ANÚNCIO DE QUEM FALA INGLÊS EM INGLATERRA CONSIDERADO OFENSIVO

No Reino Unido, a elite reinante de Southampton - conselheiros trabalhistas e outros esquerdistas, incluindo os sindicalistas dominantes, mas também os conselheiros da chamada «Direita» principal, a saber, os conservadores ou tories - condenou como «ofensivos» os anúncios em taxis a dizer que o condutor fala Inglês:

Ora porquê o surgimento deste anúncio?

Porque, com a iminvasão crescente, há cada vez mais taxistas no país que não fala a língua dos indígenas, o que complica a vida dos indígenas que usarem os seus serviços. Metade dos taxistas de Southampton são hindustânicos e a população britânica tem tido dificuldades em entender-se com eles. Ora alguns taxistas bem-falantes da língua nacional resolveram, muito naturalmente, aproveitar a situação. Aliás, em qualquer anúncio de oferta de mão de obra, em qualquer candidatura, expõe-se as habilidades e características de cada um que possam constituir vantagem a nível profissional. É óbvio.

Mas deixa de ser óbvio e passa a pecaminoso quando quem o faz é um indígena que indica a sua qualidade como conhecedor da língua nacional. Porque, por detrás da questão linguística, não haja dúvidas que é isso que está em causa, é pelo menos nisso que a elite política está a pensar quando condena a novidade em questão. Uma novidade que nem sequer está a ofender seja quem for - tão somente a destacar uma vantagem natural sua. Nada disto interessa - o europeu branco não pode enquanto tal usar esse facto para melhorar a sua própria vida em sua própria casa, que é o seu país.

A tal se chega, depois de esquecer a mais legítima ética, que garante ao indígena um direito sagrado: o de ter prioridade junto dos outros indígenas, que estão em sua própria casa, independentemente dos conhecimentos ou capacidades que todo e qualquer alógeno possam ter.