alternativa nacionalista, que surge hoje como pensamento político de vanguarda e única opção face aos desvarios perigosos e obsoletos do liberal-capitalismo mundialista e do marxismo. Mas também para mostrar aos vendilhões de ilusões, que hoje falam de agricultura e ontem a desmantelaram, que o nosso povo não esquece e não perdoa aos aldrabões que o conduziram à situação de miséria em que hoje se encontra.
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Pode ler-se o texto na íntegra aqui: http://www.pnr.pt/eleicoes/europeias/alternativa-nacionalista-programa-pnr-para-europeias-2014/
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