«SEREM EXPULSOS DO PAÍS É A ÚNICA COISA QUE ASSUSTA OS IMIGRANTES MUÇULMANOS»

É útil dar uma vista de olhos a esta entrevista (em Inglês) feita a Nicolai Sennels, psicólogo dinamarquês que escreveu “Entre os Criminosos Muçulmanos. A Experiência de um Psicólogo de Copenhaga», livro publicado em 2008 e traduzido em Sueco, Inglês e Francês. Sennels trabalhou como psicólogo para as autoridades dinamarquesas durante vários anos, período no qual se inclui o trabalho que desenvolveu na prisão juvenil de Sønderbro, de 2005 a 2008.

Tão longa e importante é cada resposta sua que uma só entrevista das suas (e há mais) dá para vários artigos.

Sem mais delongas, que há muito por dizer, cá vai um princípio (texto da entrevista a itálico) - e leia-se com atenção cada uma das palavras, porque tudo aqui interessa grandemente:

P: Sr. Sennels, desde a publicação do seu livro «Entre Criminosos Muçulmanos» em 2008 e desde a nossa última entrevista, houve várias alterações na política de integração dinamarquesa. Por exemplo, o governo dinamarquês anunciou recentemente um aumento exponencial nos pagamentos para encorajar a migração reversa. Esta é uma das suas principais propostas: pagar aos muçulmanos que não se querem integrar para voltarem aos seus países de origem.

R: É óbvio que o meu livro teve influência no debate. Muitos políticos citaram o meu livro e é óbvio que o livro contribuiu para um debate mais livre na Dinamarca. As minhas experiências das extensas viagens por todo o continente, as minhas palestras e claro os média internacionais, mostra que a Dinamarca é a ponta de lança da Europa quando se trata de reconhecer os problemas com o Islão e a imigração muçulmana. Aumentam os partidos que falam abertamente sobre estes problemas, e os partidos que não falam sobre isto estão à beira da extinção. Mesmo os dois maiores partidos da Esquerda concordam - o Partido Social Democrata e o Partido do Povo Socialista - em não alterar as estritas leis de imigração feitas pelo Dansk Folkeparti (Partido do Povo Dinamarquês, anti-imigração e conotado com a Extrema-Direita).

Em breve teremos provavelmente uma lei que irá expulsar os imigrantes da Dinamarca se bloquearem ou interferirem com o trabalho policial. Esta lei é crucial para reconquistar o controlo político das áreas dominadas por muçulmanos. Enquanto a possibilidade de ser preso não parece assustar os imigrantes para que não cometam crimes mais sérios e perigosos, parece em contrapartida que perder a hipótese de viver no nosso país é a única coisa que realmente os assusta. Esta é também a minha experiência de trabalhar com criminosos muçulmanos: a única coisa que temem é ser deportados.

Infelizmente, os chefes da polícia estão a poupar muito os seus esforços nas áreas muçulmanas. Afirmam que «não querem lançar gasolina ao fogo». A curto prazo, isto pode evidentemente ser uma estratégia razoável, mas também significa que as leis e autoridades islâmicas irão de dia para dia tornar-se mais poderosas nestas áreas. A minha experiência de trabalhar psicologicamente com muçulmanos mostra que a cultura muçulmana não considera fácil ser «igual». Ou estás por baixo ou estás por cima: podes ser diferente mas desigual, mas não podes ser diferente e igual. Os chefes da polícia e muitos políticos esperam por algum tipo de «aceitação mútua», mas isto não é possível em culturas desenvolvidas no Islão.

Só se surpreende com isto quem não saiba que a chamada «paz» que o Islão traz, significa na verdade «submissão» - «Islão» significa precisamente «Paz», de facto, mas a paz da submissão a Deus. É esse o significado da posição agachada durante a oração muçulmana: é a submissão total. A posição de joelhos, adoptada pelos cristãos e igualmente submissa, não é para os muçulmanos suficientemente submissa...
Ora, politicamente, o Islão ordena que o não muçulmano esteja submetido ao muçulmano - o não muçulmano obediente será o dimi, e estará sujeito a várias limitações destinadas a deixar claro o seu papel de inferioridade na sociedade muçulmana.

Não há pois maneira pacífica e ao mesmo tempo digna de lidar com o Islão a não ser manter uma clara distância entre o mundo islâmico e o Ocidente.