quarta-feira, janeiro 30, 2013

INQUISITÓRIA «JUSTIÇA» FRANCIÚ CONSEGUE ROMPER BALUARTE DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA INTERNET E EXIGIR AO TWITTER NOMES DE BLASFEMADORES

Agradecimentos ao camarada RC por me ter dado a conhecer esta notícia, assaz esclarecedora de como é a liberdade na Internet: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/01/130125_twitter_francarg.shtml
A empresa americana também deverá implantar um sistema, em língua francesa e facilmente acessível, que permita aos usuários denunciar à rede social comentários que incitem o ódio racial ou façam apologia de crimes contra a humanidade.
As mensagens com conteúdo racista começaram a ser publicadas em Outubro do ano passado. Os usuários utilizaram palavras-chave com hashtags (#) para reunir numa mesma página comentários sobre um mesmo assunto.
Desta forma, foram criadas páginas como "um bom judeu" ou "um judeu morto" com centenas de mensagens anti-semitas.
As primeiras hashtags foram seguidas de outras com conotações racistas ou homofóbicas, como "um bom negro" ou "se meu filho é gay".
O Twitter havia retirado do site as páginas anti-semitas e racistas publicadas em Outubro, mas novas surgiram posteriormente. Em Janeiro, foi criada a hashtag "se eu fosse um bom nazi".
As associações francesas de direitos humanos haviam inicialmente pedido ao Twitter para identificar os autores desses comentários, mas a empresa recusou-se a fornecer os dados.
No processo na Justiça francesa, o Twitter alegou ser uma empresa americana e que, por esse motivo, estaria sujeita apenas às leis do Estado americano da Califórnia, onde fica sua sede.
Mas, para o Tribunal de Grande Instância de Paris, "a infracção foi cometida no território francês" e "os usuários, cuja identificação está sendo solicitada, estão sujeitos à legislação penal de França".
A decisão da Justiça francesa poderá abrir uma brecha na Europa, escreve o jornal Le Monde desta sexta-feira.
O Twitter publicou no ano passado um "relatório de transparência"” com os pedidos de identificação de usuários, transmitidos por país.
A empresa americana também recebeu pedidos de bloqueio de conteúdo em países europeus. Pela primeira vez, a rede social utilizou em 2012 um sistema que permite bloquear uma conta somente num país.
O Twitter bloqueou na Alemanha a conta de um grupo neonazi que pode ainda ser vista em França ou noutros países.
Outros sites, como o Ebay, já adoptaram esse sistema. O site bloqueia, por exemplo, a venda de objectos nazis em França e na Alemanha, mas nos Estados Unidos é autorizada.

Mais uma vez fica exposto o totalitarismo inerente à mentalidade da militância anti-racista, tão presente nas organizações ditas anti-racistas como no seio da elite político-jurídica reinante no Ocidente, que acha muito natural a repressão e punição de quem pensa de modo realmente diferente do seu e não acata os dogmas da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente. O único obstáculo à acção dessa nova Inquisição na Internet ainda vai sendo a velhinha garantia da Constituição norte-americana, que vai preservando a Liberdade, mas, como aqui se vê, com menos vitalidade do que antes. Valha, apesar de tudo, a Liberdade de tradição anglo-saxónica que se vai preservando nos EUA, que a elite ainda não se atreveu a «contornar» de vez, mas para tal já faltou mais...

Resta aos Nacionalistas cerrarem fileiras e prepararem-se para fazer circular a palavra de maneiras alternativas, para continuarem a chegar ao povo.

24 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas não sempre dizes que não é giro falar mal dos judeus? Um Twitter com frases a falar de "judeus mortos" não seria mesmo ofensivo? Não há comentários com mais conteúdo a serem ditos no Twitter para divulgar o nacionalismo?

30 de janeiro de 2013 às 21:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, mas não é isso que está realmente em causa. Essa parte é apenas um aspecto da questão, que é a perseguição dos Europeus que discriminem o Amado Outro.

30 de janeiro de 2013 às 21:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, qual seria a melhor forma de Economia para um país nacionalista? Capitalismo, socialismo, proteccionismo, etc...

30 de janeiro de 2013 às 22:28:00 WET  
Blogger Caturo said...

