EVENTUAIS TERRORISTAS DA ALCAIDA ACUSAM GOVERNO BRITÂNICO DE CUMPLICIDADE EM TORTURA NO PAQUISTÃO

Fonte: http://www.minutodigital.com/2012/08/26/occidente-al-borde-del-suicidio-el-tribunal-europeo-de-ddhh-admite-a-tramite-una-demanda-contra-reino-unido-de-dos-terroristas-de-al-qaeda/

O Tribunal Europeu dos «Direitos» Humanos (T.E.D.H.) de Estrasburgo aceitou a queixa apresentada contra o governo britânico da parte de dois indivíduos processados por pertencerem à Alcaida, Salahudin Amin e Rangzieb Ahmed (o suspeito de mais elevado escalão da organização alguma vez julgado no país),que acusam os serviços secretos britânicos de cumplicidade nas torturas que lhes foram infligidas no Paquistão.

O governo britânico está agora obrigado a responder a esta acusação, que tinha sido previamente rejeitada pelo sistema de justiça da velha Albion.

Amin foi condenado em 2007 a prisão perpétua por planear um ataque bombista contra a discoteca Ministry of Sound. Segundo os seus advogados, o MI5 britânico foi cúmplice da tortura aplicada por agentes paquistaneses, que incluiu a remoção de três unhas do sujeito por meio de alicates.

Ahmed, por seu turno, é considerado como um dos responsáveis pelos atentados de 7 de Julho de 2005 em Londres, que causaram cinquenta e duas mortes. Afirma que o MI5 lhe permitiu abandonar o Reino Unido para depois ser detido e torturado no Paquistão.

É a isto que está reduzido o poder europeu - a ter de depender a este ponto da actuação de forças externas para ao menos detectar e prender inimigos mortais da Europa...

O governo britânico recusou pronunciar-se sobre o caso. Mas fontes jurídicas consultadas pelo jornal «The Independent» consideram que a intervenção do T.E.D.H. neste caso concreto «indica uma nova tendência, completamente inaceitável», segundo o advogado Lorde Carlile, antigo responsável pela revisão dos processos de condenação por terrorismo, que afirma que a resolução deste tipo de assuntos cabe aos tribunais britânicos.

Trata-se, efectivamente, de uma mundialização da «Justiça», o que, tendo em conta qual a natureza apátrida da elite internacionalmente reinante, nada de bom pode trazer à Europa - a não ser a Revolta dos Europeus.