segunda-feira, julho 19, 2010

SOS RACISMO DENUNCIA AUTARQUIAS DE AMADORA E DE SINTRA - DO OUTRO LADO, MOVIMENTO CÍVICO SINTRENSE ESTÁ CONTRA COLONIZAÇÃO AFRICANA DE SINTRA

Sintra, 18 Jul (Lusa) - O SOS Racismo acusou hoje as autarquias da Amadora e de Sintra de praticarem actos de "xenofobia" e de desrespeito pelas populações, no âmbito da aquisição de casas sociais em municípios vizinhos, recusando acolher famílias carenciadas no próprio concelho.
A câmara da Amadora aprovou recentemente a aquisição de 19 fogos para proceder ao realojamento de algumas famílias abrangidas pelo Programa Especial de Realojamento (PER) e cujas habitações se encontram no traçado da CRIL.
No âmbito de um protocolo firmado com a Estradas de Portugal e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que financiam parte da aquisição, a Câmara da Amadora avançou para a compra de 11 desses fogos em sete freguesias do concelho de Sintra, numa aquisição feita no mercado livre, através de imobiliárias e da banca, procedimento que está a comprometer as relações entre as duas autarquias.
Segundo José Falcão, da SOS Racismo, as duas autarquias estão a proceder com actitudes "xenófobas", justificando que a Amadora pretende "chutar" essas famílias para outros concelhos, e que, por outro lado, Sintra recusa a vinda desses moradores.
"Questiono porque é que os metem em Sintra, e porque é que Sintra não os aceita. A ausência de debate e de participação cívica em torno destas questões causa estas confusões", disse o responsável à agência Lusa.
"Não percebo porque é que se compra casas noutros concelhos. Seguramente que na Amadora há muitos sítios e seguramente que vão ser afectados laços de relações e de afectividade entre as pessoas que vão morar para outro lado", adiantou.
José Falcão critica as "atitudes xenófobas" das duas autarquias e das populações que se mostraram contra a vinda desses moradores, e responsabiliza os autarcas de potenciarem a criação de "estigmas" para com as famílias carenciadas.
"Os estigmas que são atirados para essas pessoas são responsabilidade dos autarcas. Deviam discutir com as pessoas, que são desprotegidas, pobres, que têm condições frágeis. Não discutem com elas, não lhes dão esse direito, porque partem à partida que eles não são iguais", sublinhou.
A aquisição de apartamentos por parte da Câmara da Amadora (PS) em Sintra (PSD e CDS-PP) está a comprometer as relações entre as duas autarquias.
Na última Assembleia Municipal de Sintra, a 25 de junho, deputados municipais dos vários partidos representados, incluindo o PS, mostraram-se indignados com a intenção da autarquia da Amadora operar a realojamentos em Sintra.
O vice-presidente da Câmara de Sintra, Marco Almeida, eleito pela Coligação Mais Sintra (PSD e CDS-PP) afirmou que a autarquia da Amadora "agiu de má fé e teve uma acção terrorista".
Estas críticas estendem-se também aos movimentos de cidadão, como é o caso do Movimento Cívico de Sintra que, em comunicado, contestam a decisão da Câmara da Amadora e fazem referência às origens e etnia dos moradores para justificar a oposição, transformando o concelho num "deposito de 'escumalha'".
"É altura de se fazer alguma coisa por Sintra, a fim de voltar a atrair a classe média, caso contrário e ao contrário do que aconteceu nos séculos XVI e XVII são eles que vem colonizar Sintra, passaremos a ser uma colónia de África", refere o movimento num comunicado com alusões xenófobas.
A Lusa tentou contactar a vereadora da Câmara de Sintra com o pelouro da habitação, Paula Simões, e o presidente da câmara da Amadora, Joaquim Raposo, mas até ao momento não foi possível.


(** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ** mas eu corrigi-o para o Português de Portugal).


Ou seja - a situação da criminalidade na Amadora já está a deixar desesperados os próprios governantes da cidade, que, mesmo sendo de Esquerda, se calhar até percebem qual é realmente a maior causa dos problemas de violência e começam portanto a quererem aliviar a pressão, como que a ganhar tempo, sem nada resolver a longo ou mesmo a médio prazo, mas pelo menos a conseguir um balãozito de oxigénio, pois que, como diz o Povo, enquanto o pau vai e vem, folgam as costas... assim, a câmara da Amadora empurra para cima de Sintra o foco da desgraça, os Sintrenses que resolvam o problema...

Sucede todavia que também os Sintrenses estão com graves problemas causados precisamente pelo mesmo motivo, o mesmo foco de desgraças que cria sarilhos na Amadora (e nas cidades mais violentas dos EUA, e no Rio de Janeiro, e em Pretória, e em Londres...) e gera-se assim um jogo do empurra, todos a quererem ver-se livres de uma desgraça da qual todos os partidos do sistema são culpados, pois que todos apoiaram e continuam a apoiar a iminvasão em larga escala oriunda de África.

No meio disto, um dos clérigos da Inquisição ao serviço da Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente, vem guinchar que «é racismo!, blasfémia, pecado mortal!!!!!», porque percebe que os governantes da Amadora e de Sintra, embora façam, em princípio, parte da elite, estão no entanto a querer resolver alguma coisa para ver se o Povo continua a votar neles, e, vai daí, estão a afastar-se da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente.
Acto contínuo, um dos esbirros da Inquisição Anti-Racista, que têm a incumbência de zelar pela Fé, surge em cena para corrigir os desvios em relação à Boa e Sã Doutrina Anti-Racista, a qual implica que tendes todos que aguentar com os negrinhos todos e acabou-se, senão é racismo!!!!!, porque sim, porque a gente termos o dever de acolher o Incondicionalmente Amado Outro em nossa casa!!!!!... Tal como, na Idade Média, havia inquisidores que vigiavam o comportamento dos padres de aldeia que estivessem a pactuar com as práticas pagãs dos aldeãos...
De caminho, o esbirro inquisitorial mete pelo meio umas lérias sobre a necessidade de «dialogar com os desfavorecidos», como se o que o que estivesse em causa fosse meramente económico (ponto de vista marxista) e não etno-social... e se o Povo é todo «racista e xenófobo», então ataca-se também o Povo, como faz o líder do SOS Racismo, e que se lixe a Democracia, o Povo não tem o direito de na sua própria terra querer mandar e negar os planos que a elite tem para a terra e para todo o mundo...

Porque, de facto, o Povo começa a dar sinais de Resistência - é por isso devido um louvor ao Movimento Cívico de Sintra pela coragem com que lucidamente declarou a sua rejeição da colonização africana de Sintra, mostrando saber coisas que a elite reinante não queria que o Povo já soubesse...

57 Comments:

Blogger Titan said...

SOS Racismo = associação de traidores

19 de julho de 2010 às 11:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Jovens galaicos que valem tanto como certos "jovens" da Linha de Sintra

Grupo de cerca de 20 jovens invadiu restaurante Dop e agrediu funcionários. Clientes nada sofreram, mas assistiram à violência.

Foram momentos de pânico os que se viveram sábado à noite, já depois da meia-noite, no restaurante Dop, no Largo de S. Domingos, junto à Ribeira do Porto. Um grupo de indivíduos invadiu o espaço, forçando a porta que estava fechada, para agredir funcionários, perante o espanto da dezena de clientes que ainda estava à mesa. A PSP foi chamada, mas quando chegou já os agressores tinham fugido há 40 minutos.

O grupo de homens não usou armas mas usou de muita violência, clamando alguns deles que eram do "gangue da Ribeira" e, por isso, para não se meterem com eles. Tudo começou quando dois funcionários do Dop, um dos mais conceituados do Porto, com o chef Rui Paula, situado no edifício do Palácio das Artes-Fábrica de Talentos, estavam no exterior a fumar um cigarro. Nessa altura, passa um pequeno grupo de indivíduos e, por razões aparentemente fúteis, gerou-se uma pequena confusão, não passando contudo da troca de palavras. Mas logo ficou a ameaça. "Ficas marcado... vais ver", atirou um dos indivíduos. Passaram-se alguns minutos até que o grupo voltou ao local. "Chegaram de repente, eram para aí uns 20 e alguns vieram num táxi", contou uma testemunha ao DN. A porta do restaurante já estava fechada, mas os jovens abriram-na à força e irromperam pelo restaurante, para estupefacção dos clientes.

