terça-feira, janeiro 29, 2013

ARÁBIA SAUDITA MANDAVA CRIMINOSOS PARA FAZER A GUERRA ISLAMISTA NA SÍRIA...

A Arábia Saudita está a enviar os seus condenados à morte para irem fazer «jihad» ou guerra «santa» na Síria, ao lado dos rebeldes islamistas, contra o regime laico do presidente Bachar-al-Assad. Em troca deste sacrifício, os ditos condenados à morte terão comutada a sua pena.
A informação encontra-se num arquivo altamente confidencial do Ministério do Interior saudita. A nota que a contém está datada de 17 de Abril de 2012, ou seja, mais de um mês antes da escalada de violência e da declaração de guerra civil na Síria, que se deu em finais de Maio, como aqui se lê: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_S%C3%ADria#Escalada_da_viol.C3.AAncia_e_declarada_guerra_civil, atestando-se assim o envolvimento da Arábia Saudita na guerra islamista contra o último regime laico da região. A referida nota mostra como o reino saudita negociou com um total de 1238 reclusos, oferecendo-lhes um perdão completo e até um salário mensal para as suas famílias caso os reclusos aceitassem permanecer no país para receberem formação adequada à guerra na Síria. Estes prisioneiros, condenados por crimes como homicídios e violações, são originários de diversos países, para além da Arábia Saudita: Iémen, Palestina, Síria, Jordânia, Sudão, Somália, Afeganistão, Egipto, Paquistão, Iraque e Kuwait. Pode ler-se a tradução para Castelhano deste documento saudita no link da notícia: http://www.alertadigital.com/2013/01/29/arabia-saudi-envia-a-sus-condenados-a-muerte-a-hacer-la-jihad-en-siria-contra-bashar-al-assad/
Sucede que vários reclusos acabaram por retornar aos seus países de origem e pedir-lhes que pressionassem a Arábia Saudita no sentido de libertar as suas respectivas famílias. Originalmente o reino saudita negou ter levado a cabo esse programa; face, contudo, aos sucessos testemunhos dos prisioneiros libertados, acabou por admiti-lo, em círculos privados.
Um deputado iraquiano afirma que a Rússia ameaça levar o caso à ONU se os sauditas continuarem a actuar contra o regime de Assad. A Arábia Saudita aceitou pôr fim às suasa actividades clandestinas e trabalhar para encontrar uma solução política para o conflito, na condição de que este seu programa de troca de penas de morte por jihad não se tornasse público.

Pode ter-se pois uma ideia do que é que esta gente atirará contra o Ocidente caso fique livre do espinho encravado na zona que é Israel e possa portanto virar para a Europa as suas atenções islamistas e vingativamente obcecadas com o Al-Andalus...

8 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

Caturo disse...
«Pode ter-se pois uma ideia do que é que esta gente atirará contra o Ocidente caso fique livre do espinho encravado na zona que é Israel e possa portanto virar para a Europa as suas atenções islamistas e vingativamente obcecadas com o Al-Andalus...»

Nada que preocupe o coro anti-sionista do costume. É que, segundo eles, assim que Israel desaparecer do mapa, o mundo Ocidental vai ficar bem melhor. Com mais 6 milhões de judeus para acolher, um novo estado islâmico para enfrentar (Palestina) e todos os restantes muslos do mundo com a sua moral e auto-estima reforçadas.

Mas, ainda assim, é claríssimo que ficaremos bem melhor, porque o que é mesmo importante é acabar com Israel. Eh eh...

29 de janeiro de 2013 às 17:10:00 WET  
Blogger Caturo said...

Evidentemente, porque os judeus é que metem os muçulmanos na Europa, e portanto se Israel for abaixo a gente não tem nada com isso, nem vai haver um acréscimo de força islamista contra o Ocidente, claro que não, porque se os Judeus levarem para tabaco os muçulmanos deixam de ter vontade de vingar o Al-Andalus e de islamizarem a Europa, pois claro, e toda a Esquerda europeia e mais a «Direita» capitalista é toda manipulada pelos Judeus, eheheheh...


29 de janeiro de 2013 às 19:02:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ou então ainda vais ver que se Israel cair, e após um breve período de silêncio aparvalhado, começam lentamente a insinuar que isso foi um plano judaico para os Judeus terem um pretexto de regressarem em força à Europa, pois, foi isso, de outro modo como se justificava que com o seu controlo maciço e absoluto e completo e total sobre o Ocidente tivessem deixado que o poderoso Estado judaico fosse ao charco?... náaa, a mim não me enganam os judeus!, aquilo foi truque, claro, está-se mesmo a ver, as provas são claras, como é que se pode negar, toda a gente sabe, pois claro...


29 de janeiro de 2013 às 19:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«É que, segundo eles, assim que Israel desaparecer do mapa, o mundo Ocidental vai ficar bem melhor. Com mais 6 milhões de judeus para acolher,»


Não estás perceber, eles querem que Israel vá para o galheiro mas com os judeus todos lá dentro.

29 de janeiro de 2013 às 19:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois, mas sabem que grande parte dos Judeus vivem fora de Israel. Mas nessa altura isso já não lhes interessa, eheheheh...

29 de janeiro de 2013 às 21:01:00 WET  
Blogger Afonso de Portugal said...

«Não estás perceber, eles querem que Israel vá para o galheiro mas com os judeus todos lá dentro.»

Então ainda são mais estúpidos do que eu pensava, porque isso nunca vai acontecer. Mesmo que o Irão ou outro estado islâmico fosse capaz de lançar vários ataques com armamento nuclear às principais cidades Isrealitas, haveria sempre sobreviventes. Até em Hiroxima e em Nagazáqui houve sobreviventes! Além disso, seria muito difícil que esses ataques com armas nucleares não fizessem estragos nos vizinhos palestinianos, dada a geografia "alongada" de Israel. (http://www.un.org/Depts/Cartographic/map/profile/israel.pdf)

Já sabe que os árabes têm pouco amor pelo seu próprio povo, mas estes ataques, fazendo vítimas dos dois lados, seriam inevitavelmente condenados por todo o mundo civilizado.

E, depois disso, dois cenários seriam possíveis: (1) os países Ocidentais apoiariam o que restasse de Israel e teria início a terceira guerra mundial ou (2) os países Ocidentais reconheceriam a impossibilidade de salvar o que restasse de Israel e acolheriam os sobreviventes.

Isto, para além de que, como bem observou o camarada Caturo, tal não resolveria o problema dos judeus que já estão a viver no Ocidente.

30 de janeiro de 2013 às 18:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ou que ainda estão a viver no Ocidente...

30 de janeiro de 2013 às 19:06:00 WET  
Blogger Afonso de Portugal said...

Caturo...
«Ou que ainda estão a viver no Ocidente...»

Exactamente.

30 de janeiro de 2013 às 20:10:00 WET  

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