sexta-feira, fevereiro 05, 2010

REVISTA NORTE-AMERICANA «VANITY FAIR» PUBLICAMENTE HONRADA

Uma reafirmação dos bons critérios de beleza ocidentais?

São nove. Nove actrizes talentosas, glamourosas, jovens... e brancas. Todas elas. A mais recente edição da revista “Vanity Fair”, um número especial dedicado às actrizes que vão mandar em Hollywood nos próximos anos, está a causar polémica no mundo editorial, depois de a editora de moda do “The Guardian” ter comentado as escolhas pouco variadas da revista americana numa notícia intitulada “Para a Vanity Fair, o futuro é todo branco”. A ausência de negras, asiáticas e latinas na fotografia até já deu origem ao trocadilho “Vanity Unfair”.
Ruivas, louras e morenas. As cores de cabelo das nove actrizes vão mudando. O que nunca muda na fotografia - com assinatura, como é hábito, da fotógrafa Annie Leibovitz - é a cor de pele. Abbie Cornish, Kristen Stewart, Carey Mulligan, Amanda Seyfried, Rebecca Hall, Mia Wasikowska, Emma Stone, Evan Rachel Wood e Anna Kendrick: são estas as estrelas que irão dominar Hollywood nos próximos anos, segundo a “Vanity Fair”. Sob o título “Uma Nova Década, uma nova Hollywood”, a revista traça o percurso destas rising stars, identificando-as como as caras-sensação de 2010.
Perante a revista, a editora de moda do jornal britânico “The Guardian”, Hannah Pool, achou que as coisas estavam talvez demasiado claras. Num artigo com data de ontem, Pool pergunta: “Não acham que se passa alguma coisa estranha na capa da Vanity Fair?”. A resposta aparece uns parágrafos adiante: “Estou a falar da ausência total de melanina”.
“A Vanity Fair olhou para a sua bola de cristal e decidiu que, no que toca a actrizes em ascensão e com honras de capa para a próxima década, o futuro é todo branco”, escreve a jornalista.
(...)
Até ao momento a “Vanity Fair” ainda não respondeu oficialmente a estas críticas.
Em Abril de 2008 foi a Vogue que se viu envolta numa polémica em torno do racismo implícito numa capa em que o jogador de basquetebol LeBron James pegava na top model Gisele Bündchen, numa pose que muitos sugeriram assemelhar-se à cena em que King Kong pega na actriz Fay Wray, no filme de 1933.
Ou seja, a Nova Inquisição, bem alicerçada nas «almas» de muito funcionário merdiático, está cada vez mais imaginativa nos seus pretextos para justificar, de um lado o ressentimento e o rancor negro contra o Ocidente branco, e, do outro, um «mea culpa» público e eventualmente uma auto-flagelação em privado da parte dos brancos que já tiverem sido convertidos à Palavra Anti-Racista...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

e mesmo nos brancos, quem domina sao os de cabelo claro (resta saber se sao claros naturais, ou pintados como é costume na maioria).

De qualquer maneira, grande ausencia ai a de Dakota Fanning, para mim e para muitos a mais gira jovem actriz de Hollywood.

Quanto à Evan Rachel Wood, ela ja nao é propriamente uma jovem descoberta. Ja ha muitos anos anda a fazer filmes em Hollywood.


Geralmente nas mulheres, mesmo com a propaganda multiracialista, nota-se que sao quase obrigados a usar actrizes brancas.
Filmes que usaram actrizes nao brancas, geralmente tem poucas receitas.
Nos homens, já a coisa é diferente. Usam e abusam dos negros e mestiços (ate em filmes medievais), e parece que as perdas nas bilheteiras nao sao tao grandes como com as mulheres.


Parece que os homens ligam mais à beleza e portanto preferem as brancas.
As mulheres parece que nao ligam tanto à beleza.

6 de fevereiro de 2010 às 00:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Parece que os homens ligam mais à beleza e portanto preferem as brancas.»
«As mulheres parece que nao ligam tanto à beleza.»

Outro que andou a ler David DeAngelo...

6 de fevereiro de 2010 às 01:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Se o dinheiro para sustentar os filhos não viesse da segurança social mas sim do homem teriam muito mais cuidado com a escolha.

6 de fevereiro de 2010 às 01:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ridiculas as criticas á revista.

A mulher branca europeia sempre foi a mais bela, seja em Moscovo em São Francisco ou em Lisboa.

6 de fevereiro de 2010 às 23:30:00 WET  

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