MUÇULMANOS OSTENTAM A SUA PRESENÇA EM ATENAS

Na capital da Hélada, milhares de imigrantes muçulmanos reuniram-se nas ruas para orar em conjunto, por ocasião do festival religioso do Eid-al-Adha.

Dezenas de polícias anti-tumulto foram destacados para o centro da cidade para alegadamente protegerem os orantes contra os ataques levados a cabo por manifestantes de extrema-direita, que tentaram impedir as orações. Há relatórios a dizer que uns quantos activistas atiraram ovos a um grupo de fiéis antes da intervenção policial. Alguns habitantes indígenas gritaram insultos a partir das suas varandas e ostentaram bandeiras gregas. Foram distribuídos pela praça central vários panfletos com imagens de porcos, animal que o Islão considera impuro.

O pretexto que os muçulmanos invocam para se reunirem nas ruas em vez de na mesquita local (não oficial), é o seguinte, segundo um dos imigrantes presentes na oração colectiva: «temos medo de lá ir. Às vezes os gregos da vizinhança ameaçam-nos de morte.»

Pois... talvez porque a polícia anti-motim pode estar nas ruas, em qualquer parte da cidade, mas não pode guardar um simples edifício...

Ou então é porque a hoste islâmica estacionada em solo helénico está a querer fazer numa das grandes capitais da civilização ocidental o mesmo que faz em Paris e quis fazer em Milão (mas os «xenófobos» da extrema-direita italiana não deixaram...): ocupar as ruas, numa demonstração de fé, aliás, de força.

A Grécia é o país europeu que mais recebe imigrantes de credo muçulmano, que violam a fronteira grega a partir da Turquia, facto que as autoridades gregas atribuem à política pan-islamista do governo turco.

Acto contínuo, o Povo não se fica... sinal de que ainda está saudável. Assim, nas eleições municipais de 7 de Novembro, o líder do partido de extrema-direita Chrysi Avgi ou Aurora Dourada, Nikos Mihaloliakos, ganhou mais de cinco por cento dos votos em Atenas, alcançando um assento no conselho local.

 

Mihaloliakos baseou a sua campanha na mensagem anti-imigração e contra o plano governamental de construir uma mesquita na capital grega. A sua frase-força é tão simples e óbvia como consideramos ser a Saúde quando não estamos doentes: "Vamos tornar Atenas novamente grega" (Να ξαναγίνει η Αθήνα ελληνική).