ELECTRICISTA BRITÂNICO OBRIGADO A TIRAR UM CRUCIFIXO DA SUA CARRINHA DE TRABALHO
No norte da capital britânica, é costume, desde há dez anos, que cristãos de diferentes igrejas se juntem numa marcha de quatrocentas jardas (não chega a quatrocentos metros, são 365,76 metros) para celebrar a Páscoa. E costumava ser acompanhada pela polícia, há uns anos, para travar o trânsito...
Este ano, todavia, a marcha foi proibida por receios de «saúde e segurança». Os líderes eclesiásticos cristãos queixam-se da limitação burocrática aos direitos dos cristãos, direitos estes que são constantemente concedidos aos grupos minoritários. Os funcionários do conselho local dizem que cancelaram a procissão porque foram contactados demasiado tardiamente, o que não lhes deu tempo de tratar do necessário para fechar as ruas ao trânsito...
É o mesmo conselho local que se gaba de celebrar o maior Diwali (festa das luzes hindu) do país e que apela aos muçulmanos que o notifique de todo e qualquer evento de Eid (celebração muçulmana), para que isto possa se promovido de graça...
No mesmo país, mas em Wakefield, um electricista está obrigado a esconder o crucifixo que transporta na carrinha de trabalho porque, segundo os seus patrões, tal objecto pode ofender quem não segue a fé cristã. Um destes patrões tem um poster de Che Guevara na parede do escritório principal. Esta mesma companhia dispõe-se a oferecer material extra aos «funcionários que queiram usar diferentes tipos de uniforme» e autoriza o uso da burca durante o trabalho, considerando que tal adereço é «discreto». Talvez mais «discreto» é pois um pano que tapa a cara quase toda de uma mulher do que uma pequena cruzita numa carrinha...
Na empresa, cinquenta e um por cento dos trabalhadores é cristão, dezassete por cento diz não ter religião, trinta por cento não responde e 0,5% é espiritualista ou muçulmano.
Em reacção, o Partido Nacional Britânico (BNP) declarou: «vamos fazer alguma coisa a respeito disto. Já basta. A partir de agora, aqueles que atacarem a Cruz e fomentarem o Crescente, irão defrontar-se com os activistas do BNP. O primeiro estádio da nossa campanha começa amanhã. Vejam o nosso site para mais detalhes. A Operação Revidar está a começar!»
Não deixa de ser irónico que a raiz desta politiquice correcta pró-AmadoOutro - que quer a menorização ou silenciamento do Cristianismo porque o identifica com o Nós - tenha origem precisamente... na moral cristã. Lá está - quem com ferros mata, com ferros morre, como dizia o Crucificado, e quem tentou contaminar o Ocidente com uma moral anti-Nós e pró-Outro, está agora a ser vítima dessa mesma moral.
Enquanto isso, o Nacionalismo, verdadeira e única reacção política da Estirpe, avança, mesmo que, neste e noutros casos, use como pretexto ou bandeira o Cristianismo, não pela moral cristã, mas precisamente pelo facto de o Cristianismo estar social e culturalmente conotado com o Nós-Europa. Enfim, se Deus escreve certo por linhas tortas, então este tipo de reacções nacionalistas até podem ter a sua utilidade, mas só no sentido da oposição ao novo invasor espiritual semita, o Islão, irmão mais novo do Cristianismo...
3 Comments:
sim, enfim, ao menos que a bosta do Cristianismo sirva para alguma coisa.
sempre está momentaneamente mais "calmo" e "controlado" do que a hiper-bosta do Islão.
agora, que isso não sirva para continuarem a impôr valores politicamente correctos herdados directa ou indirectamente do Cristianismo.
atenção que há uma cruz celta que não é cruz cristã nen tem nada a ver com cristo que que já os celtas a usavam antes do judeu morto,depois a igreja é que tratou de usurpar tal simbolo como fez sempre ao longo dos tempos
"atenção que há uma cruz celta que não é cruz cristã nen tem nada a ver com cristo que que já os celtas a usavam antes do judeu morto,depois a igreja é que tratou de usurpar tal simbolo como fez sempre ao longo dos tempos"
é normal. fez o mesmo com certos símbolos do paganismo, adoptou-os para si
(trocou a superfície, mas manteve a essência)
é por essas e por outras, que, mesmo sendo ateu como sou, nem sequer me incomodam muito as festas de Natal e outras que tais, precisamente porque sei que aquilo tem muito de paganismo, e pouco de cristianismo puro.
claro que não vibro com as festas de Natal, mas também não me incomodam especialmente.
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