MAIS FRUTOS DA LIGAÇÃO A ÁFRICA - JUIZ PORTUGUÊS AMEAÇADO POR ANGOLANOS
Cópias de notícias saídas em jornais angolanos a anunciar a retaliação a Portugal por investigar Álvaro Sobrinho foram deixadas no correio do juiz.
O juiz de instrução Carlos Alexandre pediu ao Conselho Superior da Magistratura uma inspecção extraordinária à sua actuação no Tribunal Central de Instrução Criminal. Na origem do pedido estão notícias saídas em jornais portugueses e angolanos sobre as suas decisões no caso judicial por indícios de branqueamento de capitais que envolve o banqueiro angolano Álvaro Sobrinho, presidente do BES Angola (BESA).
Essas notícias, particularmente as que saíram no ‘Novo Jornal', de Luanda, associam as decisões do juiz nos referidos processos, que estão a cargo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), ao abandono de investimentos angolanos em Portugal ou mesmo a retaliações sobre empresários portugueses em Angola.
O CM sabe que o juiz se sentiu directamente visado e decidiu agir no plano institucional. A gota de água desse movimento que considerou "intimidatório", segundo desabafou com pessoas próximas, ocorreu quando cópias das notícias do ‘Novo Jornal' apareceram na caixa de correio da residência do magistrado. Carlos Alexandre, juiz no Tribunal Central de Instrução Criminal, decidiu então pedir a inspecção extraordinária ao CSM, enviar as cópias para a Procuradoria-Geral da República e fez chegar o seu desagrado pela situação ao próprio Governo, que chegou a ter um ministro citado numa notícia do jornal ‘Sol', embora não identificado. Segundo apurou o CM, as notícias levaram inclusive à necessidade de explicações informais de responsáveis do Governo português a Angola.
Com a inspecção extraordinária, Carlos Alexandre quer mostrar que não teme nenhuma análise ao seu trabalho e quer que fique claro, perante o órgão de governo da magistratura judicial, se cometeu algum erro.
A investigação da Polícia Judiciária e do Departamento Central de Investigação e Acção Penal sobre branqueamento de capitais imputado a Álvaro Sobrinho começou com comunicações bancárias à Unidade de Informação Financeira e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que por sua vez as enviou para a Justiça, por falta de justificação plausível.
No caso concreto, Álvaro Sobrinho terá recebido uma transferência de 5,6 milhões de dólares para a sua conta pessoal na Caixa Geral de Depósitos. Esta transacção foi questionada pelo departamento de supervisão do banco público, que quis saber quem era o emissor do dinheiro. Chegou-se então à empresa Grundberg Investments, com sede num paraíso fiscal e conta num banco suíço.
A Sobrinho é apontada a discrepância entre os seus vencimentos mensais - que variam entre os 45 mil e 160 mil euros - e os valores encontrados nas suas contas, bem como o valor do seu património, em que se incluem seis apartamentos, de valor superior a 9,5 milhões de euros, no condomínio de luxo Estoril Sol Residence.
Confrontado com estas discrepâncias pelos investigadores, Sobrinho optou por atirar o ónus da prova para o Ministério Público, não prestando qualquer tipo de esclarecimentos relativos à proveniência dos seus bens, em particular dos apartamentos no Estoril.
A investigação liderada pelo DCIAP recebeu no início do ano uma carta do PGR angolano, João Maria de Sousa, em que era defendido Álvaro Sobrinho.
Depois de ter assumido a condição de queixoso, o Estado angolano fez marcha-atrás. Na carta, era garantido que o presidente do BES Angola não é suspeito da prática de qualquer crime contra o Estado angolano.
(...)
Já cá havia pouca corrupção... a elite tuga, sempiternamente amante de África, tinha de deixar que entrasse no país o lóbi daquele que é precisamente um dos países mais corruptos do planeta, Angola. É este o real significado do «luso-tropicalismo», ou aliás, tugo-africanismo - ao nível da classe baixa, violência de gangues em solo português; ao nível da classe alta, acréscimo de negócios escuros e de pressões sobre a justiça portuguesa, já de si tão debilitada... Enquanto Portugal não se ligar de vez à Europa, e só à Europa, vão-lhe continuar a cair em cima pazadas de esterco terceiro-mundista em catadupa.
28 Comments:
«Já cá havia pouca corrupção... a elite tuga, sempiternamente amante de África,»
Como se fosse só a elite. Até parece que não há imensa gente do povo que adora e quer proximidade com essa escória de cheiro a catinga e a samba.
Aliás, sempre foi assim, ou não fossemos nós a única potência colonial europeia que encheu a própria nação de pretos e se cruzou com muitos deles. Há muito "tuga" que aprecia a companhia dos seus queridos africanos.
O "tuga" até adoptou todo contente o epíteto "tuga", termo derrogatório usado pelos pretos que nos combatiam lá na selva em áfrica.
Isto era o mesmo que os alemães se começassem a tratar a eles próprios por "boches", ou os espanhóis por "guachupines"*. Alguém imagina uma coisa destas acontecer? Só nós mesmo...
* Termo pejorativo que os mexicanos usavam -e ainda usam- para se referirem aos espanhóis aquando da luta pela independência do México.
