segunda-feira, novembro 15, 2010

GRANDE CANALIZAÇÃO DE FORÇAS FRONTEIRIÇAS EUROPEIAS PARA IMPEDIR A ENTRADA DE IMIGRANTES VINDOS PELA ÁSIA MENOR

Actualização do artigo imediatamente anterior: a vila grega de Nea Vissa tornou-se na passada semana na mais recente frente de combate europeia contra a imigração ilegal oriunda do mundo muçulmano que entra na Grécia através da Turquia.
A força de patrulhamento das fronteiras da UE, Frontex, colocou em Nea Vissa um corpo de intervenção armado de guardas fronteiriços para reforçar as patrulhas gregas, procurando assim bloquear o principal corredor de entrada de imigrantes ilegais, maioritariamente muçulmanos - afegãos, iraquianos, iranianos, paquistaneses e norte-africanos - na Europa. Trata-se da primeira operação do género da Frontex ao longo de uma fronteira europeia.

Porque as elites reinantes já não sabem o que é que hão-de fazer para solucionar, diante dos olhos do Povo, os problemas causados pela presença maciça de muçulmanos em solo europeu...

Grande parte da fronteira greco-turca é definida pelo rio Evros, que desagua no Mar Egeu, e a sua travessia é difícil; todavia, os imigrantes ilegais podem passar facilmente para a pequena área turca em solo europeu e a partir daí a passagem da fronteira grega torna-se muito mais simples (até nisso é prejudicial esse pormenor da História que foi a permanência dos invasores asiáticos num canto da Europa...)

As autoridades gregas calculam em cerca de quarenta e cinco mil ilegais que foram detidos só na primeira metade de 2010, o que constitui perto de noventa por cento de todos os imigrantes ilegais detidos na Europa Ocidental.
Entretanto, quinze por cento conseguem escapar às autoridades gregas. A maior parte, dirige-se para a Itália, a França, a Alemanha, o Reino Unido e a Escandinávia.

O Estado turco, por seu turno, recusa-se a aceitar que os imigrantes ilegais detidos sejam enviados de volta para território turco, excepto aqueles que sejam de países com os quais a Turquia tem fronteiras. Significa isto que não acolhe os ilegais oriundos do Afeganistão, do Paquistão, do Sri Lanka, do Bangladesh e, cada vez mais, do norte de África.

Os imigrantes capturados são levados para centros de detenção. Mas, como são muitos, a maioria acaba por ser deixada em liberdade ao fim de alguns dias e com uma ordem para retornarem ao seu país num prazo de dois meses. Os especialistas dizem que a maior parte dos ilegais pura e simplesmente rasga o documento da ordem e segue o seu caminho - e não era preciso ser especialista, nem bruxo, para adivinhar isso...

A Turquia é a principal fonte de imigração ilegal para a Europa e um dos principais motivos deste facto reside na sua situação geográfica, visto que tem fronteiras com vários países em guerra, bem como com o Irão, onde grande parte da população está insatisfeita. As autoridades gregas, por seu turno, acusam a Turquia de facilitar indirectamente a imigração pois que a recusa em aceitar de volta muitos imigrantes ilegais enquadra-se na política turca pan-muçulmana, que garante entradas sem vistos a milhares de imigrantes tunisinos, argelinos e marroquinos.

Assim se vê apenas a ponta do icebergue que é a entrada da Turquia na União Europeia...

Há indícios de que a Frontex pode estar a ter sucesso. O número de detenções baixou de 75 a cem nos dias do início da operação, que durará pelo menos dois meses, podendo depois estender-se por mais tempo.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A propósito da cimeira da Nato, a ter lugar em Lisboa nos próximos dias 19 e 20 de Novembro, vem o PNR protestar a sua repulsa por este acontecimento.

A Nato, criada em 1949, contou com Portugal como membro fundador, e muito bem, pois vivia-se o tempo conturbado do pós-guerra onde a partilha do mundo e a guerra fria que se avizinhavam e adivinhavam. Tal situação aconselhava assim à criação de uma organização que protegesse as nações ocidentais de prováveis ataques do bloco comunista e servisse ainda como elemento fortemente dissuasor.

A verdade é que, passados mais de 60 anos sobre a sua fundação, e alteradas as circunstâncias geo-estratégicas à escala mundial, a Nato transfigurou-se, e é hoje, claramente, uma organização ao serviço dos interesses dos Estados Unidos e do poder sionista.

Os interesses nacionais – de defesa, no contexto europeu e ocidental – já não estão salvaguardados com os moldes da actual Nato, levando-nos a questionar se ainda fará sentido permanecermos nela.

Portugal não tem que ser subserviente face a interesses estratégicos alheios aos nossos, nem deve gastar recursos com o envio de tropas para teatros de operações que não nos dizem respeito e mais do que isso, podem criar baixas entre os nossos militares.

Por esses motivos, vem o PNR manifestar o seu desagrado com a mega reunião da Nato, para a qual, Portugal, como país anfitrião, despende milhões que muita falta nos fazem para fins bem mais úteis.

Comissão Política Nacional do PNR 15 Novembro 2010

15 de novembro de 2010 às 21:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

culpa de londres que não deixou a russia ficar ao menos com o lado europeu de bosforo e marmara..ja no xix..

e de facto eu ja vi um documentario cristão enaltecendo esses "herois" que fogem da asia pra serem ilegais na alemanha e cia..atravessando os balcãs e rios a noite quando ninguem esta a ver..boa parte turcos, iranianos do sul ja decaidos e cia..

