ORGANIZAÇÃO NEGRA EM FRANÇA PROTESTA POR MISS FRANÇA SER «BRANCA COMO A NEVE»



Marine Lorphelin, Miss França 2013



Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia ultrajante, na qual não se acredita se não se ler: http://www.france24.com/en/20121210-row-over-white-snow-miss-france

Em França, o Conselho Representativo das Associações Negras (CRAN) protestou ontem contra o concurso de Miss França porque quem ganhou o certame foi uma «branca como a neve», a partir de um leque de escolha que, diz o grupo, não representa a constituição étnica do País.

A nova Miss França, Marine Lorphelin, de dezanove anos (ver imagem acima), estudante de medicina, oriunda de Borgonha, foi coroada no dia 8, tendo vencido na final a Miss Tahiti, Hinarini de Longeaux.

O presidente do CRAN afirmou, num comunicado emitido juntamente com Fred Royer, criador da Miss França Negra, que «a falha em representar a população francesa contemporânea num evento como este é obviamente séria. É o mesmo que negar a própria existência do povo francês de origem africana».

Das trinta e três finalistas no concurso de sábado, oito eram de minorias étnicas, sendo seis delas oriundas dos territórios franceses no Oceano Pacífico. O CRAN comenta: «no mundo antiquado da Miss França, os negros só podem aparentemente vir das zonas ultramarinas. No que respeita às mulheres francesas de herança norte-africana, estavam representadas por apenas uma candidata, que foi rapidamente eliminada (demasiado muçulmana, talvez?)». A organização lamentou por fim o facto de que  «a Miss França é tão branca como a neve do fim do ano nas torres da França eterna.»

Que todo um colectivo organizado alógeno tenha a arrogância despudorada de adoptar um comportamento ofensivo desta natureza constitui um claro indicador da degradação a que está a chegar um dos principais países europeus por obra da elite apátrida que o governa e que é essencialmente igual em todos os países ocidentais. Porque só quem já esteja com as costas bem quentes no sistema é que pode ter o inacreditável e obsceno topete para num país que não é e nunca será da sua raça exigir a representação de estirpes alógenas num concurso nacional, que existe para exemplificar a beleza da mulher do país, que é obviamente de raça branca.

Obviamente digo eu, e diz o bom senso, e a justiça, mas pelos vistos há quem afirme pública e seriamente o contrário como se não tivesse o mais pequeno receio de ser corrigido por quem de direito.

Num país saudável, todo e qualquer indivíduo que fizesse parte desta organização e dela não se demarcasse imediatamente, seria, acto contínuo, declarado oficialmente como persona non grata e convidado a retornar à sua terra de origem, ou da origem dos seus pais, ou dos seus avós, tanto fazia, um convite publicamente emitido pelo presidente, nos moldes do discurso do primeiro-ministro australiano John Howard, deixando claro que quem não está bem muda-se - porque quem está na Europa e se sente mal por os Europeus celebrarem a beleza que lhes é própria, não está de boa vontade para com os autóctones do velho continente e deve por isso retornar à procedência.