MAIS UM BRANCO EVENTUALMENTE INDO-EUROPEU DESCOBERTO NO PATRIMÓNIO HISTÓRICO-ARQUEOLÓGICO DO ORIENTE AMARELO
Foi recentemente descoberto num cemitério da Mongólia o esqueleto de um indivíduo de raça branca que aí viveu há dois milénios.
De raça branca e, muito provavelmente, indo-europeu. Um indo-europeu que morreu com sessenta ou setenta anos e que ocuparia uma posição proeminente no Império Xiongnu dos Mongóis, de acordo com uma equipa de cientistas genéticos sul-coreanos. Isto porque os testes efectuados indicam que o sujeito tinha uma série de mutações genéticas do cromossoma Y, ou seja, da linhagem masculina, que aparece comumente entre os falantes de línguas indo-europeias da Europa Oriental, da Ásia Central e do norte da Índia. E, pela via feminina, o indivíduo herdou um padrão de mutações mitocondriais característico dos povos que actualmente falam línguas indo-europeias na Ásia Central.
Não se sabe se o indivíduo cujos restos mortais estão agora a ser estudados chegou à Mongólia pelo seu próprio pé ou se já aí nascera, tendo os seus antepassados migrado para essa parte da Ásia muitas gerações antes da dele. O que parece ser indicado nos textos chineses, e nas escavações anteriores, é que o Império Xiongnu - que dominou uma vasta área da Mongólia entre 209 a.c. e 93 d.c. - incluiu gentes de diferentes origens étnicas e linguísticas e controlou em tempos a chamada rota da seda, o que talvez o tenha tornado especialmente permeável a influências chinesas e ocidentais.
A assinatura genética deste indo-europeu apoia a tese, plausível mas ainda não confirmada, segundo a qual as migrações indo-europeias para o nordeste da Ásia começaram há mais de dois mil anos. De lembrar que segundo a teoria clássica, os Indo-Europeus começaram a expandir-se a partir do norte do Mar Negro há cerca de seis mil e quatrocentos anos, e fizeram-no em ondas de avanço e conquista, sendo denominados pelos Arqueólogos como Kurgans, gente semi-nómada e guerreira que tinha domesticado o cavalo e era capaz de percorrer grandes distâncias. Uma teoria concorrente, mais polémica, da autoria do britânico Colin Renfrew, sustenta que a expansão indo-europeia foi na verdade essencialmente agrícola e pacífica, não nomádica e bélica, começou há cerca de nove ou dez milénios a partir do sudoeste da Turquia.
Desde 1978, as descobertas no noroeste da China (perto da Mongólia) de corpos mumificados datados de há dois mil e quatrocentos a quatro mil anos atrás, ostentando características europeias alimentou a teoria dos Kurgans. Restos de grandes rodas foram encontradas junto dos corpos destes indivíduos, loiros e altos, os das chamada cultura tocariana, levaram a que se pusesse a controversa hipótese de terem sido estes Indo-Europeus que introduziram os carros na China.
Em Setembro de 2009, uma equipa de geneticistas franceses descobriu que nove dos vinte e seis esqueletos encontrados em onze escavações arqueológicas da cultura kurgan possuíam uma mutação do cromossoma Y que marcaria a expansão para leste dos antigos Indo-Europeus. Esta mesma assinatura genética está presente neste esqueleto agora descoberto e já baptizado de Homem de Duurlig Nars.
Crê-se que há dois mil anos ainda se falavam línguas indo-europeias orientais no noroeste da China, pelo que não é impossível que um ou mais dos seus falantes tivesse conseguido ascender a uma posição política elevada no Império que então regia a área mais próxima.
De raça branca e, muito provavelmente, indo-europeu. Um indo-europeu que morreu com sessenta ou setenta anos e que ocuparia uma posição proeminente no Império Xiongnu dos Mongóis, de acordo com uma equipa de cientistas genéticos sul-coreanos. Isto porque os testes efectuados indicam que o sujeito tinha uma série de mutações genéticas do cromossoma Y, ou seja, da linhagem masculina, que aparece comumente entre os falantes de línguas indo-europeias da Europa Oriental, da Ásia Central e do norte da Índia. E, pela via feminina, o indivíduo herdou um padrão de mutações mitocondriais característico dos povos que actualmente falam línguas indo-europeias na Ásia Central.
Não se sabe se o indivíduo cujos restos mortais estão agora a ser estudados chegou à Mongólia pelo seu próprio pé ou se já aí nascera, tendo os seus antepassados migrado para essa parte da Ásia muitas gerações antes da dele. O que parece ser indicado nos textos chineses, e nas escavações anteriores, é que o Império Xiongnu - que dominou uma vasta área da Mongólia entre 209 a.c. e 93 d.c. - incluiu gentes de diferentes origens étnicas e linguísticas e controlou em tempos a chamada rota da seda, o que talvez o tenha tornado especialmente permeável a influências chinesas e ocidentais.
A assinatura genética deste indo-europeu apoia a tese, plausível mas ainda não confirmada, segundo a qual as migrações indo-europeias para o nordeste da Ásia começaram há mais de dois mil anos. De lembrar que segundo a teoria clássica, os Indo-Europeus começaram a expandir-se a partir do norte do Mar Negro há cerca de seis mil e quatrocentos anos, e fizeram-no em ondas de avanço e conquista, sendo denominados pelos Arqueólogos como Kurgans, gente semi-nómada e guerreira que tinha domesticado o cavalo e era capaz de percorrer grandes distâncias. Uma teoria concorrente, mais polémica, da autoria do britânico Colin Renfrew, sustenta que a expansão indo-europeia foi na verdade essencialmente agrícola e pacífica, não nomádica e bélica, começou há cerca de nove ou dez milénios a partir do sudoeste da Turquia.
Desde 1978, as descobertas no noroeste da China (perto da Mongólia) de corpos mumificados datados de há dois mil e quatrocentos a quatro mil anos atrás, ostentando características europeias alimentou a teoria dos Kurgans. Restos de grandes rodas foram encontradas junto dos corpos destes indivíduos, loiros e altos, os das chamada cultura tocariana, levaram a que se pusesse a controversa hipótese de terem sido estes Indo-Europeus que introduziram os carros na China.
Em Setembro de 2009, uma equipa de geneticistas franceses descobriu que nove dos vinte e seis esqueletos encontrados em onze escavações arqueológicas da cultura kurgan possuíam uma mutação do cromossoma Y que marcaria a expansão para leste dos antigos Indo-Europeus. Esta mesma assinatura genética está presente neste esqueleto agora descoberto e já baptizado de Homem de Duurlig Nars.
Crê-se que há dois mil anos ainda se falavam línguas indo-europeias orientais no noroeste da China, pelo que não é impossível que um ou mais dos seus falantes tivesse conseguido ascender a uma posição política elevada no Império que então regia a área mais próxima.
 Ornamentos de cinto feitos em ouro, como este, foram encontrados na tumba do Homem de Duurlig Nars.
Ornamentos de cinto feitos em ouro, como este, foram encontrados na tumba do Homem de Duurlig Nars.
 Uma múmia «indo-europeia» e uma reconstrução hipotética do semblante de uma das múmias encontradas entre os vestígios dos Tocarianos.
Uma múmia «indo-europeia» e uma reconstrução hipotética do semblante de uma das múmias encontradas entre os vestígios dos Tocarianos.
    
