terça-feira, agosto 28, 2012

SOBRE A NOVA PRESENÇA ANGOLANA EM PORTUGAL - CIMENTO DE CONTACTOS COM UM DOS PAÍSES DO MUNDO COM MAIS CORRUPÇÃO

Mensagem que me chegou por e-mail:

O Prédio dos Angolanos no Estoril Sol
Por Rafael Marques de Morais, Julho 26, 2012

Nos últimos anos, o novo-riquismo angolano tornou-se lendário em Portugal. Dirigentes angolanos, suas famílias e associados de negócios têm estado a adquirir, nesta parte da Península Ibérica, alguns dos principais símbolos da opulência local.
Caso paradigmático é o do complexo residencial de luxo Estoril Sol Residence, que comporta três edifícios de uma arquitectura singular e controversa, no Estoril, na orla marítima de Lisboa. O complexo tem dos apartamentos mais caros de Portugal, que variam do milhão a cerca de cinco milhões de Euros por unidade. O complexo é bem conhecido como o “prédio dos angolanos”, por serem estes os principais clientes do referido projecto imobiliário, inaugurado há dois anos, com a titularidade de perto de 30 apartamentos.
Numa breve investigação, Maka Angola apurou quem são os ricos angolanos com propriedades no Estoril Sol Residence.
O actual ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, António Domingos Pitra Costa Neto, é dono de cinco apartamentos na Torre Baía, no 3.º, 5.º, 7.º, 9.º e 14.º andares, estando os primeiros quatro em nome da sua filha Katila Pitra da Costa, estudante. Pitra Neto deverá ser o próximo presidente da Assembleia Nacional, depois das eleições de 31 de Agosto próximo, conforme cogitações emanadas da presidência de José Eduardo dos Santos.
Tanto no 9.º como no 14.º andar, o ministro Pitra Neto tem como vizinhos o casal "Kopelipa". Fátima Geovetty, a esposa do ministro de Estado e chefe da Casa Militar, general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, adquiriu dois apartamentos. O fiel escudeiro do general Kopelipa nos seus negócios privados, Domingos Manuel Inglês, fica a meio, no 12.º andar. Na torre ao lado, Cascais, o principal gestor de negócios um tanto obscuros do general, o português Ismênio Coelho Macedo, desfruta da grande vista para o mar, com um apartamento no 4.º andar.
Outro comprador extraordinário é o ex-ministro das Finanças, José Pedro de Morais, com quatro apartamentos, também na Torre Baía, no 1.º, 2.º, 4.º e 5.º pisos.
Por sua vez, o brasileiro Valdomiro Minoro Dondo, também portador de nacionalidade angolana, tem um apartamento no 11.º andar da Torre Estoril. Valdomiro Minoro Dondo tem cruzado negócios com o general "Kopelipa", José Pedro de Morais, Pitra Neto, a família presidencial e outros influentes membros do regime. A sua formidável capacidade para o tráfico de influências conferiu-lhe o interessante título de “estrangeiro mais rico de Angola”. Por sua vez, outro brasileiro, associado a Minoro Dondo e a dirigentes angolanos, Gerson António de Sousa Nascimento é dono de um duplex, na Torre Estoril, no 6.º e 7.º andares.
O sócio e representante legal de alguns negócios de Welwitchia “Tchizé” dos Santos, Walter Virgínio Rodrigues, demonstrou que os negócios lhe têm corrido de feição e comprou um apartmento no 8.º andar da Torre Estoril. Como celebração do contrato multimilionário realizado entre o Ministério da Comunicação Social e a empresa Westside Investments para a gestão privada do Canal 2 da Televisão Pública de Angola (TPA), a sócia maioritária, “Tchizé” dos Santos, agraciou-o com um bónus de US $500 mil, enquanto a filha do presidente atribuiu-se, a si própria, com fundos do erário público, um prémio de um milhão e meio de dólares.
Outro angolano que faz parte do selecto grupo de proprietários do Estoril Sol Residence é o antigo director da Endiama, Noé Baltazar.
Apesar dos preços, os angolanos, regra geral, compram vários apartamentos, de forma ostensiva. Algumas das aquisições levantaram suspeitas junto das autoridades judiciais portuguesas que, para o efeito, abriram inquéritos. Um dos inquiridos, por suspeita de branqueamento de capitais, foi o presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Álvaro Sobrinho. A 2 de Setembro de 2010, Álvaro Sobrinho adquiriu seis apartamentos no referido complexo, tendo, inicialmente, pago o valor de 9,5 milhões de Euros, segundo investigações do Diário de Notícias. Os seus irmãos Sílvio e Emanuel Madaleno também são detentores de mais três apartamentos no Estoril Sol.
Há, ainda, os angolanos que optaram por usar testas de ferro mais discretos na aquisição de propriedades.
Entre o investimento legítimo e o branqueamento de capitais, Portugal continua a ser o destino preferido dos ricos angolanos e a sua melhor lavandaria financeira.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Criticar os políticos por serem corruptos sim, a toda a hora, mas não se critique os políticos por andaram com «promiscuidades» com os corruptos angolanos porque isso é racismo e discurso de extrema-direita como dizia o Portas.

28 de agosto de 2012 às 16:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Queres mais, procura aqui:

http://makaangola.org/author/rafael/

28 de agosto de 2012 às 17:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

deportação!

28 de agosto de 2012 às 17:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

28 de Agosto de 2012 16:55:00 WEST

foda-se, os pretos não são flor que se cheire e só não ve quem não quer

28 de agosto de 2012 às 23:44:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home