"Começaram a agredir funcionários, derrubando objectos. Diziam que eram do 'gangue da Ribeira'", contou ainda a testemunha. Os clientes, cerca de dez, estavam numa parte superior e os funcionários tiveram sempre a preocupação de impedir que os agressores lá chegassem. Só funcionários é que foram agredidos, mas nenhum recorreu ao hospital, dado que foram apenas escoriações. Os danos causados no restaurante não são relevantes.

A PSP, que tem uma esquadra, do Infante, a escassos 200 metros, só terá chegado ao local 40 minutos depois. Ontem, o oficial de dia do comando alegou não ter ainda dado entrada a participação da ocorrência.

O chamado "gangue da Ribeira" ficou célebre com a sucessão de homicídios na noite do Porto. Bruno Pidá e outros três jovens foram já condenados a penas pesadas de prisão. Tinham em comum reunir-se na Ribeira e serem conhecidos por actos violentos.

19 de julho de 2010 às 11:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Zézito Falcão no seu melhor... só tenho esperança que um dia os seus amigos Afro lh dêem o que realmente merece...

19 de julho de 2010 às 12:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Jovens galaicos que valem tanto como certos "jovens" da Linha de Sintra»

Não, valem mais, porque são dos nossos e, por conseguinte, as suas vidas valem para nós mais do que as de qualquer alienígena, mesmo que seja um alienígena pacífico, inteligente, cumpridor, etc.. Mas o que neste caso interessa é que, sendo dos nossos, não podem ser expulsos. Já com os «jovens» da linha de Sintra, e da Amadora, e de Cascais, a história é completamente outra...

19 de julho de 2010 às 13:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Chamem os SSintra Skinheads
Portugal é branco, Portugal resiste!

19 de julho de 2010 às 16:31:00 WEST  
Anonymous Militante do PNR revoltado com o que Caturo acabou de dizer said...

Caturo disse:
"Não, valem mais, porque são dos nossos e, por conseguinte, as suas vidas valem para nós mais do que as de qualquer alienígena, mesmo que seja um alienígena pacífico, inteligente, cumpridor, etc.."

Epá, eu nem acredito no que li. Estás portanto a dizer que para ti
vale mais um tuga criminoso do que um africano trabalhador e honrado.
Ou seja, para ti tem mais valor o Bruno Pidá do Gangue da Ribeira do que o Eusébio ou a Patricia Bull.
Falando em termos historicos, já que te intitulas HISTORIADOR (eh, eh, eh, deixa-me rir! Só se for historiador de historias da Carochinha), pode tambem dizer-se que para ti, na historia de portugal, tem mais valor e relevancia um salteador branco como o Zé do Telhado do que um mestiço como o Padre Antonio Vieira.
Realmente com lideres destes não admira que o PNR não passe da cepa torta. Pinto Coelho, abre a pestana, mete este paranoico no olho da rua, que só serve para dar má fama ao PNR.

19 de julho de 2010 às 16:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Típico dos totalitaristas minho-timoristas - como o gajo não concorda com a merda da nossa doutrina PortugaléunodoMinhoatéTimor, expulsem-no.

Mas não, rapazinho anónimo, é ao contrário. Bom mesmo é que te ponhas a andar do partido para fora, que gajos como tu não fazem lá falta nenhuma. Aliás, os gajos como tu andavam e andam escondidos, com a «coragem» que se vos conhece, e só há pouco tempo, quando uma série de skins foram presos e os Hammerskins pareceram desmembrados é que vocês resolveram sair da toca. Mas enganas-te se pensas que não estamos atentos, os racialistas. E o pessoal como tu é precisamente o pior que a política portuguesa tem - vocês são, aliás, mais prejudiciais ao Nacionalismo do que qualquer BE ou PCP.

E agora as respostas, ponto por ponto, aos teus «argumentos»:

«Estás portanto a dizer que para ti
vale mais um tuga criminoso do que um africano trabalhador e honrado.»

Correcto.


«Ou seja, para ti tem mais valor o Bruno Pidá do Gangue da Ribeira do que o Eusébio ou a Patricia Bull.»

Não direi valor no sentido objectivo e universal - mas sim, entre salvar a vida do primeiro, ou as vidas dos outros dois, não hesitaria em escolher a do primeiro. Claro que a seguir punha-o, com toda a facilidade, na pildra, pelos anos, ou décadas, que fossem precisos. Mas isso é outra história.


«Falando em termos historicos, já que te intitulas HISTORIADOR»

Nunca me intitulei historiador - mas, já agora, não é um gajo como tu que tem autoridade intelectual para avaliar se o sou ou não.


«pode tambem dizer-se que para ti, na historia de portugal, tem mais valor e relevancia um salteador branco como o Zé do Telhado do que um mestiço como o Padre Antonio Vieira.»

Sem sombra de dúvida alguma, mas nem de longe nem de perto, se pode dizer que a acção do Zé do Telhado foi tão prejudicial como a do mestiço Vieira. Efectivamente, este o que fez foi engendrar a merda da historieta do Quinto Império, que vos alimenta a todos, no vosso misticismo patrioteiro baratinho e abjecto, que não passa de uma globalização em versão tuga.

Mil vezes o Zé do Telhado em vez do padre António Vieira.

19 de julho de 2010 às 17:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Militante do PNR revoltado com o que Caturo acabou de dizer disse...
Caturo disse:
"Não, valem mais, porque são dos nossos e, por conseguinte, as suas vidas valem para nós mais do que as de qualquer alienígena, mesmo que seja um alienígena pacífico, inteligente, cumpridor, etc.."

Epá, eu nem acredito no que li. Estás portanto a dizer que para ti
vale mais um tuga criminoso do que um africano trabalhador e honrado.
Ou seja, para ti tem mais valor o Bruno Pidá do Gangue da Ribeira do que o Eusébio ou a Patricia Bull.
Falando em termos historicos, já que te intitulas HISTORIADOR (eh, eh, eh, deixa-me rir! Só se for historiador de historias da Carochinha), pode tambem dizer-se que para ti, na historia de portugal, tem mais valor e relevancia um salteador branco como o Zé do Telhado do que um mestiço como o Padre Antonio Vieira.
Realmente com lideres destes não admira que o PNR não passe da cepa torta. Pinto Coelho, abre a pestana, mete este paranoico no olho da rua, que só serve para dar má fama ao PNR.

19 de Julho de 2010 16h45min00s WEST




ciscokid o padreco não era mestiço!

19 de julho de 2010 às 17:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Epá, eu nem acredito no que li. Estás portanto a dizer que para ti
vale mais um tuga criminoso do que um africano trabalhador e honrado."

Claro que sim, e quem achar o contrário não se pode intitular de nacionalista.

19 de julho de 2010 às 17:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Epá, eu nem acredito no que li. Estás portanto a dizer que para ti
vale mais um tuga criminoso do que um africano trabalhador e honrado.»

Come esse paleio de antifa, tu deves ter tanto de militante do PNR quanto eu tenho de jogador do Real Madrid...

19 de julho de 2010 às 18:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"ciscokid o padreco não era mestiço!"

A wikipédia diz que a mãe dele era mulata.

19 de julho de 2010 às 18:37:00 WEST  
Anonymous Caturo preferirá o comuna traidor? said...

E entre o Tenente Coronel Marcelino da Mata e o Coronel Otelo Saraiva de Carvalho? Quem é que o caturo prefere?

19 de julho de 2010 às 21:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nenhum deles - um é traidor, e o castigo dos traidores é a morte; o outro, é um alienígena que alguns querem fazer passar por português, mas que, por mais boa vontade que tenha, nunca o será.

