sexta-feira, outubro 26, 2012

SUÉCIA PASSA A PERMITIR O CHAMAMENTO À ORAÇÃO ISLÂMICA PELO MUEZIN

Agradecimentos aos camaradas que me deram a conhecer mais esta triste notícia, mas dada a conhecer em lúcido e rico artigo: http://portuguese.ruvr.ru/2012_10_25/92393808/
O muezim da mesquita de Botkyrka, nos arredores de Estocolmo, foi autorizado a anunciar, do alto do minarete, o começo das cinco preces diárias muçulmanas (namaz ou salá em árabe). Até agora, na Suécia vigorava a proibição deste ritual religioso. Por isso, na opinião de peritos, foi criado um precedente para toda a Europa.
 Enquanto isso, na Europa vai crescendo o número de imigrantes islâmicos. Os seus hábitos, não raro, entram em contradição com as tradições locais e até com a legislação vigente. Quanto à Suécia, para já, ali não tem havido registo de conflitos inter-religiosos. Ao autorizar o anúncio público do Namaz, as autoridades suecas quiseram, pelos vistos, prevenir o surgimento das situações de crise nesse domínio. Todavia, parece estranho o método que o governo do país acabou por escolher, considera o perito russo, Roman Silantiev.
"Em termos técnicos, a permissão não tem sentido. O respectivo anúncio pode ser feito por meio de celulares sem que seja necessário fazê-lo do alto dos minaretes. Na maioria dos casos, os muçulmanos sabem muito bem a hora do início da oração."
Mas, fosse como fosse, o precedente foi criado, sendo que, doravante, os muçulmanos da Suécia e de outros países europeus poderão fazer questão de os rituais islâmicos serem cumpridos conforme manda a sua tradição religiosa. As autoridades comunitárias terão cada vez mais dificuldades, se desejarem entravar este processo, opina o cientista político russo, Aleksei Makarkin. 
"Os países europeus, onde a maioria da população professa o Cristianismo, vão-se afastando da sua identidade religiosa tradicional. Podemos dizer que estes Estados se encontram afectados pela crise de identidade religiosa." 
É esta a principal razão pela qual se abrem restaurantes e hotéis nos antigos mosteiros europeus, enquanto que as catedrais católicas abandonadas estão ser convertidas em mesquitas. A juventude europeia menospreza a crença dos seus antecessores ao passo que adeptos do Islão têm vindo a preconizar, a alto e bom som, os seus direitos, realça o perito em Direito Islâmico, Leonid Siukianen. 
"As minorias muçulmanas passaram a constituir uma importante parte da vida social, económica e política da Europa. Os europeus têm de procurar tais formas de coexistência com o Islão que lhes permitam salvaguardar a identidade cultural europeia, garantindo a sua própria segurança e enaltecendo os padrões de direitos e liberdades do homem. Claro que isso depende tanto dos habitantes da Europa, como dos muçulmanos com os seus centros e organizações culturais. É evidente que ambos os lados estão interessados em que os litígios se resolvam por via pacífica, se bem que os muçulmanos estejam menos interessados na diminuição do actual nível de confrontação por se terem acostumado a viver em ambientes de pressão e conflitos." 
Até que ponto a táctica de cedências em relação às comunidades islâmicas permitirá suavizar as controvérsias inter-religiosas e interculturais? Perante esta pergunta pendente, pode-se falar apenas da grave crise da política europeia de multiculturalismo.

O penúltimo parágrafo dá conta do que de mais grave tem a situação - a ideia, para muitos dada como adquirida, de que os Europeus também têm de «se adaptar» ao alógeno. Não há em Política muitas sugestões que possam ser mais obscenas, mais ofensivas até, do que esta. Manda a mais legítima e elementar ética que o autóctone que recebe presença alógena não altere nem por um só milímetro a sua posição na sua própria casa. Isto, é só por si, inadmissível, mesmo que não tenha consequências nefastas - e a história mostra que tem. As forças do Islão quanto mais poder ganham mais poder almejam, pois que quando se lhes é dada uma mão exigem logo o braço e não descansam enquanto não têm o corpo todo.

Claro está que a decisão de autorizar o apelo público e diário do «muezin» não foi referendada... trata-se pois de mais uma atitude típica da elite reinante, profundamente doentia, adepta incondicional do amor ao Outro, xenófila e etno-masoquista, sempre disposta a obrigar a sua própria gente a perder terreno em sua própria casa diante da presença alienígena.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ué? Mas já não era permitido? Então ainda não estava tão mal assim.

26 de outubro de 2012 às 05:30:00 WEST  

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