Proteccionismo sim, para começar. Quanto ao resto, proceder-se-ia de acordo com as circunstâncias, embora com um caminho eventualmente misto de Socialismo e Capitalismo, uma Social-Democracia étnica, com respeito pela propriedade e iniciativa privadas, mas deixando claro o controlo do Estado sobre a economia, refreando o poder dos mais ricos sobre os mais pobres, agindo para diminuir o fosso sócio-económico.

30 de janeiro de 2013 às 23:12:00 WET  
Blogger Afonso de Portugal said...

Caturo disse...
«Proteccionismo sim, para começar.»

Exacto. Prioridade à produção nacional. Só devemos importar aquilo que realmente não podemos produzir e só nas quantidades estritamente necessárias. O resto tem de ser feito cá dentro e exclusivamente pelos nossos.

«Quanto ao resto, proceder-se-ia de acordo com as circunstâncias, embora com um caminho eventualmente misto de Socialismo e Capitalismo (...) com respeito pela propriedade e iniciativa privadas, mas deixando claro o controlo do Estado sobre a economia, refreando o poder dos mais ricos sobre os mais pobres, agindo para diminuir o fosso sócio-económico.»

Sim e, também, para impedir a contrataçaão de mão-de-obra alógena.

Saliento que, na minha visão pessoal, uma economia deste género só poderá ser viável se o estado assegurar a equidade fiscal entre os cidadãos e eliminar todas as formas de economia paralela.

31 de janeiro de 2013 às 14:30:00 WET  
Blogger Caturo said...

E puder controlar as maiores empresas, impedindo-as de fazer aquela chantagenzita nojenta de que se o Estado não lhes dá o que pedem, vão pôr as fábricas noutro país... A riqueza produzida com mão-de-obra nacional e por meio do consumo nacional, não poderia partir alegremente para outro país deixando o seu empobrecido ou a braços com desemprego, era o que mais faltava.

31 de janeiro de 2013 às 15:16:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Sim e, também, para impedir a contrataçaão de mão-de-obra alógena.»

Sobretudo isso, claro.

31 de janeiro de 2013 às 15:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Proteccionismo sim, para começar. Quanto ao resto, proceder-se-ia de acordo com as circunstâncias, embora com um caminho eventualmente misto de Socialismo e Capitalismo, uma Social-Democracia étnica, com respeito pela propriedade e iniciativa privadas, mas deixando claro o controlo do Estado sobre a economia, refreando o poder dos mais ricos sobre os mais pobres, agindo para diminuir o fosso sócio-económico.

Tira daí o proteccionismo e a "social democracia étnica", e ficas com a descrição do actual modelo económico dos países europeus falidos (e antes que venhas com o mito do "modelo sueco", digo-te que os países escandinavos à muito que deixaram de ser social-democratas)

1 de fevereiro de 2013 às 13:23:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois, isso é o que tu dizes, mas que esses países se constituíram como autênticos paraísos por via da social-democracia é bem conhecido.

1 de fevereiro de 2013 às 22:47:00 WET  
Blogger Titan said...

"Tira daí o proteccionismo"

O proteccionismo é uma condição necessária para que os modelos económicos não vão à falência.

"e a "social democracia étnica", e ficas com a descrição do actual modelo económico dos países europeus falidos"

E consequentemente os países europeus que estão falidos estão-no devido, em grande parte, ao facto de terem abandonado o proteccionismo.

"(e antes que venhas com o mito do "modelo sueco", digo-te que os países escandinavos à muito que deixaram de ser social-democratas)"

Como os países escandinavos têm os estados sociais mais generosos ao cimo da terra, creio que não é possível dizer-se que os referidos países abandonaram a social-democracia.

1 de fevereiro de 2013 às 23:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que permitiu a criação desses paraísos (ou seja riqueza) foi a iniciativa privada - marcas exportadoras como a Volvo, SAAB, Ericsson, Nokia, Ikea, e no caso da Noruega, o petróleo. O papel do Estado foi e é irrelevante na prosperidade nórdica.

E lá porque os NS nos anos 30 eram mais favoráveis à intervenção estatal na economia (se bem que através do corporativismo e não do socialismo), não quer dizer que o fossem nos dias de hoje, com um conjuntura mundial radicalmente diferente tendo que competir com a mão-de-obra barata chinesa. O NSDAP se tivesse sobrevivido provavelmente hoje seria um partido proteccionista liberal.

3 de fevereiro de 2013 às 14:00:00 WET  
Blogger Caturo said...

Em que medida é que a concorrência chinesa obrigaria à adopção de um modelo liberal? Não faz senntido.

