TRABALHADORES CHINESES EM ISRAEL SÃO OBRIGADOS A GARANTIR QUE NÃO SE VÃO MISTURAR COM AS INDÍGENAS

Agradecimentos ao anónimo que aqui trouxe esta notícia, que já é de há sete anos e tal mas permanece actual: em Israel, os trabalhadores chineses de uma empresa foram obrigados a assinar um contrato a garantir que, como condição para serem aceites, não casariam nem tampouco teriam relações sexuais com israelitas, nem que estas sejam prostitutas. Isto soube-se por intermédio de um porta-voz da polícia, Rafi Yaffe, que acrescentou não haver nada de ilegal neste requesito, motivo pelo qual não haveria nenhuma investigação do caso.

O contrato diz também que os trabalhadores estão proibidos de se envolverem em qualquer actividade política ou religiosa - caso o façam, serão reenviados de imediato para a China, e à sua própria custa.

Vivem em Israel cerca de duzentos e sessenta mil trabalhadores estrangeiros, substituindo os os palestinianos durante três anos de guerra. Quando nos anos noventa o governo permitiu a entrada de mão-de-obra imigrante, alguns ministros avisaram contra a «bomba-relógio social» que a sua assimilação poderia provocar.

Mais de metade dos trabalhadores imigrantes estão ilegalmente no País. A polícia tem aumentado os esforços para deportar os ilegais devido ao crescimento do desemprego entre os Israelitas, que chegou aos onze por cento (em 2003).

A Judiaria trata pois dos seus próprios interesses, inclusivamente ao nível étnico - era por isso bom saber o que tem o Congresso Mundial Judaico a dizer a respeito disto, e o que diria a mesma organização se nalgum país europeu um novo governo impusesse as mesmas condições ao trabalhadores não europeus que em Israel se impuseram aos trabalhadores chineses...