terça-feira, maio 03, 2011

DISCURSOS PROFERIDOS EM COIMBRA PELO CABEÇA DE LISTA DO PNR POR COIMBRA E PELO PRESIDENTE DO PNR

Camaradas,
Começo por agradecer a vossa presença nesta cidade e neste dia. Nos dias que correm a militância num partido nacionalista é um acto de coragem e de amor à Pátria que só encontra paralelo naqueles que por ela um dia deram a vida. Os trabalhadores são hoje os herdeiros da coragem e do patriotismo dos heróis de antanho, daqueles que sem pedir nada em troca disseram presente nos momentos difíceis, nas conquistas e na glória que fazem impar a história da nossa Pátria.
Lembro também que hoje é o “Dia da Mãe”, pelo que presto também uma sentida homenagem à minha mãe a todas as mães.
(...)
Hoje celebramos o “Dia do Trabalho Nacional” em Coimbra, talvez um dos distritos mais abandonados pelo sistema. Com efeito nos dias que correm, praticamente já não temos grandes fábricas no Distrito e as que restam, grandes, médias ou pequenas estão ameaçadas pelas ordens que o feitor de Bruxelas emana, pela concorrência desleal dos produtos chineses, pela usura dos bancos e pela manifesta incapacidade da Segurança Social e dos fisco que preferem encerrar empresas, em vez de negociarem dívidas. Muito empresário corrupto aproveita a crise para fechos fraudulentos e abre uma nova unidade uns metros mais abaixo gozando da mais completa impunidade e muitas vezes beneficiando de apoios, enquanto empresas viáveis como é o caso da CERES em Coimbra, vêem os pedidos de apoio recusados, perdem tempo e dinheiro nos corredores burocráticos criados pelo sistema. É o sistema democrático no seu melhor, todos são iguais, mas os empresários corruptos e o grande capital sobretudo o estrangeiro, são mais iguais que os outros.
É importante que se fale da agricultura no nosso distrito, duas questões saltam de imediato para a ordem do dia, o arroz carolino considerado o melhor da Europa e a produção leiteira. Ambos ameaçados pelos vampiros das grandes superfícies que não hesitam em comprar estrangeiro para chantagear os agricultores e também pelas directivas de Bruxelas, a que se vem juntar uma nova e assaz perigosa. A normalização das sementes para além de tornarem o nosso país ainda mais dependente do exterior, vão acabar com as particularidades de muita produção autóctone, prejudicando os níveis de produção nos países periféricos, para benefício dos países donos e senhores da EU.
Mas os presentes envenenados que o sistema “oferece” ao distrito não param de chegar:
(...)
- a saúde, outrora uma referência neste distrito, mercê de uma faculdade altamente qualificada, e de profissionais de renome internacional, tem visto a sua qualidade ser atacada pelo encerramento de muita unidade periférica que diminuiu a capacidade de resposta dos hospitais centrais, a sua qualidade, e fizeram das urgências um caos, onde só não ocorrem factos altamente lamentáveis devido ao alto profissionalismo e dedicação de quem nelas trabalha. O encerramento do Bloco de Partos do Hospital da Figueira da Foz e o encerramento das urgências do Hospital d Cantanhede são os factos mais visíveis da politica economicista deste governo secundada ou consentida por muito autarca do PSD e do CDS, ou aproveitada hipocritamente pela esquerda só para juntar lenha para a sua politica de terra queimada.
- por fim não posso esquecer o enceramento da linha da Lousã, mais um mentira a juntar às mentiras a que este governo tanto nos habituou. Fechou para obras, levantaram os carris e depois vieram com a desculpa esfarrapada, que não tinham dinheiro para a obra Uma profunda revolta é o sentimento que sentimos e que sentem as gentes de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. Mas também no ramal de Cantanhede se fizeram sentir as promessas fiadas deste governo. Este último, encerrou para obras de modernização vai para três anos, até agora nem projecto se quer saiu para a rua. Mais uma vergonha, mais um desrespeito pelas populações. Em Cantanhede como no ramal da Lousã só houve um beneficiado, as empresas privadas de transportes a quem foi temporariamente concedida a exploração de transportes nas áreas servidas pelos comboios.Os nacionalistas de Coimbra, fazendo sua a causa do povo têm estado profundamente activos em todas estas lutas e não as deixarão esquecer ao contrario dos hipócritas dos partidos do sistema.
(...)
Hoje esquerda e direita ajudam-se completam-se, ajudando na hegemonia da Nova Ordem Mundial. Capitalismo e comunismo não são diferentes, um justifica ou outro, sendo que o marxismo é o estádio final do capitalismo.
Só o domínio do trabalho sobre o capital e a visão anti-materialista e social do nacionalismo são solução para um mundo com mais justiça social, com mais independência nacional, com mais respeito pela cultura e identidade dos povos a sua diversidade onde reside a riqueza cultural e o factor de progresso a que todos anseiam e que todos merecem.
Na Europa e no mundo começa amanhecer!


