terça-feira, dezembro 22, 2009

PAÍS ASIÁTICO QUE QUER ENTRAR NA EUROPA AMEAÇA AUSTRÁLIA POR CAUSA DE MONUMENTO

O governo turco está a considerar a hipótese de dirigir uma acção legal contra um conselho de Sydney por causa da decisão de edificação de uma estátua a comemorar a chacina dos Assírios no início do século XX.
O embaixador turco avisou que a decisão, aprovada unanimemente pelo Conselho Fairfield na passada semana (apesar de o ministro dos Negócios Estrangeiros se opôr à ideia), põe em perigo o relacionamento da Austrália com a Turquia e ameaça dividir a comunidade.

Exactamente o que leram - uma localidade australiana decide dedicar um monumento, em solo australiano, pela memória de um genocídio. E um país estrangeiro, presumível autor do genocídio, ameaça os Australianos com um processo em tribunal internacional.
Imagine-se a Alemanha a exigir que alguma localidade australiana não erigisse um memorial aos Judeus, a escandaleira mundial que não seria, durante semanas e semanas não se falaria noutra coisa... é que um país europeu é obrigado a aceitar todas as suas culpas históricas sem sequer estar autorizado a discuti-las, ao passo que um país não europeu, e muçulmano, tem impunidade para negar qualquer culpa histórica que possa ter e às tantas a coisa vai passando despercebida, e se for preciso é o país não europeu, e muçulmano, que se sente com as costas suficientemente quentes para ameaçar um país ocidental se este lembrar o genocídio cometido...

Os Assírios em questão eram um grupo étnico de religião cristã cujo território se situa entre o norte do Iraque, a Síria, o Irão ocidental e o sudeste da Turquia. Centenas de milhares de gente sua foi assassinada por Turcos durante e depois a I Guerra Mundial.
Ora os Turcos, além de negarem ter cometido o genocídio dos Arménios, também negam ter cometido o genocídio contra os Assírios - e o embaixador turco tem o à vontade suficiente para declarar que o genocídio descrito na declaração do conselho de Sydney é «muito ofensiva»: «magoa os turcos australianos que vivem neste país e é uma tentativa de destruir a harmonia das duas comunidades que vivem na Austrália lado a lado. Estamos a ver o que é que podemos fazer, legalmente ou de outro modo.»

Legalmente ou... de outro modo?...

O Estado australiano, bem como o governo federal, não reconhecem o genocídio dos Assírios.

Pois - nas encolhas é que se está bem...

A polícia anti-motim foi destacada para manter a paz entre grupos assírios e turcos à porta do edifício do conselho enquanto a decisão estava a ser tomada.
O secretário da Aliança Universal Assíria diz por seu turno que o seu grupo não consultou a comunidade turca antes da edificação do monumento, mas insistiu em como não tinha tido qualquer intenção de ofender os Turcos, e acrescenta: «não há qualquer menção dos Turcos na placa; é parte do nosso respeito pela comunidade aqui.»
Sim, o secretário assírio é tão banana como a politicagem correcta ocidental.
Sim, é mais um caso de arrogância islâmica levada ao absolutamente descarado e revoltante.
Sim, é uma atitude tomada pelo país muçulmano «moderado» que a elite politicamente correcta quer meter pela Europa adentro.
Sim, é tão simples como isto, preto no branco, à vista de todos, sem qualquer vergonha: nem vergonha da parte do governo turco, nem vergonha da parte dos grandessíssimos mérdia dominantes, que se calam perante uma posição de ameaça político-legal contra um país ocidental por parte de um Estado de Mafoma.

4 Comments:

Blogger Túsio Primeiro said...

Os cristãos Assírios,tal como os Coptas do Egipto,eram uma gente pacífica e civilizada,nunca levantaram problemas fosse a quem fosse,e no entanto,sofreram na pele o não se quererem sujeitar aos ditames sobejamente conhecidos da "religião da paz".Estes monoteísmos do deserto têm destas coisas:"se não és por mim,és contra mim",literalmente.E foi o que se viu,com os Assírios e os Coptas,para não falar dos Arménios;uma intransigência brutal,assimiladora e genocida tem norteado o relacionamento do Islão com as minorias dentro dos seus territórios.E onde é que estão os pedidos de desculpas e as devidas compensações por anos de violência e roubos?

22 de dezembro de 2009 às 20:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ja li ou vi algures que os Assirios do passado eram um grande povo, bastante desenvolvido cientifica e economicamente.
Acho que ate inventaram algumas merdas.

Mas os Assirios actuais, ou os que se intitulam Assirios, sao uma merda.

Faz-me lembrar o caso Grego, de povo excepcional passa a ser dos piores da europa.
Enfim misturas...

23 de dezembro de 2009 às 00:01:00 WET  
Anonymous OTONIEL AJALA DOURADO said...

DENÚNCIA: ONG PROCESSA O GOVERNO BRASILEIRO NA OEA PARA QUE INFORME O LOCAL DA COVA COLETIVA ONDE ENTERROU 1000 CAMPONESES CATÓLICOS ASSASSINADOS PELO EXÉRCITO NO ANO DE 1937




"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado


O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista.



O CRIME DE LESA HUMANIDADE


A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.



A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos



A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


A Ação Civil Pública inicialmente foi distribuída para o MM. Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal na cidade de Juazeiro do Norte/CE, e lá chegando, foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.



AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


A SOS DIREITOS HUMANOS inconformada com a decisão do magistrado da 16ª Vara de Juazeiro do Norte/CE, apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife, com os seguintes argumentos: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão, é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do Czar Romanov, que foi morta no ano de 1918 e encontrada nos anos de 1991 e 2007;



A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA


A SOS DIREITOS HUMANOS, a exemplo dos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, por violação dos direitos humanos perpetrado contra a comunidade do Sítio Caldeirão.



COMISSÃO DA VERDADE ATRAVÉS DO PROJETO CORRENTE DO BEM


A SOS DIREITOS HUMANOS pede que todo aquele que se solidarizar com esta luta que repasse esta notícia para o próximo internauta bem como, para seu representante na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando dos mesmos um pronunciamento exigindo que o Governo Federal informe a localização da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.



Paz e Solidariedade,



Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197 – 8719.8794
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
www.sosdireitoshumanos.org.br

23 de dezembro de 2009 às 12:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

OTONIEL AJALA DOURADO disse...
DENÚNCIA: ONG PROCESSA O GOVERNO BRASILEIRO NA OEA PARA QUE INFORME O LOCAL DA COVA COLETIVA ONDE ENTERROU 1000 CAMPONESES CATÓLICOS ASSASSINADOS PELO EXÉRCITO NO ANO DE 1937


NUNCA OUVI FALAR NISSO - PARECE CANUDOS..!!

25 de dezembro de 2009 às 17:54:00 WET  

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