segunda-feira, janeiro 03, 2011

«AS BRUXAS NA TRADIÇÃO DO NOSSO POVO»

De uma colectânea de textos escritos no final do século XIX:
As superstições populares foram por muito tempo consideradas como ridículas aberrações mentais, produtos de cérebros ignorantes e sem instrução, indignas de ocupar, por um momento sequer, a atenção do investigador e do sábio. Quando muito, eram o tema dos motejos da parte dos espíritos emancipados dessas velhas crendices e, se alguma vez a elas se aludia em livros sérios, era simplesmente para mostrar o quão baixo podia descer o espírito humano entregue aos seus próprios recursos e desajudado pela luz da revelação. A própria Igreja que, na sua luta com o povo para lhe desarreigar do espírito as crenças do passado, fora obrigada admitir no seu ritual muitas dessas crenças e superstições, disfarçando-as apenas com novas vestes, promoveu crua guerra contra as que resistiram a essa assimilação forçada, como o provam de sobejo as disposições das Constituições dos Bispados, que compendiámos num escrito anterior, e mais tarde as Sentenças da Inquisição contra todas as manifestações do maravilhoso popular, ainda mesmo as mais inocentes e piedosas na aparência.
E o que se dava com as superstições, dava-se com a poesia, com os usos, com os costumes, com as tradições, com todas as criações anónimas do génio popular enfim, que, não só em Portugal mas em toda a parte, eram sistematicamente postas de banda pela literatura convencional e pedante que, ou procurava o modelo das suas composições num estéril subjectivismo sem realidade, ou na cópia servil das produções da antiguidade clássica. No nosso país mesmo foi esse desprezo do elemento popular o traço mais característico da literatura nacional como o provou o nosso colega Teófilo Braga nos seus trabalhos sobre a literatura portuguesa. E no entretanto, como muito bem diz o Sr. Adolfo Coelho, «nada mais mesquinho que os produtos da imaginação individual. Um verdadeiro artista, um Ésquilo, um Sófocles, um Dante, um Shakespeare, um Goethe acha na tradição popular todas as formas para exprimir a sua concepção da natureza e da humanidade». E é por isso que os três maiores vultos da nossa literatura, Gil Vicente, Camões e Garrett, conseguiram elevar-se acima da mediocridade que os cercava e criar três obras imorredouras, pela assimilação do elemento popular e tradicional, que cada um tomou como base das suas criações.
Este elemento começou a ser cientificamente explorado pelos irmãos Grimm na Alemanha, quase no princípio deste século (1812-1814); em seguida, o movimento propagou-se aos países escandinavos, à Rússia e hoje, pode dizer-se, não há país da Europa, não há mesmo província ou comarca que, mais ou menos, não tenha coligido os seus cantos, contos, superstições, usos, costumes, festas, provérbios, etc., etc.. Na Península Hispânica foram estas explorações verdadeiramente iniciadas em 1853 por Milá y Fontanals, e continuadas ulteriormente por Maspons y Labros, ambos da Catalunha. O Sr. Teófilo Braga, de 1867 a 1869 publicou o seu Cancioneiro e Romanceiro Geral Português (5 vols.) coligido da tradição oral, onde se encontram sob uma forma mais genuína muitos dos romances já publicados por Garrett. (...)
O estudo das superstições de um povo, além do interesse nacional propriamente dito, tem um interesse científico de primeira ordem, como contribuição para a etnologia e para o que os Alemães chamam «Kulturgeschichte» - história da civilização.