Portugueses,
Hoje estamos na rua, mais uma vez a celebrar o “Dia do Trabalho Nacional” e por isso, de todos os agentes desse mesmo trabalho e não só o trabalhador ou assalariado.
Desta vez escolhemos Coimbra, centro do país, como local de comemoração e, simultaneamente de início da campanha com vista às eleições de Junho.
O 1º de Maio deste ano reveste-se de um especial significado, dadas as circunstâncias de profunda crise económico-financeira, mas sobretudo, crise de valores, humilhação nacional, ingerência externa cada vez mais forte e total falta de perspectiva e esperança no futuro. É neste cenário de desolação e escravidão que vamos novamente a eleições e que hoje evocamos o trabalho nacional.
Mas qual trabalho nacional? Qual produção? Qual emprego? Qual prosperidade? Nada! Apenas sacrifícios e angústias; desigualdade social; perdas de direitos; precariedade nos empregos cada vez mais descartáveis…
Há muitos anos que, incansavelmente, temos vindo a denunciar estas políticas criminosas de destruição do tecido produtivo nacional e de dependência cada vez maior dos poderes mundialistas que em nada servem os nossos interesses.
- Foi um crime de lesa-pátria termos entrado de cabeça na União Europeia, embriagados pelo dinheiro fácil que entrava a jorros, sem se pensar na factura que chegaria um dia. E já chegou!
- Foi um crime termos aderido à moeda única e banirmos o Escudo e com ele a nossa independência monetária, tão fundamental para a economia e soberania de Portugal.
- Foi um crime termos secado as fontes de produção nacional, de rendimento, de trabalho e de emprego com o abandono da agricultura, o abate da pesca, a destruição da indústria, a fragilização do comércio, a entrega de sectores vitais da nossa economia e soberania.- Foi um crime contra o presente e o futuro. E também contra a herança recebida dos antepassados e, desde logo do Estado Novo.
Foi irresponsável e suicida o caminho trilhado que viu na União Europeia o el-dorado que nos sustentaria sempre. Como se pode conceber um país que consome o que não produz? Como se aceita entregar de bandeja as bases da soberania nacional a troco de dinheiro, que ainda por cima sumiu todo nos bolsos de muitos, sem quaisquer benefícios para a Nação, à excepção, por certo, de betão e alcatrão?
(...)
Hoje estamos literalmente entregues em mãos externas: temos o país à venda, a retalho. Todos os centros de decisão e sectores estratégicos e vitais para a nação estão a cair nas mãos de privados e ainda por cima nem ao menos são nacionais, mas antes supra e multi-nacionais.
(...)
O caminho que defendemos e pelo qual incansavelmente lutaremos, define-se com uma simples expressão: “Portugal aos portugueses!”. Só com esta visão, se podem trilhar caminhos de coragem e de vontade política que garantam a prosperidade de Portugal e o bem-estar dos portugueses.
É função e dever de um Estado que se preze, garantir a maior independência possível da Nação e a Justiça Social entre os seus. Temos por isso que encetar medidas, clara e assumidamente, proteccionistas!
(...)
- Importa pois, voltarmos à Produção: ao cultivo dos campos; às pescas, naquela que é a maior zona exclusiva da Europa, que é nossa e que abandonámos às mãos dos espanhóis e não só.
- Importa voltarmos à indústria.
- Importa desenvolver o interior em vez de o encerrar progressivamente. Sobretudo a faixa de fronteira com Espanha.
- Importa termos a coragem de voltar á nossa moeda: o Escudo! E desse modo libertarmo-nos da tirania do PEC e recuperarmos mecanismos que permitam mexer nas taxas de juro e na inflação.
- Importa apostarmos nas energias alternativas e na exploração das potencialidades do mar.
- Importa apostarmos e apoiarmos a investigação e a criatividade.
(...)
É preciso cortar? Claro que sim! Mas no dinheiro mal gasto; no estado incrivelmente gordo; na má gestão; nos milhares de institutos e fundações totalmente inúteis; nas duplicações de serviços e consultadorias externas; nos tachos e mordomais; nos subsídios que alimentam parasitas “profissionais”; nas parcerias público-privadas; nas pensões de reforma verdadeiramente obscenas que muitos poderosos auferem; etc, etc etc.
Há alternativa sim! Há alternativa às falsas soluções do FMI (que nos invade pela 3ª vez desde a Revolução abrileira), da UE e dos nossos péssimos políticos que têm que ser corridos urgentemente.
As soluções nunca, por nunca, poderão vir daqueles que nos meteram no buraco, mas antes, passam por corrermos com o “Clube dos Cinco” que nos rouba há anos sem fim! É intolerável que haja quem se queixe e continue a votar neles ou a abdicar passivamente de os expulsar.
É Hora de abrir os olhos! É Hora de Revolta e Renovação!
É Hora de mandar os pulhas da governação, o FMI e a UE fazerem “Boa Viagem”!
Vamos apoiar o PNR e o Nacionalismo! Por um estado Nacional e Social! A Bem da nação!
Viva o PNR e Viva Portugal!

