TURQUIA NA EUROPA - MAIS MUNDIALISMO, MENOS UNIÃO DOS EUROPEUS
A propósito dos caças F-22, tomei conhecimento deste artigo, cuja primeira e maior parte diz respeito ao interesse da ala esquerdista (e não só...) governamental norte-americana pelo ingresso da Turquia na União Europeia. Quatro são os motivos apresentados pelo cronista.
Nos três primeiros, o essencial diz respeito ao poder turco no Médio Oriente e ao uso da Turquia para servir interesses ianques nessa região. Como é de bom de ver, nada disto interessa de sobremaneira à Europa, ou no pouco que interessa, é violentamente contrabalançado pelos aspectos negativos que a presença da Turquia na U.E. teriam para os Europeus.
Quanto ao último, reproduzo-o:
Finalmente, a Turquia é essencial para a segurança energética de muitos países da União Europeia. O reconhecimento da Ossétia do Sul e da Abkázia pela Rússia visou claramente mostrar que o Kremlin pode vir a colocar em risco o trânsito de gás natural que vem da Ásia Central e passa pela Geórgia em direcção à Turquia e mercados europeus. Do ponto de vista de Washington, a Turquia é um país essencial para garantir que a Rússia não controla totalmente a produção ou o trânsito do gás natural que abastece os principais países europeus a partir do Mar Cáspio. Para a Casa Branca, a dependência energética das principais capitais europeias em relação a Moscovo está a ter efeitos negativos nas suas políticas externas.
Ou seja - a presença turca na U.E. iria reforçar a vertente mundialista em solo europeu e enfraquecer a ligação, ainda ténue, entre a Rússia e o resto da Europa. Ora o que mais convém à verdadeira Europa é precisamente o contrário disto - o que mais interessa aos Europeus é precisamente a união político-militar, sem macular as soberanias nacionais, dos Urais à ilha das Flores, sendo de notar que há na Rússia gente bem colocada que alimenta este ideal, como se leu neste magnífico tópico do Gladius.
Trata-se pois de mais um argumento, mais um ainda, a deixar claro que os Europeus conscientes não devem poupar esforços para impedir que a a política internacional bata certo com a geografia: para que a Turquia permaneça fora da Europa.
Nos três primeiros, o essencial diz respeito ao poder turco no Médio Oriente e ao uso da Turquia para servir interesses ianques nessa região. Como é de bom de ver, nada disto interessa de sobremaneira à Europa, ou no pouco que interessa, é violentamente contrabalançado pelos aspectos negativos que a presença da Turquia na U.E. teriam para os Europeus.
Quanto ao último, reproduzo-o:
Finalmente, a Turquia é essencial para a segurança energética de muitos países da União Europeia. O reconhecimento da Ossétia do Sul e da Abkázia pela Rússia visou claramente mostrar que o Kremlin pode vir a colocar em risco o trânsito de gás natural que vem da Ásia Central e passa pela Geórgia em direcção à Turquia e mercados europeus. Do ponto de vista de Washington, a Turquia é um país essencial para garantir que a Rússia não controla totalmente a produção ou o trânsito do gás natural que abastece os principais países europeus a partir do Mar Cáspio. Para a Casa Branca, a dependência energética das principais capitais europeias em relação a Moscovo está a ter efeitos negativos nas suas políticas externas.
Ou seja - a presença turca na U.E. iria reforçar a vertente mundialista em solo europeu e enfraquecer a ligação, ainda ténue, entre a Rússia e o resto da Europa. Ora o que mais convém à verdadeira Europa é precisamente o contrário disto - o que mais interessa aos Europeus é precisamente a união político-militar, sem macular as soberanias nacionais, dos Urais à ilha das Flores, sendo de notar que há na Rússia gente bem colocada que alimenta este ideal, como se leu neste magnífico tópico do Gladius.
Trata-se pois de mais um argumento, mais um ainda, a deixar claro que os Europeus conscientes não devem poupar esforços para impedir que a a política internacional bata certo com a geografia: para que a Turquia permaneça fora da Europa.
9 Comments:
A russia acabou de comprar á frança um porta-helicópeteros(de 4)do tipo mistrál e quer comprar á alemanha submarinos u-212.
È um bom sinal para a Europa!!
Tanto sangue e suor que os europeus derramaram para impedir os otomanos de adentrarem pela Europa há quatro séculos atrás e agora a mesma Europa, ignorante e esquecida do que foi a Turquia, abre as portas da sua casa a essa Turquia, que, do ponto de vista dos princípios culturais que a guiam (falo de turcos a enterrarem as filhas vivas e de outras peculiaridades fascinanantes da fascinante cultura islâmica turca) não é hoje muito diferente do que era há quinhentos anos atrás.
quando ouço o Cavaco Silva ou o Mário Soares defender a entrada da Turquia na Europa, fico com os cabelos em pé e interrogo-me em que país é que vivo!
este último imbecil socialista gágá teve mesmo o desplante de dizer que concordava porque "a Turquia é um país Europeu"
LOLOL
A entrada da Turquia na UE nada de bom traz,e é urgente consciencializar os cidadãos da Europa para isto.
A Turquia está a assistir a um recrudescimento do fundamentalismo islâmico,o que além de piorar a condição das mulheres,por exemplo,pode-se tornar pasto para mais violência terrorista.
Turquia na UE:Não,obrigada!
o cavaco silva é que andou na turquia todo amigalhaço!
e agora ainda vem com aquela treta de discurso sobre o envelhecimento da poupulação e a imigração em massa (colonização).
Anónimo disse...
È um bom sinal para a Europa!!
8 de Fevereiro de 2010 19h32min00s WET
o quê?
mas uma vez o governo SIONISTAS DOS EUA tentam separar os europeus .
separando e reinando assim fazem os judeus!
A França declarou hoje que vai vender 4 porta-helicópteros á Russia.
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