DÉCIMO ANIVERSÁRIO DO ASSASSÍNIO DE UM CAMARADA SUECO

(NOVOpress) – No dia 9 de Dezembro de 2000 em Salem, um subúrbio de Estocolmo, momentos depois da meia-noite um gang multicultural composto por cerca de quinze pessoas aproximou-se de Daniel Wretström, um rapaz sueco que esperava um autocarro numa paragem para regressar a casa vindo de uma festa.
Gritando: – Maldito racista! Avançaram para o rapaz e espancaram-no até deixa-lo inconsciente, então um dos agressores, Khaled Odeh, assestou-lhe quatro facadas nas costas, até a lâmina partir-se em duas.
Daniel Wretström ficou assim prostrado no chão com o corpo ensanguentado e mutilado, não sobrevivendo aos ferimentos.
O assassino, Khaled Odeh, foi condenado por homicídio a internamento num hospital psiquiátrico pois o tribunal chegou à conclusão que este sofrera de insanidade temporal quando cometeu o crime. Apenas seis dos seus companheiros foram acusados. Três deles foram condenados a quarenta horas de serviço comunitário. Outros dois tiveram de pagar 1800 coroas suecas (cerca de 200 Euros) de indemnização. E um outro saiu em liberdade condicional igualmente obrigado a pagar uma indemnização de 1800 coroas. Este foi o preço que pagaram pelo homicídio do jovem sueco.
Curiosamente poucos dias antes da agressão a Daniel o então Primeiro-ministro Sueco, Göran Persson, escrevera um artigo num dos maiores jornais suecos onde, referindo-se aos nacionalistas, dizia “vamos esmagá-los”. Muitos viram no ataque do gang multicultural a constatação das palavras do Primeiro-ministro.
Assim desde o ano 2001, um número crescente de manifestantes protestam contra a crescente violência anti-sueca. Este ano a manifestação em memória de Daniel Wretström irá realizar-se hoje, Sábado dia 12, em Salem.