WILDERS VAI LANÇAR MOVIMENTO MUNDIAL ANTI-ISLÂMICO

O líder do Partido da Liberdade holandês (PVV), Geert Wilders, está a preparar-se para lançar uma aliança internacional com o intuito de disseminar a sua mensagem anti-islâmica no Ocidente e acabar com a imigração oriunda dos países muçulmanos, entre outros objectivos.
Inicialmente, o movimento estará presente em cinco países: EUA, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha.

A mensagem é simples e de crucial relevância: «Stop Islam, defend freedom», ou «Travem o Islão, defendam a Liberdade.»

Um dos objectivos é ilegalizar toda a imigração vinda de países muçulmanos - influenciar nesse sentido o maior número possível de políticos e de leis.

Wilders ganhou fama na Holanda ao ganhar prémios devido às suas capacidades argumentativas e regular defesa dos direitos das mulheres e dos homossexuais. Mas tornou-se mundialmente conhecido pelo seu combate contra o Islão, o que entretanto o levou à barra do tribunal por incitação ao ódio e fez com que fosse primeiramente proibido de entrar no Reino Unido (embora mais tarde tenha sido aí aceite). Esta gesta contra o credo de Mafoma valeu-lhe ter de passar a viver vinte e quatro horas sobre vinte e quatro horas rodeado de guarda-costas. O seu partido, o PVV, alcançou nas eleições legislativas do mês passado, vinte e quatro assentos parlamentares, o que constituiu uma espectacular subida, sabendo-se que nas eleições anteriores tinha tido «apenas» nove assentos. Os partidos do sistema rejeitam-no, na generalidade, não se dispondo a formar governo com ele. A própria rainha, representante típica da elite tradicional, já profundamente cristianizada ao longo de séculos e séculos, e obediente à Igreja, manobrou o que pôde para que Wilders não pudesse chegar ao governo.

Wilders diz querer posicionar a sua aliança anti-islâmica algures entre os partidos conservadores e os partidos ditos de extrema-direita - e demarca-se do BNP, que considera racista. Isso não o salva de ter de ser julgado em Outubro por «discurso de ódio» devido ao «crime» de ter revelado partes do Alcorão no seu filme «Fitna» - porque a elite controla o sistema de maneira a castigar quem se atreva a revelar aspectos negativos a respeito do Incondicionalmente e Sempiternamente Amado Outro...

Wilders não será propriamente o militante nacionalista modelar - mas a sua acção de combate pela Liberdade do Ocidente não pode deixar de ser louvada, nem a coragem com que a empreende, nem, já agora, o seu sucesso. E, à sua maneira, contribui para que a onda iminvasora seja detida e talvez revertida, o que só pode ser útil à causa nacionalista ocidental.

Se, a seu tempo, tiver de ser confrontado pelos Nacionalistas, assim o será. Por ora, merece o apoio, declarado ou tácito, do Movimento Nacionalista.