sábado, setembro 01, 2012

... COMEÇA O MÊS DE VULCANO...


Vulcano virá eventualmente do Indo-Europeu arcaico *Wlka-no ou «Senhor do Fogo» (como Neptu-no é «Senhor das Águas»). Os Romanos antigos consideravam o Seu nome como estando relacionado com o raio (fulmen, fulgur); outras etimologias explicativas existem, associando o nome do Deus latino ao do cretense Velchanos; o celtólogo Christian J. Guyonvarc'h liga o nome de Vulcano ao do celta irlandês Olcan (Ulccagni, no genitivo).
O mais antigo santuário de Vulcano em Roma era o Vulcanal. O sacerdote maior de Vulcano era o Flamen Volcanalis.
A Sua grande celebração é a Vulcanália, a 23 de Agosto. Nesse dia faziam-se fogueiras, atiravam-se pequenos peixes às chamas, penduravam-se as roupas ao Sol, e começava-se o trabalho à luz de uma vela.
Vulcano é um poder destrutivo (por isso o Seu templo estava fora dos limites da cidade primordial) mas também fertilizante. Por associação cultural romana ao helénico Hefaistos, a Vulcano atribui-se o trabalho dos metais.

21 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Vejam este caso que ocorreu na Inglaterra. Um garoto de 15 anos, inglês branco, foi atacado por uma gangue de "adolescentes". Qual raça, origem ou etnia? Não sabemos, o jornal não diz. Sabemos apenas que perguntaram se ele o menino era "racista", portanto só podem ser negros ou árabes (ou, vá lá, asiáticos ou indígenas, mas é pouco provável). O jovenzinho negou ser racista. Os outros "jovens" responderam dando-lhe tiros de chumbinho na testa. (Eu diria que essa seria uma boa razão para tornar-se "racista", mas tudo bem).

Mais tarde, o jovem indicou para o pai na rua um dos agressores, um garoto de 14 anos. O pai levou-o à delegacia, acreditando estar cumprindo o seu dever.

Adivinhem quem foi preso?

Não, não o menor infrator, mas o pai da vítima! Acusado pela polícia de "racismo". Afinal, o jovem infrator inventou que teria sido ameaçado e chamado de feios nomes raciais. A polícia, em vez de acreditar no pai, acreditou no jovem infrator. Na Inglaterra atual, ser "racista" é o pior crime possível.

http://www.dailymail.co.uk/news/article-2192953/Father-took-yob-police-station-shooting-son-12-airgun-arrested-kept-cell-SEVEN-hours.html%20

1 de setembro de 2012 às 23:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Churchill sobre os judeus internacionalistas:


«International Jews

In violent opposition to all this sphere of Jewish effort rise the schemes of the International Jews. The adherents of this sinister confederacy are mostly men reared up among the unhappy populations of countries where Jews are persecuted on account of their race. Most, if not all, of them have forsaken the faith of their forefathers, and divorced from their minds all spiritual hopes of the next world. This movement among the Jews is not new. From the days of Spartacus-Weishaupt to those of Karl Marx, and down to Trotsky (Russia), Bela Kun (Hungary), Rosa Luxembourg (Germany), and Emma Goldman (United States), this world-wide conspiracy for the overthrow of civilization and for the reconstitution of society on the basis of arrested development, of envious malevolence, and impossible equality, has been steadily growing. It played, as a modern writer, Mrs. Webster, has so ably shown, a definitely recognizable part in the tragedy of the French Revolution. It has been the mainspring of every subversive movement during the Nineteenth Century; and now at last this band of extraordinary personalities from the underworld of the great cities of Europe and America have gripped the Russian people by the hair of their heads and have become practically the undisputed masters of that enormous empire.»

2 de setembro de 2012 às 12:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Israeli anti-immigrant riots: Ignored by the organized Jewish community and the mainstream Western media

http://www.theoccidentalobserver.net/2012/05/israeli-anti-immigrant-riots-ignored-by-the-organized-jewish-community-and-the-mainstream-western-media/


«the same Jewish organizations (the ADL, the American Jewish Committee, AIPAC, and the Conference of Presidents of Major Jewish Organizations) that are quick to condemn anti-immigrant sentiment in Europe and the US have not mentioned the recent riots in Tel Aviv in which Jews attacked African immigrants. This video captures some of the intense passions aroused in this situation.»