(...) ainda que na linguagem vulgar (não popular) se confunda por vezes «bruxaria» com «feitiçaria», estas duas concepções são diversas, como mostraremos, e correspondem a dois factos, análogos sim, mas nem semelhantes, nem de idêntica extensão. A crença nas bruxas entrou como um dos elementos da feitiçaria em Portugal, mas na feitiçaria entra outra ordem de elementos, que nada tem que ver com esta crença. A feitiçaria mesmo, pelo modo especial como se apresenta entre nós, tem, considerada no seu conjunto, um carácter muito menos popular, do que a crença nas bruxas. Não há dúvida que os nossos feiticeiros, como pode ver-se pelos processos da Inquisição, admitiram, submetendo-as a uma espécie de sistematização, muitas crenças e superstições verdadeiramente populares. Porém, ao lado delas encontram-se práticas e fórmulas, não só de uma procedência - digamo-lo por analogia com o que se dá na linguagem - erudita, mas mesmo completamente alheia ao génio nacional. A língua latina é por vezes empregada nessas fórmulas, e ainda quando expressas na língua vulgar, são as reminiscências bíblicas e apocalípticas que lhes constituem o fundo. (...) Nada mais alheio ao espírito popular, do que, por exemplo, os textos das diversas cartas de tocar (talismãs) empregadas pelos nossos feiticeiros, o conteúdo de muitas fórmulas, a disposição de diversas cerimónias e invocações. Pelo contrário, a crença nas bruxas é uma superstição genuinamente popular, embora não seja exclusivamente nacional e se encontre, em muitos povos, sobretudo, e sem contar com os Latinos, entre os Germanos e os Eslavos.
A bruxa não é tão-pouco a fada. Esta concepção do maravilhoso do nosso povo tem principalmente uma feição benéfica. (...) A bruxa é uma entidade muito diversa. Ainda que por vezes, e nos próprios contos populares, ela se confunda com a fada o seu carácter é essencialmente maléfico. Nas fadas há um vago eco de uma concepção de justiça. (...) A bruxa pelo contrário é um génio malfazejo, e o mal que faz, vai recair sobre os mais inofensivos entes, como acontece as crianças de mama, às quais chupa o sangue. Não trataremos aqui de investigar se esta concepção das bruxas é o resultado da transformação por que o Cristianismo fez passar a reminiscência das antigas sacerdotisas pagãs, depois de ter reduzido os Deuses, a Cujo culto elas estavam ligadas, ao tipo do Diabo medieval. É provável que assim seja. A estreita dependência em que, com efeito, as bruxas estão do Diabo, na concepção popular, é entre outros, um argumento a favor desta hipótese. (...) A feiticeira é uma mulher, de ordinário velha e hedionda, e sem possuir poderes ilimitados ou extra-humanos, a não ser a evocação do seu patrono ou dos seus delegados, e o conhecimento de drogas, ingredientes e feitiços, com que realiza os prodígios da sua arte. (...) Pouco se distanciam das nossas actuais Mulheres de Virtude a não ser pela extensão dos seus poderes.
A bruxa porém, tal como ainda hoje nela acredita o povo das nossas aldeias, é muito mais do que isto. Segundo a tradição, as bruxas começaram por ser feiticeiras, e depois de terem comunicação com o Diabo, este as induz com falsas promessas a serem bruxas, exigindo para isso delas um certo número de votos e juramentos. (...)