«Já cá havia pouca corrupção... a elite tuga, sempiternamente amante de África,»
«Como se fosse só a elite. Até parece que não há imensa gente do povo que adora e quer proximidade com essa escória»
Não, não há. A maioria dos portugueses comuns, do povo, não adora de maneira nenhuma a proximidade com os africanos. Isso são fantasias criadas pela elite e aceites sem crítica pelos nacionalistas autistamente pessimistas que não conhecem o seu próprio povo, que é tão europeu como qualquer outro povo europeu.
«Aliás, sempre foi assim, ou não fossemos nós a única potência colonial europeia que encheu a própria nação de pretos e se cruzou com muitos deles»
Outro mito sem sustentação. Sucede simplesmente que Portugal foi o primeiro país europeu da Modernidade a tomar contacto com os Africanos, pelo que teve obviamente mais tempo para com eles se misturar. Mesmo assim, a mistura era mal vista pela população em geral, de tal modo que ainda hoje o é, apesar da propaganda anti-racista maciça.
«O "tuga" até adoptou todo contente o epíteto "tuga", termo derrogatório usado pelos pretos que nos combatiam»
Não adoptou coisíssima nenhuma. Quem adoptou «carinhosamente» essa ridícula e depreciativa alcunha foi escumalha da elite, aquando da criação da propaganda para uma selecção nacional de futebol de um ano qualquer, há relativamente pouco tempo, e foi a partir daí que o grosso da população adoptou o termo, sem ter noção do seu significado originalmente pejorativo.
«Isto era o mesmo que os alemães se começassem a tratar a eles próprios por "boches",»
Bem, os Afrikaners passaram a assumir a designação originalmente depreciativa «boer», que significa «camponês grosseiro», algo de semelhante, em Portugal, ao sentido que a palavra «saloio» adquiriu. E dificilmente se diria que os Boers ou Afrikaners têm grande estima pelos seus rivais brancos mais directos, os Ingleses, já para não falar da repulsa que sentem pelos negros, claro...
«Não, não há. A maioria dos portugueses comuns, do povo, não adora de maneira nenhuma a proximidade com os africanos.
Há sim, não digo a maioria mas há muitos que adoram sim. E o português nunca foi um povo de ter repulsa e asco de negros como os ingleses por exemplo e sempre conviveu de perto com eles, sem segregações.
«Isso são fantasias criadas pela elite e aceites sem crítica pelos nacionalistas autistamente pessimistas que não conhecem o seu próprio povo, que é tão europeu como qualquer outro povo europeu.»
Quem é autista e não conhece o seu próprio povo és tu que vives alienado num mundo de fantasia onde os portugueses se comportam como outros povos europeus. Isso é bem notório nos tópicos sobre o crescimento da extrema-direita em certos países da Europa, em que te metes a dizer que o "povinho" é racista e a elite cheia de medo não pode fazer nada, como se essa fosse também a realidade portuguesa.
«Outro mito sem sustentação.»
Claro, se ao menos existisse uma série de relatos e registos de grande presença de escravos em Portugal.
Enfim...
«Sucede simplesmente que Portugal foi o primeiro país europeu da Modernidade a tomar contacto com os Africanos, pelo que teve obviamente mais tempo para com eles se misturar.»
Treta pegada. Não muito depois de termos chegado a áfrica já estávamos a meter escravos em Portugal e em quantidades industriais. E fomos os únicos que, dentro da nossa própria nação, nos cruzámos com eles ao ponto de terem deixado impacte genético apreciável.
«Não adoptou coisíssima nenhuma. Quem adoptou «carinhosamente» essa ridícula e depreciativa alcunha foi escumalha da elite,aquando da criação da propaganda para uma selecção nacional de futebol de um ano qualquer, há relativamente pouco tempo, e foi a partir daí que o grosso da população adoptou o termo, sem ter noção do seu significado originalmente pejorativo.»
Ah, pois, a culpa é toda elite já me esquecia...
E o povo é todo ignorante e alienado, pois é...
Estranho que eu também já vi muitos portugueses a tratarem-se a si próprios e aos portugueses por "portugas" (nome pejorativo que os favelados usam) e no entanto nunca houve ninguém da elite a impingi-lo. Ah, já sei, todos os portugueses que se vê por aí a usarem esse nome são da elite, pronto está explicado...
"Bem, os Afrikaners passaram a assumir a designação originalmente depreciativa «boer»"
Mas boer, ao contrário de tuga, não foi um termo criado pelos inimigos dos afrikaners para se referirem a eles de forma derrogatória. Há uma "pequena" diferença.
", que significa «camponês grosseiro», algo de semelhante, em Portugal, ao sentido que a palavra «saloio» adquiriu."
Mas saloio é porventura uma palavra depreciativa criada por inimigos nossos para se referirem a nós?
«E dificilmente se diria que os Boers ou Afrikaners têm grande estima pelos seus rivais brancos mais directos, os Ingleses, já para não falar da repulsa que sentem pelos negros, claro...»
Pois, mas que eu saiba os boeres não adoptaram os nomes pejorativos que os ingleses ou os pretos possuíam para se referirem a eles.
Não, não há. A maioria dos portugueses comuns, do povo, não adora de maneira nenhuma a proximidade com os africanos.
«Há sim, não digo a maioria mas há muitos que adoram sim.»
