CONTRA-ESPIONAGEM FRANCESA TRAVA DOIS ATAQUES ISLAMISTAS POR ANO

Em França, a agência de contra-espionagem afirma que o risco de um ataque terrorista em solo francês «nunca foi tão elevado» como agora e que «objectivamente, há motivos de preocupação.»
Segundo a mesma fonte, a história do País como colonizador do norte de África, a sua presença no Afeganistão e a proposta para proibir os véus islâmicos em público fazem com que seja um alvo prioritário para certos grupos islamistas.
Efectivamente, as autoridades francesas travam em média dois ataques terroristas por ano mas, diz, o responsável em entrevista ao jornal Dimanche, «um dia destes, vamos ser atingidos.» E acrescenta que a ameaça é agora tão iminente como em 1995, quando terroristas muçulmanos argelinos levaram a cabo atentados terroristas no metro de Paris.
A ameaça vem da parte dos conversos franceses radicalizados, da Alcaida no Magrebe (AQIM) e dos jihadistas franceses que lutam no Afeganistão, no Iémen e na Somália e podem retornar ao país para continuar a sua guerra «santa» em solo francês.
Entre as ameaças que as forças de segurança francesas frustraram está um cientista francês de alto nível ter oferecido os seus serviços ao AQIM, e também um suicida-bombista que planeava atacar uma recolha de fundos em Paris em prol do exército israelita e que foi recentemente detido no Egipto.
Entre os seis milhões de muçulmanos que existem em França, cerca de trezentos oferecem problemas; das mil e oitocentas mesquitas sitas em solo francês, cerca de trinta são problemáticas.

Notícia de última hora, ouvida agora mesmo no noticiário da RTP: Torre Eiffel evacuada devido a ameaça de bomba.