In «Contribuições para uma Mitologia Popular Portuguesa e Outros Escritos Etnográficos», de Consiglieri Pedroso, Publicações Dom Quixote, Colecção Portugal de Perto, págs. 95 e seguintes.

26 Comments:

Anonymous Anónimo said...

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/01/03/homem-ja-navegava-dezenas-de-milhares-de-anos-antes-do-imaginado-923413739.asp

mais pseudo-ciencia..o nivel do med em eras glaciais sempre recua e suas partes menos profundas vinham a tona a exemplo da grande inundação da planicie euxina que gerou o mar euxino..daí eles usam dados geologicos mas se esquecem de usar outros dados e ja saem em conclusões mirabolantes tipo aquela daquele indiano la que foi noticiada por aqui..

4 de janeiro de 2011 às 00:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/01/03/mais-de-40-imigrantes-africanos-se-afogam-na-costa-do-iemen-923414629.asp

o fim da eurasia..

4 de janeiro de 2011 às 00:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mais de 74 mil subsaarianos escaparam para o Iêmen em 2009, uma alta de 50 por cento em relação a 2008, apesar da instabilidade do país ja gerada pela ampliação residual ja desde a idade media..

4 de janeiro de 2011 às 00:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/01/03/grecia-planeja-cerca-anti-imigrantes-na-fronteira-turca-923412245.asp

4 de janeiro de 2011 às 00:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Imigrantes "asiáticos" e africanos..

depois de uns 750 anos de vira-latice pelo indico ainda podem ser chamados de "asiaticos"..?

4 de janeiro de 2011 às 00:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

ridículas aberrações mentais, produtos de cérebros ignorantes e sem instrução, indignas de ocupar, por um momento sequer, a atenção do investigador e do sábio

perseguição ao paganismo e valores pre-cernicos detectada..

4 de janeiro de 2011 às 00:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas o WikiLeaks tem algumas debilidades. Uma que é conhecida é que Israel foi poupado. Toda a gente esperava que, havendo uma libertação de documentos, Israel fosse o país mais embaraçado. Suspeita-se hoje que havia um acordo entre o Julian Assange e o primeiro-ministro israelita.

4 de janeiro de 2011 às 04:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.ionline.pt/conteudo/96605-contribuintes-vao-pagar-buraco-do-bpn-10-anos

4 de janeiro de 2011 às 04:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Duas pessoas ficaram feridas na segunda-feira num tiroteio no bairro Novo do Pinhal, o antigo bairro do Fim do Mundo, no Estoril, concelho de Cascais, disse fonte da PSP.

Segundo a subcomissária Carla Duarte, tratou-se de um tiroteio entre elementos de duas comunidades que vivem no bairro "e duas pessoas acabaram por ficar feridas". O estacionamento de duas viaturas terá sido o motivo do confronto.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1748427

4 de janeiro de 2011 às 15:48:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

╔═══════════════════════════════╗
«(…) como o provam de sobejo as disposições das Constituições dos Bispados» ╚═══════════════════════════════╝

Ora aqui está um tema interessante para se explorar. Uma vez ouvi dizer que a obrigatoriedade do sacramento da confissão (o acto de contar os pecados a um padre para poder comungar) tinha sido imposta pelos bispos católicos num concílio qualquer. Pesquisei um bocado e descobri que, no IV Concílio de Latrão (1215), a igreja estabeleceu que todos os católicos deveriam confessar-se pelo menos uma vez por ano. Mas, até hoje, fui incapaz de perceber se a confissão já existia antes dessa data ou se foi instaurada apenas na época medieval (se alguém me pudesse esclarecer, agradecia).

Ao longo dos séculos, a Igreja impôs a si própria várias reformas em função dos contextos políticos e sociais em que vivia. Mas, infelizmente, há pouca literatura disponível acerca dessas reformas e a única coisa que parece atestar a sua consumação são os cânones e registos dos concílios.

Já li em qualquer lado, por exemplo, que o Mel Gibson pertence a um ramo católico que rejeita liminarmente as reformas do Concílio de Trento (1545-1563). Mas não sei exactamente que aspectos da doutrina reformada e dos rituais modificados são rejeitados.

Isto é importante porque a contestação ao Cristianismo, esse credo maldito que tanto mal fez à nossa querida Europa, também passa por salientar as inconsistências dos líderes cristãos ao longo dos tempos. Nada deixa as pessoas mais desconfiadas do que a evidência da incoerência.

