terça-feira, junho 15, 2010

IMPORTANTE CLÉRIGO MUÇULMANO DO EGIPTO DEIXA CLARO QUE A GUERRA ISLÂMICA NÃO É OFENSIVA MAS SIM DEFENSIVA

Numa entrevista transmitida pelo canal televisivo Al-Shabab TV no final do ano passado, o clérigo Hamdan Badr, destacado membro da International Union of Muslim Scholars (União Internacional dos Estudiosos Muçulmanos), dirigida pelo Dr. Yusuf Al-Qaradawi, um dos mais influentes clérigos muçulmanos a nível mundial, o clérigo Hamdan Badr, dizia, explicou que a guerra conforme Maomé a ordena não é de ataque, mas de auto-defesa, isto quando recordava o episódio do início da guerra entre Bizâncio e as hostes muçulmanas: (Clicar para ver vídeo)

Hamdan Badr: Khaled [Ibn Al-Walid] foi ter com o comandante do exército bizantino, que para ele olhou e disse: "Khaled, eu ouvi dizer que o que vos fez sair de vossas casas foi a fome e a sede. Volta para trás, com o resto dos muçulmanos. Volta para trás e cada um de vocês terá comida, bebida e roupa, e terão isto todos os anos." Espero que o senhor e os nossos telespectadores estejam a prestar muita atenção a isto.» (...)

Entrevistador: Ele podia ter-se ido embora, sem problemas.

Hamdan Badr: Certo?

Entrevistador: Sim, sem problemas.

Hamdan Badr: Estou a ser suficientemente claro?

Entrevistador: Sim, os nossos telespectadores percebem isto.

Hamdan Badr: Então, prossigamos: o que disse Khaled ao comandante? Disse-lhe "Tem razão, comandante!"

Entrevistador: Que honestidade.

Hamdan Badr: Certo. Khaled disse-lhe, ao comandante: "Foi a sede que nos fez deixar os nossos lares. Ouvimos dizer que o sangue bizantino era o mais saboroso e viemos bebê-lo." Não interpretem mal isto, não significa que nós devíamos... não. O que interessa reter é que nós sugerimos que eles se convertessem ao Islão para serem salvos, ou pagassem a jizia, ou então, iríamos fazer-lhes guerra. Isto não constitui agressão, porque estamos a defender as fronteiras do Estado islâmico. É-nos ordenado que levemos as pessoas a adorar Alá. É-nos ordenado levar as criaturas a adorar o seu Criador, para salvar quem quiser ser salvo da condição de adorar escravos para poder adorar o Mestre dos Escravos, e trazê-los da injustiça das outras religiões para a justiça do Islão, das estreitezas deste mundo para a abertura do mundo que virá. Esta é a missão de todo o muçulmano nesta vida.
(...)
Hamdan Badr: Onde estão esses líderes? Gostaríamos de líderes assim... mas...
(...)

Mais para o fim, o entrevistador e o entrevistado concordam em como a para eles visivelmente lamentável perda da Ibéria se deveu à falta de espírito guerreiro entre os muçulmanos estacionados na Ibéria, que chatice...
De facto, não há nada como perceber de antemão o código de linguagem de cada um para que possa haver um real entendimento entre as partes... fica-se pois a saber o que é que o Islão entende por «auto-defesa»... não é à toa que, como disse Huntington, as fronteiras do Islão sejam sangrentas, pois que em toda a parte do mundo, ao longo de toda a História, em que as forças do Islão entraram em contacto com civilizações não muçulmanas, houve guerra - houve sempre guerra, e há sempre guerra, sempre, sempre que o infiel recuse submeter-se ao muçulmano: foi na Palestina, nas Balcãs, na Ibéria, no Cáucaso, no Afeganistão, na Índia, enfim.
Ao mesmo tempo, este episódio do ataque muçulmano a Bizâncio apresenta uma inegável semelhança com o que actualmente se passa: tal como o comandante bizantino, também boa parte da elite actualmente reinante no Ocidente julga que os mais violentos de entre os muçulmanos só fazem o que fazem porque são pobrezinhos; e, tal como o comandante bizantino, também boa parte da elite actualmente reinante no Ocidente julga poder comprar a paz por meio do dinheiro e dos auxílios diversos; na actualidade, há a acrescentar o detalhe de os actuais «comandantes bizantinos» se sentirem culpados pela miséria muçulmana, misturando no mesmo impulso, por um lado a concepção marxista de que tudo deriva da Economia e da luta de classes, por outro o complexo de culpa branco.
Torna-se pois necessário avisar o Povo «bizantino» da real natureza do inimigo que tem à porta, para que o «comandante bizantino» seja substituído por quem esteja consciente do perigo que a sua gente enfrenta.