Quanto às razões do sucesso da economia sueca que indicas,

«O que permitiu a criação desses paraísos (ou seja riqueza) foi a iniciativa privada - marcas exportadoras como a Volvo, SAAB, Ericsson, Nokia, Ikea,»

Xíçaras Pôssaras, pelos vistos o modelo social-democrata permitiu a edificação de grandes impérios empresariais...

3 de fevereiro de 2013 às 20:40:00 WET  
Blogger Titan said...

"O que permitiu a criação desses paraísos (ou seja riqueza) foi a iniciativa privada - marcas exportadoras como a Volvo, SAAB, Ericsson, Nokia, Ikea, e no caso da Noruega, o petróleo. O papel do Estado foi e é irrelevante na prosperidade nórdica."

Não, o papel do Estado é bastante relevante para a prosperidade nórdica pois este ao ser um eficiente redistribuidor da riqueza criada faz com que as populações nórdicas sejam prósperas e altamente qualificadas, o que dá-lhes instrumentos para a criação da riqueza.

3 de fevereiro de 2013 às 21:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Disse para "tirar o proteccionismo" precisamente porque era a única coisa com que eu concordava.

Não só faz todo o sentido como foi o que a maioria dos países da Europa central e do norte fizeram para se adaptarem à globalização e respectiva concorrência desleal da China. porque nessas décadas países como a China, a Índia e o Brasil ainda não tinham afirmado como potências. O ter um Estado Social generoso não é uma questão de escolhas ideológicas mas sim de sustentabilidade económica. no final do anos 70

3 de fevereiro de 2013 às 21:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O PC fodeu-me o comentário original e involuntariamente postei-o, escusas de o publicar.

O proteccionismo é uma condição necessária para que os modelos económicos não vão à falência

Disse para "tirar o proteccionismo" precisamente porque era a única coisa com que concordava.

Como os países escandinavos têm os estados sociais mais generosos ao cimo da terra, creio que não é possível dizer-se que os referidos países abandonaram a social-democracia.

De certeza? http://danieljmitchell.wordpress.com/2011/01/29/sweden-is-a-role-model-but-for-free-market-reforms-not-socialism/

http://www.adamsmith.org/blog/international/sweden-is-no-socialist-paradise

Os países escandinavos são tão prósperos economicamente - não graças - mas APESAR da social-democracia.

Em que medida é que a concorrência chinesa obrigaria à adopção de um modelo liberal? Não faz senntido

Não só faz todo o sentido como foi o que a maioria dos países da Europa central e do norte fizeram para se adaptarem à globalização e respectiva concorrência desleal da China. O ter um Estado Social generoso não é uma questão de escolhas ideológicas mas sim de sustentabilidade económica. Nas décadas de 50 e 60 a Europa pôde gozar de um modelo económico mais social porque nessas décadas países como a China, a Índia e o Brasil ainda não se tinham afirmado como potências, logo a maioria dos produtos ainda eram manufacturados pelas indústrias europeias e norte-americanas. A partir do final dos anos 70 quando os países emergentes começaram a competir no mercado global, a produtividade do Ocidente começou a decrescer e consequentemente a benesses do Estado tiveram que começar a ser racionalizadas e liberalizadas.

3 de fevereiro de 2013 às 21:47:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não, não faz sentido. Isso é presumir que um Estado social-democrata é economicamente menos competitivo a nível internacional e a Suécia provou que não, uma vez que, país pequeno que é, com menos população do que Portugal, tem empresas que a nível mundial rivalizam com as americanas e as inglesas, e as alemãs. E isto foi alcançado no tempo da social-democracia plena.

4 de fevereiro de 2013 às 03:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E isto foi alcançado no tempo da social-democracia plena.

"Sweden is held up as a socialist’s paradise, proof that big government can deliver big results. However, a new report argues that Sweden’s economic success occurred because social and cultural capital as well as its unique historical circumstances. Indeed, Sweden came out on top in spite of, rather than because of, the socialist policies.
Firstly, the foundations of Sweden’s later success were created between 1870-1936, before the ascendency of the Social Democratic party. The giants of Swedish industry, Volvo, Ikea, and Alfa Laval, all arose during this era of largely unregulated capitalism. Low taxes and pro-business attitudes reigned, and the results are manifest."

