PARA LIDAR COM CRIMINOSOS NORTE-AFRICANOS

Na Holanda, um estudo recente levado a cabo por investigadores do departamento da polícia de Gelderland-Zuid, chegou à conclusão que os marroquinos suspeitos de crime negam muito mais os crimes cometidos durante os interrogatórios do que os criminosos indígenas. Mas o mesmo estudo mostra também que os suspeitos marroquinos se dispõem a colaborar muito mais rapidamente quando têm diante de si figuras autoritárias.

Assim, um interrogatório conduzido por um agente policial que irradie autoridade consegue muito mais confissões do que é usual. A experiência foi feita submetendo suspeitos marroquinos a dois tipos diferentes de inquirições - no primeiro, o interrogador estava trajado com roupas comuns; no segundo, outro interrogador vestia uniforme aprumado e rígido, que, calculadamente, nem sequer fazia o seu próprio café, em vez disso tinha um subalterno que tratava da tarefa, actuação encenada precisamente para infundir no suspeito marroquino uma sensação de poder em quem o interrogava.

Os números falam por si: o agente que interroga usando vestuário comum, consegue que vinte por cento dos marroquinos admitam a sua culpa; o agente que interroga envergando vestimenta de autoridade, consegue que oitenta por cento dos marroquinos admitam ter cometido crime.

Experiências fascizantes, estas, intimidatórias, racistas!, que se baseiam em estereótipos étnicos e na cultura da violência policial e quiçá militarista!!, e que por acaso até conduzem à sacana da verdade e funcionam nessa gaja nazi e racista que é a Realidade.

Porque, pelos vistos, só a Autoridade resulta com quem só respeita a força.

E, assim de repente, traz-me à memória um anúncio televisivo dos anos setenta sobre um spray ambientador ou lá o que era, o Brise... a dada altura, alguém perguntava «E isso resulta?...», ao que alguém respondia «... se resulta!», e depois, todos em coro, «Ar puroooo!»

Nada como o ar purificado, contra a presença de certas poluições.