 
  


 
                            
                             
                             
                             
                             
                            
                             
                             
                             
                             
                            
                             
                   
                             
                             
                   
                           
5 Comments:
Isso prova que o ser humano sempre foi multicultural.
Assim como os asiáticos de 2.000 anos atrás acolheram os europeus, também o Império Romano contou com a paticipação de chineses, como provam os testes de DNA feitos nessa pesquisa: http://dienekes.blogspot.com/2010/01/mongoloid-mtdna-in-roman-era-italy.html
E de acordo com esta outra pesquisa recente, foram imigrantes que, milhares de anos atrás, levaram agricultura para a população indígena da Inglaterra: http://dienekes.blogspot.com/2010/01/migrants-introduced-farming-to-britain.html
«Isso prova que o ser humano sempre foi multicultural.»
Não, não prova. A excepção não invalida a regra. E a regra tem sido precisamente a da distanciação relativa entre os Povos, da preferência do indivíduo por cruzar-se com os seus e excluir o estranho.
Quanto à história dos «imigrantes» que levaram a agricultura para a Inglaterra, o uso do termo «imigrantes» é desonestamente impreciso - aquilo eram migrações de povos inteiros, eram colonizações também, não eram «imigrações». Que agora se lhes chame «imigrantes», a esses colonos, só mostra quais os reais objectivos que a hoste anti-racista e imigracionista quer alcançar: a colonização da Europa por parte de gentes oriundas do terceiro mundo, isto é, a aniquilação da identidade europeia. É que esses migrantes que introduziram a agricultura em Inglaterra... ficaram com as mulheres dos caçadores-recolectores, ou seja, acabaram por sobrepôr-se geneticamente aos homens caçadores-recolectores que viviam na Grã-Bretanha.
este primeiro comentário é de rir
pareces o outro a falar, não entendes é nada.
"E a regra tem sido precisamente a da distanciação relativa entre os Povos, da preferência do indivíduo por cruzar-se com os seus e excluir o estranho."
Os testes genéticos da população actual mostram que estás errado. A mistura sempre existiu desde que não houvesse barreiras naturais.
Não, os testes genéticos da população actual mostram que estou certo. Por isso é que há três vezes mais proximidade entre Europeus do que entre Europeus e não Europeus, mesmo que vivam ao lado, praticamente. Marrocos está muito mais próximo de Espanha do que a Irlanda, e todavia a Espanha está geneticamente mais próxima da Irlanda do que de Marrocos.
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