"Since governments cannot force their citizens to adopt a Lutheran work ethic or create a largely homogenous population without engaging in large scale social engineering (inappropriate on one side of the scale, genocide on the other), what lessons can the struggling state learn from the Swedish model? Simply: that growth and wealth creation is best left to individual entrepreneurs, and the best action the government can take is to create a pro-business environment in which these individuals have the highest chance of success."

"Sweden’s socialism lasted only for a couple of decades, roughly during the 1970s and 1980s. And as it happens, these decades mark the only break in the modern Swedish success story. …The Swedish tax burden was lower than the European average throughout these successful 60 years, and lower even than in the U.S. Only in 1950 did Sweden’s tax burden rise to 20% of GDP, though that remained comparatively low. …The 1970s were a decade of radical government intervention in society and in markets, during which Sweden doubled its overall tax burden, socialized a slew of industries, re-regulated its markets, expanded its public systems, and shuttered its borders. In 1970, Sweden had the world’s fourth-highest GDP per capita. By 1990, it had fallen 13 positions. In those 20 years, real wages in Sweden increased by only one percentage point. …By the late 1980s, though, Sweden had started de-regulating its markets once again, decreased its marginal tax rates, and opted for a sound-money, low-inflation policy. In the early 1990s, the pace quickened, and most markets except for labor and housing were liberalized. The state sold its shares in a number of companies, granted independence to its central bank, and introduced school vouchers that improved choice and competition in education. Stockholm slashed public pensions and introduced private retirement schemes, keeping the system demographically sustainable.These decisive economic liberalizations, and not socialism, are what laid the foundations for Sweden’s success over the last 15 years.

Temos pena.

4 de fevereiro de 2013 às 11:56:00 WET  
Blogger Titan said...

"De certeza? http://danieljmitchell.wordpress.com/2011/01/29/sweden-is-a-role-model-but-for-free-market-reforms-not-socialism/"

Sweden has one of the most highly developed welfare states in the world. According to 2012 OECD report, the country had the second highest public social spending as a percentage of its GDP after France, and third highest total (public and private) social spending at 30.2% of its GDP.[120] Sweden spent 6.3% of its GDP,[121] the 9th highest among 34 OECD countries, to provide equal access to education. On health care, the country spent 10.1% of its total GDP, the 12th highest.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sweden

E consequentemente com certeza.

"http://www.adamsmith.org/blog/international/sweden-is-no-socialist-paradise

Os países escandinavos são tão prósperos economicamente - não graças - mas APESAR da social-democracia."

Não, são tão prósperos por causa da social-democracia pois graças ao estado social o fosso entre escandinavos ricos e os escandinavos pobres é reduzido, e também porque porque devido ao mesmo a população escandinávia consegue obter uma educação de nível superior, o que lhe permite aceder a profissões bem pagas que por sua vez criam muita riqueza.

4 de fevereiro de 2013 às 15:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Volto a repetir - o ter um Estado Social não se cinge a uma questão de opção ideológica, é fundamentalmente uma questão de sustentabilidade económico-financeira. A Suécia tem um Estado Social robusto porque pode, porque é dos países do mundo com maior taxas de produtividade e crescimento do PIB per capita anual, em suma porque tem um sector privado competitivo e pujante o suficiente para poder sustentar níveis mais elevados de despesas sociais. Quando vês um gajo num ferrari, não dizes que ele só tem o ferrari porque o vendedor do stand foi simpático, mas sim porque o gajo é rico. A lógica é a mesma aqui. Já no caso de países europeus economicamente subdesenvolvidos, como Portugal e a Grécia, que não tem dinheiro para pôr um ceguinho a cantar, o despesismo público quando não devidamente racionalizado conduz inevitavelmente ao endividamento e consequentemente à falência – claro que depois há a tese/teorias da conspiração tiradas do cu do BE e do PCP, de que a actual crise não é mais que uma cabala capitalista dos "especuladores" e da "senhora Merkel", e que os políticos portugueses das últimas décadas foram todos uns anjinhos bem-intencionados que geriram idoneamente as finanças do país.

Quanto ao artigo da wikipedia é curiosos só teres citado as partes que te convinham e omitires frases como estas:

"Approximately 90% of all resources and companies are privately owned, with a minority of 5% owned by the state and another 5% operating as either consumer or producer cooperatives."

"Sweden's industry is overwhelmingly in private control, unlike many other industrialised Western countries and publicly owned enterprises have always been of minor importance."

"Sweden is a world leader in privatized pensions and pension funding problems are small compared to many other Western European countries."

