NOVO PARTIDO NACIONAL-SOCIALISTA NA FINLÂNDIA

Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe esta notícia: na Finlândia, está em formação o Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialistas. Este colectivo usa símbolos nacional-socialistas ou «nazis», tentou apresentar candidatos nas mais recentes eleições locais e tem agora planos para participar no próximo acto eleitoral. Afirma o seu líder que há dezenas de militantes por todo o país.

Nas recentes eleições parlamentares não se viram cartazes com suásticas, mas poder-se-ão ver nas próximas.

Não foi fácil para os NS finlandeses conseguirem legalizar o seu partido - as suas regras abertamente racistas tiveram de ser modificadas, o uso de um nome alemão paralelo teve de ser abandonado e no Registo Nacional das Associações houve dúvidas quanto à designação nacional-socialista desta formação partidária. A autorização final ainda não está garantida e só depois da sua obtenção é que o partido deverá apresentar as cinco mil assinaturas necessárias para a participação nas eleições.

No tratado de paz que se seguiu à II Guerra Mundial, a Finlândia teve de proibir as organizações fascistas e paramilitares. Mas as autoridades não encontraram nada de fascista na constituição e actividades deste novo partido nacional-socialista.

O Partido tem como valores máximos o Povo e a Pátria, segundo diz o seu líder Pekka Luoma, explicando o que entende por estas palavras: «o Povo é a população brsanca nativa da Finlândia. Estamos a lutar contra a imigração, especialmente a de imigrantes de cor.» A respeito do critério de aceitação de militantes, afirma: «se eles não têm laços de sangue com o Povo Finlandês, o partido não os aceita.»

A respeito da minoria étnica sueca, Luomi diz que também preenche os quesitos para fazer parte do partido, tal como os indígenas do Povo Sami, mas não se pronuncia sobre os ciganos da Finlândia.

Entretanto, a organização de mulheres ns Lotta Svärd, que fora ilegalizada no pós-guerra, foi agora recentemente restabelecida mas apenas como organização cultural.

Como se vê, a lei na Finlândia permite a constituição de um partido nacional-socialista e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Päivi Kaukoranta, explica porquê: «a liberdade de associação é um direito reconhecido em acordos de direitos humanos e na prática dos tribunais de direitos humanos está estabelecido que muito poucas restrições lhe podem ser impostas.»

Agora seria preciso que o resto da elite europeia, a de Portugal incluído, soubesse disto...