A Nacionalidade não se compra nem se adquire «por bravura» ou de qualquer outra maneira possível ou imaginária - a Nacionalidade herda-se, pelo sangue. E um negro nunca será português. O facto de ter combatido pelo Império Português foi nada mais do que um trágico engano, pois que o próprio império em si nunca devia ter existido.

19 de julho de 2010 às 21:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

o outro, é um alienígena que alguns querem fazer passar por português, mas que, por mais boa vontade
que tenha, nunca o será.

Nasceu Português E COMBATEU por Portugal, é Português, ao contrário dos muitos brancos que actualmente
chegam a Portugal provenientes do Leste da Europa, muitos deles até nos combateram ou preparavam-se para
nos combater, e dos brasileiros anti-Portugal por natureza e militância( e ainda bem) a quem não há problemas
em considera-los portugueses apenas por serem brancos, apesar de não terem qualquer ligação ou lealdade a Portugal, isto já para não dizer que são potenciais inimigos.



A Nacionalidade não se compra nem se adquire «por bravura» ou de qualquer outra maneira possível ou imaginária - a Nacionalidade herda-se, pelo sangue. E um negro nunca será português. O facto de ter combatido pelo Império Português foi nada mais do que um trágico engano, pois que o próprio império em si nunca devia ter existido.

19 de Julho de 2010 21h24min00s WEST

Então também recusas a atribuição de nacionalidade a qualquer imigrante ilegal que posteriormente tenha regularizado a sua situação, mesmo que sejam teus irmãos ucranianos, moldavos ou romenos.

19 de julho de 2010 às 22:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Nasceu Português»

Não, não nasceu português.


«E COMBATEU por Portugal,»

Qualquer mercenário combate por qualquer país. Não estou a dizer que foi o caso, mas sim que o combater só por si não garante a nacionalidade.


«é Português,»

Não, não insistas.


«ao contrário dos muitos brancos que actualmente
chegam a Portugal provenientes do Leste da Europa, muitos deles até nos combateram ou preparavam-se para
nos combater,»

Sim, mas isso são águas passadas. E entre irmãos devem vigorar, acima de tudo, os laços de sangue. A identidade racial vale por isso incomparavelmente mais do que quaisquer vicissitudes ou conjunturas históricas.


«e dos brasileiros anti-Portugal por natureza e militância»

Também não fazem cá falta nenhuma. Isso nunca esteve em causa, nunca esteve por isso em discussão, não o tragas para aqui que só contribuirá para obscurecer a questão, e não me parece que o queiras...



«também recusas a atribuição de nacionalidade a qualquer imigrante ilegal que posteriormente tenha regularizado a sua situação, mesmo que sejam teus irmãos ucranianos, moldavos ou romenos.»

Bem, naturalmente que não são portugueses. Mas, mercê da sua pertença à mesma raça, e à mesma família étnica, e à mesma civilização, são incomparavelmente mais integráveis em Portugal do que quaisquer negros.

19 de julho de 2010 às 22:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Aliás, não é questão de «mais integrável» ou de «menos» integrável - uns são integráveis, os outros não. Ponto final.

19 de julho de 2010 às 22:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas, mercê da sua pertença à mesma raça, e à mesma família étnica, e à mesma civilização, são incomparavelmente mais integráveis em Portugal do que quaisquer negros."

"Aliás, não é questão de «mais integrável» ou de «menos» integrável - uns são integráveis, os outros não. Ponto final."


E os:

- indianos
- judeus
- magrebinos (não islâmicos)

são integráveis ou não ?

19 de julho de 2010 às 22:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«e dos brasileiros anti-Portugal por natureza e militância»

Também não fazem cá falta nenhuma. Isso nunca esteve em causa, nunca esteve por isso em discussão,
não o tragas para aqui que só contribuirá para obscurecer a questão, e não me parece que o queiras...
Sim esteve porque a partir do momento que se contempla a possibilidade de naturalizar ou privilegiar
com base EXCLUSIVAMENTE em critérios raciais abres a porta a esse cenário, a entrada massiva e/ou a consequente
naturalização de oportunistas dissimulados que constituem uma comunidade hostil dentro do nosso território.
Não prever essa situação é uma irresponsabilidade.


e à mesma família étnica, e à mesma civilização, são incomparavelmente mais integráveis em Portugal do
que quaisquer negros.
De facto não são integráveis, nem pouco mais ou menos, nem têm lealdade a Portugal,
apenas querem a facilidade burocrática para se poderem instalar conveniente em Portugal e a liberdade de
circulação que a naturalização como portugueses lhes possa conferir. A legitimidade e o compromisso deles será sempre para o país de origem deles e pretendem afirmar-se distinguindo-se dos portugueses, criar pequenas colónias e comunidades eslavas.

19 de julho de 2010 às 23:22:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Ora viva,

Falando em termos historicos, já que te intitulas HISTORIADOR (eh, eh, eh, deixa-me rir! Só se for historiador de historias da Carochinha), pode tambem dizer-se que para ti, na historia de portugal, tem mais valor e relevancia um salteador branco como o Zé do Telhado do que um mestiço como o Padre Antonio Vieira.

Alto, e pára o baile.

A wikipédia diz que a mãe dele era mulata.

A wikipédia é muito útil para temas onde não há controvérsia, ou onde há muitos especialistas que sabem do que estão a falar. Quanto tal não acontece serve apenas de caixa de ressonância de "teorias populares" que se perpetuam sem ninguém saber exactamente de onde. Se não estou enganado a Wikipédia há uns anos também fazia eco de que o Marquês de Pombal era "mestiço".

Dito isto: peço o favor (honesto) de me indicare a FONTE PRIMÁRIA onde se indica que a família paterna do Padre António Vieira tinha origem africana ou índia. Reparem o enfoque em PRIMÁRIA: uma busca na internet faz-me aparecer um sem fim de textos iguais que dizem que sim senhor, era mestiço: uns que era o pai, outros que era a mãe, outros que eram um dos avós (nem sempre os mesmos), outros que não era africana mas sim índia, etc, etc.

O mais perto que consegui apanhar de fonte primária foi a obra de um certo Magno Vilela (O.P.), historiador brasileiro. Algo como:

"Uma questão de igualdade: Antônio Vieira e a escravidão negra na Bahia do século XVII, do historiador Magno Vilela, que busca na biografia e, até na árvore genealógica do padre, a formação de um herói afro-brasileiro. Segundo o autor, o avô paterno do ilustre jesuíta, Baltazar Vieira Ravasco, “teria sido serviçal ou criado, de uma família da nobreza e na casa onde trabalhava uniu-se com outra criada que seria, conforme relatam ambiguamente alguns documentos, ‘índia ou mulata’”, revela Vilela."

A negrito algo que é importante: para quem não saiba o Padre António Vieira foi durante um tempo disputado entre o Brasil e Portugal, querendo á viva força os brasileiros que o dito tivesse nascido no Brasil (a diferença seria nenhuma, mas enfim, suponho que seja simbólico).

Tempos portanto a "avó paterna" como negra, índia ou mulata. E o "avô paterno" era serviçal ou criado.

Tudo muito bonito... só resta explicarem como é que o filho de um "serviçal ou criado" e de uma "escrava mulata" é descrito desta forma:

O Padre António Vieira nasceu em Lisboa aos 6 de fevereiro de 1608. Foram seus pães Christovam Vieira Ravasco, natural de Moura, de estirpe distincta, fidalgo da casa real, e D. Maria de Azevedo, senhora de esmerada educação, natural da corte de Lisboa.

Portanto, o suposto filho de tal baixa união... é fidalgo da Casa Real, e descrito como sendo de "famílias distintas". Os mesmos textos (que, repito, nunca acertam com quem é que seria mulata no meio disto tudo) dizem que foi o sogro que "moveu influências" para que fosse nomeado escrivão dos agravos, o que não deixa de ter piada: o sogro - pessoal muito influente e de grande nobreza - não viu problema nenhum em casar a filha com o filho de um serviçal de de uma escrava preta... é que isto nem sequer tem a ver já com ser preto ou branco, basta saber que nesta época os casamentos significavam imenso, a rede famíliar era fundamental.

