quarta-feira, dezembro 23, 2009

AUMENTA O CRIME VIOLENTO EM SETÚBAL E RESTANTE MARGEM SUL

Dois roubos violentos e outros tantos furtos assolaram a cidade no final da última semana. Na Margem Sul do Tejo o crime violento também voltou.
Invadiram a empresa MPSA, em Setúbal, e arrombaram o cofre da administração, máquinas de tabaco e de bebidas com a rebarbadora da própria firma. Horas antes, sexta-feira de madrugada, foi a vez de uma marisqueira no centro da cidade ser atacada (ver caixa). E isto numa altura em que também o pesadelo dos assaltos à mão armada voltou a assolar Setúbal. Uma dupla de moto conseguiu roubar, de rajada, um clube de vídeo e uma casa de câmbios – ambos na quarta-feira. A PSP já está a reforçar o policiamento para fazer face à nova vaga de crime violento.
Apesar da falta de efectivos, o CM apurou que o comandante distrital da PSP de Setúbal, Intendente Bastos Leitão, toma já novas medidas para conter esta última onda de criminalidade. O patrulhamento nas ruas já é feito por agentes até aqui empenhados em missões de secretaria e Bastos Leitão pondera mobilizar para Setúbal efectivos das divisões do Barreiro, Seixal ou Almada.
Também elementos do Corpo de Intervenção da PSP, que patrulharam Setúbal durante o pico do crime violento em 2008, poderão voltar à cidade. Isto numa altura em que os assaltos à mão armada continuam a fazer parte do dia-a-dia em toda a Margem Sul do Tejo. A mesma dupla de motards que, na quarta-feira, roubou um clube de vídeo e uma casa de câmbios, atacou, 48 horas depois, uma ourivesaria em Palmela.
Mas há outros casos de extrema violência, como no início do mês – desta feita no Montijo – em que um estrangeiro foi sequestrado, agredido e abandonado numa lixeira. Pensaram que estivesse morto. A Judiciária de Setúbal, entretanto, prendeu já um elemento do gang.
Entre o final de 2008 e o princípio deste ano, foi posto fim a uma onda de crime violento – tendo para tal contribuído o desmembramento do gang do Multibanco, por parte da GNR, e a prisão de vários outros assaltantes, alguns do problemático bairro da Bela Vista – mas nos últimos tempos há uma retoma de assaltos à mão armada.

CÂMARA PAGA A IDOSOS PARA VIGIAREM BAIXA
A avenida Luísa Todi, coração comercial da cidade de Setúbal, vai ser a partir de Janeiro de 2010 vigiada por 20 reformados. Ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Setúbal, a Junta de Freguesia da Anunciada e a Associação Centro Bem-Estar Social dos Reformados e Idosos, os novos patrulheiros receberão 2,60 euros por cada hora de uma missão que passa, essencialmente, pela denúncia à PSP. Os idosos detectarão situações de vandalismo e criminalidade que ocorram em toda a Baixa comercial de Setúbal, transmitindo depois o que observarem à PSP, via telemóvel. A sede do comando policial de Setúbal fica nas imediações, assumindo depois os agentes a resposta a dar às situações. O trabalho dos patrulheiros decorrerá diariamente, entre as 09h00 e as 18h00.


Para quem não sabe, o bairro da Bela Vista, acima referido e salientado a negrito (salvo seja), é habitado sobretudo por negros.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E Setúbal é mais uma das cidades que está ser conquistada pela iminvasão brasileira - mais um enclave brasileiro que demonstra a conquista de territórios em Portugal.

Segurança: Moradores e comerciantes vivem com medo dos assaltos
“O crime está a matar Setúbal”


'Até o tipo de casas que as pessoas compram mudou no último ano. Já ninguém quer viver isolado numa vivenda', diz Fernando Trovão, um promotor imobiliário, alvo em 2008 de um carjacking à porta da casa de José Mourinho. 'A cidade é perigosa e a violência gratuita. Setúbal tinha tudo para ser um sucesso. Mas o crime está a matar a cidade', lamenta.

LADRÕES DE QUINTAL'

Três brasileiros à conversa num banco da praça do Bocage. Vieram de Minas Gerais. O mais velho há cinco anos. Os outros 'foram chegando'. Um é serralheiro naval, outro soldador e o terceiro trabalha com empilhadores. Negam a presença de grupos organizados em Setúbal, mas admitem que parte da criminalidade é gerada por conterrâneos. 'É gente muito nova. Aquele criminoso inexperiente que nós no Brasil chamamos de pega-galinha, que roubam no quintal dos vizinhos', diz José Santos, 30 anos. 'Esse é o problema. Pega--galinha no Brasil chega a Portugal e passa ser ladrão de primeira categoria', conta José Filho, de 44 anos.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=
DAA0737D-CC6A-4DCE-
B26B-83B239345499&
channelid=00000228-0000-0000-
0000-000000000228

23 de dezembro de 2009 às 16:28:00 WET  

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