PRESSÃO ÁRABE LEVA UNESCO A CANCELAR EXPOSIÇÃO ISRAELITA
Fonte: http://www.maannews.net/eng/ViewDetails.aspx?ID=666033
O braço cultural da ONU, UNESCO, cancelou a abertura de uma exposição israelita na sede de Paris em resultado da pressão feita por vários países árabes.
A exibição, focando os «três mil e quinhentos anos de laços entre o Povo Judaico e a terra de Israel», foi cancelada depois de uma carta de condenação ter sido enviada por representantes por um número de Estados árabes, nomeadamente o presidente do grupo oposto Abdullah Elmealmi, que se manifestou «profundamente perturbado pela exposição» e por isso «condenava-a». «A campanha mediática acompanhando a exibição irá inevitavelmente prejudicar as conversações de paz, os esforços incessantes do secretário de Estado norte-americano John Kerry e a neutralidade da UNESCO».
A directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, declarou na passada semana, em carta ao Centro Simon Wiesenthal, um dos principais organizadores da exibição, que este trabalho seria indefinidamente adiado por causa do «apoio às conversações de paz entre Israel e a Autoridade Palestiniana.»
A UNESCO admitiu a Palestina como membro em 2011, data a partir da qual Israel e os EUA deixaram de apoiar a UNESCO e de pagar a sua parte, em sinal de protesto.
O Centro Simon Wiesenthal, acima referido como um dos principais patrocinadores da exposição, está neste momento a tentar construir um Museu da Tolerância, limpando a área de um antigo cemitério judaico em Jerusalém ocidental que foi usado durante mil anos até ao início dos anos vinte do século XX.
As autoridades israelitas usam frequentemente uma narrativa milenar de presença ininterrupta judaica na Palestina, o que costuma servir de arma de arremesso contra as pretensões dos Árabes palestinianos à região. Os israelitas estabelecidos em territórios ocupados, em particular, indicam a existência prévia de antigas cidades judaicas onde hoje se situam aldeias palestinianas para com esta justificação edificarem aí as suas construções. Os territórios palestinianos internacionalmente reconhecidos dos quais a faixa ocidental e Jerusalém leste fazem parte foram ocupados pelas forças militares israelitas em 1967.
E com toda a razão, isto de um ponto de vista nacionalista, dado que a terra era de facto judaica antes de ser tomada pelos árabes muçulmanos. Este caso, em que o direito elementar a disseminar a versão judaica da História é arbitrária e cobardemente suprimido pela UNESCO em prol da propaganda árabe muçulmana constitui só mais um exemplo do quão ridícula é a acusação usualmente atirada contra os Judeus de que estes controlam o mundo inteiro e arredores.
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