ESTRANGEIROS EM PORTUGAL COMETEM QUATRO VEZES MAIS CRIMES

O peso dos estrangeiros no sistema prisional está a aumentar em Portugal. Um quinto dos reclusos é de nacionalidade estrangeira, e os indicadores dos últimos meses revelam que há cada vez mais presos de outros países em proporção com os detidos nacionais.
Contas feitas, dos 11 535 reclusos existentes em finais de Junho, 20,4 por cento são estrangeiros. Quer isto dizer que dos 10,6 milhões de portugueses residentes no nosso país, 9184 estão em reclusão. E que, dos 454 mil estrangeiros com residência em Portugal, 2351 encontram-se na prisão. Simplificando: os estrangeiros em Portugal são cerca de cinco por cento da população, mas, proporcionalmente, cometem quatro vezes mais crimes.
Segundo dados da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP), os cidadãos de países africanos, com Cabo Verde à cabeça, são os que mais têm contribuído para estes números. Seguem-se os europeus – impulsionados por países como a Espanha e a Roménia – e as pessoas oriundas da América do Sul, com destaque para o Brasil.
Em matéria de crimes que deram origem às condenações, as tendências também variam. Os portugueses demonstram mais inclinação para o roubo e furto, enquanto os estrangeiros ficam a contas com a Justiça em grande parte devido ao tráfico de droga. A excepção está nos casos de homicídio, onde a percentagem está praticamente equiparada.
Segundo o Centro Internacional de Estudos Penitenciários, sediado em Londres, o peso dos reclusos estrangeiros no sistema prisional europeu é muito variável. Na vizinha Espanha, por exemplo, os dados do mês de Abril revelam que 35,7 da população prisional não é espanhola.
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'O meio prisional tem mudado para pior por causa do aumento do número de reclusos estrangeiros', afirma Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP). Segundo o dirigente, muitos destes reclusos 'são perigosos e provocam medo e tensão' nos estabelecimentos prisionais, pois como não têm tanto contacto com os familiares, tentam aproveitar-se dos outros presos, o que dá origem a confrontos. O culto pela preparação física e pelas artes marciais evidenciados pelos brasileiros e a preparação militar de grande parte dos cidadãos do Leste da Europa tornam ainda mais difícil o controlo da situação. Para contornar o problema, Jorge Alves defende o reforço da formação dos guardas, sobretudo na área das línguas, para facilitar a comunicação.

Pois, facilitar a comunicação verbal com quem usa sobretudo a comunicação física... atitude paradigmaticamente típica do politicamente correcto, a ecoar o mandamento de dar a outra face ao agressor...

Enfim, aí está a mais directa e esperada consequência da iminvasão e do escaqueiramento das fronteiras, ou «livre circulação», como alguns lhe chegam - a globalização «das mentalidades» traz, de imediato, a globalização da violência, ou, mais concretamente, a partilha da criminalidade: os criminosos mais violentos acabam por ir parar aos países mais tranquilos, onde as autoridades estão menos habituadas ao excesso de violência e onde há mais prosperidade.

E tenha-se em mente, sempre, a todo o momento, que se muitos dos alienígenas nascidos em solo português não tivessem bilhete de identidade nacional, o número registado de estrangeiros nas prisões portuguesas seria notoriamente maior... Basta ver a quantidade de negros de gangues que são considerados nos média e não só como «portugueses».