Não, não são muitos. Não mais do que nos outros países europeus. Se calhar é bem ao contrário...
«E o português nunca foi um povo de ter repulsa e asco de negros»
Não é verdade. Isso constitui um mito criado e mantido pela propaganda imperialista salazarista, por um lado, e pelo anti-racismo militante por outro. E mesmo assim, só algum anti-racismo militante, aquele que quer convencer os Portugueses de que faz parte deles serem anti-racistas.
«sem segregações»
Também não é bem assim. Os negros até aos anos sessenta eram tratados de modo claramente diferente nas ex-colónias.
Isso são fantasias criadas pela elite e aceites sem crítica pelos nacionalistas autistamente pessimistas que não conhecem o seu próprio povo, que é tão europeu como qualquer outro povo europeu.
«Quem é autista e não conhece o seu próprio povo és tu que vives alienado num mundo de fantasia onde os portugueses se comportam como outros povos europeus»
Não, quem é autista e acha que os «nossos» são também nisso os piores da Europa és tu e outros autistas como tu. Do meu lado, tenho a minha lucidez, as provas que aqui tenho exposto e, já agora, mais uma prova que vou expôr daqui a bocado graças ao contributo de um leitor, ora toma nota:
http://www.globalpost.com/sites/default/files/banners/hitler_infographic1.jpg
Como aqui se vê, os Portugueses não são de modo nenhum menos «racistas» que os outros Europeus, pelo contrário. Até são mais receptivos às políticas de Extrema-Direita do que a maior parte dos outros Povos da Europa Ocidental.
«Isso é bem notório nos tópicos sobre o crescimento da extrema-direita em certos países da Europa, em que te metes a dizer que o "povinho" é racista e a elite cheia de medo não pode fazer nada, como se essa fosse também a realidade portuguesa»
E é, e mais uma vez se comprova que é, como acima se lê.
Outro mito sem sustentação.
«Claro, se ao menos existisse uma série de relatos e registos de grande presença de escravos em Portugal»
Como também houve noutros países europeus. Aliás, ainda há poucos anos um casal inglês teve um filho negro porque havia negros na ascendência de um dos parentes - em solo inglês, há séculos. Outro tanto sucedeu na Catalunha.
«Sucede simplesmente que Portugal foi o primeiro país europeu da Modernidade a tomar contacto com os Africanos, pelo que teve obviamente mais tempo para com eles se misturar.»
«Treta pegada»
Não, realidade histórica.
«Não muito depois de termos chegado a áfrica já estávamos a meter escravos em Portugal e em quantidades industriais»
E foi por gostarmos muito deles, não foi por serem necessários na lavoura já que Portugal tinha escassa população, ehehehh...
«E fomos os únicos que, dentro da nossa própria nação, nos cruzámos com eles»
Não fomos, de maneira e espécie alguma, como o provam os estudos genéticos. Também em Inglaterra há sangue negróide, e até na Alemanha, até na Holanda e na Bélgica.
Não adoptou coisíssima nenhuma. Quem adoptou «carinhosamente» essa ridícula e depreciativa alcunha foi escumalha da elite,aquando da criação da propaganda para uma selecção nacional de futebol de um ano qualquer, há relativamente pouco tempo, e foi a partir daí que o grosso da população adoptou o termo, sem ter noção do seu significado originalmente pejorativo.
«Ah, pois, a culpa é toda elite já me esquecia...»
Não, a culpa é dos portuguesinhos, os tuguinhas, pois é, porque há aqui uma substância na atmosfera que é a tugalite, que tem como efeito tornar as pessoas anti-racistas e amantes de África, pois é, é mesmo isso, está provado...
«Estranho que eu também já vi muitos portugueses a tratarem-se a si próprios e aos portugueses por "portugas"»
Isso também já ouvi, mas só a portugueses viajados e estrangeirados, de classe média para cima, curiosamente... mas deve ser só coincidência, pois deve...
"Bem, os Afrikaners passaram a assumir a designação originalmente depreciativa «boer»"
«Mas boer, ao contrário de tuga, não foi um termo criado pelos inimigos dos afrikaners»
Mas é depreciativo à mesma.
", que significa «camponês grosseiro», algo de semelhante, em Portugal, ao sentido que a palavra «saloio» adquiriu."
«Mas saloio é porventura uma palavra depreciativa criada por inimigos nossos para se referirem a nós?»
Não, mas é depreciativa.
«Não, não são muitos. Não mais do que nos outros países europeus. Se calhar é bem ao contrário...»
São demais. E acho que mais do que noutros países europeus.
«Não é verdade.Isso constitui um mito criado e mantido pela propaganda imperialista salazarista, por um lado, e pelo anti-racismo militante por outro. »
Era bom mesmo que fosse só mito.
«E mesmo assim, só algum anti-racismo militante, aquele que quer convencer os Portugueses de que faz parte deles serem anti-racistas.»
E muitos portugueses não militantemente antirracistas pensam o mesmo.
«Também não é bem assim. Os negros até aos anos sessenta eram tratados de modo claramente diferente nas ex-colónias.»
Mas não houve apartheids nem leis de Jim Crow, que isso é que era segregação a sério, eles eram tratados de forma diferente mas era assim "na boa" e sem "stresses".