"The World Economic Forum 2009–2010 competitiveness index ranks Sweden the 4th most competitive economy in the world. In the World Economic Forum 2010–2011 Global Competitiveness Report, Sweden climbed two positions, and is now ranked 2nd in the world.[113] Sweden is ranked 6th in the IMD Competitiveness Yearbook 2009, scoring high in private sector efficiency." – ou seja não há cá monopólios estatais a foder a livre concorrência do mercado

"According to the Economic Survey of Sweden 2007 by the OECD, the average inflation in Sweden has been one of the lowest among European countries since the mid-1990s, largely because of deregulation and quick utilisation of globalisation."

"The Stockholm metro is the only subway system in Sweden and serves the city of Stockholm via 100 stations. The rail transport market is privatized"

"Sweden began slowing the expansion of the welfare state in the 1980s, or even trimming it back, and according to the OECD and McKinsey, Sweden has recently been relatively quick to adopt neo-liberal policies, such as deregulation, compared to countries such as France.[105][127] The current Swedish government is continuing the trend of moderate rollbacks of previous social reforms.[105][128] Growth has been higher than in many other EU-15 countries."

4 de fevereiro de 2013 às 18:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Temos pena.»

Têm? Não tenham.

Swedish industry – steel, mining, forestry, and shipyards – was unharmed by World War II and made huge profits from the rebuilding of Europe. The state cooperated and supported big business companies like Ericsson, Volvo, Saab etc. In exchange for no strikes, workers gained improved living standards, improved public service and probably the best workers’ pensions in the world.

E como é que isto acabou?

These social democratic policies gave a small ”glimpse of socialism”, but they never challenged the power of the capitalists or fundamentally changed the state apparatus. Eventually, the pressure from global and Swedish capitalism forced social democracy, supported by the trade unions leaders, to dismantle its own reforms. In the early 1990s, a deep three year long recession proved the ”model” - to be like an umbrella, only working in sunshine. Small steps of cuts in the public sector became leaps.

http://www.socialistparty.net/pub/pages/socialist030dec07/17.html

Pois.

Quer dizer, é caso para ter pena, mas é dos trabalhadores e de quem se deixa endrominar pela máquina propagandística liberal.

4 de fevereiro de 2013 às 19:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

Entretanto, e ao contrário do que disseste, a social-democracia na Suécia não é só dos anos setenta e oitenta:

The Social Democratic Party ("Socialdemokratiska Arbetareparti") has played a dominant role in Swedish politics since 1932. Except for six years of non-socialist rule in 1976-1982, the Social Democrats were in government, either alone or in coalition with other parties, from 1932 to 1991. After three years of non-socialist government, the Social Democrats returned to power in 1994.

Ah bom. Assim pia mais fino.

E entretanto... xiça que o sucesso da Volvo e doutras empresas até 1936, digo, 1932, deve ter sido um eu sei lá de estrondo, para depois terem aguentado mais sete décadas a viver num país socialista e a competir mundialmente com marcas de países capitalistas... Direi mesmo mais, xíçaras pôssaras.´

4 de fevereiro de 2013 às 19:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

«the foundations of Sweden’s later success were created between 1870-1936, before the ascendency of the Social Democratic party. The giants of Swedish industry, Volvo, Ikea,»

Ikea?...

Fundação 1943

http://pt.wikipedia.org/wiki/IKEA


Ui, fundada já em tempos social-democratas... o horror que não devem ter sofrido os coitados da Ikea, para conseguirem o sucesso numa sociedade social-democrata... a não ser que em 1943 aspirassem do passado os ecos do capitalismo que acabara em 1936, aliás, em 1932...

4 de fevereiro de 2013 às 19:32:00 WET  
Blogger Titan said...

"Volto a repetir - o ter um Estado Social não se cinge a uma questão de opção ideológica, é fundamentalmente uma questão de sustentabilidade económico-financeira. A Suécia tem um Estado Social robusto porque pode, porque é dos países do mundo com maior taxas de produtividade e crescimento do PIB per capita anual, em suma porque tem um sector privado competitivo e pujante o suficiente para poder sustentar níveis mais elevados de despesas sociais. Quando vês um gajo num ferrari, não dizes que ele só tem o ferrari porque o vendedor do stand foi simpático, mas sim porque o gajo é rico. A lógica é a mesma aqui. Já no caso de países europeus economicamente subdesenvolvidos, como Portugal e a Grécia, que não tem dinheiro para pôr um ceguinho a cantar, o despesismo público quando não devidamente racionalizado conduz inevitavelmente ao endividamento e consequentemente à falência – claro que depois há a tese/teorias da conspiração tiradas do cu do BE e do PCP, de que a actual crise não é mais que uma cabala capitalista dos "especuladores" e da "senhora Merkel", e que os políticos portugueses das últimas décadas foram todos uns anjinhos bem-intencionados que geriram idoneamente as finanças do país."

