A SEMANA VISTA PELO PNR
> Privados assumem interesse na Águas de Portugal. A empresa detida pela Mota-Engil, Soares da Costa e Hidrante “está atenta a todas as oportunidades que surgirem nos sectores da água e do saneamento” e “será seguramente candidata às concessões que as Águas de Portugal venham a concursar”, (…) O mesmo acontece com a Aqualia, do grupo de construção espanhol FCC, que está presente no Fundão, em Abrantes, Campo Maior, Elvas e Cartaxo.
Nada de novo, nesta pretensão dos Governantes, já que estes não vêem nada que não seja Troika, mundialismo ou liberalismo económico.
(...)
Tal como sempre defendemos, é inconcebível que os recursos naturais do país não estejam na mão do Estado. Não há que confundir a esfera de gestão deste sector, com a sua má gestão, tanto mais, que se fosse fatalmente uma fonte de prejuízos, não se veria nenhuma empresada privada interessada nas Águas de Portugal…
Quando este sector vital para a nossa soberania e bem-estar dos portugueses for entregue em mãos privadas ou estrangeiras, é óbvio que a gula do lucro vai falar mais alto e os portugueses todos serão prejudicados, a soberania fragilizada e então veremos o que é consumir-se água a preço de vinho…
E depois de se privatizarem as Águas? Serão as praias? As ruas? O ar?… É que nunca se sabe…
> Sobe, sobe, electricidade, sobe… O preço da electricidade vai subir a cada três meses a partir de Julho, segundo as novas regras de liberalização do mercado da electricidade impostas pela Troika. Além da subida de preço não haverá limite máximo para o valor das tarifas de transição cobradas aos consumidores.
Isto é o que acontece quando se entregam sectores estratégicos a grupos privados que só tem como objectivo o máximo lucro possível. Não deixa de ser revoltante que além de terem vendido a EDP aos chineses, os Governantes ainda lhes tenham dado de bandeja os lucros do ano passado. E o pior estará para vir e os portugueses vão sentir na pele o erro crasso de votarem em traidores à Pátria. Mas quando vão abrir os olhos?!
> Dependência crescente no sector das pescas. Portugal é dos países da União Europeia mais dependentes de capturas não comunitárias, necessitando de importações para fornecer três quartos do seu consumo de peixe. Parte do consumo em Portugal centra-se numa espécie, o bacalhau, que deixou de ser capturada pela frota portuguesa, mas outras espécies, como o atum, também contribuem para as quantidades importadas.
Como se compreende que se tenha chegado a este ponto? Será mais umas das “vantagens” da famigerada União Europeia? Afinal, obrigados que fomos a abater a nossa frota pesqueira, a troco de esmolas para betão e alcatrão, e detentores que somos da maior ZEE, será concebível que tenhamos que importar três quartos do que consumimos anualmente em pescado?
É justamente o sector do Mar que deveria constituir uma das maiores prioridades nacionais, como objectivo estratégico em prol da nossa autonomia, soberania e economia. Ao contrário do Governo que fala no Mar e nada faz, para o PNR, esta seria uma das nossas grandes causas: pescas, portos, indústria naval, turismo, energia, investigação, arqueologia marítima…
> SEGURANÇA < > Polícia enxovalhada. Segundo testemunhas no local, os confrontos começaram quando manifestantes arremessaram objectos contra elementos da PSP junto à esplanada do café Brasileira, no Chiado. Na esplanada, foram derrubadas cadeiras, mesas, chapéus-de-sol, e os clientes que se ali se encontravam tiveram que fugir rapidamente para não serem atingidos por objectos e pedras da calçada.
É a vergonha do costume, em que a comunicação social e alguns partidos culpam a Polícia, quando esta apenas cumpre aquilo que é a sua função: defender a segurança pública, e o património.
Mais uma vez acaba por recair sobre as forças da ordem o estigma de “violência policial” quando na verdade os energúmenos de extrema-esquerda, useiros e vezeiros em desacatos, distúrbios e agressão às forças da autoridade, é que foram os verdadeiros culpados das cenas de violência, das quais resultaram alguns agentes feridos.
Além de que os Polícias são Portugueses, trabalhadores, como tantos outros, devem ser merecedores de respeito, autoridade e apoio. Esta é e será sempre a postura do PNR.
> JUSTIÇA SOCIAL < > Vergonha! Os emigrantes portugueses na Europa vão passar a pagar ao Estado português 120 euros anuais por cada filho que frequente aulas de língua materna nos países de acolhimento. Estas aulas, que até agora eram gratuitas, são asseguradas pela rede oficial de ensino de português no estrangeiro, sendo os professores contratados e pagos pelo Estado português. A Constituição estabelece que incumbe ao Estado assegurar o ensino da língua portuguesa aos filhos dos emigrantes.
Além do Primeiro-Ministro apontar a porta da saída aos Portugueses, convidando-os a emigrar e demitindo-se de lhes criar condições para cá ficarem, a sanha de ir ao bolso a toda a gente faz com que se despreze a própria identidade junto dos filhos da diáspora. Contrariamente, oferecem esse mesmo ensino, gratuito, que pesa nos nossos bolsos, a uma imigração invasora que nada faz por se integrar.
> Crise para os nossos, mãos largas para os outros. Um avião «Hercules C-130» da Força Aérea Portuguesa levou para Bissau 14 toneladas de material para as eleições presidenciais do passado dia 18 Março. “Os encargos financeiros de Portugal com a produção e transporte do material de apoio às eleições presidenciais orçam em cerca de 350.000 euros”, acrescentou a embaixada portuguesa.
Palavras para quê? Exemplos como este são inúmeros: ajudas externas, dívidas perdoadas, apoios financeiros a quem não merece, dinheiros mal gastos… E para os Portugueses: fazer sacrifícios! E é se querem, senão: emigrem…!
1 Comments:
"E para os Portugueses: fazer sacrifícios! E é se querem, senão: emigrem…!"
Os portugueses entre a cruz e a espada. E ainda têm de aguentar o povo do terceiro mundo de qualquer maneira.
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