MATOU VIZINHO PORQUE ESTE PROTESTOU POR CAUSA DE UM VIDRO QUE LHE IA CAINDO NA CABEÇA...

Uma reclamação custou a vida a Armindo Vale, ao protestar com o rapaz de 17 anos, que, no andar por cima do seu, à porta de casa da irmã, deixou cair um vidro que quase lhe acertou na cabeça, em Camarate, Loures.
"Galito’, como é conhecido, foi à cozinha buscar uma faca do talho, arrombou a porta da vítima a pontapé e começou por lhe cortar uma orelha. Depois desferiu-lhe mais nove facadas. O homem, 61 anos, morreu horas depois, já no Hospital de São José, em Lisboa. E o homicida passou cinco meses a monte, até que a Polícia Judiciária o apanhou na sexta-feira. Já recolheu em prisão preventiva.
A vítima foi atingida com quatro facadas no peito, uma na barriga, três num braço e a última na cabeça. A arma do crime, que ocorreu às 14h30 de 16 de Novembro, tem 20 centímetros de lâmina e foi depois limpa por ‘Galito’, que a atirou pela janela para um terreno nas traseiras do prédio. Minutos depois, foi encontrada por investigadores da Secção de Homicídios da PJ.
Na altura, contactado pelo CM, o filho de Armindo estava em estado de choque com a morte brutal do pai. "Depois da discussão, o meu pai foi para casa, mas o ‘Galito’ arrombou-lhe a porta a pontapé. E depois ainda utilizou uma faca parecida com as que usam para matar porcos", contou.
A PJ passou toda a tarde na rua Miguel Pereira da Silva, em Camarate, e rapidamente reuniu todas as provas testemunhais e periciais contra o suspeito: ‘Galito’ deixara impressões digitais na faca que era da irmã.
Armindo Vale deixou mulher e dois filhos, já casados. Era conhecido pelos vizinhos por gostar de tocar concertina. Segundo testemunhas, quando o INEM chegou estava consciente, mas "perdeu muito sangue". Chegou ao hospital com vida, mas morreu pouco depois. O jovem homicida escondeu-se ao longo dos últimos meses, mas a PJ foi apertando o cerco e apanhou-o na sexta-feira, na zona de Sacavém.

Cuidado pois com certos filhadaputas, juvenis ou não... especialmente nas zonas de Loures, onde, por coincidência, até há negros às toneladas...