4 de janeiro de 2011 às 16:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

4 de Janeiro de 2011 16h33min00s WET

geralmente as pessoas confundem o cerne cristão com o lance de aparentar ser legal na taqyia/meios..mas a essencia deles está na destruição da propria familia pra beneficiar os outros (principalmente se for a familia bio-evolutiva tida como mais invejada por eles), tal como nos fins mediocrizatorios por baixo..a taqyia e meios que eles usam pra tal nem sempre querem parecer legais (muito pelo contrario, muitas vezes querem se impor achando que isso não vai gerar reação proporcional e inversa ao lixo/esgoto bem tipico deles)..vide a idade media classica e os 2.0s fundamentalistas..

no pre-cerne ja havia associação com os da tribo, mas não se dava o cu ao meteco como hoje..vide esparta e cia..

tambem havia noção espacial clara..

temos de conhecer bem o inimigo com quem estamos lutando/lidando e não confundir/cair nos sofismas e taqyias irracionais que eles tentam passar pra confundir os menos treinados..

4 de janeiro de 2011 às 19:46:00 WET  
Blogger Titan said...

"Mas, até hoje, fui incapaz de perceber se a confissão já existia antes dessa data ou se foi instaurada apenas na época medieval (se alguém me pudesse esclarecer, agradecia)."

Segundo a Wikipédia, a confissão já existia nos primórdios da Igreja.

4 de janeiro de 2011 às 20:24:00 WET  
Blogger betoquintas said...

grato pelo texto.

4 de janeiro de 2011 às 23:40:00 WET  
Blogger betoquintas said...

na romênia, a bruxaria foi considerada profissão legal.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,bruxaria-e-considerada-profissao-legal-na-romenia,660943,0.htm

4 de janeiro de 2011 às 23:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Beto disse...
na romênia, a bruxaria foi considerada profissão legal.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,bruxaria-e-considerada-profissao-legal-na-romenia,660943,0.htm

4 de Janeiro de 2011 23h42min00s WET

eles acham que fazem um favor aos pagãos, mas na verdade apenas estão a resgatar suas proprias raízes..

5 de janeiro de 2011 às 00:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
4 de Janeiro de 2011 16h33min00s WET

geralmente as pessoas confundem o cerne cristão com o lance de aparentar ser legal na taqyia/meios..mas a essencia deles está na destruição da propria familia pra beneficiar os outros (principalmente se for a familia bio-evolutiva tida como mais invejada por eles), tal como nos fins mediocrizatorios por baixo..a taqyia e meios que eles usam pra tal nem sempre querem parecer legais (muito pelo contrario, muitas vezes querem se impor achando que isso não vai gerar reação proporcional e inversa ao lixo/esgoto bem tipico deles)..vide a idade media classica e os 2.0s fundamentalistas..

no pre-cerne ja havia associação com os da tribo, mas não se dava o cu ao meteco como hoje..vide esparta e cia..

tambem havia noção espacial clara..

temos de conhecer bem o inimigo com quem estamos lutando/lidando e não confundir/cair nos sofismas e taqyias irracionais que eles tentam passar pra confundir os menos treinados..

4 de Janeiro de 2011 19h46min00s WET


dimi, a taqyia é do islão!

5 de janeiro de 2011 às 04:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
Mas o WikiLeaks tem algumas debilidades. Uma que é conhecida é que Israel foi poupado. Toda a gente esperava que, havendo uma libertação de documentos, Israel fosse o país mais embaraçado. Suspeita-se hoje que havia um acordo entre o Julian Assange e o primeiro-ministro israelita.

4 de Janeiro de 2011 04h10min00s WET



estava a faltar-te postar essa...