«Não, quem é autista e acha que os «nossos» são também nisso os piores da Europa és tu e outros autistas como tu. Do meu lado, tenho a minha lucidez, as provas que aqui tenho exposto e, já agora, mais
"uma prova que vou expôr daqui a bocado graças ao contributo de um leitor, ora toma nota:
http://www.globalpost.com/sites/default/files/banners/hitler_infographic1.jpg"
»
Autismo é olhar para a realidade actual, e para a nossa História, e não conseguir ver o óbvio: o nosso laxismo e falta de pejo nas questões raciais; a nossa "facilidade" em conviver sem barreiras e segregações com qualquer raça.
«Como aqui se vê, os Portugueses não são de modo nenhum menos «racistas» que os outros Europeus, pelo contrário. »
Também havia um estudo que mostrava que os portugueses eram dos europeus que MENOS se preocupavam com o dinheiro que o estado gastava com os imigrantes. Mas esta prova não deve contar...
«Até são mais receptivos às políticas de Extrema-Direita do que a maior parte dos outros Povos da Europa Ocidental.»
Vê-se que sim, ou não fossemos o país mais asquerdalhado da Europa Ocidental.
«Como também houve noutros países europeus. Aliás, ainda há poucos anos um casal inglês teve um filho negro porque havia negros na ascendência de um dos parentes - em solo inglês, há séculos. Outro tanto sucedeu na Catalunha.»
Sim, e eu tenho um ascendente alemão do século XIX. Fica portanto provado que Portugal é um país igual aos EUA em termos de teuto-descendentes.
«Treta pegada»
"Não, realidade histórica."
Não, treta, porque a realidade histórica é que enchemos o país de pretos como nenhum outro povo da Europa.
«E fomos os únicos que, dentro da nossa própria nação, nos cruzámos com eles»
"Não fomos, de maneira e espécie alguma, como o provam os estudos genéticos. "
Fomos os únicos que dentro da nossa própria nação nos cruzámos com eles ao ponto de terem deixado impacto genético apreciável.
"Também em Inglaterra há sangue negróide, e até na Alemanha, até na Holanda e na Bélgica. "
E em Itália também que nunca importou pretos e como tal os seus residuais valores de sangue negróide não provêem de qualquer colonialismo.O mesmo para a Eslováquia, Bulgária, Finlândia, etc E o mesmo para a Inglaterra, Alemanha e Bélgica, que têm todos valores residuais como os países atrás mencionados.
«Não, a culpa é dos portuguesinhos, os tuguinhas, pois é, porque há aqui uma substância na atmosfera que é a tugalite, que tem como efeito tornar as pessoas anti-racistas e amantes de África, pois é, é mesmo isso, está provado...»
Antes fosse uma substância, porque assim bastava só
«Isso também já ouvi, mas só a portugueses viajados e estrangeirados, de classe média para cima, curiosamente... mas deve ser só coincidência, pois deve...»
E será que os alemães de "classe média para cima" se tratam por boches? E os espanhóis de "classe média para cima" se tratam por guachupines? Devem tratar-se claro, afinal nós somos iguais a eles....
«Mas boer, ao contrário de tuga, não foi um termo criado pelos inimigos dos afrikaners»
"Mas é depreciativo à mesma."
Ahahahahhaha, pois mas aqui o que se está a discutir é a adopção por parte de um povo de nomes derrogatório criados por inimigos seus para se referirem a esse povo. Boer NÃO entra nessa categoria, como tal não serve como argumento.
«Mas saloio é porventura uma palavra
«Não muito depois de termos chegado a áfrica já estávamos a meter escravos em Portugal e em quantidades industriais»
"E foi por gostarmos muito deles, não foi por serem necessários na lavoura já que Portugal tinha escassa população, ehehehh..."
Não era preciso gostar, bastava não termos pudor em estarmos rodeados por eles. Porque para não os termos mantido segregados e para nos termos cruzado com eles, repulsa por eles é que não podíamos ter. E se naquela altura, sem antirracismo, já não tínhamos nojo deles , então hoje com toda a propaganda antirracista não é de admirar que andemos a tratá-los por irmãos.
depreciativa criada por inimigos nossos para se referirem a nós?»
"Não, mas é depreciativa."
Pois é, mas saloio NÃO é uma palavra pejorativa criada por inimigos nossos para se referirem a nós, mas mesmo que fosse, também não serviria como argumento porque não usamos essa palavra para nos referirmos a nós enquanto povo.
"Claro, se ao menos existisse uma série de relatos e registos de grande presença de escravos em Portugal"
Grande presença entre aspas oh aldrabão. Uma presença sem esse relevo, quer em números, muito menos em qualquer tipo de mistura. Inicialmente nos mercados gerais de Lisboa por lá acorrentados, depois umas dúzias de feiticeiro(a)s e servos da gleba que nunca iriam deixar descendência com mulheres portuguesas brancas, seria impossível. Seja por pressão social, seja por restrição racial, ou inquisitorial.
Aconselho para se ter uma noção do que eram as leis de pureza de sangue e da importância das mesmas na Ibéria, a lerem isto:
http://periodicos.uesb.br/index.php/politeia/article/viewFile/270/303
Agora se com isso querias dizer que trouxemos uns pretos para cá ver as vistas, desde há muito tempo como havia em Inglaterra, na Holanda, em Espanha, até em Paris e em Berlim, está bem, ganhaste.