2 de setembro de 2012 às 16:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Exacto - os judeus internacionalistas, não os outros, os sionistas. Reforço:

The adherents of this sinister confederacy are mostly men reared up among the unhappy populations of countries where Jews are persecuted on account of their race. Most, if not all, of them have forsaken the faith of their forefathers, and divorced from their minds all spiritual hopes of the next world.

Aliás, o excerto começa com

In violent opposition to all this sphere of Jewish effort

Ora... qual sphere?...

Quem aqui trouxe este trecho esqueceu-se de citar o que está escrito antes, pelo mesmíssimo Churchill:

The National Russian Jews, in spite of the disabilities under which they have suffered, have managed to play an honourable and successful part in the national life even of Russia. As bankers and industrialists they have strenuously promoted the development of Russia's economic resources, and they were foremost in the creation of those remarkable organisations, the Russian Cooperative Societies. In politics their support has been given, for the most part, to liberal and progressive movements, and they have been among the staunchest upholders of friendship with France and Great Britain.

Pois é. Mais importante ainda é o que Churchill diz dos sionistas, contrastando-os radicalmente com os judeus internacionalistas:

Zionism offers the third sphere to the political conceptions of the Jewish race. In violent contrast to international communism.

Zionism has already become a factor in the political convulsions of Russia, as a powerful competing influence in Bolshevik circles with the international communistic system. Nothing could be more significant than the fury with which Trotsky has attacked the Zionists generally, and Dr. Weissmann in particular.

The cruel penetration of his mind leaves him in no doubt that his schemes of a world-wide communistic State under Jewish domination are directly thwarted and hindered by this new ideal, which directs the energies and the hopes of Jews in every land towards a simpler, a truer, and a far more attainable goal.

The struggle which is now beginning between the Zionist and Bolshevik Jews is little less than a struggle for the soul of the Jewish people.


Portanto, judeus internacionalistas são uma coisa, judeus nacionalistas (isto é, sionistas), são outra. Tal como, de resto, há diferenças desta índole em todos os Povos Europeus. Por exemplo, alguns dos mais ferozes anti-racistas são alemães, tal como eram alemães os criadores do Nacional-Socialismo.

2 de setembro de 2012 às 21:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«The adherents of this sinister confederacy are mostly men reared up among the unhappy populations of countries where Jews are persecuted on account of their race. Most, if not all, of them have forsaken the faith of their forefathers, and divorced from their minds all spiritual hopes of the next world.»


Portanto para Churchill a culpa de haver Marxs, Trotskys e Rosas Luxemburgo é do dos europeus.

3 de setembro de 2012 às 12:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Será que na visão de Churchill a culpa dos negros serem violentos e anti-sociais também seria da discriminação dos brancos?

3 de setembro de 2012 às 15:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não vejo porquê...
Aliás, ele nem culpou os brancos por nada, ao contrário do que estás a afirmar.

3 de setembro de 2012 às 15:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Não vejo porquê...
Aliás, ele nem culpou os brancos por nada, ao contrário do que estás a afirmar.»

Ele disse que os a maioria dos judeus que se tornavam internacionalistas eram aqueles que foram criados no seio de países (países europeus claro) onde havia anti-semitismo. Se isto não é culpar os brancos pelo internacionalismo desses judeus, é o quê?

3 de setembro de 2012 às 15:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Depende de quem o diga, ou seja, do contexto sócio-ideológico de quem está a falar. Se isso for ouvido da boca de um actual sociólogo, ou de um político de Esquerda (bem como a maioria dos de «Direita», enfim), é uma coisa; se for ouvido da boca de um velhote europeu patriota e «racista» de há setenta anos, é outra. Um actual representante da elite reinante a dizer uma dessas leva logo a presumir, sem grande risco de erro, que o gajo está a apontar para a alegada culpa dos Europeus; mas Churchill nunca deu sequer a entender que partilhasse dessa tara, antes pelo contrário. Nunca quis os negros em Inglaterra, sequer. E chegou a dizer, em certa ocasião, que «os descendentes dos Arianos devem obrigatoriamente triunfar!» (no contexto do potencial conflito contra o oriente amarelo).