15 de novembro de 2010 às 23:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Por esses motivos, vem o PNR manifestar o seu desagrado com a mega reunião da Nato, para a qual, Portugal, como país anfitrião, despende milhões que muita falta nos fazem para fins bem mais úteis.

pois, grana pra destruir portugal ainda mais via bruxelas ja tem, mas pros menos ricos tugas do interior que estão a precisar ja não tem..o que mais vejo na net é anuncio de casas em aldeias pra vender..

15 de novembro de 2010 às 23:47:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«A verdade é que, passados mais de 60 anos sobre a sua fundação, e alteradas as circunstâncias geo-estratégicas à escala mundial, a Nato transfigurou-se, e é hoje, claramente, uma organização ao serviço dos interesses dos Estados Unidos e do poder sionista.»

Talvez, mas não deixa de ser a organização militar com mais poder neste planeta e, só por isso, já devemos fazer parte dela.

«Os interesses nacionais – de defesa, no contexto europeu e ocidental – já não estão salvaguardados com os moldes da actual Nato, levando-nos a questionar se ainda fará sentido permanecermos nela.»

Muito bem, então eu pergunto: poderemos salvaguardar os nossos interesses de defesa se não pertencermos à OTAN?

Vocês fazem ideia de quanta vezes se diz em Espanha que um dos maiores erros estratégicos de Franco foi precisamente não ter aderido à OTAN quando Salazar o fez, porque hoje Espanha poderia dominar toda a área marítima que foi destinada a Portugal?

Alguém imagina sequer há quantos anos andam os militares espanhóis a tentar tomar conta das águas portuguesas?

16 de novembro de 2010 às 11:52:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«Portugal não tem que ser subserviente face a interesses estratégicos alheios aos nossos, nem deve gastar recursos com o envio de tropas para teatros de operações que não nos dizem respeito e mais do que isso, podem criar baixas entre os nossos militares.»

Este é um dos poucos pontos em que discordo em absoluto com o PNR. Quando fazemos parte de uma coisa com tanto poder de sobre o mundo como a OTAN, sendo nós tão pequenos, há que saber fazer cedências.

Portugal tem de se manter na vanguarda tecnológica e entre a elite militar dos tempos modernos, mesmo que isso implique alguns sacrifícios e até baixas internas. O nacionalismo é local, mas a guerra é global. Quem não for capaz de perceber isto, em pleno séc. XXI, será incapaz de assegurar a defesa do seu povo.

E eu pergunto: porque é que acham que os partidos de esquerda BE e PCP estão tão empenhados em que Portugal saia da OTAN?

O sionismo não é desculpa, meus caros, porque a OTAN, com todos os seus defeitos, tem uma grande virtude: impede que Espanha tome conta do que é nosso de uma assentada.

Ou vocês acham que, se Portugal saísse da OTAN, os EUA iam abdicar das Lajes, o centro militar mais importante de todo o Atlântico Norte, sem apelo nem agravo!?

Sejamos realistas, camaradas, a OTAN legitima, aos olhos das potências mundiais, o nosso domínio da faixa do Atlântico entre Portugal Continental e aos Açores. Se nós abdicarmos dessa legitimidade, há um monte de outros estados dispostos a reclamá-la, com o nosso maior rival histórico (a Espanha) à cabeça.

16 de novembro de 2010 às 11:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não me parece que a Espanha pudesse entrar por aqui dentro sem mais nem menos, isso parece-me francamente exagerado; também não aceito que tenhamos de ter medo do que os Ianques fizessem com as Lajes caso saíssemos da OTAN, isso é um argumento do medo; mas que tomaria o protagonismo que nos cabe, isso parece-me bastante provável. Saliento esta parte que o Anti-ex-ariano faz notar:

«Vocês fazem ideia de quanta vezes se diz em Espanha que um dos maiores erros estratégicos de Franco foi precisamente não ter aderido à OTAN quando Salazar o fez, porque hoje Espanha poderia dominar toda a área marítima que foi destinada a Portugal?
Alguém imagina sequer há quantos anos andam os militares espanhóis a tentar tomar conta das águas portuguesas?»

Sim, nisso acredito, e muito.

Além do mais, a importância vital da OTAN está muito acima disso - o Ocidente precisa de uma estrutura militar para se defender de inimigos externos e, de momento, a OTAN, com todos os defeitos que possa ter, é o que há.

16 de novembro de 2010 às 14:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Além do mais, a importância vital da OTAN está muito acima disso - o Ocidente precisa de uma estrutura militar para se defender de inimigos externos e, de momento, a OTAN, com todos os defeitos que possa ter, é o que há.

16 de Novembro de 2010 14h40min00s WET

o problema é que a otan só defende os interesses do ne dos eua e tel aviv as custas dos interesses da europa..

16 de novembro de 2010 às 15:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

alguma empresa petrolifera de portugal por acaso lucrou com o iraque?só londres e ny o fizeram..

16 de novembro de 2010 às 15:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

tinha um judeu fdp do ramones falando merda na judia civita mtv hoje..deu uma vontade de vomitar geral..

16 de novembro de 2010 às 21:32:00 WET  

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