segunda-feira, maio 03, 2010

SOBRE A REAL LIBERDADE DA IMPRENSA...

Hoje é, como alguns saberão, o dia mundial da Liberdade de Imprensa. Assim de repente, e no contexto em que se vive, veio-me à memória uma passagem desta entrevista de 11 de Julho de 2007 a Guillaume Faye:

Pergunta: Como jornalista, qual o seu juízo de valor sobre a sociologia dos média actuais? Será que o politicamente correcto encontra as suas raizes no terceiro-mundismo dos anos cinquenta e sessenta, na militância comunista ou em vez disso no Maio de 68 e anos seguintes?
Faye: É uma sequência; mas acredito que o período do pós-Maio de 68 foi o que mais pesou. Os que dominam os média são pessoas de cinquenta anos, da minha geração, que cresceram numa atmosfera neo-marxista. Mas é preciso saber que reina entre os jornalistas um pensamento único verdadeiramente estalinista: o Marxismo cedeu neste aspecto o lugar ao terceiro-mundismo, depois ao imigracionismo. Para ter sucesso socialmente, é necessário ter uma posição que vá ao encontro do anti-racismo, do imigracionismo e da ideologia-software do igualitarismo (como no tempo da União Soviética, quando era preciso ser pró-soviético). Sabe-se que até as pessoas que o desaprovam participam neste conluio.

Toda a gente vê a verdade nas ruas, toda a gente excepto as elites actuais, que armam-se em avestruzes. Alguns grandes jornalistas assinaram as petições pelos [imigrantes] «indocumentados»: explicaram-me alguns que, se recusassem, a sua carreira estaria arruinada. Não é suficiente não falar disso: um indivíduo tem de dizer ser anti-racista, do mesmo modo que era necessário ser um estalinófilo nos anos cinquenta. [O jornal] Charlie-Hebdo atacou Gérard Depardieu porque este se recusou a assinar! Isto não o prejudicou, porque ele está no topo. Mas um jovem actor teria visto a sua carreira a ser encurtada. É preciso saber que muitos não falam por convicção, mas por medo: querem estar do lado da mão que tem o chicote. Um indivíduo tem de proclamar-se anti-racista, pró-imigração, etc., tal como no século XIX um indivíduo tinha de ir à Igreja ao domingo! Isto significa que o Charlie-Hebdo, dirigido por gente da "velha guarda", é o exemplo clássico do «informador estalinista», um média de colaboradores com a polícia do pensamento
(...)»

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas eu pergunto: para que ser pró-imigração, anti-racista e sttalinista?Para que?Em que vai ajuda as pessoas?Muita gente está cansada, todo essa marxismo cultural tem um preço muito alto, com tudo isso a cultura à qual nos pertence vai se destruindo e caminhando rumo à extinção, sendo que somos obrigados à abandoná-la, e sabem o que vem depois?Ficamos desorientados, sem indetidade, sem rumo, eles nos tiraram tudo isso, nos tiraram algo que era primordial para nossa vitalidade espiritual, e agora muitos jovens, que para essa gente diz que eles são privilegiados por terem nascido nesta época, estão se suicidando oi simplesmenye entrando em depressão ou mesmo viram delinquente fazendo até mesmo parcerias com delinquentes de origem estrangeira, muitos e muitos, uma juventude perdida nas drogas e em ouitros vícios, desorientada, é por isso que estes jovens são tão privilegiados?Eles nos destruíram, tiraram de muitas pessoas o que mais tinham de sagrado: os valores, o conceito de família e a culura.A liberdade tão belamente conquistads transformada em libertinagem, que é usada como máscara para disfarças e ditadura em que vivemos.E ainda nos dizem que somos culpados por coisas que nunca fizemos.Tudo uma conspiração, todo um sofrimento causado por tudo isso, um sofrimento que eles são culpados, esta geração marxista e que adoram um terrorista, e que não passam de hipócritas e lacaios dos poderosos, os assassinos da nossa cultura, os nossos assassinos.Problemas sociais, islamização, criminalidade, tudo isso que é privilégio?Na verdade privilégio para quem é estrangeiro, pois enquanto nós seofremos, eles fazem o que querem e às nossas custas.São todos cachorros, criminosos e pretensiosos, são todos mentirosos que condenaram uma geração inteira!!

4 de maio de 2010 às 17:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A DITADURA POS-MODERNA MUITO MAL DISFARÇADA DE FALSA DEMOCRACIA..!!

4 de maio de 2010 às 18:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"[O jornal] Charlie-Hebdo atacou Gérard Depardieu porque este se recusou a assinar!"

Não me era nada, a não ser mais um actor como muitos outros, mas agora já o vejo com outros olhos. Subiu na minha consideração, por não assinar e pela sua coragem.

4 de maio de 2010 às 20:37:00 WEST  

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