Assim, nesse trecho, creio que Churchill está só a dizer que havia um ódio aos Judeus da parte das populações europeias, o que não é mentira nenhuma (mas não quer dizer que a culpa disso pertencesse aos Europeus, simplesmente há situações históricas que levam a conflitos), e que os Judeus, em contrapartida, desenvolveram no seu seio uma bastardia internacionalista e perigosa para o resto do mundo.

3 de setembro de 2012 às 22:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«mas Churchill nunca deu sequer a entender que partilhasse dessa tara, antes pelo contrário. »


Eu sei, mas admitir culpa não implica ser-se masoquista. Portanto Churchill pode ter dito que a culpa era dos europeus mas sem a intenção «moralizante» dos antirracistas. No entanto não é por essa intenção estar ausente que as culpas deixam de ser atribuídas.
Portanto, acho que quando ele diz que certos judeus tornaram-se internacionalistas devido ao anti-semitismo dos europeus dá a entender que imputa as culpas disso aos europeus, independentemente de não achar que os europeus se devem envergonhar disso e odiarem-se a si mesmos por isso.

4 de setembro de 2012 às 11:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

mas Churchill nunca deu sequer a entender que partilhasse dessa tara, antes pelo contrário.

«Eu sei, mas admitir culpa não implica ser-se masoquista.»

Neste caso implicaria sim.


«Portanto Churchill pode ter dito que a culpa era dos europeus»

Novamente - Churchill não disse nada disso, pelo menos na citação aqui apresentada.



«No entanto não é por essa intenção estar ausente que as culpas deixam de ser atribuídas.»

Também não é por isso que passam a sê-lo.


«Portanto, acho que quando ele diz que certos judeus tornaram-se internacionalistas devido ao anti-semitismo dos europeus dá a entender que imputa as culpas disso aos europeus,»

Não. Repito: pode perfeitamente estar a referir-se a uma determinada situação criada pela presença judaica, sem que isso signifique que os Judeus se tornaram internacionalistas por causa do anti-semitismo dos Europeus.

4 de setembro de 2012 às 22:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...


«Neste caso implicaria sim.»

Mas porquê?


«Não. Repito: pode perfeitamente estar a referir-se a uma determinada situação criada pela presença judaica,»

Pois pode, mas ele não esclareceu a que se devia esse anti-semitismo, nem escreveu nada que desse a entender que atribuía esse anti-semitismo a alguma situação criada pela presença dos judeus, pelo contrário. Por isso com mais segurança se pode assumir que ele atribuía a culpa aos europeus do que à presença judaica.

4 de setembro de 2012 às 23:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Neste caso implicaria sim.

«Mas porquê?»

Porque dizer que temos a culpa de crimes alegadamente cometidos pelos nossos antepassados é indubitavelmente masoquismo.


Não. Repito: pode perfeitamente estar a referir-se a uma determinada situação criada pela presença judaica,

«Pois pode, mas ele não esclareceu a que se devia esse anti-semitismo,»

Por isso mesmo não podes presumir que ele queria dizer isto ou aquilo. Logo, nada mais do que dizes tem fundamento sólido.


«nem escreveu nada que desse a entender que atribuía esse anti-semitismo a alguma situação criada pela presença dos judeus, pelo contrário.»

Pelo contrário não - não escreveu nada que desse a entender que culpava os Europeus fosse pelo que fosse.


«Por isso com mais segurança se pode assumir que ele atribuía a culpa aos europeus»

Não, não há segurança nenhuma nisso - aliás, pelo contexto do que diz, com muito mais segurança se pode assumir que considerava os Judeus como culpados por essa hostilidade, uma vez que considera os judeus internacionalistas como um perigo para o mundo.

5 de setembro de 2012 às 00:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Porque dizer que temos a culpa de crimes alegadamente cometidos pelos nossos antepassados é indubitavelmente masoquismo.»

Não, atribuir a si mesmo responsabilidade por algo mal feito não implica um sentimento de culpa.



«Por isso mesmo não podes presumir que ele queria dizer isto ou aquilo. Logo, nada mais do que dizes tem fundamento sólido.»

Se ele não deixou claro que considerava os europeus responsáveis por isso, menos claro deixou que atribuía culpa a presença dos judeus.




«Não, não há segurança nenhuma nisso - aliás, pelo contexto do que diz, »

Pelo contrário, ele fala de «populações infelizes» e «perseguições aos judeus pela sua raça», ora isto assemelha-se ao discurso antirracista na medida em que, segundo eles, a xenofobia e racismo estão directamente relacionadas com o grau de insatisfação das populações europeias em relação à economia, etc.



