INFILTRAÇÃO MUÇULMANA AO NÍVEL DA PRÓPRIA VIGILÂNCIA ESTATAL DAS ESCOLAS MUÇULMANAS

O departamento não-ministerial do governo do Reino Unido que define os padrões de qualidade do ensino na Inglaterra, o chamado Ofsted, publicou relatórios a elogiar as escolas muçulmanas pelo seu contributo para a coesão comunitária - mesmo nos casos em que estas escolas declaram abertamente que os muçulmanos «opõem-se ao estilo de vida ocidental».

A inspectora do Ofsted responsável por muitos destes relatórios, Michele Messaoudi, tem sido acusada de ter ligações a organizações radicais islâmicas.

Outro inspector do Ofsted, Akram Khan-Cheema, é o chefe executivo de uma fundação educacional muçulmana, a IBERR. No seu site, descreve as escolas islâmicas como «um dos mais importantes factores para proteger as crianças muçulmanas contra o massacre que é o eurocentrismo, a homossexualidade, o racismo e as tradições laicas.»

O Ofsted passou também a inspecção de dúzias de escolas muçulmanas para um novo organismo de vigilância das escolas religiosas, a Inspecção Bridge Schools, que seria co-controlada pelo próprio lóbi das escolas islâmicas, a Associação das Escolas Muçulmanas. Esta nova Inspecção permite aos reitores das escolas muçulmanas que inspeccionem as escolas uns dos outros.

Uma das escolas directamente inspeccionadas pelo Ofsted foi a Escola de Raparigas Madani, instituição escolar privada muçulmana sita na parte oriental de Londres. O relatório do Ofsted, da autoria da senhora Messaoudi, diz que a escola torna as alunas «conscientes do seu futuro papel como jovens muçulmanas britânicas pró-activas» e deixa-as «bem preparadas para a vida numa sociedade multicultural.»

Ora o próprio sítio internético da escola Madani diz o seguinte: «se nos opomos ao estilo de vida do Ocidente, então não é apropriado que os professores e o sistema que representa esse estilo de vida possam educar as nossas crianças.» O website diz também que sob a educação ocidental «as nossas crianças irão distanciar-se do Islão até que nada nelas reste [de islâmico] a não ser os seus lindos nomes.»

De notar que a imprensa britânica revelou já o facto de nesta escola as jovens serem obrigadas a usar o véu islâmico, facto este que não é referido no relatório do Ofsted de 2008.

O relatório do Ofsted «branqueia» vários outros estabelecimentos de ensino muçulmanos, alguns dos quais dirigidos por apoiantes da organização extremista Hizb ut Tahrir.

Algumas das escolas, as da Fundação Islâmica Shakhsiyah, receberam mais de cento e treze mil libras de financiamento público e tornaram-se objecto de controvérsia a nível nacional depois de o caso ser exposto no jornal The Sunday Telegraph. Farah Ahmed, apoiante desta organização, e reitora da escola de Slough, escreveu um capítulo de um panfleto da Hizb ut Tahrir em que ataca o programa de ensino público britânico devido à sua alegada «doutrinação sistemática» das crianças muçulmanas para «construir cidadãos-modelo britânicos». Entre outras coisas, descreve o ensino da língua inglesa como «um dos temas mais prejudiciais» que uma escola pode ensinar e ataca as histórias de fadas dizendo que estas «reflectem crenças laicas e imorais que contradizem os pontos de vista do Islão.» Atacou igualmente os «perigos óbvios» de Shakespeare, incluindo «Romeu e Julieta, que advoga a desobediência aos pais e as relações pré-matrimoniais.»

De notar que um relatório anterior do Ofsted, redigido por outro inspector, considerou que esta escola era «inadequada», além de afirmar também que «podia-se fazer mais para promover a tolerância cultural e a harmonia.»

E há muito mais que ler aqui
, nomeadamente a intervenção de um grupo cristão na supracitada Inspecção Bridge Schools, que contribui para enaltecer os estabelecimentos de ensino muçulmanos que incitam os alunos contra o modo de vida ocidental...

O que fazer pois quando a própria vigilância está, à partida, sabotada pelo inimigo?