O tal Cristovão, o filho do "serviçal" e da "escrava", é descrito no Dicionário Histórico N. em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1608, sendo baptizado no dia 15 desse mês na Sé metropolitana da mesma cidade; fal. na Baía a 18 de Julho de 1697. Era filho de Cristóvão Vieira Ravasco, fidalgo de nobre ascendência, e de D. Maria de Azevedo.

CONT.

19 de julho de 2010 às 23:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A wikipédia diz que a mãe dele era mulata."

Não diz que é mãe dele, diz que é a avó paterna dele, mas isso está errado.

"N. em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1608, sendo baptizado no dia 15 desse mês na Sé metropolitana da mesma cidade; fal. na Baía a 18 de Julho de 1697. Era filho de Cristóvão Vieira Ravasco, fidalgo de nobre ascendência, e de D. Maria de Azevedo."

Ora, se ele era filho dum fidalgo então não podia ter uma avó mulata.

19 de julho de 2010 às 23:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

SOS Racismo = associação de traidores

curiosamente o sos racismo nunca vai proteger/defender os nativos agredidos empiricamente pelos alogenos, mas quando é o inverso(minoria dos casos)!

19 de julho de 2010 às 23:35:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Sobre os Ravascos muito se conhece, de nobreza comprovada (e limpeza de sangue certamente suficiente para esta opereta da "avó mulata que era escrava"), e.g. "É neste ambiente conflituoso, que nasce Bernardo Vieira Ravasco em 1617, batizado em 3 de junho de 1619, sendo filho de Cristóvão Vieira Ravasco, fidalgo da Casa de sua Majestade, descendente da nobre família dos Ravascos e D. Maria de Azevedo, faleceu na Bahia em 20 de julho de 1697, aos oitenta anos, dois dias depois da morte do irmão mais velho, Padre Antonio Vieira, pois encontrava-se há muito enfermo e por isso não foi informado da morte do mesmo."

Temos portanto que - e corrijam-me se estiver enganado - um historiador brasileiro diz que a o pai de António Vieira era filho de um serviçal e de uma escrava negra de forma a transformar o referido padre no "luso-brasileiro" que defendia os escravos (e, já agora, defendia bem, quanto a mim) por razões "genéticas"... mesmo quando todas as fontes históricas dizem que o pai era fidalgo da Casa Real e de famílias nobres (não consta que famílias nobres colocassem os seus herdeiros como serviçais ao lado de escravos).

Aliás, não sou o primeiro a achar que esta história fede: Muito se tem escrito sobre a figura do Padre António Vieira, mas pouco sobre as suas origens familiares. Uma tese, muito difundida, talvez com origem em meios brasileiros, diz que António Vieira era mulato, ou filho de um mulato. Isto causa-me alguma estupefação:

Genealogia do Padre António Vieira, segundo declarações do próprio no seu processo inquisitorial (1663):

1- Padre António Vieira, n. Lisboa, Sé

2- Cristóvão de Vieira Ravasco, fidalgo, n. Santarém
3- Dona Maria de Azevedo n. Lisboa

4- Baltasar Vieira Ravasco, n. Moura

6- Brás Fernandes de Azevedo, n. Lisboa


Seria possível que o pai de Vieira fosse mulato (filho de uma escrava), sendo fidalgo e tendo exercido funções de importância em Salvador?
Especialmente sabendo, que cem anos depois, era recusada a habilitação de génere para ordens menores a alguém que tivesse um avô suspeito de “mulatice”!



Os "problemas" de António Vieira com a Inquisição não tiveram nada a ver com avós escravas mulatas, e sim pela sua defesa dos cristãos-novos (defesa, diga-se, que incluia em muitos pontos também a sua expulsão, mas de moldes diferentes e com pagamentos para poderem comerciar, etc.)

CONT.

19 de julho de 2010 às 23:37:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Fica portanto um pedido e um aviso: um pedido que me indiquem uma fonte PRIMÁRIA que corrobore a tese sobre a "ascendência africana" do Padre António Vieira (e peço para corrigir a minha posição caso eventualmente tenha sentido). Um aviso: muito cuidado com as "certezas" absolutas que lêem na Internet, por muito útil que seja existem mentiras descaradas que são propagadas como fogo e acabam mesmo por ir parar a locais semi-institucionais (ou, cada vez mais, trabalhos escolares feitos com base no que se encontrou no Google...)



A partir daqui li um sem fim de disparates, que se vão manter mesmo quando ficarem sem a sua base.

Sem sombra de dúvida alguma, mas nem de longe nem de perto, se pode dizer que a acção do Zé do Telhado foi tão prejudicial como a do mestiço Vieira. Efectivamente, este o que fez foi engendrar a merda da historieta do Quinto Império, que vos alimenta a todos, no vosso misticismo patrioteiro baratinho e abjecto, que não passa de uma globalização em versão tuga.


É uma opinião. Apenas faço notar que a corrente mística do Quinto Império (que é, de resto, semelhante a outras que existem na Europa, era uma altura propícia para tal) não lida com questões étnicas: isso é uma atribuição que quem quer utilizar o conceito hoje em dia faz. Repara Caturo que, como imaginas, também não tenho grande coisa a ver com o misticismo cristão, trata-se aqui simplesmente de diferenciar o que foi dito do que se quer fazer.

19 de julho de 2010 às 23:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...
«Jovens galaicos que valem tanto como certos "jovens" da Linha de Sintra»

Não, valem mais, porque são dos nossos e, por conseguinte, as suas vidas valem para nós mais do que as de qualquer alienígena, mesmo que seja um alienígena pacífico, inteligente, cumpridor, etc.. Mas o que neste caso interessa é que, sendo dos nossos, não podem ser expulsos. Já com os «jovens» da linha de Sintra, e da Amadora, e de Cascais, a história é completamente outra...

19 de Julho de 2010 13h25min00s WEST

exacto, com esses ao menos temos alguma obrigação de sangue e dna como uma familia que tem um de seus membros corrompidos pelo meio negroidizado simiesco, agora com alogenos não temos nenhum link proximo(muito pelo contrario, são os bipedes mais distantes de nós evolutivamente) e portanto devem voltar de onde vieram!

19 de julho de 2010 às 23:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ou seja, para ti tem mais valor o Bruno Pidá do Gangue da Ribeira do que o Eusébio ou a Patricia Bull.
Falando em termos historicos, já que te intitulas HISTORIADOR (eh, eh, eh, deixa-me rir! Só se for historiador de historias da Carochinha), pode tambem dizer-se que para ti, na historia de portugal, tem mais valor e relevancia um salteador branco como o Zé do Telhado do que um mestiço como o Padre Antonio Vieira.
Realmente com lideres destes não admira que o PNR não passe da cepa torta. Pinto Coelho, abre a pestana, mete este paranoico no olho da rua, que só serve para dar má fama ao PNR.

agora já queres igualar as % de crimes entre alogenos e nativos?

ao menos os nativos criminosos minoricos proporcionalmente não destroem nosso dna e meio; só nos dão problema em uma geração, enquanto os alogenos com mascara social escondendo o real neurotipo simiesco só pra branco ver e ir se infiltrando destroi nosso dna e meio a longo prazo; são dissimulados e fingem-se de bem comportados na nossa frente, mas por traz atentam e conspiram contra nossos países - sabotam tudo!vide o que o goleiro bruno dizia na frente das cameras e o que ele realmente fazia por traz; e o padrão comportamental destes símios é constante!outro fato curioso é que os dados dos eua mostram que mesmo sendo apenas 13% da população dos eua os pretos são de 33% a 40% dos matadores em serie, porem nos filmes só vemos psicopatas brancos; por que será, mesmo quando proporcionalmente quem mais matam brancos são os invejosos simiescos?

os judeus de hollywood querendo proteger seus priminhos residuais simianos?ou mera impressão mesmo?ou é só inveja anti-branca classica?