«com muito mais segurança se pode assumir que considerava os Judeus como culpados por essa hostilidade, uma vez que considera os judeus internacionalistas como um perigo para o mundo»

Também eu acho que a imigração de «lusófonos» é um perigo para Portugal, e o que é verdade é que essa imigração a que hoje assistimos foi potenciada pelo facto dos nossos antepassados terem construído um Império, no entanto não tenho qualquer sentimento masoquista de culpa por causa disso. Portanto com nenhuma segurança pode-se dizer que Churchill atribuía a culpa aos judeus.

5 de setembro de 2012 às 11:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Porque dizer que temos a culpa de crimes alegadamente cometidos pelos nossos antepassados é indubitavelmente masoquismo.»

«Não, atribuir a si mesmo responsabilidade por algo mal feito não implica um sentimento de culpa»

Atribuir a si mesmo, é uma coisa. Atribuir a nós, sem que individualmente tenhamos feito fosse o que fosse, é outra. E fazê-lo no contexto da História europeia, em que os Europeus fizeram mais pelos outros do que alguma vez se esperaria, é, já de si, um complexo, dado não haver justificação racional para tal culpa.



«Por isso mesmo não podes presumir que ele queria dizer isto ou aquilo. Logo, nada mais do que dizes tem fundamento sólido.»

«Se ele não deixou claro que considerava os europeus responsáveis por isso, menos claro deixou que atribuía culpa a presença dos judeus.»

Nem uma coisa nem outra está escrita. Mas a possibilidade de a culpa ser da presença dos Judeus é maior.



«Não, não há segurança nenhuma nisso - aliás, pelo contexto do que diz, »

«Pelo contrário, ele fala de «populações infelizes»»

Ao falar nisso não está a dizer que essas populações sejam culpadas - pelo contrário, está a dá-las mais como vítimas do que outra coisa qualquer.



perseguições aos judeus pela sua raça,

«ora isto assemelha-se ao discurso antirracista na medida em que, segundo eles, a xenofobia e racismo estão directamente relacionadas com o grau de insatisfação das populações europeias em relação à economia, etc.»

Indirectamente está, sim, frequentemente. Mas isso não implica culpa alguma da parte da população, enquanto não se passar à fase seguinte da argumentação antirra, que é dar o «racismo» como sinal de impotência e maldade, que permaneceria como culpa colectiva por gerações. O discurso de Churchill de modo algum se encaminha para aí.



com muito mais segurança se pode assumir que considerava os Judeus como culpados por essa hostilidade, uma vez que considera os judeus internacionalistas como um perigo para o mundo

«Também eu acho que a imigração de «lusófonos» é um perigo para Portugal, e o que é verdade é que essa imigração a que hoje assistimos foi potenciada pelo facto dos nossos antepassados terem construído um Império, no entanto não tenho qualquer sentimento masoquista»

Pois - mas isso significa que se tratou aí de uma situação histórica, não de uma culpa histórica colectiva que resulte num castigo devido.


«Portanto com nenhuma segurança pode-se dizer que Churchill atribuía a culpa aos judeus»

Seria isso bem mais provável do que Churchill atribuir a culpa aos Europeus.


5 de setembro de 2012 às 17:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Nem uma coisa nem outra está escrita. Mas a possibilidade de a culpa ser da presença dos Judeus é maior.»

Se a possibilidade é maior ele não o deu a entender.



«Ao falar nisso não está a dizer que essas populações sejam culpadas - pelo contrário, está a dá-las mais como vítimas do que outra coisa qualquer.»

Diz que estão infelizes, não especifica porquê, portanto pode muito bem ter querido dizer que elas eram infelizes por motivos que nada tinham a ver com os judeus e que usavam os judeus como bode-expiatório.



«Mas isso não implica culpa alguma da parte da população enquanto não se passar à fase seguinte da argumentação antirra, que é dar o «racismo» como sinal de impotência e maldade, que permaneceria como culpa colectiva por gerações. O discurso de Churchill de modo algum se encaminha para aí.»

Não é necessário passar a essa fase da argumentação para imputar a culpa, se eu disser que os portugueses praticaram escravatura (tal como todos os povos) estou apenas a constatar um facto, mas isso não implica sentir-me culpado enquanto português nem ter ódio a mim mesmo enquanto português por causa disso.
Poderia ser este o caso de Churchill, ele poderia considerar os europeus indirectamente culpados pela existência de judeus internacionalistas mas não achar que nós europeus devêssemos sentir culpa por causa disso.