E eu digo-te que ter um Estado Social é uma questão de se ter as políticas económicas que conduzem um país à riqueza, como por exemplo o proteccionismo e políticas de fomento da industria, e deste modo conseguir suportar o Estado Social.
Sim, eu sei que para os liberais a riqueza dos países vem assim um bocado do céu: meia-dúzia de tipos tem negócios bem sucedidos, e pronto na visão dos liberais o país é rico, não querem saber se essa meia-dúzia fica com 90% da riqueza do país, o que torna o resto da população bastante pobre, não, só querem saber da riqueza que essa meia-dúzia consegue gerar. E portanto não estão interessados em políticas económicas que têm como objectivo tornar um país homogeneamente (dentro do razoável) rico, até acham que tais políticas são más pois não permitem que a meia-dúzia amealhe a riqueza que quiser, chamam lhes de impeditivos ao "desenvolvimento".

4 de fevereiro de 2013 às 20:07:00 WET  
Blogger Titan said...

"Quanto ao artigo da wikipedia é curiosos só teres citado as partes que te convinham e omitires frases como estas:"

A maior parte dessas frases é completamente irrelevante pois não destrói o Estado Social, e por isso não as referi.


"Sweden is a world leader in privatized pensions and pension funding problems are small compared to many other Western European countries."

"Income-based pension

The income-based pension is the main part of the national pension system and is based on total earnings throughout life. The longer one works the higher pension one receives. This principle means that the value of all pension contributions made during the course of working life is equivalent to what we receive as pensioners in the form of our pension.

Pensionable incomes are wages as well as payments from social security and unemployment insurance systems. 18.5 per cent of an individual s pensionable income is set aside for their pension (16 per cent goes towards their income-based pension and 2,5 per cent towards their premium pension)."

Guarantee pension

Anyone who has not earned an adequate pension is guaranteed a top-up guarantee pension. This compensation is financed by the central government budget. The guarantee pension is index-linked. It increases in line with inflation and is linked to the price base amount calculated by Statistics Sweden.
Housing supplement for pensioners

Housing supplement for pensioners is an important part of basic social protection provided to pensioners with low pensions. Whether you are entitled to housing supplement for pensioners or not depends on your income, assets and housing costs.

You may also apply for housing supplement if you live in rental accommodation, tenant-owned housing, your own house or an old people's home. Housing supplement is applied for from the Swedish Pensions Agency. One must draw a whole pension and be over 65 to receive a housing supplement.
Survivor's pension

The survivor's pension includes income-related benefits in the form of a child pension, an adjustment pension and (during a transitional period) a widow s pension, plus (under transitional regulations) a special survivor s pension. In addition, basic protection may be provided to adult survivors in the form of a guarantee pension and to children in the form of a child survivor s benefit.

http://www.government.se/sb/d/15473/a/183496

E portanto na Suécia, o Estado paga pensões de vários tipos, à generalidade da população, e isto quer dizer que a Suécia está muito longe de só ter fundos privados de
pensões.

""The World Economic Forum 2009–2010 competitiveness index ranks Sweden the 4th most competitive economy in the world. In the World Economic Forum 2010–2011 Global Competitiveness Report, Sweden climbed two positions, and is now ranked 2nd in the world.[113] Sweden is ranked 6th in the IMD Competitiveness Yearbook 2009, scoring high in private sector efficiency." – ou seja não há cá monopólios estatais a foder a livre concorrência do mercado"

Bem, na social-democracia, os monopólios estatais que existem existem para proteger os recursos naturais ou para distribuir os lucros da exploração desses recursos pelo povo, ou então ainda para proteger os consumidores da exploração económica. E qualquer pessoa pode ver que isso bom.

"According to the Economic Survey of Sweden 2007 by the OECD, the average inflation in Sweden has been one of the lowest among European countries since the mid-1990s, largely because of deregulation and quick utilisation of globalisation."

A desregulação do quê?

4 de fevereiro de 2013 às 20:31:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home