19 de julho de 2010 às 23:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...
Nenhum deles - um é traidor, e o castigo dos traidores é a morte; o outro, é um alienígena que alguns querem fazer passar por português, mas que, por mais boa vontade que tenha, nunca o será.

A Nacionalidade não se compra nem se adquire «por bravura» ou de qualquer outra maneira possível ou imaginária - a Nacionalidade herda-se, pelo sangue. E um negro nunca será português. O facto de ter combatido pelo Império Português foi nada mais do que um trágico engano, pois que o próprio império em si nunca devia ter existido.

19 de Julho de 2010 21h24min00s WEST

EXACTO, ENTRE UM INTRA-TROJAN E UM EXO-TROJAN, NENHUM DOS DOIS VALE NADA, POIS AMBOS SÓ QUEREM É SE INFILTRAR E INFILTRAR MERDAS PRA DESTRUIR TODA A NOSSA HISTORIA GENOMICA GRAVADA EM NOSSO SANGUE DE GLORIAS E HONRA..!!

19 de julho de 2010 às 23:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nasceu Português E COMBATEU por Portugal, é Português DE PAPEL FORJADO E JUS SOLI/INVASORIS E SEM DNA ALGUM;

SÓ SE NASCE PORTUGUES QUEM TEM DNA TOTALMENTE TUGA, POIS SE ASSIM O FOSSE, SE O BRASIL INVADISSE PORTUGAL E NASCESSEM BRASILEIROS NO SOLO OCUPADO ESTES SERIAM PORTUGUESES TAMBEM, LOGO JUS SOLI = JUS INVASORIS..!!

E SÓ COMBATEU POR PORTUGAL PRA PODER SE INFILTRAR ENTRE OS NATIVOS E ASSIM DESTRUIR O DNA DELES; O TIPICO GENOCIDA INVEJOSO E MASCARADO QUE NÃO MOSTRA O SEU REAL NEUROTIPO SIMIESCO..!!

19 de julho de 2010 às 23:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

oestreminis@gmail.com

vc bem que podia ter msn!lol

só google talk?

19 de julho de 2010 às 23:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Também não fazem cá falta nenhuma. Isso nunca esteve em causa, nunca esteve por isso em discussão,
não o tragas para aqui que só contribuirá para obscurecer a questão, e não me parece que o queiras...

«Sim esteve porque a partir do momento que se contempla a possibilidade de naturalizar ou privilegiar
com base EXCLUSIVAMENTE em critérios raciais»

Não, não foi isso que eu disse.
O que eu disse foi que um negro nunca será português; não disse que todo o branco era português, ou que podia automaticamente sê-lo.

A Raça é pois um critério de exclusão à partida, mas não de inclusão universal.
Por conseguinte, o resto do teu argumentário neste ponto fica sem sentido.


«De facto não são integráveis, nem pouco mais ou menos, nem têm lealdade a Portugal,»

Isso não podes dizer - não podes falar por todos, nem pretender conhecê-los a todos.
E tem piada que fales assim, depois de teres distinguido entre os negros - ou seja, a teu ver há negros que gostam de Portugal, mas não há brancos estrangeiros que gostem de Portugal. Não é um raciocínio minimamente credível.
Por aqui se vê como o universalismo minho-timorista é, por tendência e até por sensibilidade, inimigo da raça branca.

20 de julho de 2010 às 03:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Oestreminis, e quanto ao militar madeirense João Fernandes Vieira, chefe militar durante as Invasões Holandesas do Brasil?
Dizem também que era mulato.
Seria mesmo?

20 de julho de 2010 às 14:31:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Oestreminis, e quanto ao militar madeirense João Fernandes Vieira, chefe militar durante as Invasões Holandesas do Brasil?
Dizem também que era mulato.
Seria mesmo?


Aqui a própria wikipedia menciona as diferenças existentes em termos de historiografia: uns dizem "...Nascido ao redor de 1610 na ilha da Madeira, era mulato e de origem humilde..."; já as fontes da altura (ou, pelo menos, anteriores às restantes) dizem "o verdadeiro nome de Vieira era Francisco de Ornellas, filho segundo do fidalgo Francisco de Ornellas Moniz e de sua esposa D. Antônia Mendes, que, sendo rapaz, fugiu para o Brasil, onde mudou de nome. Teria nascido na capitania de Machico em 1613. Os sobrenomes Fernandes e Vieira homenageavam os seus ancestrais Pedro Vieira, o grande morgado da Ribeira de Machico, e António Fernandes, sesmeiro nas Covas do Faial, no Norte da ilha."

Ou seja, não tendo eu a pretensão de ter certezas absolutas só por que me convêem, diria que no mínimo a ideia do dito ser "de cor" carece de provas concretas, e não apenas a referência por historiadores - por muito conceituados que sejam - quando estes o fazem sem citar fontes, numa forma que mais se assemelha a recontar uma lenda.

Aproveito para fazer um esclarecimento que julgo importante para não levar ninguém a incorrer em erros:

Ora, se ele era filho dum fidalgo então não podia ter uma avó mulata.

Isto foi praticamente o mesmo que eu disse, com uma pequena diferença: dependendo do tempo, local e época não é impossível que um "fidalgo da Casa Real" fosse de cor. Não tenho a certeza mas julgo que o título de Fidalgo da Casa Real era da competência exclusiva do monarca, não carecendo de justificação ou processo de habilitações. Se quase sempre estas eram obtidas á mesma nada obsta a que hajam possivelmente (e em especial no ultramar) fidalgos de ascendência, digamos, étnicamente duvidosa. Isto é especialmente verdade durante guerras, e.g. a luta contra os Holandeses. Mesmo para as ordens militares, sob a tutela da Mesa da Consciência e Ordens e que exigia sempre limpeza de sangue, existem casos no Brasil de quem tenha recebido hábitos por especial dispensa, mesmo contra a melhor opinião da dita Mesa. É o caso, creio, do "Camarão" e Henrique Dias, índio e negro que foram importantes na derrota dos Holandeses, e que se sabe terem recebido tença do rei (creio que Filipe II, III de Espanha).

Porque razão faço esta ressalva? Porque é importante ser o mais rigoroso possível para evitar ser "apanhado" a mentir, mesmo inconscientemente, pois tal retira validade quando se está a dizer a verdade. É pois de ressalvar que de uma forma ou de outra existiram agraciados com honras diversas que eram mulatos ou índios, em especial (como disse) em período de guerra. Tal não era, de resto, algo limitado á monarquia ibérica (lembro que neste período não se pode imputar nada especialmente a Portugal pois o Rei era o mesmo), e foi prática seguida por Ingleses e Holandeses logo a seguir, e mais recentemente (séc. XIX) por Prussianos e Russos, entre outros.

20 de julho de 2010 às 15:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Isto foi praticamente o mesmo que eu disse, com uma pequena diferença: dependendo do tempo, local e época não é impossível que um "fidalgo da Casa Real" fosse de cor. Não tenho a certeza mas julgo que o título de Fidalgo da Casa Real era da competência exclusiva do monarca, não carecendo de justificação ou processo de habilitações. Se quase sempre estas eram obtidas á mesma nada obsta a que hajam possivelmente (e em especial no ultramar) fidalgos de ascendência, digamos, étnicamente duvidosa. Isto é especialmente verdade durante guerras, e.g. a luta contra os Holandeses. Mesmo para as ordens militares, sob a tutela da Mesa da Consciência e Ordens e que exigia sempre limpeza de sangue, existem casos no Brasil de quem tenha recebido hábitos por especial dispensa, mesmo contra a melhor opinião da dita Mesa. É o caso, creio, do "Camarão" e Henrique Dias, índio e negro que foram importantes na derrota dos Holandeses, e que se sabe terem recebido tença do rei (creio que Filipe II, III de Espanha).