«Pois - mas isso significa que se tratou aí de uma situação histórica, não de uma culpa histórica colectiva que resulte num castigo devido.»

Tal como a escravatura foi uma situação histórica que não implica nenhum sentimento de culpa histórica que resulte num castigo devido. Assim, também Churchill poderia ter considerado os europeus culpados por terem perseguido os judeus sem que ao mesmo tempo considerasse que os europeus mereciam um castigo por isso.

6 de setembro de 2012 às 19:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nem uma coisa nem outra está escrita. Mas a possibilidade de a culpa ser da presença dos Judeus é maior.

«Se a possibilidade é maior ele não o deu a entender.»

Deu a entender mais isso do que qualquer outra coisa.


Ao falar nisso não está a dizer que essas populações sejam culpadas - pelo contrário, está a dá-las mais como vítimas do que outra coisa qualquer.

«Diz que estão infelizes, não especifica porquê, portanto pode muito bem ter querido dizer que elas eram infelizes por motivos que nada tinham a ver com os judeus»

Isso és tu a especular de forma completa e totalmente gratuita. Ele não disse porque é que estavam infelizes. Acabou. A partir daí, tanto se pode pensar que estariam infelizes por uma razão ou por outra. Agora presumir que «se calhar estava a dizer x, então é porque estava mesmo a dizer x...» é um processo argumentativo falacioso.



«e que usavam os judeus como bode-expiatório»

Mas isso és tu a dizer. Não o Churchill.



Mas isso não implica culpa alguma da parte da população enquanto não se passar à fase seguinte da argumentação antirra, que é dar o «racismo» como sinal de impotência e maldade, que permaneceria como culpa colectiva por gerações. O discurso de Churchill de modo algum se encaminha para aí.

«Não é necessário passar a essa fase da argumentação para imputar a culpa,»

É sim. Culpa é algo de carácter moral.



«se eu disser que os portugueses praticaram escravatura (tal como todos os povos) estou apenas a constatar um facto, mas isso não implica sentir-me culpado»

Logo, não há aí razão para dizer que os Portugueses têm qualquer culpa, do mesmo modo que não há motivo para dizer que os Europeus anti-semitas tiveram qualquer culpa.



«enquanto português nem ter ódio a mim mesmo enquanto português por causa disso. Poderia ser este o caso de Churchill, ele poderia considerar os europeus indirectamente culpados pela existência de judeus»

Não - como já disseste acima, «isso não implica sentir-se culpado». Logo, não há necessariamente qualquer referência à culpa da parte de Churchill.



Pois - mas isso significa que se tratou aí de uma situação histórica, não de uma culpa histórica colectiva que resulte num castigo devido.

«Tal como a escravatura foi uma situação histórica que não implica nenhum sentimento de culpa histórica que resulte num castigo devido.»

Exacto.


«Assim, também Churchill poderia ter considerado os europeus culpados por terem perseguido os judeus »

Não, isso és tu a dizer, sem qualquer fundamento lógico. Churchill não fala em culpa europeia.


«sem que ao mesmo tempo considerasse que os europeus mereciam um castigo por isso»

Se não mereciam castigo é porque não eram culpados.

6 de setembro de 2012 às 19:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Isso és tu a especular de forma completa e totalmente gratuita.»

Não, é apresentar uma hipótese tão válida como qualquer outra para explicar essa infelicidade.


"A partir daí, tanto se pode pensar que estariam infelizes por uma razão ou por outra. Agora presumir que «se calhar estava a dizer x, então é porque estava mesmo a dizer x...» é um processo argumentativo falacioso."


Dizeres que «é mais provável» que Churchill estivesse a culpar os judeus em vez dos europeus, não havendo nada que o indicasse no texto, também é falacioso.



«É sim. Culpa é algo de carácter moral.»

Não, a culpa pode não ser moral.



«Logo, não há aí razão para dizer que os Portugueses têm qualquer culpa, do mesmo modo que não há motivo para dizer que os Europeus anti-semitas tiveram qualquer culpa.»

