ELITE REINANTE NA UNIÃO EUROPEIA AMEAÇA A FRANÇA DEVIDO À EXPULSÃO DOS CIGANOS

A comissária europeia para a Justiça, Viviane Reding, criticou hoje fortemente, em conferência de imprensa, a política francesa de repatriamento de ciganos, à qual chamou uma "vergonha" e anunciou um processo contra a França.
Em causa está a divulgação pela imprensa de uma circular interna de 5 de agosto, assinada pelo ministro francês da Administração Interna, Brice Hortefeux, na qual é referido que deve ser dada "prioridade" aos acampamentos de ciganos no processo de evacuação.
A comissária classificou ainda as expulsões de ciganos como uma "vergonha" e anunciou que vai pedir ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, a abertura com urgência de um processo de infração contra a França.
"Basta", exclamou Viviane Reading, que exigiu "explicações imediatas" do Governo de Paris, ao qual deixou ainda um aviso: "A minha paciência está a chegar ao limite."

Expulsões com base legal
A política francesa de deportação, nos últimos meses, de milhares de ciganos para a Roménia e a Bulgária, tem sido criticada em várias instâncias.
Paris defendeu-se alegando que as expulsões tinham base legal e não se escudavam em motivações étnicas, o que Bruxelas considera ser contestado com a divulgação da referida circular.

Verdadeiramente degradante: a ética da elite reinante está de tal modo invertida que uma representante típica desta classe tem a inacreditável arrogância de ameaçar um país soberano, dizendo que «está a perder a paciência», devido a uma política interna que consiste no mais sagrado e elementar direito de um Povo sobre a sua própria terra: o direito de pôr alógenos fora do País.

Só o Nacionalismo poderá pôr cobro a tal obscenidade - para isso, tem de avançar mais ou menos ao mesmo tempo em todos ou pelo menos nos principais países da Europa, motivo pelo qual a súcia anti-racista fica verdadeiramente nervosa, e histérica até, perante todo e qualquer sinal de aliança e cooperação entre nacionalistas de vários países europeus. Precisamente porque sabem que as forças nacionalistas ainda vão a tempo de travar a abjecta legitimação da iminvasão e da destruição das identidades.

E não se trata apenas de travar esse processo, e nem sequer apenas de o reverter, mas também de castigar - castigar quem agora tem o atrevimento de querer dar lições e castigos aos que querem a sua terra só para si. O ultraje, só por si, merecerá o devido correctivo.