Porque razão faço esta ressalva? Porque é importante ser o mais rigoroso possível para evitar ser "apanhado" a mentir, mesmo inconscientemente, pois tal retira validade quando se está a dizer a verdade. É pois de ressalvar que de uma forma ou de outra existiram agraciados com honras diversas que eram mulatos ou índios, em especial (como disse) em período de guerra. Tal não era, de resto, algo limitado á monarquia ibérica (lembro que neste período não se pode imputar nada especialmente a Portugal pois o Rei era o mesmo), e foi prática seguida por Ingleses e Holandeses logo a seguir, e mais recentemente (séc. XIX) por Prussianos e Russos, entre outros."

Apresentaste casos que aconteciam fora de Portugal, ora é muito pouco provável que em Portugal as coisas se passassem da mesma maneira.

20 de julho de 2010 às 16:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Por aqui se vê como o universalismo minho-timorista é, por tendência e até por sensibilidade, inimigo da raça branca.

20 de Julho de 2010 03h41min00s WEST

são tão genocidas quanto os que nos são declaradamente inimigos e pior ainda, pois se fingem de aliados; querem se fingir de aliados pra nos destruir melhor sem serem notados; o pior inimigo é aquele que se finge de aliado e não o inimigo declarado, pois esse ao menos tem peito pra demonstrar o que ele é de verdade e não se esconder na mascara do pseudo-sincretixo só pela metade de superficie aonde o cerne continua o mesmo do inimigo externo trojanoide ja infiltrado!

20 de julho de 2010 às 16:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ou seja, não tendo eu a pretensão de ter certezas absolutas só por que me convêem, diria que no mínimo a ideia do dito ser "de cor" carece de provas concretas, e não apenas a referência por historiadores - por muito conceituados que sejam - quando estes o fazem sem citar fontes, numa forma que mais se assemelha a recontar uma lenda.

exacto, aquela mesma lenda que diz que o iraniano baltazar era etiope quando a aksum original ja tinha decaido como porto da nubia no mar vermelho!

20 de julho de 2010 às 16:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mesmo para as ordens militares, sob a tutela da Mesa da Consciência e Ordens e que exigia sempre limpeza de sangue, existem casos no Brasil de quem tenha recebido hábitos por especial dispensa, mesmo contra a melhor opinião da dita Mesa. É o caso, creio, do "Camarão" e Henrique Dias, índio e negro que foram importantes na derrota dos Holandeses, e que se sabe terem recebido tença do rei (creio que Filipe II, III de Espanha).


1)vc falou sobre limpeza de sangue; o que exatamente era isso?

2)esse tal felipe camarão era mameluco ou índio potiguara antigo do tronco tupi; tinha coloração carotenoidizada pelo sol dos tropicos, daí a sua denominação após a conversão!já o outro la era um tipico nigger do recife/olinda e pernambucocô oriental!

20 de julho de 2010 às 16:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ou seja, não tendo eu a pretensão de ter certezas absolutas só por que me convêem, diria que no mínimo a ideia do dito ser "de cor" carece de provas concretas,

o oestreminis é bem mais cientifico e imparcial do que eu pensara antes!

20 de julho de 2010 às 16:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Vieira nasceu em 1608, em Lisboa, e faleceu em Salvador, em 1697. Era filho de Cristóvão Vieira Ravasco, mulato, e de D. Maria de Azevedo.

O pai de Antônio Vieira fora empregado em casa de D. Fernão Telles de Menezes, Conde de Unhão, o qual foi tomado para seu padrinho. Em casa dos condes de Unhão havia trabalhado também o avó paterno de Vieira, Baltazar Vieira Ravasco. Esse avô era branco, natural da vila de Moura, mas, quando empregado em casa dos Condes de Unhão, enamorou-se de uma serviçal mulata da mesma casa, que foi a avó paterna de Vieira. Dizem os biógrafos que o romance motivou que ambos fossem despedidos. Perguntado na Inquisição sobre seus antepassados, mais tarde, com 55 anos, Vieira disse nada saber dessa sua avó paterna.

O avô pelo lado da mãe, Dona Maria de Azevedo, era pessoa influente, Brás Fernandes de Azevedo, cristão velho. Este conseguiu para o genro nomeação para escrivão dos agravos da Relação da Bahia, logo que esse tribunal foi instituído. Isto motivou a vinda do pai de Vieira para o Brasil em 1609. Deixou em Portugal a mulher e o filho, para busca-los três anos depois, em 1614, estando Vieira com seis anos.»

20 de julho de 2010 às 17:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Na fria madrugada do invernoso 6 de Fevereiro de 1608, nascia, na rua dos Cónegos, junto à Sé de Lisboa - e bem perta da casa onde mais de 400 anos antes nascera Santo António - o menino António Vieira, sendo seus pais Cristóvão Vieira Ravasco (fidalgo filho de um criado do Conde de Unhão) e Dona Maria de Azevedo, filha do armeiro da Casa Real, o qual obtivera do monarca uma carta de lembrança ou de recomendação para o genro, depois nomeado como escrivão das devassas dos pecados públicos de Lisboa, posteriormente transferido para a Relação da Baía. Ontem - 6 de Fevereiro de 2007 - completaram-se 399 anos sobre o nascimento do maior autor e orador sacro de língua portuguesa e do século XVII, e não vi uma só linha a ele referida, APESAR de ter chegado ao Brasil com 7 anos de idade, e aqui ter recebido toda a sua formação - INSTRUÇÃO e EDUCAÇÃO - no Colégio-UNIVERSIDADE do Salvador, da então cidade da BAÍA, depois rebatisada SALVADOR.

De português, António Vieira tinha o sangue e a língua, se bem que (mulato) bem evidenciasse a sua ascendência africana, por parte da avó paterna, criada dos Condes de Unhão em Moura, no Alentejo; a seus cromossomos e ou genes afro deveria Vieira - talvez - algumas de suas excepcionais características, que o levaram a determinadamente defender os nativos que tão bem compreendia e melhor evangelizava, para o que aprendeu a falar 7 ou 8 dialetos índios, nos quais escrevia os seus catecismos. Deste grande expoente da cultura luso-brasileira conhecemos cerca de 500 cartas e 220 sermões, além de algumas outras obras primas de menos dimensão, como O Pranto e o Riso, e a sua defesa perante a Inquisição, que não o livrou da pena de 4 anos de prisão, de que cumpriu metade na sede dos jesuítas em Coímbra. Incompreendido como o são sempre os grandes homens; invejado pelos medíocres como soe acontecer aos génios; perseguido, como igualmente sempre são os independentes defensores de justas causas; e injustiçado, como ainda e sempre ocorre com todos quantos não pactuam com os mesquinhos e miseráveis parasitas da sociedade, António Vieira a todos sobreviveu, a todos suplantou e a todos fez baixar a serviz, por sua dignidade, por sua inteligência, por sua erudição, por sua altivez.

Tendo deslumbrado o Mundo erudito com a sua sabedoria - até 1641 no Brasil, depois e por muitos anos e várias viagens por toda a Europa - e após muitas missões diplomáticas a serviço da côrte portuguesa, distinções, perseguições e crueldades de toda a ordem, António Vieira recolheu-se à sua Baía de adopção, onde faleceu quase com 90 anos, mas só depois de ter feito a revisão de seus sermões, alguns dos quais apresento na obra "SERMÕES ESCOLHIDOS" do Padre António Vieira (Martin Claret, Ed., 2003), por mim organizada, coordenada, prefaciada e comentada."

20 de julho de 2010 às 17:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Qualquer coisa que se faça estes esquerdopatas dizem que é xenofobia ou racismo, sem se quer querer entender o motivo de tal.

20 de julho de 2010 às 18:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

a seus cromossomos e ou genes afro deveria Vieira - talvez - algumas de suas excepcionais características, que o levaram a determinadamente defender os nativos que tão bem compreendia e melhor evangelizava

ta, mas desde quando mongoloide é negroide?ele era mameluco ou mulato afinal?se ele defendia os indios mais puros enquanto dizia que os niggers não tinham alma por serem mais simiescos e menos evoluidos que os laurasicos mais puros(o pensamento vigente entre os jesuitas), então este texto realmente é uma fonte erronea de dados precisos - o oestreminis bem que nos alertava sobre fontes duvidosas, pois alguem que sofisma propositalmente mameluco com mulato intenções obscuras deve ocultar..jeje!