Falo de culpa no sentido de responsabilidade, e portanto os portugueses, tal como outros povos, foram responsáveis em algum momento da sua história pela escravatura. Portanto, os europeus anti-semitas podem ter sido responsáveis, coisa que Churchill poderá ter ou não achado (eu acho que achou como tenho vindo a defender).




«Não - como já disseste acima, «isso não implica sentir-se culpado». Logo, não há necessariamente qualquer referência à culpa da parte de Churchill.»

Não é preciso sentir culpa para se ser culpado de algo, e volto a frisar que falo de culpa no sentido de responsabilidade por algo que lesou outrem.



«Não, isso és tu a dizer, sem qualquer fundamento lógico.»

Não estou a dizer estou a pôr essa hipótese.



«Churchill não fala em culpa europeia.»

E muito menos em culpa judaica.

6 de setembro de 2012 às 21:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Isso és tu a especular de forma completa e totalmente gratuita.

«Não, é apresentar uma hipótese tão válida como qualquer outra»

É um hipótese meramente expeculativa. Nada mais.


"A partir daí, tanto se pode pensar que estariam infelizes por uma razão ou por outra. Agora presumir que «se calhar estava a dizer x, então é porque estava mesmo a dizer x...» é um processo argumentativo falacioso."

«Dizeres que «é mais provável» que Churchill estivesse a culpar os judeus em vez dos europeus, não havendo nada que o indicasse no texto,»

Só disse isso em resposta ao que disseste - em matéria de probabilidades, a minha é mais plausível que a tua. Mas em momento nenhum a defendi. Estou a dizer, desde o princípio, que nada disso está ali escrito, pelo que o mais prudente é calar-se...


É sim. Culpa é algo de carácter moral.

«Não, a culpa pode não ser moral.»

Não, a culpa é sempre moral. O próprio conceito de culpa é moral.


Logo, não há aí razão para dizer que os Portugueses têm qualquer culpa, do mesmo modo que não há motivo para dizer que os Europeus anti-semitas tiveram qualquer culpa.

«Falo de culpa no sentido de responsabilidade, e portanto os portugueses, tal como outros povos, foram responsáveis em algum momento da sua história pela escravatura»

Não. Praticaram a escravatura tal como qualquer outro Povo. Se são tão responsáveis como qualquer outro Povo, então dizer que os Portugueses são responsáveis pela escravatura é como dizer que em geral têm dois olhos e uma boca.



«Portanto, os europeus anti-semitas podem ter sido responsáveis, coisa que Churchill poderá ter ou não achado»

Churchill não diz nada disso.



Não - como já disseste acima, «isso não implica sentir-se culpado». Logo, não há necessariamente qualquer referência à culpa da parte de Churchill.

«Não é preciso sentir culpa para se ser culpado de algo,»

Mas é preciso expressar essa culpa para se poder dizer que alguém é culpado de algo. E Churchill, no que acima está citado, não o fez.

7 de setembro de 2012 às 01:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Só disse isso em resposta ao que disseste - em matéria de probabilidades, a minha é mais plausível que a tua.»

Mas isso é falacioso pois nada no texto permite dizer que era mais provável que ele achasse que a culpa era dos judeus.



«Não, a culpa é sempre moral. O próprio conceito de culpa é moral.»


Pode não ser, a culpa pode ser só legal, e pode não ser moral quando é culpa no sentido que falo, o de mera imputação de responsabilidade sem mais nada para além disto.



«Não. Praticaram a escravatura tal como qualquer outro Povo. Se são tão responsáveis como qualquer outro Povo,»

Exacto.





«Churchill não diz nada disso.»

Muito menos diz que a culpa era dos judeus.

7 de setembro de 2012 às 21:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Só disse isso em resposta ao que disseste - em matéria de probabilidades, a minha é mais plausível que a tua.

«Mas isso é falacioso »

Não, é resposta mano a mano - a falácia começa da tua parte, ao tentares atribuir a determinado discurso de Churchill algo que de modo algum se encontra lá escrito.



Não, a culpa é sempre moral. O próprio conceito de culpa é moral.

«Pode não ser, a culpa pode ser só legal,»

No seu primeiro sentido, implica falta voluntária. Logo, moral.



«o de mera imputação de responsabilidade sem mais nada para além disto»

Mesmo nesse aspecto, Churchill não a atribui aos Europeus, nas citações referidas.




7 de setembro de 2012 às 21:18:00 WEST  

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