"E fomos os únicos que, dentro da nossa própria nação, nos cruzámos com eles ao ponto de terem deixado impacte genético apreciável."
ahahahah esta atordoada mentirosa então é a melhor. Primeiro, eles não deixaram impacto genético apreciável coisa nenhuma. Isso não existe, isso é um mito. Se existe impacto africano (subsariano) em Portugal que é ínfimo, pode variar entre 0,2% a 0.8%, 1%, 2% no adn autossomal, essa ínfima presença, que escalonada ao individuo x, também é designada de "genetic noise", por exposição a vagas anteriores norte-africanas (caucasoides) e que em valores de 0,4%, 1% também é encontrado em vários outros países europeus. E não se deve a merda nenhuma desses mitos dos milhões de escravos, isso é uma mentira. Deve-se e por si só a vagas algumas com milhares de anos, vagas ancestrais, ou por arrasto do neolítico ou mesmo do paleolítico e não necessariamente de subsarianos, mas sim de exposição a caucasoides norte-africanos ou do levante já teriam determinadas percentagens..
Só um burro é que não percebe que se alguma vez tivesses tido milhares de escravos libertos (como NO BRASIL) e em mistura com os portugueses sem restrições, tu hoje em dia, ou antes de 1974 terias gente com fenótipos marcadamente subsarianos, misturados, com carapinhas etc.. a uma escala gigante e com percentagens de sangue negróide de 20%, 15%, com ou sem endogamia, em bolsas mais ou menos generalizadas etc.. o que não tens.
Faz o favor de olhar para as fotos do teu povo, nos paneis de São Vicente - portugueses do século XV, com fotos dos portugueses dos anos 20/30/40 e da actualidade e vais perceber que os fenótipos são basicamente os mesmos.
Domínio de fenótipos atlânticos, paleo atlanticos, C.Magnid elementos mediterrânicos claros (ex gracile med) por ai.
Tens uma população racialmente branca, homogénea, geneticamente totalmente integrada no cluster europeu, com percentegens elevadissimas de genótipo atlanto-med (47%) e north-european (22%)
Um exemplo simples de um português Y analizado (componentes):
Atlantico - med - 44.7% (47.5%)
Norte Europeu - 24% (22.3%)
Cáucaso - 13.6% (9.7%)
Sul asiático - 0.3% (0.9%)
Siberian - 0% (0%)
Sudeste asiático - 0% (0%)
Este Asiático - 0% (0%)
Subsariano - 0% (0.7%)
(..)
"Há muito "tuga" que aprecia a companhia dos seus queridos africanos."
Essa do "há muito" é como a outra, há muito ou há pouco em todo o lado. Isso não é argumento nem para o pré-escolar. Eu posso dizer que há muitos ingleses que gostam dos seus queridos africanos, ou muitos holandeses, ou muitos espanhois, ou muitos checos. Mas sem observares um universo estatístico como o mapa que o Caturo aqui colocou, isso não vale coisa nenhuma. Claro que há muitos portugueses que gostam da invasão, são traidores por natureza, são formatados mentais, genocidas que pactuam com a invasão, isso há em todo o lado pá.. agora é inegável e desde sempre o racismo e racialismo dos portugueses, transversal a vários sectores da sociedade.
Os complexos de inferioridade de alguns é que os fazem estarem-se sempre a agachar aos outros, para dizerem - vejam como somos diferentes e uns coitadinhos, mesmo quando historicamente poucos tiveram tanta legislação, nomenclatura e/ou diferenciação étnico/racial quanto os ibéricos, e isto faz séculos.
"Também em Inglaterra há sangue negróide, e até na Alemanha, até na Holanda e na Bélgica. "
«E em Itália também que nunca importou pretos»
Então vês - apesar de nem terem a mesma História de ligação colonial a África, mesmo assim até esses têm sangue negro.
Quanto à historieta do residual versus «significativo», o camarada PortugalSSempre já esclareceu qual o real significado disso.
«Não, a culpa é dos portuguesinhos, os tuguinhas, pois é, porque há aqui uma substância na atmosfera que é a tugalite, que tem como efeito tornar as pessoas anti-racistas e amantes de África, pois é, é mesmo isso, está provado...»
«Antes fosse uma substância,»
Se não é uma substância é porque sim, porque é, e pronto, e já está. :)
porque assim bastava só «Isso também já ouvi, mas só a portugueses viajados e estrangeirados, de classe média para cima, curiosamente... mas deve ser só coincidência, pois deve...»
«E será que os alemães de "classe média para cima" se tratam por boches?»
Isso não sei. Mas que têm imensos complexos por serem alemães, isso é sabido. Complexos, vergonha a rodos.
Mas boer, ao contrário de tuga, não foi um termo criado pelos inimigos dos afrikaners» "Mas é depreciativo à mesma."
«Ahahahahhaha, pois mas aqui o que se está a discutir é a adopção por parte de um povo
Não, essa discussão já passou - não foi o grosso da população que adoptou esse nome, e o grosso da população nem sabe do significado pejorativo da mesma.