20 de julho de 2010 às 18:29:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...


Apresentaste casos que aconteciam fora de Portugal, ora é muito pouco provável que em Portugal as coisas se passassem da mesma maneira.


Sim, obviamente que era bastante mais difícil. Assim de repente só me lembro de um caso relativamente conhecido, de um escritor que era mulato e da Companhia de Jesus. Mas de forma geral é óbvio que em Portugal em si estes casos, a existirem, eram raríssimos. E mesmo fora, atenção que não estou a dizer que era "comum": se há coisa pela qual se apontou a queda do Império Português foi pela excessiva preocupação em atribuir posições por questões de fidalguia e limpeza de sangue, e menos por competência.

1)vc falou sobre limpeza de sangue; o que exatamente era isso?


"Limpeza de sangue" é um conceito ibérico que nasce por causa da Reconquista, e que essencialmente significa que para se ter determinadas responsabilidades (ou até, simplesmente, para não se ser deportado) tinha que se ter o "sangue limpo, sem máculas de sangue mouro, judeu, negro, índio ou de outras nações infectas". Foi essencialmente criado por causa dos judeus/cristãos-novos, e era necessário para um sem número de coisas. Era obtido através de um processo de habilitações "de genere et moribus", onde os Inquisidores iam investigar os ascendentes até pelo menos a quarta geração. Aliás, no Brasil há imensos documentos digitalizados online deste tipo.

Uma forma simples de explicar é que foram umas "Leis de Nuremberga", só que séculos antes, e mais exigentes.

2)esse tal felipe camarão era mameluco ou índio potiguara antigo do tronco tupi; tinha coloração carotenoidizada pelo sol dos tropicos, daí a sua denominação após a conversão!já o outro la era um tipico nigger do recife/olinda e pernambucocô oriental!

Exacto. Nessa guerra, de resto, os Tupis ficaram do nosso (lato sensu) lado como era habitual, e ouve outra tribo do lado dos holandeses - que eram canibais (a tribo, não os holandeses). Repara contudo que a zona de Olinda e Pernambuco tinha, na altura, uma das mais altas concentrações de europeus (maioritariamente portugueses, mas não só).

20 de julho de 2010 às 20:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Para se ser jesuíta, era necessário passar por esse processo de averiguação de limpeza de sangue?

20 de julho de 2010 às 20:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Já agora, o conceito foi criado por motivos puramente religiosos ou não?

20 de julho de 2010 às 20:11:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Perguntado na Inquisição sobre seus antepassados, mais tarde, com 55 anos, Vieira disse nada saber dessa sua avó paterna.
...

De português, António Vieira tinha o sangue e a língua, se bem que (mulato) bem evidenciasse a sua ascendência africana, por parte da avó paterna, criada dos Condes de Unhão em Moura, no Alentejo; a seus cromossomos e ou genes afro deveria Vieira - talvez - algumas de suas excepcionais características, que o levaram a determinadamente defender os nativos que tão bem compreendia e melhor evangelizava,



Eu já li isso tudo. Perguntei por FONTES PRIMÁRIAS. Nada disso são fontes primárias, são contos retirados da internet. E que de resto nem disfarçam o objectivo: tornar o Padre António Vieira num "herói negro" que deve a sua "grandeza" aos seus "genes africanos".

Nenhuma das fontes primárias indica isso, a única coisa que leva a que se levante essa hipótese era de que se "dizia" que o avô tinha profissão mecânica e a avó "seria" parda, mas tudo no ãmbito da pura especulação,, nunca de resto referida em qualquer sítio. Era o trabalho da Inquisição averiguar qualquer indício que fosse levantado, verdadeiro ou falso. Que o P. António Vieira tenha dito "nada saber" é perfeitamente natural, se me dissessem que a minha trisavó era esquimó eu também dizia "nada saber".

Todas as restantes fontes que indiquei dizem o oposto, e essa teoria só apareceu no final do século XX, vinda do Brasil (o que não a torna verdadeira ou falsa).

Mas este assunto não fica por aqui, estou tão farto de ver esta treta repetida na internet como se verdade absoluta se tratasse que vou ver a merda dos processos de habilitações pessoalmente e depois enviar para quem edite wikipédias.

20 de julho de 2010 às 20:15:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Para se ser jesuíta, era necessário passar por esse processo de averiguação de limpeza de sangue?


Sim. Bem, houve uma altura em que não, o Inácio de Loyola era relativamente mais aberto com os cristãos-novos, mas não durou muito tempo devido à pressão. De resto vou ler o processo de habilitações do Padre António Vieira e dou notícias depois.

Já agora, o conceito foi criado por motivos puramente religiosos ou não?

Bem, sim, foi ostensivamente criado por motivos "puramente religiosos"... mas na altura o religioso incluía a convicção que o sangue influenciava as gerações futuras, e como tal o marranismo era uma doença geneticamente transmissivel. O mesmo para os mouros, se bem que neste caso a coisa tenha acabado rapidamente com a sua expulsão efectiva.

O objectivo era impedir influências heréticas e judaizantes no Catolicismo, mas em termos sociais (e mesmo dentro da igreja) passou a colocar a questão da ascendência como uma condição essencial. Daí, de resto, o acrescento de "indío, negro ou mulato" mais tarde, com os Descobrimentos ibéricos.

Como sabes na Idade Média a fronteira entre a sociedade "civil" e a religiosa era muito ténue, e o que era um conceito teoricamente aplicado a "pensamento" foi simultaneamente sempre associado a herança de sangue.

20 de julho de 2010 às 20:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O mesmo para os mouros, se bem que neste caso a coisa tenha acabado rapidamente com a sua expulsão efectiva."

Ponho dúvidas nessa expulsão pretensamente efectiva. Se formos à Torre do Tombo Online e pesquisarmos com as palavras-chave "mouro", "mourisco", "mouro forro" ou "mourisco forro", existem centenas ou milhares de registos, sendo a maioria datados muito para além de 1496.

21 de julho de 2010 às 00:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Exacto. Nessa guerra, de resto, os Tupis ficaram do nosso (lato sensu) lado como era habitual, e ouve outra tribo do lado dos holandeses - que eram canibais (a tribo, não os holandeses). Repara contudo que a zona de Olinda e Pernambuco tinha, na altura, uma das mais altas concentrações de europeus (maioritariamente portugueses, mas não só).

20 de Julho de 2010 20h07min00s WEST


OS BATAVOS LEVAVAM OS TAPUIAS ATÉ PRA TOMAR A COSTA DA MINA DE VC´S; OS JES ERAM ALIADOS DELES - ÍNDIOS DO INTERIOR..!!OS TUPIS ERAM OS DO LITORAL, SE BEM QUE OS TAMOIOS ERAM TUPIS E ODIAVAM OS TUGAS A PONTO DE SEREM EXTERMINADOS E POR ISSO QUE O RIO HOJE EM DIA QUASE NÃO TEM SANGUE MONGOLOIDE; PRATICAMENTE SÓ NEGROIDE E CAUCASOIDE - EXCEPTO POR ALGUNS MIGRANTES DO NE; MAS ESSES TAIS POTIGUARAS PRIMOS SETENTRIONAIS DESSES TAMOIOS TUPIS TAMBEM NÃO CURTIAM MUITO OS TUGAS; OS TUGAS TIVERAM DE SE ALIAR A OUTRA ETNIA TUPI TRAIRA PRA VENCER ELES; NÃO ERA SÓ NA AFRICA QUE HAVIA TRAIRAS..LOL!!

