quarta-feira, janeiro 22, 2014

PODERIA O REINO UNIDO BATER MILITARMENTE A CHINA?

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2014_01_21/Poder-Gr-Bretanha-vencer-a-China-em-uma-Guerra-eventual-9779/
Actualmente, o Exército da China conta com 2,3 milhões, enquanto o do Reino Unido estima-se em 225 mil efectivos.
O Reino Unido, que há muito deixou de ser encarado como potência militar, tem todas as chances de alcançar vitória sobre a China, se um conflito armado acontecer a uma equidistância, anunciou Malcolm Chalmers, professor catedrático do Instituto Real de Serviços Unificados (Royal United Services Institute).
O desenvolvimento das Forças Armadas chinesas tem atraído atenção na altura em que o Exército britânico continua sofrendo uma série de cortes orçamentais e demissão do pessoal. No entanto, a Grã-Bretanha possui possibilidades maiores quanto à deslocação das tropas a grandes distâncias e, a nível de preparação de alguns destacamentos e de equipamentos, mantém a evidente supremacia sobre a China.
É verdade que as possibilidades britânicas de enviar tropas para regiões distantes, por exemplo, para África ou Médio Oriente, continuam superando, como antes, as da China. Trata-se não apenas da quantidade de equipamentos militares que a China poderia, se necessário, aumentar, mas também da experiência muito mais rica dos britânicos em combates nos pontos mais remotos do planeta. Tal experiência de centenas de anos será, pelo visto, mantida e até multiplicada.
Apesar do “tamanho ridículo”, as Forças Armadas britânicas marcam presença permanente em várias regiões e zonas climáticas, resolvendo com êxito questões de logística, manutenção técnica, prontidão combativa e estado físico dos efectivos. Para além disso, os britânicos possuem a experiência de combates nessas regiões. Em geral, do ponto de vista da experiência e preparação do pessoal, com eles podem competir, em menor medida, apenas os franceses.
Não obstante os cortes orçamentais, até as capacidades técnicas do Exército da Grã-Bretanha não cedem às chinesas. O número de vasos de guerra britânicos vai diminuindo, a Marinha nem sequer conta com um porta-aviões normal. Até 2020 deverão ser construídos dois navios desse género, CVF (Queen Elisabeth), capazes de portar, em separado, cerca de 50 aparelhos voadores.
Em contrapartida, um único porta-aviões chinês não está apto para o serviço devido à falta de pilotos, cuja formação levará muito tempo. Enquanto isso, os britânicos podem sempre contar com um apoio técnico dos EUA, razão pela qual os porta-aviões britânicos estarão prontos para agir mais cedo, ultrapassando assim os dois congéneres chineses.
O Reino Unido dispõe de aviação militar estratégica mais potente, incluindo 8 aviões C-17A Globemaster II e 32 aparelhos C-130, inclusive os C-130J modernos. A Grã-Bretanha leva vantagem pelo número de submarinos atómicos polivalentes (6 contra 5). O seu patamar técnico e a preparação de tripulantes se mantêm mais elevado. É preciso ter sempre presente que a Grã-Bretanha é um único país no mundo que empregou um submarino atómico num combate marítimo real, ao afundar, em 1982, o cruzador argentino General Belgrano.
Por outro lado, em termos da presença económica nas regiões distantes, a China tem suplantado o Reino Unido e a França. Contudo, do ponto de vista da segurança dos seus cidadãos no exterior, a China vai perdendo muito. A Grã-Bretanha está empenhada na luta anti-terrorista, encabeçada pelos EUA, tendo enviado contingentes militares para o Afeganistão, Chipre, Médio Orientee nos seus territórios ultramarinos. A França realizou uma campanha militar no Mali, actuando agora na República Centro-Africana. Seria, pois, difícil imaginar que o Exército chinês estivesse em condições de efectuar operações semelhantes.
Ao mesmo tempo, a China vai superando os problemas que impedem ao seu Exército expandir a presença militar. Os militares chineses envolvem-se cada vez mais em operações internacionais de manutenção de paz. Milhares de soldados e oficiais tinham prestado serviço no território de outros continentes. Além das unidades de engenharia e médicas, em missões de paz começaram a participar destacamentos militares.
A China vem aumentando o número de aviões militares de transporte, procurando criar até um avião pesado desse género. A Força Aérea da China vai ganhando experiência através de exercícios militares conjuntos com a Rússia e a Turquia. Em vias de construção encontra-se ainda a frota oceânica. As questões técnicas resolvem-se, amiúde, mais depressa do que os problemas organizacionais ou de quadros qualificados. No entanto, o Exército de Libertação Popular poderá transformar-se, com o tempo, numa força global e acabar por vencer o Exército da Grã-Bretanha.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Depois do que ocorreu com o exército americano no Vietname, calha bem os Britânicos ficarem longes de uma briga com Chineses, que esses amarelos metem medo.

28 de janeiro de 2014 às 04:21:00 WET  

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