"E foi por gostarmos muito deles, não foi por serem necessários na lavoura já que Portugal tinha escassa população, ehehehh..." ´
«Não era preciso gostar, bastava não termos pudor em estarmos rodeados por eles.»
Pois, isso significa que os fazendeiros norte-americanos do Sul norte-americano, tão racistas como os Afrikaners, e que viviam rodeados de trabalhadores escravos, é mesmo porque gostavam deles e, como dizes, «não tinham pudor em estar rodeados deles», eheheheheh...
«Porque para não os termos mantido segregados e para nos termos cruzado com eles,»
Pois, mas não nos cruzámos com eles, aí é que está. E tanto em geral não nos cruzámos que o pouco sangue negro que há em Portugal é quase exclusivamente por via feminina, porque os patrões brancos usavam as negras como escape. Nada mais que isso.
«E se naquela altura, sem antirracismo, já não tínhamos nojo deles ,»
Dizes tu, mas nada o prova.
«Não, não são muitos. Não mais do que nos outros países europeus. Se calhar é bem ao contrário...»
«São demais. E acho que mais»
E eu acho que são menos. E provei-o...
«Não é verdade.Isso constitui um mito criado e mantido pela propaganda imperialista salazarista, por um lado, e pelo anti-racismo militante por outro. »
«Era bom mesmo que fosse só mito.»
E de facto é, como os dados comprovam.
«E mesmo assim, só algum anti-racismo militante, aquele que quer convencer os Portugueses de que faz parte deles serem anti-racistas.»
«E muitos portugueses não militantemente antirracistas pensam o mesmo»
E a maior parte não pensa o mesmo.
«Também não é bem assim. Os negros até aos anos sessenta eram tratados de modo claramente diferente nas ex-colónias.»
«Mas não houve apartheids nem leis de Jim Crow,»
Pois não, porque os latinos não são como os anglo-saxões, não legislam as coisas com franqueza - mas praticam-nas à mesma. Aliás, se foram os anglo-saxões que criaram as leis segregacionistas, também foram eles que implementaram o princípio da discriminação positiva a favor dos negros. Pois foi.
«Autismo é olhar para a realidade actual, e para a nossa História, e não conseguir ver o óbvio:»
Óbvio que não é de maneira nenhuma óbvio e já foi aqui desmentido diversas vezes.
«Como aqui se vê, os Portugueses não são de modo nenhum menos «racistas» que os outros Europeus, pelo contrário. »
«Também havia um estudo que mostrava que os portugueses eram dos europeus que MENOS se preocupavam com o dinheiro que o estado gastava com os imigrantes. Mas esta prova não deve contar... »
De facto, não vi essa prova em lado nenhum. Mas deve ser essa que mais conta, a da conversa dos dinheiros e tal, isso tem mais importância que tudo o resto, porque sim, e portanto somos obrigados a concluir que somos uma malta de mistura porque tu dizes qual é o estudo mais importante, eheheheh...
«Até são mais receptivos às políticas de Extrema-Direita do que a maior parte dos outros Povos da Europa Ocidental.»
«Vê-se que sim, ou não fossemos o país mais asquerdalhado da Europa Ocidental.»
De facto, um estudo relativamente recente mostrava que o grosso da população portuguesa era economicamente de Esquerda mas culturalmente de Direita.
Curiosamente, Portugal é dos poucos países europeus que não tem negros como ministros e pouquíssimos negros na A.R., se é que tem algum. É que nem o trotskista B.E. mostra um negro nos seus cartazes, actualmente. Mas deve ser só coincidência. :)
«Como também houve noutros países europeus. Aliás, ainda há poucos anos um casal inglês teve um filho negro porque havia negros na ascendência de um dos parentes - em solo inglês, há séculos. Outro tanto sucedeu na Catalunha.»
«Sim, e eu tenho um ascendente alemão do século XIX. Fica portanto provado que Portugal é um país igual aos EUA em termos de teuto-descendentes»
Não, que já antes estava provado que o Portugueses eram mulatos e amantes de mulatos porque impacto genético africano tal e coisa cagagéssimos por cento e já está, é isso...
«Treta pegada»
"Não, realidade histórica."
«Não, treta, porque a realidade histórica é que enchemos o país»
Não, a realidade histórica é que os pretos que vieram para Portugal não influenciaram decisivamente a composição genética da população portuguesa, essa é que é a realidade histórica. O resto são balelas, propaganda e complexos.
De resto, agradeço ao camarada Portugal Ssempre por mais uma vez ter aqui trazido os factos reais sobre a presença negróide no sangue de Portugal, que deve ser a centésima milésima vez que o faz, mas pelos vistos continua a ser preciso repetir a mesma conversa, e repetir, e repetir, à exaustão, porque do outro lado não se calam com a mesma merda já rebatida...
«Grande presença entre aspas oh aldrabão.»
Não é nada entre aspas filho, é sem aspas.
«Uma presença sem esse relevo, quer em números,»
“Calcula-se que só no século XV terão vindo para Portugal mais de 150.000 escravos (cf. Vitorino Magalhães Godinho). “
Mas já sei, Vitorino Magalhães Godinho é um agente da elite antirracista encarregado de fazer propaganda :-)
«muito menos em qualquer tipo de mistura.»
Em mistura foi a suficiente para deixar uma marca apreciável, a maior da Europa, sem paralelo com qualquer outro país Europeu.
