SENADORA QUER FORÇAS MILITARES A COMBATER A CRIMINALIDADE EM MARSELHA
Em França, a violência criminosa dos gangues de «jovens» chegou já a tal ponto na cidade de Marselha (uma das que tem mais norte-africanos, por «acaso»), que já há uma senadora desta cidade a pedir a intervenção das forças armadas. E não é uma senadora da «Extrema-Direita», mas sim Samia Ghali, eleita pelo Partido Socialista.
Quer Ghali que o exército entre em cena para combater o império dos narcotraficantes dos bairros do norte da cidade, «com barreiras, tal como em tempos de guerra». Desde o início do ano foram assassinadas em Marselha pelo menos catorze pessoas, ou dezanove, a contar com os casos registados em toda a região, gente morta em ajustes de contas entre grupos que usam armas de guerra - tais como metralhadoras e granadas. No ano passado morreram outras dezasseis. A cidade já é conhecida pela quantidade de metralhadoras Kalashnikov (arma de guerra de fabrico russo, a mais usada no mundo inteiro) que aí circulam. A maior parte dos líderes da criminalidade na zona já nada têm a ver com a tradicional mafia Marselhesa - são sobretudo descendentes de magrebinos.
O presidente da república francesa, François Hollande, descartou totalmente a possibilidade de intervenção militar, temendo, segundo disse, que sequer debater sobre o caso pudesse ter como consequência o agravamento da situação, por deixar implícita a impotência das forças da autoridade policial. O presidente da câmara de Marselha, Jean-Claude Gaudin, de «Direita», disse que a ideia da senadora socialista faria com que «a gente dos bairros o vivesse como um chamamento à guerra civil.»
Ou seja - aquilo está realmente um barril de pólvora, a França da boa integração das minorias e tal e coisa... barril de pólvora e impasse: as autoridades não podem usar força a mais porque senão parece confronto aberto, dado que a imensamente pacífica população imigrante ia interpretar isso como uma guerra civil; mas com o nível de força que empregam agora, a escalada da violência só se torna cada vez mais notória...
E é assim, o grande contributo da iminvasão oriunda do sul não europeu.
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