POVO PRENDE DOIS LADRÕES EM OLIVEIRA DO BAIRRO
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/podem-matar-me-mas-nao-chamem-a-gnr
Dois ladrões foram detidos por populares e entregues à GNR, depois de assaltarem casas: uma em Lamas, Santa Maria da Feira, e outra em Oiã, Oliveira do Bairro. Apenas o homem detido em Oiã ficou preso por ordem do tribunal.
Trata-se de um homem de 47 anos, residente em Fermentelos, Águeda, que já tinha sido detido pela GNR pelo mesmo tipo de crime na semana passada. Foram os moradores e vizinhos da Rua do Carro Quebrado que o apanharam e entregaram à GNR depois de ter assaltado uma casa e furtado diversos artigos em ouro. "Ele só dizia ‘podem matar-me, mas não chamem a GNR porque a minha filha tem vergonha’", contou ao CM Maria Dulce Rodrigues, uma moradora. O suspeito foi visto momentos antes a rondar uma casa, e foi nessa altura que se tornou suspeito.
"Ele pediu à vizinha se podia tirar um pêssego da árvore, mas depois desapareceu e ela chamou o marido com medo", explica a mulher. O suspeito foi avistado junto da casa que viria a assaltar, e logo os moradores mobilizaram-se. Lançaram uma verdadeira caça ao homem, mas longe de imaginar que naquela altura ele estivesse a roubar uma moradia. "Foi a proprietária que entrou e viu a janela arrombada. Veio gritar para a rua", conta Maria Dulce. "Não te preocupes, que já estamos atrás do ladrão", responderam os vizinhos na altura em que viram o homem fugir para o pinhal. "Não foi fácil, mas já estava aqui uma multidão e não lhe demos hipótese", acrescenta a testemunha.
Em Santa Maria de Lamas, um outro ladrão foi detido pelo dono de uma casa com auxílio dos vizinhos. O homem, de 23 anos, tinha artigos em ouro e foi notificado para comparecer, ontem, ao tribunal. Foi solto.
A bandalheira jurídica é mesmo assim, o povo não tem defesa segura por parte da elite reinante, antes pelo contrário, aliás, este povinho «é p'á acabar», sendo substituído por outro, mais mestiço e moldável...
O comportamento do povo foi neste caso mais uma vez exemplar. Claro que o nível de criminalidade em causa é a modos que mui doméstico, assim do tipo caseiro e quase inofensivo. Esta população ver-se-ia envolvida em situação de excepcionalmente maior violência se tivesse pela frente sequer vinte por cento da criminalidade dos gangues da zona de Lisboa e arredores... criminalidade de gangues esta que facilmente chegará a estas zonas bucólicas do País se a iminvasão continuar ao ritmo actual.
1 Comments:
É curioso que os casos em que a população agiu pelas próprias mãos parecem ser quase todos no norte.
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