TRIBUNAL BRITÂNICO CONSIDERA QUE UM DOS FUNDAMENTOS DO JUDAÍSMO É «RACISTA»

No Reino Unido, um tribunal de apelação declarou em Junho deste ano que um dos fundamentos do Judaísmo é «racista». Trata-se da eleição de Abraão e dos seus descendentes e da determinação do estatuto de judeu por via matrilinear. Parece ser a primeira vez na época contemporânea em que um Estado liberal profere uma declaração contrária a uma religião.
O líder dos rabis ingleses não cabe em si de indignado: «Um tribunal inglês declarou uma definição religiosa judaica como racista, e uma vez que isto é um elemento essencial da lei judaica, significa o mesmo que declarar que o Judaísmo é racista. Dizerem-nos agora que o Judaísmo é racista, é aflitivo. Confundir religião com raça é um erro.»

Os líderes dos diversos ramos do Judaísmo juntaram-se na condenação desta decisão judicial.
Os Serviços de Educação Católica de Inglaterra e de Gales prestaram apoio público aos seus colegas judeus.

Alguns judeus, contudo, aprovaram a declaração do tribunal, afirmando que com a alteração da lei judaica, o Judaísmo ir-se-ia tornar «mais inclusivo»...

Porque, de facto, o vírus do internacionalismo militante está por toda a parte, até no seio da hoste judaica.

Enquanto isso, espera-se que o mesmo tribunal venha a público declarar como violador dos direitos humanos a consideração muçulmana de que o homem é superior à mulher e o muçulmano ao não muçulmano...