«Inicialmente nos mercados gerais de Lisboa por lá acorrentados, depois umas dúzias de feiticeiro(a)s e servos da gleba que nunca iriam deixar descendência com mulheres portuguesas brancas, seria impossível. Seja por pressão social, seja por restrição racial, ou inquisitorial.»
Sim, e são os homens sozinhos que fazem filhos. Não existem mulheres como é sabido, ahahahah.
«ahahahah esta atordoada mentirosa então é a melhor. Primeiro, eles não deixaram impacto genético apreciável coisa nenhuma »
É, as mais altas percentagens de mtdna L da Europa são “atordoadas mentirosas”:
http://en.wikipedia.org/wiki/Demographics_of_Portugal#African_mtDna_.28L_and_U6_haplogroups.29_per_region
E mais:
«The frequency and origin of the sickle cell mutation in the district of Coruche/Portugal.
The nature and geographic distribution of the different beta S haplotypes in Portugal suggest that the sickle cell trait has been imported twice: between the eighth and the thirteenth centuries from the Mediterranean basin (in association with the Benin haplotype) and after the fifteenth century from black Africa over an Atlantic route (Senegal and Bantu haplotypes).»
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1427745
E ainda:
Abstract
The analysis of the hypervariable regions I and II of mitochondrial DNA in Portugal showed that this Iberian population presents a higher level of diversity than some neighbouring populations. The classification of the different sequences into haplogroups revealed the presence of all the most important European haplogroups, including those that expanded through Europe in the Palaeolithic, and those whose expansion has occurred during the Neolithic. Additionally a rather distinct African influence was detected in this Portuguese survey, as signalled by the distributions of haplogroups U6 and L, present at higher frequencies than those usually reported in Iberian populations. The geographical distributions of both haplogroups were quite different, with U6 being restricted to North Portugal whereas L was widespread all over the country. This seems to point to different population movements as the main contributors for the two haplogroup introductions. We hypothesise that the recent Black African slave trade could have been the mediator of most of the L sequence inputs, while the population movement associated with the Muslim rule of Iberia has predominantly introduced U6 lineages.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11281213
«Mas deve ser essa que mais conta, a da conversa dos dinheiros e tal, isso tem mais importância que tudo o resto, porque sim, e portanto somos obrigados a concluir que somos uma malta de mistura porque tu dizes qual é o estudo mais importante, eheheheh... »
O curioso é que do mesmo estudo donde saíram estes resultados, também estão lá uns muito “engraçados” na página 116:
http://www.fes-gegen-rechtsextremismus.de/pdf_11/FES-Study%2BIntolerance,%2BPrejudice%2Band%2BDiscrimination.pdf
Como se vê, os portugueses são, notoriamente, os menos relutantes em enviar os filhos para uma escola onde a maioria dos alunos sejam imigrantes, os menos relutantes em irem viver para um bairro cheio de imigrantes e os que menos irão votar em partidos que restrinjam a entrada de imigrantes .
Parece que afinal os portugueses não têm de facto lá grandes comichões em conviver de perto com alógenos...
E mais, num inquérito realizado em 1997 a quinze países da Europa entre os quais Portugal, a maioria dos portugueses, 58%, demonstrou não ser racista de todo, o valor mais alto dentre os 15 países.
http://ec.europa.eu/public_opinion/archives/ebs/ebs_113_en.pdf
(página 2)
«De facto, um estudo relativamente recente mostrava que o grosso da população portuguesa era economicamente de Esquerda mas culturalmente de Direita. »
E de facto, para os portugueses a economia é mais importante que a cultura e identidade, pois se fosse ao contrário, não seríamos, como somos, o país mais asquerdalhado da Europa Ocidental.
«Curiosamente, Portugal é dos poucos países europeus que não tem negros como ministros e pouquíssimos negros na A.R., se é que tem algum. É que nem o trotskista B.E. mostra um negro nos seus cartazes, actualmente. Mas deve ser só coincidência. :) »
Ou então é porque não há negros capazes, minimamente carismáticos e interessados em política.
«Não, que já antes estava provado que o Portugueses eram mulatos e amantes de mulatos porque impacto genético africano tal e coisa cagagéssimos por cento e já está, é isso. »
Não está provado, mas gente repete-o mil vezes e mete-se assim de baixo do tapete e fica como se se tivesse provado e finge que não é nada, porque de facto não é nada, porque sim e porque somos todos portuguesinhos, ora os europeus ora os mais escurinhos, se existissem claro, mas não existem porque a gente provou....
«Não, a realidade histórica é que os pretos que vieram para Portugal não influenciaram decisivamente a composição genética da população portuguesa,»
Mas deixaram uma marca muito significativa, isto são os factos.
«O resto são balelas, propaganda e complexos. »
Não, o resto é casmurrice e negação autista.