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

http://www.dailymail.co.uk/news/article-1382263/The-EU-trying-wipe-map-Brussels-merges-England-France-new-Arc-Manche-region--FLAG.html#ixzz1L7dWgWun


«There are 12 other cross-border regions, include projects linking the west of Spain with Portugal and a number of schemes on the borders of Italy. »

3 de maio de 2011 às 15:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.fotopedia.com/wiki/Uyghur_people


Uma dúvida de Antropologia: os Turcos que chegaram à Anatólia na Idade Média (Seljúcidas e Otomanos) teriam esta fisionomia? Mas o povo Turco actual é essencialmente caucasóide, ou não?
Ainda é perceptível a influência rácica mongolídea, ou já não?
Obrigado pelo esclarecimento.

3 de maio de 2011 às 16:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bin Laden morre e o preços dos combustíveis baixam. Mas a morte de Bin Laden é como o fuso horário... vai morrendo a diferentes horas e dias conforme a distância ao local onde terá morrido. Pelos vistos para nós ainda não morreu. Em Portugal talvez só morra para a semana, e mesmo assim será mais o efeito de um desmaio que de uma morte. O problema, é que os santos acabam sempre por ressuscitar ao terceiro dia, e com eles também os preços...

3 de maio de 2011 às 16:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Uma dúvida de Antropologia: os Turcos que chegaram à Anatólia na Idade Média (Seljúcidas e Otomanos) teriam esta fisionomia? »

Provavelmente sim. Mas hoje são predominantemente caucasóides, do tipo dito «armenóide» (segundo uma Enciclopédia das Raças Humanas, em quatro volumes, publicada em Portugal nos anos setenta).

3 de maio de 2011 às 17:02:00 WEST  

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