quarta-feira, maio 04, 2011

ÁSTERIX CHEGOU A PORTUGAL HÁ CINQUENTA ANOS

Artigo publicado sob o novo acordo ortográfico mas corrigido aqui para a ortografia nacional:



Astérix, o irredutível guerreiro gaulês, apareceu pela primeira vez em Portugal nas páginas da revista Foguetão a dia 04 de Maio de 1961, cumprem-se hoje 50 anos, "por Tutatis!"
Portugal foi o primeiro país não francófono a publicar as aventuras do pequeno gaulês e do seu amigo Obélix na defesa da irredutível aldeia contra as tropas romanas de Júlio César com a ajuda de uma poção secreta.
René Goscinny e Albert Uderzo deram a conhecer o universo de Astérix a 29 de Outubro de 1959, nas páginas da revista francesa Pilote, e dois anos depois aparecia traduzido e publicado em Português.
Além de Astérix e Obelix, entre as personagens que povoam o imaginário criado por Uderzo e Goscinny contam-se ainda o druída Panoramix, o bardo Cacofonix ou o pequeno cão Ideiafix.
Além da Foguetão, as histórias foram ainda publicadas nas páginas do Cavaleiro Andante, do Zorro e do Tintin.
A primeira história de Astérix foi publicada depois em álbum em Portugal em 1967: "Astérix, o Gaulês".
A parceria entre Goschinny e Uderzo durou até 1977, quando morreu o argumentista.
Uderzo decidiu continuar as histórias de BD assumindo a escrita e o desenho, mantendo na capa o nome do parceiro de sempre nesta aventura literária.
Actualmente, Astérix ainda é uma das personagens de banda desenhada de maior sucesso, com mais de 300 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e disponíveis em mais de uma centena de línguas e dialectos, incluindo o Mirandês, além de várias adaptações para cinema.
À margem da ficção, a realidade tem sido bem mais polémica, com disputas em tribunais pelos direitos da milionária colecção e o fisco francês a exigir este ano a Uderzo mais de 200 mil euros, considerando-o apenas ilustrador e não co-autor dos 24 álbuns iniciais.
Em Portugal, a editora ASA tem sido nos últimos anos a responsável pela publicação das histórias de Astérix, tendo procedido à reimpressão de 22 álbuns e a edição de novos títulos.
Fonte do grupo editorial Leya disse à agência Lusa que, para assinalar os 50 anos da publicação, serão editados livros sobre as principais personagens.
A chancela está ainda a preparar o lançamento do site Astérix em Portugal, que deverá estar disponível na Internet em Junho.

3 Comments:

Blogger Anti-ex-ariano said...

Quanto tempo ainda demorará até que apareça um clérigo da SMIARMUDO a sugerir que os habitantes da aldeia do Astérix são demasiado loiros/ruivos e brancos e que é preciso incluir alguns escurinhos para representar a França?

Da forma como as coias estão, até me surpreende que não ainda tenha acontecido...

5 de maio de 2011 às 14:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Precisam de muslos e africanos na aldeia tipicamente gaulesa.

5 de maio de 2011 às 18:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não esquecer que também há o Axterix em mirandês.

Já agora, e a propósito, leiam a indignação dos transmontanos por Louçã ter dito que o mirandês era um dialecto: http://www.diariodetrasosmontes.com/noticias/complecta.php3?id=17716

5 de maio de 2011 às 20:01:00 WEST  

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