21 de julho de 2010 às 00:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

MAS SE BEM QUE NÃO VOS CULPO, POIS IMAGINA SÓ OS INDIOS QUE AJUDARAM OS ESPANHOIS A EXTERMINAREM OS AZTECAS; MUITAS DESSAS ETNIAS ERAM CAPTURADAS PRA SACRIFICIOS AOS DEUSES DELES; REALMENTE ELES VIAM OS ESPANHOIS COMO OS EUROPEUS ORIENTAIS VIAM HITLER, UMA ESPECIE DE DEUSES SALVADORES ENVIADOS PELO DEUS SOL CONTRA A OPRESSÃO AZTECA INTER-SECULAR NA MESO-AMERICA..!!

21 de julho de 2010 às 00:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eu já li isso tudo. Perguntei por FONTES PRIMÁRIAS. Nada disso são fontes primárias, são contos retirados da internet. E que de resto nem disfarçam o objectivo: tornar o Padre António Vieira num "herói negro" que deve a sua "grandeza" aos seus "genes africanos".

exacto, o que tem a ver ele ter residuos negroides com defender os indios se os indios são mongoloides?

lol - quem escreveu esse texto é otimo como politicamente correcto e pessimo em antropologia racial..jeje!

21 de julho de 2010 às 00:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já agora, o conceito foi criado por motivos puramente religiosos ou não?

pois o pretexto era religioso, mas devia ter um fundo instintivo natural da preservação dos gens de amago etno-cultural, religioso e racial; uma ideologia completa pra epoca!

21 de julho de 2010 às 00:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

eles só não sabiam o que era dna, mas ja notavam que o sangue transmitia caracteres de ancestrais pra descendentes em observações de traços faciais, coloração, comportamento, etc!

21 de julho de 2010 às 00:38:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Ponho dúvidas nessa expulsão pretensamente efectiva.

É sempre salutar por em causa as afirmações dos outros.

Se formos à Torre do Tombo Online e pesquisarmos com as palavras-chave "mouro", "mourisco", "mouro forro" ou "mourisco forro", existem centenas ou milhares de registos, sendo a maioria datados muito para além de 1496.


O Édito de Alhambra tomou em Portugal efeito um pouco mais tarde, se bem me lembro. Nas décadas seguintes repetem-se as decisões por se ter como insuficiente o resultado das mesmas, embora as fontes da época estejam de acordo com um facto: se a expulsão dos judeus foi algo difícil de fazer (e o motivo pela qual se repetiam as disposições), a dos mouriscos teve efeitos rápidos porque se degredaram para África comunidades inteiras de uma só vez. A razão para isto era também militar pois havia guerra com os mouros no mediterrâneo.

Existem, após esta data, referências a mouros que são geralmente dividadas em:

1) Captura de mouros e mouriscos nas praças de África (Ceuta, Fez, etc)
2) Escravos de determinadas individualidades que assim permaneceram nessa condição - sendo escravos não eram abrangidos pelo decreto de expulsão
3) Processos da Inquisição contra mouriscos que não tinham sido expulsos

Em especial o ponto 3) é extraordinariamente reduzido em termos globais, sendo que menos de 1% dos processos da Inquisição são devido a maometismo a partir de 1500. Ao mesmo tempo sabe-se que os mouros, enquantos comunidade segregada nas mourarias, foram levados de barcos para o Norte de África, pois existem relatos vários que o confirmam.

Agora, é possível que tenham ficado mouriscos após a expulsão? Claro que sim, é até provável. Mas estamos a falar em termos relativos, e a esmagadora maioria dos mouriscos foi de facto degredada, sendo que mesmo os que ficaram para trás são muitas vezes alvo de degredo posterior. Esta situação é, como disse, diferente da dos cristãos-novos: Garcia de Resende resume a situação:

Hos judeos vii caa tornados
todos nuo tempo christãos,
hos mouros entã lançados
fora do reyno passados

21 de julho de 2010 às 01:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

CURIOSO, MAS POR QUE ENTÃO ESTA DIFERENÇA DE TRATAMENTO..??

COMO VC EXPLICA QUE OS JUDEUS ERAM TRATADOS COM ASSIMILAÇÃO ENQUANTO OS MUSLOS ERAM TRATADOS COMO INASSIMILAVEIS..??

21 de julho de 2010 às 04:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

NO CASO MONGOLOIDE X NEGROIDE TUDO BEM, MAS JUDEUS SÃO TÃO SUJINHOS QUANTO MUSLOS RACIALMENTE; NÃO HÁ UMA DISTANCIA EVOLUTIVA IMENSA COMO A QUE SEPARA NORTE-AMARELOS DE CONGOIDES POR EXEMPLO..!!

21 de julho de 2010 às 04:33:00 WEST  
Blogger Portugal SSempre said...

Informação bastante interessante Oestreminis, obrigado.

- A questão do padre António Vieira quanto a mim, caminha lado a lado com as fábulas sobre o Marquês de Pombal os mitos criados com os nomes das árvores que seriam "judeus" - enfim uma panóplia de meias-verdades e obscurantismo com interesses por trás, que partem sempre dos que querem fazer dos ibéricos uma questão "duvidosa"... e o mais repelente é que ainda existem portugueses que gostam de perpetuar muitas dessas "estórias", quando na maior parte das vezes não passam de embustes sem fundamento histórico.

Sobre os mudejares (posteriormente mouriscos), a maioria foi expulso de Portugal, as ordenações manuelinas referem isto:


"Apesar da tolerância do rei para com diversos mudéjares portugueses, diz-nos a citada autora
que grande parte deles, senão a maioria, deixaram o reino. Aliás, as “aljamas e moros del reyno de
Portogal” solicitaram permissão aos Reis Católicos para se assentarem no reino vizinho, no que tiveram
êxito.3 A maioria dos mudéjares portugueses foi, possivelmente, engrossar a já numerosa comunidade
mudéjar espanhola, destinada a se tornar mourisca no século seguinte, ou então, retornou para as terras
do Islão e, Portugal ficou praticamente sem a sua tradicional comunidade mudéjar. Paradoxalmente,
enquanto os judeus de Espanha em grande parte se refugiavam em Portugal, onde seriam convertidos à
força por D.Manuel, os mudéjares portugueses passavam à Espanha, onde também seriam, no século
XVI, convertidos à força pelos Reis Católicos que os abrigaram.

Ordenações Manuelinas, Livro II, 1984, Título XLI, pp. 212-214.
2 Idem, Livro V, 1984, Título LXXXII, pp. 244-246.

21 de julho de 2010 às 19:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«E os:
- indianos
- judeus
- magrebinos (não islâmicos)
são integráveis ou não ?»

Os primeiros sim, mas em pequenas quantidades, e criteriosamente seleccionados por padrões étnico-raciais áricos; os outros, não.

22 de julho de 2010 às 17:21:00 WEST  
Anonymous JoãoSantanaFialhoAcabado said...

Cruz credo! Coitado do Padre que foi a primeira voz a falar contra a escravatura. Era de facto neto duma mulata o que muito o atormentou e à família por muito e longo tempo, o avô era de facto Vieira Ravasco e esteve ao serviço do conde de Unhões e tomou-se de amores por uma escrava mulata clara, parece que lindíssima. Portanto o pai era mesmo mestiço e a descendência idem.O facto de serem Ravascos "apagou" tudo isso e tal nunca foi impedimento para nada, nem casamentos, nem feitos, nem capacidade,nem reconhecimentos e amizade dos Reis e das Rainhas, nem tão pouco para os maus feitios próprios da "família". Os Ravasco são apenas uma das linhas dos "de Moura" e sempre se casaram dentro da sua imensa parentela cujos nomes parecem no entanto díspares, mas são sempre "os mesmos".
Sobre a tal mulata, até a rainha se meteu no assunto, mas não conseguiu demover o teimoso...
Esta é a tradição oral na família dos Bernardos(Vieira)Ravascos, à qual pertenço, portanto da descendência directa do irmão Bernardo.
Cumprimentos

JSFA

Amareleja/Moura

5 de novembro de 2010 às 20:31:00 WET  

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