«Mas deve ser essa que mais conta, a da conversa dos dinheiros e tal, isso tem mais importância que tudo o resto, porque sim, e portanto somos obrigados a concluir que somos uma malta de mistura porque tu dizes qual é o estudo mais importante, eheheheh... »
«O curioso é que do mesmo estudo donde saíram estes resultados, também estão lá uns muito “engraçados” na página 116: http://www.fes-gegen-rechtsextremismus.de/pdf_11/FES-Study%2BIntolerance,%2BPrejudice%2Band%2BDiscrimination.pdf Como se vê, os portugueses são, notoriamente, os menos relutantes em enviar os filhos para uma escola onde a maioria dos alunos sejam imigrantes, os menos relutantes em irem viver para um bairro cheio de imigrantes e os que menos irão votar em partidos que restrinjam a entrada de imigrantes . Parece que afinal os portugueses não têm de facto lá grandes comichões em conviver de perto com alógenos... »
Parece, só se for a ti - porque do que não há dúvidas é que os números aí apresentados são altos, ainda que não tão altos, nesse particular, como noutros países europeus. Entretanto, os Portugueses até acham mais bem a discriminação dos não nacionais no acesso ao emprego do que os Dinamarqueses, os Franceses e os Holandeses, que têm partidos nacionalistas relativamente fortes. Mas essa parte já não interessa, chiu, e também não interessa que o estudo tenha mostrado, em traços gerais, que Portugal é mais receptivo ao modo de pensar da Extrema-Direita, onde é que isso já vai, já passou, entretanto meteram-se umas caganices de conversas à fanático da bola que quer provar que o seu clube só perdeu porque o árbitro se enganou e pronto, já está abafadinho...
Olha, e outra ainda mais gira, mas muito, muito mais gira - os Portugueses são mais adversos à mistura racial do que os seguintes Povos, atenção, vou começar a enumerá-los, é agora: Alemanha, Reino Unido, Holanda e Itália. Página 59.
E os Portugueses também são dos que mais vêem hierarquias raciais, e são precisamente os que mais querem, a seguir aos Húngaros, defender a sua cultura contra influências alógenas...
Ai que os portuguesinhos que responderam assim não sabem que tu garantes que os Portugueses são mais, muito mais, ui!, anti-racistas do que os outros Europeus todos...
«E mais, num inquérito realizado em 1997 a quinze países da Europa entre os quais Portugal,»
Pois, e num outro estudo de há poucos anos, averiguou-se que os Portugueses eram o quarto Povo mais fechado da Europa aos alógenos - o que, de resto, confirma este estudo de agora, do qual, por alguma estranha razão, ignoras com muito cuidado e rigor os aspectos mais evidentes e que mais abertamente te desmentem a conversa.
«De facto, um estudo relativamente recente mostrava que o grosso da população portuguesa era economicamente de Esquerda mas culturalmente de Direita. »
«E de facto, para os portugueses a economia é mais importante que a cultura e identidade,»
Nada o indica. O único facto é que para os portugueses os problemas económicos do dia a dia exigem resolução urgente, enquanto os identitários nem são sentidos por muitos, que vivem, na sua maioria, relativamente longe de imigrantes.
«não seríamos, como somos, o país mais asquerdalhado da Europa Ocidental»
Por essa ordem de ideias, todos os outros Povos europeus dão mais importância à economia do que à identidade, porque em nenhum país europeu está um partido identitário à frente do governo... Evidentemente, tal lógica é primária e ignora o facto de que também os partidos maiores, todos eles, prometem defender a identidade ou pelo menos dizem glorificar o país.
Agora, quanto a Portugal, o facto facto mesmo facto é que bastou Paulo Portas pegar a sério num partido conservador para sozinho ultrapassar em votação os dois maiores partidos da Esquerda radical juntos.
«Curiosamente, Portugal é dos poucos países europeus que não tem negros como ministros e pouquíssimos negros na A.R., se é que tem algum. É que nem o trotskista B.E. mostra um negro nos seus cartazes, actualmente. Mas deve ser só coincidência. :) »
«Ou então é porque não há negros capazes, minimamente carismáticos»
Pois, mas há nos outros países europeus. É porque lá fora gostam menos dos negros, é por isso que lá os negros se tornam mais carismáticos. ;)
«Não, que já antes estava provado que o Portugueses eram mulatos e amantes de mulatos porque impacto genético africano tal e coisa cagagéssimos por cento e já está, é isso. »
«Não está provado, mas gente repete-o mil vezes e mete-se assim de baixo do tapete e fica como se se tivesse provado e finge que não é nada, porque de facto não é nada, porque sim e porque somos todos portuguesinhos,»
Não somos nada, temos de caçar os portuguesinhos que tenham algum tetaravô negro, ou então já não vale a pena, porque assimcomássim sermos todos mulatos e isto é uma desgraceira pegada porque é, mesmo que todos os estudos genéticos provem o contrário, isso não interessa porque em Coruche e mais ali numa aldeia ali assim e noutra mais ali assado há mais sangue negro e portanto já está, Portugal é mestiço porque é, mesmo que os Portugueses não pareçam nem de perto nem de longe menos europeus do que outros sul-europeus como os Italianos do Norte ou os Gregos, que nem sangue negro têm, mas não interessa, essa parte não condiz com o fadinho do coitadinho anti-racista...
«Não, a realidade histórica é que os pretos que vieram para Portugal não influenciaram decisivamente a composição genética da população portuguesa,»
«Mas deixaram uma marca muito significativa,»
Não, pouco significativa. Isto são os factos.
«O resto são balelas, propaganda e complexos. »
«Não, o resto é casmurrice»
Não, é só mesmo balela, propaganda e complexos.
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