5 de janeiro de 2011 às 04:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
4 de Janeiro de 2011 16h33min00s WET

geralmente as pessoas confundem o cerne cristão com o lance de aparentar ser legal na taqyia/meios..mas a essencia deles está na destruição da propria familia pra beneficiar os outros (principalmente se for a familia bio-evolutiva tida como mais invejada por eles), tal como nos fins mediocrizatorios por baixo..a taqyia e meios que eles usam pra tal nem sempre querem parecer legais (muito pelo contrario, muitas vezes querem se impor achando que isso não vai gerar reação proporcional e inversa ao lixo/esgoto bem tipico deles)..vide a idade media classica e os 2.0s fundamentalistas..

no pre-cerne ja havia associação com os da tribo, mas não se dava o cu ao meteco como hoje..vide esparta e cia..

tambem havia noção espacial clara..

temos de conhecer bem o inimigo com quem estamos lutando/lidando e não confundir/cair nos sofismas e taqyias irracionais que eles tentam passar pra confundir os menos treinados..

4 de Janeiro de 2011 19h46min00s WET


dimi detectado

5 de janeiro de 2011 às 04:08:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«Segundo a Wikipédia, a confissão já existia nos primórdios da Igreja.»

Podias transcrever essa passagem, por favor?

É que a única coisa que consegui encontrar foram referências a uma suposta necessidade do sacramento da confissão por parte do apóstolo Paulo. Repare-se que indicar a necessidade de estabelecer uma prática não é a mesma coisa que estabelecer de facto essa prática.

5 de janeiro de 2011 às 15:46:00 WET  
Blogger Titan said...

"Podias transcrever essa passagem, por favor?"

In the early Church, publicly known sins were often confessed openly or publicly in church[8]. However, private confession was still used for private sins.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sacrament_of_Penance_%28Catholic_Church%29

5 de janeiro de 2011 às 18:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

dimi, a taqyia é do islão!

errado, jew-bitch, a taqqyia surge como conceito islamico, mas o conceito é valido muito alem das fronteiras do islão..

5 de janeiro de 2011 às 20:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

dimi detectado

alogenizado no cerne detectado..

5 de janeiro de 2011 às 20:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

cuidado que esse é o primeiro e grande passo pra se alogenizar no dna tambem..

5 de janeiro de 2011 às 20:38:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«In the early Church, publicly known sins were often confessed openly or publicly in church[8]. However, private confession was still used for private sins.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sacrament_of_Penance_%28Catholic_Church%29»

Os meus sinceros agradecimentos, camarada Titan.

Este tópico fascina-me bastante.

A confissão é, a par da culpa instituída pelo pecado original, a essência da legitimação do castigo de Deus sobre os homens. É por isso que é tão importante desconstruir a confissão: a remissão dos pecados é o fundamento para a vinda do Messias e a justificação para o amor incondicional ao próximo. Urge portanto desmistificar a culpa e suprimir a necessidade de expiar os pecados.

Gostava sinceramente de saber com que frequência é que a confissão acontecia nos primórdios da Igreja e se era efectuada por todos os cristãos por igual, independentemente do estrato ou condição social. Gostava também de descobrir como é que a prática deste sacramento evolui ao longo dos séculos.

Segui o link para a referência que o autor do artigo da wikipédia usou como base mas, infelizmente, não há lá muito mais para ler além de supostas referências teológicas que, segundo o autor, legitimam a prática da confissão.

Suspeito que a confissão tenha sido sujeita a vários processos de refinamento ao longo dos tempos com vista à optimização do controlo sobre a sociedade. Aliás, está longe de ser só minha.

Vou continuar a procurar por mais referências sobre assunto.

7 de janeiro de 2011 às 13:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
dimi, a taqyia é do islão!

errado, jew-bitch, a taqqyia surge como conceito islamico, mas o conceito é valido muito alem das fronteiras do islão..

5 de Janeiro de 2011 20h36min00s WET


islam-bitch

7 de janeiro de 2011 às 22:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
dimi, a taqyia é do islão!

errado, jew-bitch, a taqqyia surge como conceito islamico, mas o conceito é valido muito alem das fronteiras do islão..

5 de Janeiro de 2011 20h36min00s WET


islam bitch:
http://www.theodoresworld.net/pics/1206/Islam_Prayer_room.jpg

8 de janeiro de 2011 às 00:48:00 WET  

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